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Baixar áudioNo Brasil, 220 obras federais de transporte estão paralisadas. Os dados foram divulgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e constam no Painel de Obras Paralisadas. Esse número corresponde a 19% do total de empreendimentos, com recorte até abril de 2025.
Em meio a esse cenário, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta terça-feira (18) um estudo com recomendações para que o Brasil aprimore os planos e a execução de sua política de transportes. A ideia é que sejam feitas análises de custo-benefício, identificação de falhas críticas que impeçam a implantação, avaliação integrada de projetos, entre outros pontos.
Denominado “Planejamento de Transportes e as Novas Rotas de Integração Logística na América do Sul”, o levantamento propõe, de maneira geral, que nenhum projeto deveria avançar no ciclo de planejamento sem antes passar por um teste de viabilidade. Inclusive, o estudo menciona obras iniciadas sem projeto básico e executivo, que se arrastam há mais de duas décadas, como é o caso da Ferrovia Transnordestina.
Clique aqui para ter acesso ao estudo na íntegra
Para a entidade, o setor industrial brasileiro enfrenta inúmeros gargalos logísticos. Os principais entraves apontados são congestionamentos nos grandes centros urbanos, estradas esburacadas e sem conservação, ferrovias sucateadas, portos com restrições em termos de espaço e limitações de acessos terrestre e marítimo.
O especialista em infraestrutura da CNI, Ramon Cunha, entende que todos esses problemas estão relacionados ao baixo investimento e a aplicação dos recursos de maneira ineficiente.
“O Brasil investe pouco no setor de transportes, algo como 0,7% do PIB ao ano, frente a uma necessidade de cerca de 2,2%. Uma outra preocupação diz respeito ao fato de que, além de investir pouco no setor, não necessariamente o país aplica esses recursos de forma adequada. Portanto, o Brasil precisa encarar esse desafio de aprimorar o processo de planejamento com visão estratégica, garantindo, de fato, políticas públicas que possam resultar em ganhos de competitividade, sustentabilidade e prosperidade para o país”, pontua.
Por outro lado, o levantamento também detalha as melhores soluções para as cinco principais rotas de integração da América do Sul, que são as seguintes:
Ao fazer uma avaliação dos projetos de integração sul-americana, conduzidos pelo governo, o estudo não encontra evidências ou semelhanças com os critérios metodológicos de seleção de projetos do modelo em curso.
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Além disso, são destacadas preocupações com os critérios de escolha e priorização dos projetos. Outro fator apontado é a necessidade de análises mais rigorosas de custo-benefício e de cálculo da taxa social de retorno das iniciativas.
Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, o planejamento na área de transportes é fundamental para a construção de um país mais integrado e competitivo. “A modernização da infraestrutura de transportes representa mais do que eficiência operacional para a indústria. É um vetor de desenvolvimento econômico e social”, afirma.
Ainda segundo Alban, quando os modais de transporte estão bem estruturados, há uma redução do Custo Brasil e um aumento da atratividade para novos investimentos. “Ao mesmo tempo, são fatores essenciais para melhorar a qualidade de vida da população, com impactos positivos sobre o emprego, a renda e o bem-estar social”, destaca o presidente.
A CNI explica que o intuito do estudo é contribuir com o Plano Nacional de Logística (PNL 2050), em elaboração pelo governo federal. O diretor de Relações Institucionais da entidade, Roberto Muniz, considera que o país não apenas investe pouco no setor de transportes, como aplica de forma ineficiente os recursos disponíveis.
“Nas últimas duas décadas, os investimentos em transporte e logística no Brasil têm sido entre 0,4% e 0,7% do PIB ao ano, frente a uma necessidade de algo em torno de 2,2%. Ao longo dos anos, avançamos na adoção de melhores regras de transparência e governança dos investimentos, mas ainda assim é preciso evoluir significativamente para garantir uma alocação mais eficiente desses recursos”, diz.
