Agrotóxico

29/05/2023 22:30h

A soja e o milho têm se destacado na produção agrícola

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Dados mais recentes do Departamento de Economia Rural (Deral)  da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) estimam que a safra 2022/2023 no estado do Paraná será de 46,85 milhões de toneladas, em uma área de 10,84 milhões de hectares. 

Os destaques de produção estão com a soja e o milho. Do total, 22,34 milhões de toneladas dizem respeito à soja apenas na primeira safra. 

Para o agrônomo Charles Dayler, a tecnologia tem sido um dos grandes diferenciais para uma produção agrícola melhor. 

“A gente  tem que ver o seguinte: que apesar da questão do clima, o resultado foi positivo porque a gente vem observando nos últimos anos um grande avanço em termos de tecnologia de cultivo,  seja por cultivares mais produtivas, melhoria na aplicação de fertilizantes, questão de boas práticas de uso de agrotóxicos e por aí vai. Tudo isso tem garantido uma produtividade maior nas lavouras agrícolas”, destacou Dayler. 

Além do milho e da soja, há boas perspectivas também para a produção de cereais de inverno, que, somados, podem resultar em 5,5 milhões de toneladas. Já na produção de feijão estão previstas 553,5 milhões de toneladas, volume 1% menor do que na safra anterior, em uma área de 299,1 mil hectares, 12% menor.

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18/01/2023 03:00h

O preço do quilo do frango congelado não teve variação e o produto é vendido a R$ 7,02

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A cotação da arroba do boi gordo começou a quarta-feira (18) com queda de 2,82% e o produto é negociado a R$ 279,50 em São Paulo. Em Goiânia, o produto é vendido à vista a R$ 257. Já em Barretos e Araçatuba, em São Paulo, a arroba é comercializada a R$ 264.

O preço do quilo do frango congelado não teve variação e o produto é vendido a R$ 7,02. O preço do quilo do frango resfriado também não teve variação e a mercadoria é comercializada a R$ 7,18.

No mercado financeiro, o preço da carcaça suína especial teve queda de 4,38% e o produto é negociado a R$ 9,61. Em Minas Gerais, o suíno vivo é vendido a R$ 6,96. No Paraná, o produto é comercializado à vista a R$ 6,19. Os valores são do Canal Rural e Cepea.

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08/03/2022 02:05h

O total exportado corresponde a 3,47 milhões de sacas de 60 kg e resulta em uma elevação de 9,16% em relação ao mesmo mês de 2021

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As exportações brasileiras de café verde chegaram a 208,5 mil toneladas em fevereiro de 2022. O total corresponde a 3,47 milhões de sacas de 60 kg e resulta em uma elevação de 9,16% em relação ao mesmo mês de 2021. Trata-se do primeiro avanço no comparativo anual em oito meses. Os dados são do Governo Federal. 

Até então, os volumes embarcados sofriam com problemas logísticos, como redução na oferta de grãos após uma safra baixa em 2021, e falta de espaços nos navios. O diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Marcos Matos, afirma que os efeitos climáticos também têm contribuído para os resultados negativos anteriores. Segundo ele, as causas acarretaram elevações dos preços.

“Com a queda na produção por conta dos problemas climáticos, junto à demanda crescente que entra pelo outro lado, temos uma pressão sobre os preços. Para se ter uma ideia, pouco mais de 70 milhões de dólares registrados em janeiro é um recorde para mês na nossa série histórica”, destaca. 

Ainda segundo Matos, os principais destinos tradicionais do café brasileiro são Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica, Japão, Rússia e Colômbia. “O Brasil também tem feito um trabalho muito forte na China, que atingiu cerca de 335 mil sacas em 2021, com alta de 65% em relação a 2020”, pontua. 

Preços altos

Os dados revelam que os preços, que apresentaram alta superior a 80% em fevereiro no comparativo anual, podem ter dado algum impulso. Em relação às receitas, as vendas para o exterior responderam por 828 milhões de dólares, ou seja, mais que o dobro do mesmo mês do ano passado.

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O mês de junho foi o que mais apresentou elevação nas vendas externas. Neste período, o Brasil embarcou aproximadamente 3 milhões de sacas. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no mesmo mês de 2020, o total registrado foi de 2,3 milhões de sacas. 
 

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07/03/2022 01:31h

A dependência do Brasil de fertilizantes, a alteração no fluxo de portos e escassez de commodities no mercado internacional atingem a principal fonte da economia brasileira

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Mesmo geograficamente distante, os impactos da guerra da Rússia contra a Ucrânia vão trazer consequências que, mais cedo ou mais tarde, chegarão no bolso e na mesa dos brasileiros. O agronegócio é o mais impactado. Atualmente, o Brasil importa 90% dos fertilizantes usados em diferentes tipos de culturas agrícolas e uma parte significativa vem da região de conflitos ou passa por portos que não estão conseguindo escoar a produção. 

Neste momento, a maior parte do agro brasileiro está colhendo a safra de soja e começando o plantio do milho. “Para plantar o milho safrinha esse adubo já está num galpão. Então essa lavoura que nós vamos colher de milho, em junho e julho, garante a safra 21/22”, tranquiliza Mauro Osaki, pesquisador da área de Custos Agrícolas do Cepea/USP. 

