ALUMÍNIO

Brasil Mineral
01/12/2023 12:00h

O FMC tem como alvo setores difíceis de reduzir as emissões, como alumínio, aviação, produtos químicos, aço e outros

O First Movers Coalition (FMC) é um grupo de empresas globais, liderado pelo Fórum Económico Mundial e pelo Governo dos Estados Unidos, que tem como objetivo ajudar a comercializar tecnologias de baixo carbono, essenciais para a redução das emissões globais. O FMC tem como alvo setores difíceis de reduzir as emissões, como alumínio, aviação, produtos químicos, marítimo, aço e transporte rodoviário, que são responsáveis por 30% das emissões globais.

Para que estes setores sejam descarbonizados à velocidade necessária para manter o planeta numa trajetória de 1,5 graus, são necessárias tecnologias de baixo carbono que ainda não sejam competitivas com as atuais soluções com utilização intensiva de carbono. “Tenho orgulho de anunciar que a Hydro está se juntando à First Movers Coalition, sinalizando nossa determinação em assumir responsabilidades e liderar o caminho para que o mundo atinja as metas climáticas. O desafio das alterações climáticas transcende fronteiras e indústrias, e só poderemos manter o caminho climático crítico de 1,5ºC se trabalharmos em conjunto para criar novos mercados para um futuro sustentável”, afirma a Presidente e CEO, Hilde Merete Aasheim.

Através da sua cadeia de valor totalmente integrada, a Hydro está numa posição única para ser pioneira na transição do alumínio verde através da descarbonização da sua própria cadeia de valor, bem como da utilização responsável do seu poder de aquisição para conduzir a indústria global na direção certa. “A transição verde começa conosco. À medida que a necessidade de alumínio cresce rapidamente como material crítico para a transição verde, a necessidade de soluções neutras em carbono cresce ainda mais rapidamente. Se quisermos tornar a produção de alumínio livre de emissões em toda a cadeia de valor, precisamos mudar a forma como fabricamos alumínio, sinalizando a procura de tecnologias mais inovadoras para tornar o zero possível. A indústria precisa unir forças para que isso aconteça”, afirma Aasheim.

Os membros do FMC comprometem-se a comprar uma percentagem de soluções com emissões quase nulas ou com zero emissões de carbono aos fornecedores, apesar do custo adicional. Se um número suficiente de membros do FMC cumprirem os seus compromissos de procura até 2030, será criado mercado que acelerará a acessibilidade e a disponibilidade de soluções com emissões de carbono próximas ou nulas e impulsionará a transformação destes setores. A Hydro assumirá o compromisso do setor de alumínio da FMC por meio de seu negócio de extrusão, comprometendo-se a que pelo menos 10% (em volume) de todo o alumínio primário adquirido externamente anualmente seja alumínio primário com emissões próximas de zero até 2030 (de acordo com a definição da First Movers Coalition). A Hydro também tem a ambição de servir como fornecedora da FMC com seu roteiro para fornecer alumínio com emissões quase zero antes de 2030 e produzir apenas alumínio líquido zero até 2050.

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16/11/2023 12:00h

Os investimentos, segundo a empresa, resultaram na criação de aproximadamente 5.540 empregos na região

O Consórcio Alumar está celebrando o marco de R$ 3 bilhões de investimentos no complexo para produção de alumina e alumínio em São Luís (MA), sendo que R$ 1 bilhão foi aplicado no religamento da produção de alumínio, anunciado em 2022, e R$ 2 bilhões destinados a melhorias contínuas das operações e nas áreas de rejeitos de bauxita, incluindo o fechamento das mesmas. Os investimentos, segundo a empresa, resultaram na criação de aproximadamente 5.540 empregos diretos na região.