De maneira geral, o Brasil enfrenta um déficit estrutural em infraestrutura e precisa dobrar os investimentos no setor para alcançar o patamar médio global. A conclusão está no estudo Raio-x do Setor de Infraestrutura Brasileiro 2025, lançado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O levantamento revela que o país ocupa a 62ª posição, em um ranking de 67 países em desenvolvimento, quando o assunto é infraestrutura. Nos últimos 15 anos, os investimentos médios ficaram em apenas 2,31% do PIB, chegando a 2,22% em 2024.
O diretor-executivo do Sinicon, Humberto Rangel, destacou ainda a necessidade de o país tratar o investimento em infraestrutura como prioridade nacional. “Chamo atenção para um dos dados fundamentais que estão aqui expressos nesse raio-x, que se refere ao estoque de infraestrutura que o Brasil tem na sua totalidade, que corresponde a 35% do PIB nacional. Uma parte do investimento, talvez cerca de 2% do PIB, seria o valor necessário só para você ficar no mesmo lugar e nós não podemos ficar no mesmo lugar. O Brasil precisa atingir cerca de duas vezes esse valor, 60% seria um patamar mínimo de valor de estoque de infraestrutura para que o Brasil possa se colocar na posição de equivalência com países desenvolvidos”, afirma.
Só em relação às rodovias, o estudo mostra que mais da metade da malha viária apresenta problemas, com 40% em estado regular e 13% em condição ruim ou péssima. Essa situação gera um prejuízo logístico anual estimado em R$8,8 bilhões.
Copiar o textoParceria entre CNI e MDIC busca modernizar parque industrial nacional e atingir metas climáticas
Baixar áudioEm meio às discussões globais sobre combate às mudanças climáticas na COP 30, em Belém (PA), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançou uma consulta pública que reforça a posição do Brasil como liderança em transição energética. A Estratégia Nacional de Descarbonização Industrial (ENDI) propõe colocar a sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico de setores estratégicos da indústria, estruturada em quatro eixos:
● pesquisa, desenvolvimento, inovação e capacitação profissional;
● insumos descarbonizantes;
● estímulo à demanda por produtos de baixo carbono;
● financiamento e incentivos.
A iniciativa integra o conjunto de políticas que o governo federal vem anunciando para fortalecer a indústria brasileira diante da crescente demanda internacional por processos produtivos de baixo carbono – ao mesmo tempo em que busca ampliar a competitividade e gerar empregos.
O lançamento da consulta pública ocorreu na segunda-feira (17), na Zona Verde da COP30. Presente à solenidade, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, destacou que o Brasil precisa aproveitar sua posição estratégica para modernizar a produção industrial e alinhá-la às metas climáticas para 2050.
“Entre as grandes economias do mundo, ninguém tem 85% de energia renovável — eólica, solar, hidrelétrica — como o Brasil. Quando eólica e solar começaram lá atrás, poucos acreditavam que eram viáveis. Hoje são as fontes mais baratas. O meio ambiente, a sustentabilidade, ajudam a economia”, afirmou.
A elaboração da estratégia conta com parceria técnica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que representou o setor industrial na assinatura da carta de engajamento. A entidade também mobilizou setores energointensivos para contribuir com o processo.
“A ENDI consolida diretrizes presentes em diversas políticas públicas — como a Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Plano de Transição Energética e o Plano Clima. Ela aponta o ‘como fazer’, com eixos que tratam de tecnologia e inovação, mercado, insumos verdes e o alicerce que sustenta tudo isso: o financiamento sustentável”, explicou Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI.
A estratégia envolve setores como siderurgia, cimento, químico, papel e celulose, alumínio e vidro, e reúne ações voltadas à inovação, eficiência produtiva e criação de mercados para produtos de baixo carbono.
A consulta pública está aberta na Plataforma Brasil Participativo até 17 de janeiro de 2026.