O principal insumo do que o Brasil é dependente é o potássio. O maior produtor do mineral - que tem a função de auxiliar nas trocas energéticas entre solo e planta - é o Canadá, seguido da Rússia, Bielo-Rússia e China (que usa a maior parte de sua produção internamente). “O Brasil é um grande importador do Canadá, eu vou ter uma reunião com todo o pessoal deste setor para discutir com eles quais são as possibilidades do atendimento do aumento da nossa demanda”, informou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O Brasil tem uma reunião marcada para tratar do assunto no dia 12 de março. 

O Canadá possui as maiores reservas conhecidas de cloreto de potássio no mundo e quatro empresas fazem a exploração. Para atender a demanda do Brasil será necessário mais investimentos do setor. Osaki explicou que há implicações no que diz respeito ao atendimento da demanda por questões de volume de produção e estimativa de tempo de fornecimento. Até o início dos conflitos, o Brasil adquiria cerca de 3 milhões de toneladas por safra da Rússia e da Bielo-Rússia.

“Qual é a garantia que o Brasil vai continuar comprando do Canadá? Vamos comprar metade do que nós precisamos no Canadá e ficar mais dependentes?”, pondera o pesquisador. O Ministério da Agricultura vai anunciar, até o dia 29 de março, um plano que promete trazer mais autonomia ao Brasil com relação aos fertilizantes necessários para os cultivos. 

“Nós vamos ser independentes. Nós não vamos ter autossuficiência, mas mudar essa matriz. Então isso já vem sendo trabalhado pelo ministério há muito tempo”, assegurou a ministra Tereza Cristina. 

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Alternativas

Hoje o Brasil tem uma pequena exploração de potássio em Sergipe. Osaki apontou que o país tem o mineral na região Amazônica, mas que a exploração encontra barreiras na legislação ambiental. “Nós somos o maior celeiro do mundo. Temos tecnologia para área de produção, mas somos dependentes desses insumos.”, pondera. 

O Brasil também importa fosfatados e nitrogenados, fertilizantes que também ajudam as plantas a buscar nutrientes do solo com maior facilidade. “É uma questão estratégica: para você garantir segurança alimentar você tem que ter insumos. Então nós não podemos ser tão dependentes se crescermos significativamente no nosso sistema, mas sempre dependente da matéria estrangeira”, enfatiza o pesquisador.

Para diminuir a dependência, alguns produtores já realizaram testes do plantio sem os fertilizantes. Osaki conta que há relatos de colheitas muito produtivas, mesmo sem o adubo. Segundo ele, institutos de pesquisa já possuem testes que diminuem a dependência dos fertilizantes. “Mas não foram aplicadas em larga escala e, como tinha o adubo muito disponível, o produtor não investiu.” Com a crise, há a possibilidade de avançar em tecnologias alternativas.

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Oferta menor

Mesmo com a safrinha de milho garantida no Brasil, há risco de uma escalada de preços. Isso por que a Ucrânia é um grande produtor de milho e, por conta das condições climáticas, o calendário de plantio é muito reduzido no país. “Eles estão com outro problema porque boa parte da lavoura que vem da Ucrânia depende do capital estrangeiro. Então, a gente não sabe se vai ter investimento e se eles vão conseguir colher”, alerta Osaki. A Ucrânia também tem participação importante na produção de cevada, girassol e trigo.

Tradicionalmente, a safra de milho no Brasil é voltada para o mercado interno. “Mas com menos oferta, o preço sobe e o produtor vai preferir exportar”, pondera. A safra de milho traz impactos na avicultura e na suinocultura. “Não é de imediato que o reflexo chega nas gôndolas do supermercado, mas ele virá.”

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05/02/2021 23:00h

A Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria que produz proteínas com propriedades tóxicas específicas para insetos e que são inofensivas para humanos e outros vertebrados

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Um pesticida composto por uma mistura inédita de dois isolados da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) é o mais novo bioproduto indicado para controlar a lagarta-do-cartucho e a falsa-medideira. O nome comercial do produto é Acera, e foi desenvolvido com tecnologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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De acordo com os desenvolvedores do produto, a grande vantagem é que ele não afeta o meio ambiente, não intoxica aplicadores, não mata os inimigos naturais das pragas, além de não poluir rios e nascentes. A Bacillus thuringiensis (Bt) é uma bactéria que produz proteínas com propriedades tóxicas específicas para insetos e que são inofensivas para humanos e outros vertebrados. 

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Agronegócios
30/11/2020 11:25h

Até o momento 76 produtos do gênero foram liberados

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirma que 2020 é o ano com a maior liberação de registros de defensivos agrícolas. Ao todo, segundo a pasta, 76 produtos do gênero foram liberados até o momento. 

Na última sexta-feira (27), a publicação de um ato do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, no Diário Oficial da União, trouxe a liberação do uso de 42 produtos. Desse total,13 são defensivos agrícolas de controle biológico, sendo seis deles permitidos para uso na agricultura orgânica.

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De acordo com o órgão, todos os produtos liberados são de baixo impacto e utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no Brasil e alguns deles possuem mais de um ingrediente ativo.

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