Ginecologia

25/08/2022 17:00h

O número de procedimentos voltou a crescer no Brasil, após queda no primeiro ano da pandemia

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O número de procedimentos de fertilização in vitro (FIV) voltou a crescer no Brasil, após queda no primeiro ano da pandemia. Os dados são do Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) dos Centros de Reprodução Humana Assistida (CRHAs) do Brasil. 

O SisEmbrio contém informações sobre a reprodução humana assistida, como ciclos realizados, quantidade de gestações clínicas, procedimentos de recepção de óvulos doados e congelamento de óvulos e embriões. Ao todo, 202 mil embriões foram congelados no Brasil nos anos de 2020 e 2021. 

Em 2021, foram realizados 45.952 ciclos de FIV, aproximadamente 11 mil a mais que em 2020, quando foram registrados 34.623 procedimentos. Esse número tinha apresentado queda de 9 mil ciclos em relação a 2019, com 43.956 procedimentos. A pandemia de Covid-19 pode ter impactado sobre esse resultado.  

Como é feita a fertilização in vitro? 

A FIV é um tratamento de reprodução humana assistida que consiste na fecundação do óvulo com o espermatozóide em ambiente laboratorial, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos para o útero. É um dos procedimentos mais indicados para quem deseja engravidar, devido à segurança e às altas taxas de sucesso. De acordo com a técnica da Gerência de Sangue, tecidos, células e outros órgãos da Anvisa, Renata Parca, a coleta dos óvulos nas mulheres e dos espermatozóides nos homens é seguida por várias etapas para a fertilização.

“Após a coleta, são realizadas técnicas de processamento desse material, a fecundação do óvulo com espermatozóide, os embriões formados são cultivados em incubadoras em um período de três a seis dias e posteriormente eles são transferidos para o útero da paciente ou são congelados”, completa.

Para a fertilização, o ginecologista, especialista em reprodução humana e endometriose, Frederico Corrêa, explica que a mulher deve ter óvulos suficientes para a coleta, a estimulação e a fecundação, mas há soluções no caso das pacientes que não possuem a quantidade necessária. 

“Algumas mulheres não têm mais óvulos, o ovário muitas vezes já entrou em falência. As mulheres que estão muito próximas à menopausa, essas mulheres podem fazer uso de óvulo doado, ou o uso de óvulos de bancos de óvulos. Então olhando por esse lado, mesmo mulheres que já estão na menopausa poderiam fazer uma fertilização in vitro, mas com óvulos doados por outra outra mulher”, explica o ginecologista.

A bancária Luzimere Martins, de 41 anos, optou pela FIV convencional após alguns problemas de saúde.

“Decidi realizar a fertilização porque eu tive endometriose profunda. Em 2009 eu fiz uma cirurgia e perdi parte do meu ovário direito e da reserva ovariana. Em 2012 a endometriose se agravou e fiz uma nova cirurgia. Perdi mais reserva ovariana, então as minhas chances de engravidar eram mínimas ou nenhuma de acordo com os médicos”, conta Luzimere.

Técnicas de Fertilização in Vitro

FIV convencional: Consiste em colocar os espermatozóides em contato com os óvulos, sem manipulação do embriologista durante 24 horas, para induzir a fecundação “naturalmente”. Após esse período, se a fertilização se confirmar, os embriões são cultivados de 5 a 6 dias, antes de serem congelados e transferidos para o útero. 

Injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI): Um único espermatozóide vivo é injetado dentro do óvulo, no citoplasma do oócito. Essa técnica é aplicada em casos de infertilidade de casais que tenham a quantidade de espermatozoides reduzida, falência ovariana precoce e/ou idade avançada para engravidar. 

De acordo com o médico Frederico Corrêa, há alguns riscos, porém são complicações raras:

  • Síndrome de hiperestimulação ovariana: após a estimulação do ovário, algumas pacientes têm uma resposta exagerada que pode gerar um quadro de grande retenção de líquido, de saída de líquido para dentro do abdômen. Porém, o ginecologista afirma que hoje existe um protocolo de estímulo que previne quase 100% desses casos;
  • Infecção: eventualmente, pode haver alguma infecção pélvica, quando a agulha é inserida na cavidade abdominal para a aspiração folicular;
  • Sangramento: após a coleta de óvulo, há risco de sangramento;
  • Trombose: pode acontecer caso a paciente produza uma quantidade de hormônios muito maior durante o ciclo da FIV que a produzida em um ciclo natural.