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Baixar áudioDurante agenda oficial em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (EAU), o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Embraer anunciaram a venda de até 20 novos jatos comerciais, além de novas parcerias estratégicas na área de Defesa. O encontro teve como objetivo ampliar a cooperação bilateral e apresentar um portfólio de oportunidades de investimento nos setores portuário e aeroviário do Brasil.
A comitiva brasileira é liderada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e conta com a presença do presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto. Também integram a delegação o titular da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Daniel Longo, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein.
Costa Filho destacou o compromisso do país com a integração internacional e a segurança da aviação civil.
“Iniciamos diálogos fundamentais para ampliar nossa conectividade e discutimos a segurança do espaço aéreo global, pauta prioritária para o Brasil. Estamos aqui para mostrar que o Brasil é um parceiro seguro, previsível e aberto a investimentos que gerem desenvolvimento e aproximem nossas nações”, disse.
Entre os acordos firmados, destaca-se o contrato com a Air Côte d’Ivoire, companhia aérea nacional da Costa do Marfim, que encomendou quatro aeronaves E175, com direito de compra para oito unidades adicionais. O início das entregas está previsto para o primeiro semestre de 2027.
Outra proposta foi celebrada com a Helvetic Airways, da Suíça, que formalizou um novo pedido para três jatos E195-E2, com direitos de compra adicionais para cinco aeronaves. A primeira entrega está estimada para o final de 2026.
“A Embraer é um grande ativo para o Brasil e eu não tenho dúvida de que, com esses novos acordos, a companhia se fortalece cada vez mais no cenário mundial. A produção de novas aeronaves significa novos negócios sendo abertos e mais empregos sendo gerados no nosso país”, avaliou o ministro Silvio Costa Filho.
Além dos contratos comerciais, a Embraer assinou dois Memorandos de Entendimento (MoUs) com as empresas Advanced Military Maintenance, Repair and Overhaul Center (AMMROC) e Global Aerospace Logistics (GAL), ambas sediadas nos Emirados Árabes.
Os acordos representam um passo significativo para a expansão da presença da Embraer Defesa e suporte no Oriente Médio.
A programação em Dubai incluiu também encontros com autoridades locais. Entre os temas discutidos, estiveram:
VEJA MAIS:
Copiar o textoO pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
Baixar áudioA CAIXA realiza nesta quarta-feira, 19, o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de novembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 4.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA.
Atualização da tabela do Simples: empresários defendem correção em encontro do associativismo
Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O Programa Bolsa Família é a transferência mensal de renda do maior programa social do Brasil, reconhecido por tirar milhões de famílias da fome. O modelo atual considera tamanho e características do núcleo familiar: lares com três ou mais pessoas tendem a receber valores maiores do que famílias unipessoais, reforçando a proteção social.
Além da renda, o Bolsa Família integra políticas públicas para ampliar acesso a saúde, educação e assistência social. O foco é promover dignidade e cidadania, articulando ações complementares (esporte, ciência, trabalho) para a superação da pobreza e a transformação social.
Para ter direito ao pagamento do Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218/mês.
Exemplo: 1 pessoa com salário mínimo (R$ 1.518) em família de 7 integrantes → renda per capita de R$ 216,85. Como está abaixo de R$ 218, a família é elegível ao benefício.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família só recebe quando for selecionada pelo sistema do programa. A inclusão é contínua e mensal, de forma automatizada, conforme os critérios de elegibilidade e a atualização cadastral.
Preciso estar no CadÚnico? Sim, é obrigatório para concorrer ao pagamento do Bolsa Família.
O valor é igual para todos? Não. O modelo considera o tamanho e o perfil familiar, podendo variar.
Cadastro feito = pagamento imediato? Não. A seleção é mensal e automatizada; a família começa a receber quando é incluída.
Onde tirar dúvidas? Procure o CRAS do seu município ou os canais oficiais do programa.