O feito foi comemorado em reunião no dia 10 de novembro, com a participação do governador do Maranhão, Carlos Brandão, do presidente da Alcoa Brasil, Otávio Carvalheira, e do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Segundo Carvalheira, “a Alumar é uma parceira de longos anos do Estado do Maranhão e do Brasil. Ao longo de 43 anos, nós temos investido em uma operação sustentável, em parceria com o Governo e as comunidades vizinhas. É um grande marco”. Ele acrescentou que apenas o religamento da fábrica de alumínio possibilitou a criação de 2.500 empregos diretos e indiretos, enquanto os contínuos investimentos na planta geram e continuarão gerando mais 3.040 empregos temporários até 2024.

O complexo industrial da Alumar inclui o Porto, a Refinaria e a Redução. A Refinaria oferece o EcoSource, uma alumina de baixo carbono, e com o religamento da Redução a Alumar produz alumínio dentro dos padrões mundialmente adequados às novas políticas ambientais, comprando energia 100% renovável.

"Esta é a nossa contribuição para estimular o desenvolvimento regional: gerando empregos e qualificando a força de trabalho para que eles possam atuar não somente na Alumar, mas também atender outras demandas do mercado”, explicou Walmer Rocha, Diretor da Alumar.

Composto pelas empresas Alcoa, Rio Tinto e South32, o Alumar é um dos maiores complexos industriais globais de produção de alumina e alumínio. Segundo a Alcoa, aproximadamente 92% de seus colaboradores são oriundos do Maranhão, “demonstrando um forte compromisso com a comunidade local”.

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Brasil Mineral
21/09/2023 00:40h

A balança comercial da indústria brasileira do alumínio registrou exportações de US$ 2,3 bilhões

De acordo com levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), o consumo de alumínio no setor elétrico cresceu 11,5% no primeiro semestre de 2023, impulsionado pelo crescimento da capacidade instalada de energia eólica e solar. Já a construção civil registrou um aumento de 7% no consumo de alumínio até junho, alavancado pelo bom desempenho do setor imobiliário nos últimos dois anos, enquanto o segmento de transportes cresceu 2,9%, por causa do comportamento da indústria automobilística e máquinas e equipamentos tiveram incremento de 1% sobre o mesmo período de 2022. “Puxado pela forte expansão das novas linhas de transmissão, o setor elétrico foi o segmento com maior crescimento no consumo de alumínio no semestre. Por conta dos novos leilões que estão previsto ainda para este ano, temos a expectativa de expansão do alumínio neste segmento”, avalia Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.

O estudo aponta ainda que os setores com desempenho negativo foram embalagens, com redução de 13,8%, reflexo principalmente do desempenho das latas de alumínio para bebidas e bens de consumo, com redução de 4,8%, resultado decorrente da diminuição na oferta de crédito e do poder de compra no período. Em relação ao consumo doméstico de produtos de alumínio, o primeiro semestre alcançou 723,8 mil toneladas, 3,6% a menos na comparação com o primeiro semestre de 2022 (751,1 mil toneladas). Desse total, 88% (639,4 mil toneladas) foram produzidos no Brasil – queda de 4,5% contra igual período do ano anterior. Já as importações cresceram 3,3% em relação a 2022 e atingiram 84,4 mil toneladas.

A balança comercial da indústria brasileira do alumínio registrou exportações de US$ 2,3 bilhões (FOB – Free On Boarding) e importações de US$ 1,02 bilhão (FOB), o que gerou superávit de US$ 1,3 bilhão no primeiro semestre de 2023. As vendas externas brasileiras de alumínio e seus produtos totalizaram 247,0 mil toneladas, com acréscimo de 8,9%, sendo Japão, Holanda e Estados Unidos os principais países de destino, com 68% do volume total. Já as importações brasileiras de alumínio e seus produtos atingiram 321,4 mil toneladas, retração de 12,9% em relação ao mesmo período de 2022. A China manteve a liderança como país de origem e respondeu por 21% do volume total, seguida do México, com 13% e da Argentina, com 9%.

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15/07/2023 04:15h

Volume, somado ao total de alumínio reciclado, que atingiu a marca recorde de 905 mil toneladas

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) acaba de lançar a nova edição do Anuário Estatístico da entidade com dados do desempeno do setor referentes ao ano de 2022, além de reunir os principais números da indústria no Brasil e no mundo.