Cuidados com a varíola dos macacos

A Anvisa publicou a Nota Técnica NT 34/2022  na última sexta-feira (19), com orientações relativas à varíola dos macacos para os Centros de Reprodução Humana Assistida. As recomendações tratam da seleção e triagem de doadores de gametas e embriões, nacionais e estrangeiros, bem como dos cuidados com pacientes que irão passar por procedimentos. 

Como medida de precaução, a Anvisa recomenda que doadores com sintomas sugestivos da doença não doem gametas e embriões até que todas as lesões estejam totalmente curadas, por no mínimo 21 dias após o início dos sintomas. Doadores assintomáticos que tenham tido contato com casos confirmados ou suspeitos também não devem doar material biológico pelo período mínimo de 21 dias, a partir do último dia de exposição. 
 

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30/06/2022 04:00h

Esse número é do primeiro quadrimestre do ano. Exame serve para a detecção precoce do câncer do colo do útero

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Nos primeiros quatro meses de 2022, 45 mil mulheres do estado de Mato Grosso, realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer de colo de útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.

A coordenadora da área de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso, Siriana Maria Silva, reforça a importância do serviço de detecção oferecido pelo estado. “Essas agendas garantidas nas Unidades para consultas para fazer a prevenção trouxeram toda uma diferença para esse mundo feminino”, disse.

Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer de colo de útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer de colo de útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, de acordo com os dados do ministério, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como exame citopatológico - no ano passado. 

PRÉ-NATAL: SUS faz acompanhamento de gestantes de alto risco

Saúde da Mulher: O que é o serviço de planejamento familiar no SUS?

DIU: SUS realiza 31,6 mil procedimentos para colocação do DIU em mulheres em idade fértil em 2021

Segundo o MS, atualmente existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o  papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados para o tratamento do câncer, que integram a rede SUS. 

“É importante lembrarmos que, muitas vezes, o câncer de colo de útero não apresenta sintomas em estágios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estádio mais avançado. O exame preventivo é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patricia Izetti.

A coleta de material citopatológico do colo de útero (também conhecido como papanicolau) é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.

QUADRO: De olho no resultado dos exames

  • Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novamente o exame preventivo daqui um ano. Se já tem um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui três anos;
  • Lesão de baixo grau: deverá repetir o exame após seis meses;
  • Lesão de alto grau: o profissional de saúde irá lhe orientar sobre como proceder. Pode ser necessária a realização de exames complementares, como a colposcopia;
  • Amostra insatisfatória: o exame deverá ser repetido, pois o material pode ter sido insuficiente para gerar um resultado adequado.

Para realizar a coleta de material para o exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia.

Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico de colo de útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS à qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.

Porta de entrada

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e o primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
 

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30/06/2022 02:15h

Esse número é do primeiro quadrimestre do ano. Exame serve para a detecção precoce do câncer do colo do útero

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Nos primeiros quatro meses de 2022, 43 mil mulheres no estado de Goiás realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.

Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como papanicolau - no ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o  papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, que integram a rede SUS.

“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estágio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti.

A coleta de material citopatológico do colo do útero (também conhecido como papanicolau)  é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.

De olho no resultado dos exames

  • Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novamente o exame preventivo daqui um ano. Se já tem um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
  • Lesão de baixo grau: deverá repetir o exame após seis meses;
  • Lesão de alto grau: o profissional de saúde irá lhe orientarcomo proceder. Pode ser necessária a realização de exames complementares, como a colposcopia;
  • Amostra insatisfatória: o exame deverá ser repetido, pois o material pode ter sido insuficiente para gerar um resultado adequado. 

Para realizar a coleta de material para exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia

Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.

Porta de entrada

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e  É o primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,  cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, pelo telefone (62) 3201-3479.

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30/06/2022 02:00h

O Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos

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Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado com altas chances de sucesso quando detectado precocemente e tratado. O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. No Distrito Federal, já foram realizadas 5 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), de janeiro a abril de 2022.

Destas mamografias, 1 mil apresentaram alteração indicando risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama, sendo necessário o encaminhamento para a Atenção Especializada e investigação  complementar.  Em âmbito nacional, de janeiro a abril de 2022, foram realizados 977 mil exames de mamografia. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados para tratamento oncológico.

Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.

Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%. 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66 mil novos casos de câncer de mama para o  ano de 2022 no Brasil. Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem  o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam  procurar um serviço de saúde o mais cedo possível. Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.

O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A mamografia é ofertada de forma gratuita pelo SUS, sendo recomendada como exame de rastreamento para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.