O Auxílio Gás é um programa de apoio à compra do gás de cozinha destinado a famílias de baixa renda. A iniciativa é gerida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que envia os recursos para pagamento. A CAIXA é responsável por pagar o benefício às pessoas selecionadas pelo MDS e por oferecer canais de atendimento para dúvidas sobre saque e recebimento do Auxílio Gás.
Têm direito ao Auxílio Gás:
A seleção das famílias para o Auxílio Gás dos Brasileiros segue os seguintes critérios:
Entre as famílias elegíveis, têm prioridade aquelas com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob monitoramento de medidas protetivas de urgência. Esse critério de prioridade vale para a concessão do Auxílio Gás.
Pagamento do Auxílio Gás: quem realiza e como tirar dúvidas
O pagamento do Auxílio Gás é realizado pela CAIXA para os beneficiários selecionados pelo MDS. A CAIXA também disponibiliza canais de atendimento para que os beneficiários tirem dúvidas sobre o saque e outras informações relacionadas ao Auxílio Gás.
Copiar o textoPaís soma mais de 10,4 milhões de empreendedoras, crescimento de 42%nos últimos 12 anos
Baixar áudio“O momento que eu precisei me ausentar quando fui mãe, graças a Deus, a minha empresa é extremamente ligada às questões de cultura, de diversidade; então eu tive o meu momento ali de recolhimento, de estar com a minha filha durante os meses que eu precisei. Minha sócia, inclusive mulher, me substituiu naquele momento para que eu pudesse me ausentar.”
O alívio relatado por Daniela Pesce, executiva de relacionamento na Biud Tecnologia, empresa voltada para soluções de marketing em Brasília, é raridade entre as mulheres. 56% das mães, com idade entre 18 e 45 anos, consultadas pelo portal Empregos.com.br em 2023, afirmam que foram demitidas ou conhecem mulheres que perderam o emprego após a gestação.
Elas destinam, ao menos, o dobro de horas a mais que os homens no cuidado com os filhos e com o lar, de acordo com o Sebrae, e ainda assim, nos últimos 12 anos, a presença das mulheres como empregadoras ou trabalhadoras por conta própria cresceu 42%. Atualmente, mais de 10,4 milhões de mulheres empreendem no país; um a cada três negócios brasileiros é comandado por mulheres, e dois terços delas são mães. A maior parte (57%) atua na área de Serviços e 27% no comércio, e o rendimento médio mensal está na faixa de R$2,8 mil. A mais elevada participação feminina está no estado do Rio de Janeiro (39%) e a menor, no Acre (25%).
Ariane Arrais, proprietária do Brechó Valen Bella também na capital federal, enxerga empreender como muito mais do que a possibilidade da independência econômica de cada uma. São oportunidades e exemplos para quem não antes não tinha perspectiva. “Quando uma mulher decide empreender, eu penso assim, que ela não está apenas abrindo um negócio. Pelo menos foi assim que eu me vi, né? A gente cria um espaço onde a gente pode crescer, ser a gente mesma, e construir um caminho com mais liberdade. Acontece também quando uma mulher, ela avança, ela inspira outras mulheres, ela abre portas e mostra o que é possível”, afirma.
Ariane integra o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), do bairro Jardim Botânico, de Brasília. Com células em todo o país, a organização, criada em 2002 e vinculada à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, a CACB, Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e à Associação Comercial de São Paulo (ACSP), tem o objetivo de integrar as lideranças femininas.
Na Semana do Empreendedorismo Feminino, a CMEC preparou programação especial da sexta edição do evento Liberdade para Empreender. Das 8h às 19h do dia 25 de novembro, em São Paulo, especialistas em gestão, saúde emocional, tecnologia, longevidade e inovação, discutem sobre os desafios de empreender e viver no mundo digital, com foco no equilíbrio e bem-estar. O tema deste ano é On-line/Off-line – Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso.
Desde de 2014, o dia 19 de novembro foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data foi definida como estratégia de visibilidade aos desafios e conquistas das mulheres empreendedoras. No mesmo ano, foi instituída a Semana do Empreendedorismo Feminino, com o propósito de “conscientizar a população brasileira sobre os desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras”.