Segundo os números do Anuário, a produção de alumínio primário somou 810,9 mil toneladas em 2022, um crescimento de 5,1% na comparação com o ano anterior. Esse volume, somado ao total de alumínio reciclado, que atingiu a marca recorde de 905 mil toneladas, mostra que o Brasil está em rota de recuperação da autossuficiência no suprimento do metal e de reversão do quadro de desindustrialização.

Em 2022, a indústria do alumínio obteve faturamento de R$ 140 bilhões, 14% superior a 2021 e fechou o ano com mais 501 mil postos de trabalho, crescimento de 12% em relação ao ano anterior. A geração de novos empregos cresceu cerca de 122% no período.

A nova edição do Anuário foi construída em parceria com empresas patrocinadoras, como a Termomecanica, Novelis, Alubar, AMG, Compania Brasileira do Alumínio (CBA), CBA Metalex, Hydro, Albras e Alcoa. A 52ª edição está disponível nas versões on-line e impressa. Os associados da ABAL têm acesso gratuito ao conteúdo, enquanto os demais interessados podem adquiri-lo pelo site.

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01/06/2023 15:00h

Com as mudanças, os negócios de produção da Anglo American serão consolidados em duas regiões: Américas e África/Austrália

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A Anglo American anunciou uma série de mudanças em sua equipe de gerenciamento sênior e em sua organização, que atingem o Brasil. Ruben Fernandes, que atualmente é CEO de Metais Básicos da companhia, passará a ser Diretor Regional Américas, passando a dirigir os negócios do grupo na região.

Com as mudanças, os negócios de produção da Anglo American serão consolidados em duas regiões: Américas e África/Austrália, cada uma liderada por um Diretor Regional baseado no Brasil e na África do Sul, respectivamente. Segundo a Anglo American, eles “são responsáveis ​​por operações seguras e responsáveis, otimizando o desempenho atual, as opções futuras e o valor comercial, em linha com a estratégia do Grupo, e trabalharão para garantir suporte funcional eficaz e prestação de serviços às suas operações em cada país”. Themba Mkhwanazi será o Diretor Regional da África e Austrália. As mudanças valem a partir de 1º. de julho de 2023.

 “Estamos reorganizando a forma como gerenciamos nossos negócios de produção e a experiência funcional que os apóia, para gerar excelência operacional segura e consistente e maior valor. Estamos aproveitando o progresso significativo que fizemos nos últimos anos para melhorar ainda mais nosso portfólio de ativos de classe mundial e entregar nosso potencial de crescimento - a serviço de nossos compromissos com nossos acionistas, funcionários e partes interessadas, como produtor responsável de metais que permitem o futuro e minerais.Temos atualizado constantemente a equipe executiva nos últimos 12 meses e damos as boas-vindas a esta nova geração de liderança da Anglo American. Como equipe, estamos embarcando em nossa próxima fase de criação de valor sustentável”, disse Duncan Wanblad, diretor executivo da Anglo American.

As outras mudanças nas equipes de gestão da Anglo American são as seguintes: Al Cook ingressou como CEO da De Beers em fevereiro; Alison Atkinson assumiu seu cargo de Diretora de Projetos e Desenvolvimento em maio; e Monique Carter ingressou como Diretora de Pessoas e Organização; Helena Nonka liderará uma equipe combinada de Estratégia e Sustentabilidade, refletindo o compromisso da empresa com a sustentabilidade em seu sentido mais amplo, como parte integrante da estratégia e decisões de portfólio; Richard Price lidera uma equipe combinada de Assuntos Jurídicos e Corporativos, fortalecendo nossa abordagem integrada à reputação entre as partes interessadas interconectadas e os funcionários para apoiar a entrega estratégica e o desempenho dos negócios; Stephen Pearce continua a liderar a equipe de Finanças em todo o grupo, mas indicou sua intenção de se aposentar durante este ano, tendo atuado como Diretor Financeiro desde o início de 2017. O processo para nomear seu sucessor está em andamento, com um novo anúncio no devido tempo.