O mastologista Farid Buitrago, referência técnica distrital da Secretaria de Saúde do DF, salienta a importância de se ter um diagnóstico precoce. “É fundamental para tratar adequadamente cada tipo de paciente. Deve ser feito através de exames de radiologia, especificamente a mamografia, que é mais importante. E é o mais importante porque, através dele, conseguimos identificar essa doença, antes que se manifeste clinicamente”, orienta o mastologista.

Atenção integral

Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas.

“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.

A brasiliense Ana Lúcia de Prado Lima, de 70 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama em 2014 e foi uma das milhares de pacientes atendidas pelo SUS. Na época, ela recebeu todo o tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal, desde o atendimento psicológico à cirurgia para retirada da mama.

“Tive dois infartos e dengue hemorrágica, no período próximo à cirurgia. Só com Deus, com a ajuda dos médicos e com a assistência que tive, consegui me manter até o final. Terminei a quimioterapia, fiz cirurgia, parti para radioterapia, fiz 30 sessões, todas acompanhadas pelo SUS. Eu chamo de minha casa, meu hospital, porque tive uma assistência muito grande do Hospital de Base”, relata.

Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama e  Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.

CÂNCER DE MAMA: Sinais e sintomas

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
  • Alterações no mamilo (bico do seio) ;
  • Nódulos aumentados nas axilas;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. 

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29/06/2022 19:48h

Esse número é do primeiro quadrimestre do ano. Exame serve para a detecção precoce do câncer do colo do útero

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Nos primeiros quatro meses de 2022, 2 mil mulheres do estado do Amapá realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.

Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como papanicolau - no ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, que integram a rede SUS.

“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estágio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti.

A coleta de material citopatológico do colo do útero (também conhecido como papanicolau)  é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.

De olho no resultado dos exames

  • Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novamente o exame preventivo daqui um ano. Se já tem um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
  • Lesão de baixo grau: deverá repetir o exame após seis meses;
  • Lesão de alto grau: o profissional de saúde irá lhe orientarcomo proceder. Pode ser necessária a realização de exames complementares, como a colposcopia;
  • Amostra insatisfatória: o exame deverá ser repetido, pois o material pode ter sido insuficiente para gerar um resultado adequado. 

Para realizar a coleta de material para exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia.

Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.

Porta de entrada

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e  Éo primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,  cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a ouvidoria da Secretaria da Saúde do Amapá (Sesa), pelo telefone: (96) 99175 1437.

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29/06/2022 19:32h

O Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos

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Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado com altas chances de sucesso quando detectado precocemente e tratado. O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

No estado do Piauí, já foram realizadas 10 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), de janeiro a abril de 2022. Destas mamografias ,709 apresentaram alteração indicando risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama, sendo necessário o encaminhamento para a Atenção Especializada e investigação  complementar. Em âmbito nacional, de janeiro a abril de 2022, foram realizados 977 mil exames de mamografia.. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados para tratamento oncológico.

Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença  e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.

Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para  mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%. 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66 mil novos casos de câncer de mama para o  ano de 2022 no Brasil. Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem  o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam  procurar um serviço de saúde o mais cedo possível.  Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.

O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A mamografia é ofertada de forma gratuita pelo SUS, sendo recomendada como exame de rastreamento para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.

Atenção integral

Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas.

“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em  ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.

Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama e  Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.

CÂNCER DE MAMA: Sinais e sintomas

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
  • Alterações no mamilo (bico do seio) ;
  • Nódulos aumentados nas axilas;
  •  Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), pelo telefone: (86) 3216-3557.

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29/06/2022 19:25h

O Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos

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Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado precocemente com altas chances de sucesso quando detectado precocemente O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. 

Em Mato Grosso, já foram realizadas 15 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022. Destes exames, mais de 2 mil apresentaram risco elevado e as mulheres terão de fazer exames complementares. 

De acordo com dados do Sistema Nacional de Câncer (SISCAN), nos primeiros quatro meses de 2022, foram mais de 977 mil exames realizados em todo o país. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento oncológico.

Saúde da Mulher: O que é o serviço de planejamento familiar no SUS?

PRÉ-NATAL: SUS faz acompanhamento de gestantes de alto risco

DIU: SUS realiza 31,6 mil procedimentos para colocação do DIU em mulheres em idade fértil em 2021

Segundo a coordenadora da área de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso, Siriana Maria Silva, a possibilidade de realizar esses exames e consultas de maneira gratuita pelo SUS transformou a atenção à saúde da mulher. 
“Antes, quando as mulheres descobriam, [a doença] já estava em uma fase muito avançada e esses tabus - de ir ao médico - foram sendo quebrados aos poucos, ofertando para a mulher a oportunidade de se prevenir e se cuidar um pouco mais cedo”, destaca a gestora estadual.

Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama. 

Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para   mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%.   

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima a incidência de 66 mil novos casos de câncer de mama para o ano de 2022 no Brasil. Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem  o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam  procurar um serviço de saúde o mais cedo possível. Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.

O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A cada dois anos, mulheres entre 50 e 69 anos, devem realizar o exame de mamografia das mamas, como afirma o mastologista e diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon), Gerson Mourão. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.

“O câncer de mama leva de seis a 10 anos para atingir o tamanho de um centímetro, o que equivale a uma bolinha de gude. Mas a partir dali, ele cresce rapidamente. Existem casos onde as pacientes chegam aqui com o câncer avançado, correndo o risco de perder as mamas ou falecer. Por isso é importante as mulheres fazerem os exames clínicos com a mamografia”, orienta o mastologista.

Atenção integral

Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas. 

“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.

Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama.  Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.

CÂNCER DE MAMA: Sinais e sintomas

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
  • Alterações no mamilo (bico do seio);
  • Nódulos aumentados nas axilas;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
     
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29/06/2022 19:11h

Esse número é do primeiro quadrimestre do ano. Exame serve para a detecção precoce do câncer do colo do útero.

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Nos primeiros quatro meses de 2022, 54 mil mulheres do estado do Pará realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.
Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como papanicolau - no ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o  papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, que integram a rede SUS.

“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estágio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti.

A coleta de material citopatológico do colo do útero (também conhecido como papanicolau)  é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.

QUADRO: De olho no resultado dos exames (Fonte: MS[1] )

·     Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novamente o exame preventivo daqui um ano. Se já tem um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
·     Lesão de baixo grau: deverá repetir o exame após seis meses;
·     Lesão de alto grau: o profissional de saúde irá lhe orientarcomo proceder. Pode ser necessária a realização de exames complementares, como a colposcopia;
·     Amostra insatisfatória: o exame deverá ser repetido, pois o material pode ter sido insuficiente para gerar um resultado adequado. 

Para realizar a coleta de material para exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia.

Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.

Porta de entrada

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e  É o primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,  cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), pelos telefones: (91) 4006-4347 e 4006-4356.
 

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29/06/2022 19:06h

Esse número é do primeiro quadrimestre do ano. Exame serve para a detecção precoce do câncer do colo do útero

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Nos primeiros quatro meses de 2022, 36 mil mulheres do estado do Piauí realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.

Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como papanicolau - no ano passado.

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o  papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, que integram a rede SUS.

“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estágio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti.

A coleta de material citopatológico do colo do útero (também conhecido como papanicolau)  é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.

De olho no resultado dos exames

  • Negativo para câncer: se esse for o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novamente o exame preventivo daqui um ano. Se já tem um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
  • Lesão de baixo grau: deverá repetir o exame após seis meses;
  • Lesão de alto grau: o profissional de saúde irá lhe orientarcomo proceder. Pode ser necessária a realização de exames complementares, como a colposcopia;
  • Amostra insatisfatória: o exame deverá ser repetido, pois o material pode ter sido insuficiente para gerar um resultado adequado. 

Para realizar a coleta de material para exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia

Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.

Porta de entrada

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e  o primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação,  cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), pelo telefone: (86) 3216-3557.

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29/06/2022 19:05h

O Ministério da Saúde recomenda a mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos.

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Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado com altas chances de sucesso quando detectado precocemente e tratado. O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. No estado do Pará, já foram realizadas 19 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), de janeiro a abril de  2022.

Destas mamografias , 2 mil apresentaram alteração indicando risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama, sendo necessário o encaminhamento para a Atenção Especializada e investigação  complementar.  Em âmbito nacional, de janeiro a abril de 2022, foram realizados 977 mil exames de mamografia.. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados para tratamento oncológico.

Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença  e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.

Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para   mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%. 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66 mil novos casos de câncer de mama para o  ano de 2022 no Brasil.  Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem  o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam  procurar um serviço de saúde o mais cedo possível.  Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.

O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A mamografia é ofertada de forma gratuita pelo SUS, sendo recomendada como exame de rastreamento para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.

Atenção integral

Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas.

“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em  ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.

Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama e  Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.

CÂNCER DE MAMA: Sinais e sintomas (Fonte: Inca)
●    Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
●    Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
●    Alterações no mamilo (bico do seio) ;
●    Nódulos aumentados nas axilas;
●     Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), pelos telefones: (91) 4006-4347 e 4006-4356.
 

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