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Baixar áudioEm Goiás, 125 municípios já realizam a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos. Os dados são do levantamento mais recente da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), feito em setembro como parte do Programa Lixão Zero, que tem o objetivo de encerrar todos os lixões a céu aberto no estado e estruturar a regionalização do saneamento básico.
Segundo o levantamento, esses municípios enviam quase 5 mil toneladas de resíduos por dia para aterros sanitários licenciados ou aterros temporários autorizados, volume que representa 72% dos resíduos sólidos urbanos produzidos em Goiás.
O avanço é significativo: em dezembro de 2024, eram 106 municípios com destinação correta. Quase um ano depois, o número subiu para 125, um aumento de 18%.
Entre os municípios regularizados, 110 destinam o lixo a aterros sanitários licenciados dentro do estado, distribuídos em 19 empreendimentos que recebem em média 2,7 mil toneladas por dia. Outros quatro municípios enviam seus resíduos para um aterro licenciado em outro estado, com média de 150 toneladas diárias.
Há também nove municípios atendidos por aterros temporários de pequeno porte, permitidos para cidades com menos de 50 mil habitantes, que geram até 20 toneladas de resíduos por dia e não têm acesso viável a um aterro sanitário licenciado. A autorização é concedida pela Semad com base no Decreto nº 10.367/2023 e só é válida após o encerramento do lixão local e cumprimento de controles ambientais mínimos.
Goiânia também integra a lista, apesar de o aterro municipal não possuir licença ambiental. A inclusão ocorre porque o aterro está autorizado a operar provisoriamente por decisão judicial emitida em abril de 2025. A capital gera cerca de 1,4 mil toneladas de resíduos por dia.
A destinação correta do lixo não significa que todos os municípios concluíram o encerramento definitivo dos lixões. O processo envolve isolamento da área, estudos ambientais, elaboração do Plano de Reabilitação da Área Degradada (PRAD) e implantação, ou planejamento, da coleta seletiva.
Até o início de novembro:
O Lixão Zero, criado em 2023, funciona em duas fases: a atual, de transição, em que todos os municípios devem enviar o lixo para aterro licenciado e solicitar a licença de encerramento, e a fase definitiva, prevista para 2026, que terá gestão regionalizada dos resíduos.
Para isso, o Governo de Goiás contratou o BNDES, responsável pela modelagem técnica, jurídica, financeira e operacional da regionalização, que será apresentada aos municípios em 2026.
As informações são do Governo de Goiás.
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Baixar áudioO preço do boi gordo registra desvalorização de 0,03% nesta quarta-feira (19) e a arroba é negociada a R$ 321,25, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 321,25 | -0,03% | 0,75% | 60,41 |
| 17/11/2025 | 321,35 | -0,40% | 0,78% | 60,34 |
| 14/11/2025 | 322,65 | 0,06% | 1,19% | 60,89 |
| 13/11/2025 | 322,45 | 0,19% | 1,13% | 60,87 |
| 12/11/2025 | 321,85 | -0,09% | 0,94% | 60,81 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado apresentaram alta de 1,25% , enquanto os do frango resfriado apresentaram alta de 1,12%. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,11, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,12.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 8,11 | 1,25% | 1,25% |
| 17/11/2025 | 8,01 | -0,50% | 0,00% |