Com isso, a organização para apoiar a governança e a entrega estratégica do grupo como um todo e o desempenho dos negócios de produção será a seguinte: Diretor Financeiro – Stephen Pearce (que se aposentará em 2023); Diretor Técnico e de Operações – Matt Daley; Diretor de Projetos e Desenvolvimento – Alison Atkinson; Diretor de Estratégia e Sustentabilidade – Helena Nonka; Diretor de Assuntos Jurídicos e Corporativos – Richard Price; Diretor de Pessoas e Organização – Monique Carter (assume cargo em 5 de junho)

Duncan Wanblad acrescentou: “Várias mudanças na equipe refletem o longo serviço de vários de nossos executivos seniores e uma variedade de circunstâncias pessoais. Anik Michaud, que tem sido fundamental ao longo de 15 anos na formação de nossa marca, sustentabilidade e liderança de pensamento como pilares críticos para a confiança dos funcionários e partes interessadas, decidiu que é o momento certo para ela desenvolver a próxima fase de sua carreira fora da Anglo American. Didier Charreton decidiu se aposentar após quase oito anos em que transformou nossa estratégia de pessoal, principalmente no desenvolvimento de talentos e na criação de um local de trabalho mais inclusivo e diversificado para todos nós. Nolitha Fakude liderou nossos interesses estratégicos na África do Sul com grande habilidade nos últimos quatro anos e, antes disso, como diretora não executiva em nosso Conselho. Estou muito feliz por ela continuar como presidente de nosso conselho de administração na África do Sul e liderar uma série de projetos especiais de interesse nacional, além de me aconselhar e apoiar Themba em sua nova função regional. 

Duncan Wanblad acrescentou que “a perspectiva fundamental da demanda por metais e minerais de origem responsável é cada vez mais atraente. Acredito que estamos bem posicionados para produzir e crescer nas duas principais tendências de demanda de descarbonização econômica e as necessidades de uma população global crescente e urbanizada – de residências e eletrônicos a alimentos e luxos. As mudanças que anunciamos hoje criam a equipe sênior e a estrutura organizacional que acredito que nos levará a entregar todo o nosso potencial”.

Ele informou, ainda, que os CEOs dos negócios da Anglo American no Brasil (minério de ferro e níquel), Chile (cobre) e Peru (cobre) se reportarão por meio do Diretor Regional para as Américas. Os CEOs dos negócios PGMs da Anglo American, Kumba Iron Ore e Austrália (carvão siderúrgico) se reportarão através do Diretor Regional, África e Austrália.

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22/04/2023 04:00h

O aumento se deve, em grande parte, a quatro principais setores que consomem o metal

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A demanda por alumínio primário deve crescer 40% até 2030. É o que diz um estudo do Instituto Internacional de Alumínio. Este aumento deve acontecer principalmente por conta dos quatro principais consumidores de metal, que correspondem a 75% desse total. Esses consumidores são os setores de transportes, embalagens, construção civil e também o setor elétrico.

De acordo com Erick Isoppo, CEO de uma empresa de importação da região sul brasileira, as importações são o meio para essa projeção de 40% se concretizar. Ele afirmou que o alumínio é um material que pode ser reutilizado, e isso ajuda a reduzir custos na construção e manutenção de equipamentos.

O Instituto Internacional de Alumínio tem boas expectativas para o ano de 2023, por conta também do mercado brasileiro que está em expansão.

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27/03/2022 19:40h

Enquanto as latas de alumínio têm um índice de reciclabilidade de 71%, o PET chega a 40% e o vidro apenas 34%

O Instituto Internacional do Alumínio está divulgando um estudo inédito, que contou com a contribuição da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), comparando a cadeia de valor de reciclagem de três embalagens de uso único (ou seja, não retornáveis), para bebidas: alumínio, vidro e plástico (PET). De acordo com a Abal, o levantamento utilizou informações de cinco mercados que são considerados chave, ou seja, Brasil, EUA, Europa, China e Japão. 

O estudo mostra que, comparadas às outras embalagens, as latas de alumínio apresentam um índice de reciclagem quase duas vezes maior do que os outros materiais. Assim, enquanto as latas de alumínio têm um índice de 71%, o PET chega a 40% e o vidro apenas 34%. 

A Eunomia, consultoria contratada pelo IAI para realizar o estudo, avaliou o ciclo de vida das embalagens e sua importância para a economia circular, considerando a eficiência do processo de reciclagem de cada material. Neste caso, novamente o alumínio se sobressai, já que as perdas do metal em parâmetros como classificação, reprocessamento e refusão são de 10%, enquanto vidro e PET registram 33% e 34%, respectivamente. 

“O estudo do IAI mostra que o alumínio é uma solução pronta e vantajosa quando se pensa em sustentabilidade e economia circular. O levantamento também corrobora a posição protagonista da indústria brasileira do alumínio na cadeia de valor da reciclagem de latas para bebidas, consequência, principalmente, dos investimentos empreendidos no estabelecimento de centros de coleta, distribuídos em todas as regiões do país. Isso sem falar do valor social e econômico representado pelo ecossistema da reciclagem no Brasil, que une o governo, a indústria, a sociedade e as cooperativas de catadores”, afirma Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.

Principais dados do estudo

  • 2 em cada 3 latas de alumínio são recicladas. Uma delas volta às prateleiras em menos de 60 dias; a outra é transformada em diversos produtos recicláveis.
  • Conteúdo médio de material reciclado: lata de alumínio – 33%; Garrafa de vidro – 20%; Garrafa PET – 7%. 
  • Índice de embalagens não coletadas que acabam em aterros: Vidro – 49%; PET – 28%; Alumínio – 21%. 

O estudo pode ser acessado na íntegra aqui

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10/11/2021 17:00h

Este crescimento ocorreu devido ao aumento do preço do alumínio na London Metal Exchange (LME)

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A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) vendeu 124 mil toneladas de alumínio no terceiro trimestre de 2021, um leve crescimento quando comparado com as 123 mil toneladas no mesmo trimestre do último ano. 

O volume de vendas de produtos primários caiu 4% no trimestre, de 65 a 63 mil toneladas, na comparação com o terceiro trimestre de 2020. Isso se dá em função da redução de 35% no volume vendido de lingote, parcialmente compensada pelo aumento de 30% do volume vendido de VAP (Value Added Products), que são ligas de alumínio, tarugo e vergalhão, em linha com a estratégia da CBA de focar em produtos com maior valor agregado. 

Já o volume de reciclagem ficou estável no trimestre (23 mil t) quando comparado ao mesmo trimestre do último ano, tanto para serviços quanto para vendas, evidenciando a constância de volumes para esse negócio. 

A receita líquida consolidada da CBA atingiu recorde histórico trimestral de R$ 2,3 bilhões, crescimento de 55% em relação ao terceiro trimestre de 2020 em razão do significativo aumento de 58% na receita líquida do negócio de alumínio, no mesmo período comparado. 

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Este crescimento ocorreu, principalmente, pelo aumento da receita em todos os segmentos, justificado pelo aumento do preço do alumínio na LME, que atingiu um patamar médio de US$ 2.648/tonelada no trimestre (+55% vs. 3T20). 

O Ebitda ajustado consolidado teve expressivo crescimento de R$ 155 milhões, de R$ 159 milhões para R$ 314 milhões (+97%) no trimestre, impulsionado principalmente pela melhora no resultado do negócio alumínio. 

Os maiores impactos ocorreram pelo aumento dos preços de venda praticados, pelo aumento do preço do alumínio na LME, aliado a maiores volumes vendidos, com destaque para o segmento de transformados e VAP, reforçando a estratégia de crescimento da Companhia, através da comercialização de produtos de maior valor agregado. A margem Ebitda ajustada subiu de 11% para 14% na comparação entre os terceiros trimestres de 2020 e 2021. 