| 14/11/2025 | 8,05 | 0,00% | 0,50% |
| 13/11/2025 | 8,05 | 0,00% | 0,50% |
| 12/11/2025 | 8,05 | 0,12% | 0,50% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 8,12 | 1,12% | 0,50% |
| 17/11/2025 | 8,03 | -0,12% | -0,62% |
| 14/11/2025 | 8,04 | 0,00% | -0,50% |
| 13/11/2025 | 8,04 | 0,00% | -0,50% |
| 12/11/2025 | 8,04 | -0,37% | -0,50% |
A carcaça suína especial também volta a apontar valorização no preço, com alta de 0,39%, sendo negociada a R$ 12,81 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
| DATA | MÉDIA | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 12,81 | 0,39% | 3,39% |
| 17/11/2025 | 12,76 | 0,31% | 2,99% |
| 14/11/2025 | 12,72 | 0,47% | 2,66% |
| 13/11/2025 | 12,66 | 0,00% | 2,18% |
| 12/11/2025 | 12,66 | 0,16% | 2,18% |
O preço do suíno vivo registra estabilidade em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Há uma valorização de 0,24% no Paraná. As mercadorias variam entre R$ 8,25 e R$8,81.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
| DATA | ESTADO | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | MG - posto | 8,44 | 0,00% | 2,55% |
| 18/11/2025 | PR - a retirar | 8,45 | 0,24% | 1,20% |
| 18/11/2025 | RS - a retirar | 8,37 | 0,00% | 1,09% |
| 18/11/2025 | SC - a retirar | 8,25 | 0,00% | 0,00% |
| 18/11/2025 | SP - posto | 8,81 | 0,00% | 0,46% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
Copiar o textoO preço do café volta a subir, enquanto o açúcar sofre reajustes
Baixar áudioO preço do café arábica abre esta quarta-feira (19) em alta de 1,09%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.231,54 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 2.231,54 | 1,09% | 1,13% | 419,62 |
| 17/11/2025 | 2.207,42 | 0,12% | 0,04% | 414,46 |
| 14/11/2025 | 2.204,71 | -0,63% | -0,09% | 416,06 |
| 13/11/2025 | 2.218,70 | -1,00% | 0,55% | 418,86 |
| 12/11/2025 | 2.241,18 | -2,32% | 1,57% | 423,42 |
O café robusta teve alta de 2,76% no preço, sendo comercializado a R$ 1.383,49.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 1.383,49 | 2,76% | -1,59% | 260,15 |
| 17/11/2025 | 1.346,38 | 2,29% | -4,23% | 252,79 |
| 14/11/2025 | 1.316,18 | -2,18% | -6,38% | 248,38 |
| 13/11/2025 | 1.345,51 | -0,35% | -4,30% | 254,01 |
| 12/11/2025 | 1.350,22 | -2,17% | -3,96% | 255,10 |
Já o preço do açúcar cristal apresenta variações entre as principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta alta de 0,86%, cotada a R$ 107,16.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 107,16 | 0,86% | -5,71% | 20,15 |
| 17/11/2025 | 106,25 | -0,15% | -6,51% | 19,95 |
| 14/11/2025 | 106,41 | -0,61% | -6,37% | 20,08 |
| 13/11/2025 | 107,06 | -0,07% | -5,80% | 20,21 |
| 12/11/2025 | 107,14 | -1,44% | -5,73% | 20,24 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 112,08, após baixa de 0,04% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 112,08 | -0,04% | 2,92% | 21,00 |
| 17/11/2025 | 112,13 | -0,72% | 2,97% | 21,11 |
| 14/11/2025 | 112,94 | 3,31% | 3,71% | 21,33 |
| 13/11/2025 | 109,32 | -0,35% | 0,39% | 20,70 |
| 12/11/2025 | 109,70 | 1,20% | 0,73% | 20,74 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 67,61, após baixa de 0,01%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 67,61 | -0,01% | 2,21% | 12,71 |
| 17/11/2025 | 67,62 | 0,15% | 2,22% | 12,70 |
| 14/11/2025 | 67,52 | 0,09% | 2,07% | 12,74 |
| 13/11/2025 | 67,46 | 0,15% | 1,98% | 12,73 |
| 12/11/2025 | 67,36 | 0,03% | 1,83% | 12,73 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Copiar o textoA soja apresenta alta no Paraná e em Paranaguá; o trigo segue a tendência
Baixar áudioO valor da saca de 60 kg da soja abre esta quarta-feira (19) em alta, tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve valorização de 0,39% e é negociado a R$ 135,44; na segunda, o ajuste foi de 0,60%, com a mercadoria cotada a R$ 141,13.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 135,44 | 0,39% | 1,39% | 25,47 |
| 17/11/2025 | 134,92 | 0,26% | 1,00% | 25,33 |
| 14/11/2025 | 134,57 | 0,19% | 0,74% | 25,39 |
| 13/11/2025 | 134,31 | 0,28% | 0,55% | 25,36 |
| 12/11/2025 | 133,94 | -0,01% | 0,27% | 25,30 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 141,13 | 0,60% | 0,89% | 26,54 |
| 17/11/2025 | 140,29 | 0,15% | 0,29% | 26,34 |
| 14/11/2025 | 140,08 | 0,06% | 0,14% | 26,43 |
| 13/11/2025 | 139,99 | -0,07% | 0,08% | 26,43 |
| 12/11/2025 | 140,09 | 0,83% | 0,15% | 26,47 |
O preço do trigo, por sua vez, registra valorização de 0,18% no Paraná e de 0,13% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.197,06, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.044,16.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| DATA | VALOR R$/T* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$/T* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 1.197,06 | 0,18% | 0,29% | 225,10 |
| 17/11/2025 | 1.194,85 | 0,21% | 0,10% | 224,34 |
| 14/11/2025 | 1.192,33 | 0,06% | -0,11% | 225,01 |
| 13/11/2025 | 1.191,63 | -0,16% | -0,17% | 224,96 |
| 12/11/2025 | 1.193,55 | -0,23% | -0,01% | 225,50 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
| DATA | VALOR R$/T* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$/T* |
|---|---|---|---|---|
| 18/11/2025 | 1.044,16 | 0,13% | -3,30% | 196,34 |
| 17/11/2025 | 1.042,79 | 0,00% | -3,43% | 195,79 |
| 14/11/2025 | 1.042,79 | 0,10% | -3,43% | 196,79 |
| 13/11/2025 | 1.041,73 | 0,00% | -3,53% | 196,66 |
| 12/11/2025 | 1.041,73 | 0,06% | -3,53% | 196,81 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
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Baixar áudioO dólar encerrou o último pregão em queda, influenciado pela expectativa do mercado em relação aos resultados do terceiro trimestre da Nvidia, que serão divulgados nesta quarta-feira (19). A moeda norte-americana recuou 0,26%, fechando negociada a R$ 5,32.
Segundo especialistas, o movimento ocorreu em um dia de baixa volatilidade, marcado por poucos eventos e ausência de novos indicadores relevantes. A falta de dados atualizados do governo dos Estados Unidos também limitou um direcionamento mais claro para os investidores.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,16.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1879 | 0,1622 | 0,1429 | 29,2323 | 0,1503 | 0,2628 | 0,2886 |
| USD | 5,3205 | 1 | 0,8634 | 0,7606 | 155,54 | 0,7997 | 1,3983 | 1,5358 |
| EUR | 6,1659 | 1,1582 | 1 | 0,8810 | 180,15 | 0,9262 | 1,6194 | 1,7787 |
| GBP | 6,9992 | 1,3148 | 1,1351 | 1 | 204,49 | 1,0514 | 1,8383 | 2,0191 |
| JPY | 3,42076 | 0,642901 | 0,55508 | 0,488998 | 1 | 0,5141 | 0,89894 | 0,98736 |
| CHF | 6,6537 | 1,2505 | 1,0797 | 0,9511 | 194,50 | 1 | 1,7485 | 1,9207 |
| CAD | 3,8053 | 0,7152 | 0,6174 | 0,5440 | 111,24 | 0,5719 | 1 | 1,0983 |
| AUD | 3,4676 | 0,6512 | 0,5622 | 0,4952 | 101,28 | 0,5207 | 0,9104 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
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