A CBA conseguiu reduzir em 91% seu prejuízo no terceiro trimestre de 2021, para R$ 41 milhões, quando comparado aos R$ 460 milhões de um ano antes. A redução deve-se ao aumento da receita líquida no período, que foi superior ao aumento do custo dos produtos vendidos no período. 

Outro fator foi a melhora de outros resultados operacionais, dos quais teve efeito positivo da Marcação a Mercado dos contratos futuros de energia, além do efeito positivo na constituição de provisão de impairment em Niquelândia e São Miguel Paulista em 2020, com reversão parcial do impairment em 2021 e menor baixa de ativos imobilizados. 

O CAPEX somou R$ 127,7 milhões no trimestre, sendo uma parcela referente a projetos de crescimento e modernização da CBA que foram divulgados no contexto do IPO e mantêm-se alinhados com os negócios atuais da Companhia. A maior parte foi destinada a manutenção (R$ 65,6 milhões). 

Entre os projetos e respectivos status, estão: a Modernização da tecnologia das Salas Fornos: em fase de contratação, com start-up progressivo entre 2023 e 2025; o Projeto de disposição de resíduos a seco: obras civis iniciadas, com start-up previsto para 2024;  Produção adicional de alumínio a partir da reciclagem; Aquisição do forno G da Metalex, em execução, na fase final de montagem; ReAl, aprovado para implantação, em fase inicial de contratação e o aumento de reciclagem; Metalex, em fase FEL 3.
 

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04/06/2021 16:19h

A Alubar atingiu a marca de 250 mil toneladas de cabos elétricos de alumínio liga 1120 neste ano

A Alubar atingiu a marca de 250 mil toneladas de cabos elétricos de alumínio liga 1120 neste ano. A empresa começou a produzir o item em 2013 e o resultado contabiliza os cabos produzidos nas fábricas de Barcarena (PA) e Montenegro (RS).  “Esta é uma marca muito expressiva, que mostra o tamanho e a importância da Alubar no cenário nacional. Se a empresa não desenvolvesse esse produto para atender à demanda em larga escala, o mercado interno ficaria desabastecido e buscaria importação, o que seria negativo para o Brasil. Produzindo e comercializando a liga 1120 aqui, contribuímos para gerar mais emprego, renda e arrecadação de impostos nos locais onde estamos instalados”, analisa o gerente de Mercado da Alubar, José Luiz Conte. 

Os condutores elétricos de alumínio liga 1120 são utilizados, principalmente, em linhas de transmissão de energia (LTs). O material se destaca em relação aos cabos com alma de aço por serem mais leves e possuírem maior condutividade elétrica, o que permite a construção de estruturas de torres menos robustas, diminuindo o custo global de uma obra do tipo. “Hoje em dia, mais de 90% dos projetos de LTs no Brasil trabalham com cabos de alumínio liga 1120. A principal vantagem é que a liga tem características mecânicas que permitem que ela seja utilizada em cabos elétricos sem a necessidade de reforço do aço. É uma liga mais leve, com boa capacidade elétrica e que forma flechas menores quando o cabo está esticado. Com isso, você pode fazer torres mais baixas, o que dá uma economia global para o projeto de transmissão”, explica o gerente. 

No último ano, os cabos de alumínio liga 1120 responderam por 84% do total de cabos produzidos pela companhia. Considerando apenas os cabos nus de alumínio, o total no ano chega a 90%. A empresa trabalha com liga 1120 em todas as suas unidades fabris. Em Bécancour, no Canadá, a companhia produz vergalhões com esta liga de alumínio; na unidade em Montenegro (RS), a liga 1120 é utilizada na fabricação de cabos elétricos. Já em Barcarena, a Alubar produz tanto cabos quanto vergalhões com a liga 1120.

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