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Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.

A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.

“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de passar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”

Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.

O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.

“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue. 

Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia. 

A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.  
 

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03/11/2025 04:25h

Iniciativa do governo federal oferece R$ 20 bilhões com juros reduzidos e prazos estendidos para ampliar e modernizar a rede pública de saúde

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Gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal podem cadastrar propostas no Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde (FIIS-Saúde), criado pelo governo federal para ampliar e modernizar a rede pública de saúde em todo o país.

O prazo para envio das cartas-consulta vai até 7 de novembro de 2025.

Recursos disponíveis

O fundo disponibiliza R$ 20 bilhões em financiamentos, sendo R$ 10 bilhões liberados em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026.

As condições são diferenciadas, com juros abaixo das taxas de mercado e prazos de carência estendidos, o que garante mais viabilidade para que os entes federados executem seus projetos de infraestrutura e aquisição de equipamentos.

Como cadastrar propostas

O cadastro deve ser feito exclusivamente pelo sistema Transferegov.br.

Confira o passo a passo:

Acesse o sistema, selecione “Transferências Discricionárias e Legais” e faça login com a conta gov.br.

No menu, clique em “Propostas” e depois em “Seleção PAC”. É necessário ter perfil autorizado como cadastrador de proposta, dirigente representante ou gestor do convenente.

Clique em “Incluir” e preencha o formulário eletrônico. No campo Programa, digite o código 3600020250107 (FIIS-Saúde). Informe beneficiário, CNPJ e o valor do financiamento.

Caso a proposta complemente outra já cadastrada, indique essa informação e relacione os municípios beneficiados.

Anexe os documentos exigidos pelo manual do programa. Não é necessário enviar projetos técnicos nesta fase.

Após revisar as informações, envie a carta-consulta para análise técnica. O sistema gerará um número de protocolo para acompanhamento.

Quem pode participar

Podem solicitar financiamento:

  • Órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de estados, municípios e do Distrito Federal;
  • Instituições filantrópicas;
  • Sociedades de Propósito Específico (SPEs);
  • Organizações Sociais (OSs) com contratos vigentes com o SUS;
  • Entidades privadas com contrato ativo de prestação de serviços de saúde.

Serão priorizadas propostas habilitadas no PAC Seleções 2023 e 2025, além de projetos de instituições participantes do programa Agora Tem Especialistas.

O que pode ser financiado

Os recursos do FIIS-Saúde poderão ser aplicados em:

  • Obras de construção, ampliação e modernização de unidades de saúde;
  • Aquisição de equipamentos médicos e assistenciais;
  • Compra de veículos de transporte sanitário, como ambulâncias, vans e embarcações.

Reformas são permitidas apenas quando vinculadas à instalação de equipamentos específicos, como bunkers para aceleradores lineares, ou à ampliação da capacidade instalada.

As informações são do Ministério da Saúde 

 

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02/11/2025 04:10h

Campinas (SP) lidera entre os 100 municípios mais populosos do país, seguida por Limeira (SP) e Niterói (RJ)

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O Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados, realizou um levantamento sobre a universalização dos serviços de saneamento básico. O estudo compõe a 17ª edição do Ranking do Saneamento e destaca os 20 melhores entre os 100 municípios mais populosos do país.

Na análise deste ano, Campinas (SP) foi a primeira colocada, seguida por Limeira (SP) e Niterói (RJ). Das 20 melhores cidades, nove são do estado de São Paulo, cinco do Paraná, três de Minas Gerais, duas de Goiás e uma do Rio de Janeiro.

Os 20 melhores municípios

Ranking 2025 Cidade UF
1 Campinas SP
2 Limeira SP
3 Niterói RJ
4 São José do Rio Preto SP
5 Franca SP
6 Aparecida de Goiânia GO
7 Goiânia GO
8 Santos SP
9 Uberaba MG
10 Foz do Iguaçu PR
11 Uberlândia MG
12 Jundiaí SP
13 Ponta Grossa PR
14 Maringá PR
15 São Paulo SP
16 Montes Claros MG
17 Taubaté SP
18 Curitiba PR
19 Londrina PR
20 Praia Grande SP

Critérios avaliados

A análise considera três dimensões principais:

  • Nível de atendimento à população;
  • Melhoria do atendimento em saneamento;
  • Nível de Eficiência.

Cada uma dessas áreas é avaliada por meio de indicadores específicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento de esgoto, investimentos totais por habitante, além dos índices de perdas na distribuição e por ligação.

Os critérios representam mais de 80% do peso da nota total, e são amplamente utilizados pelo setor para avaliar a qualidade do saneamento básico em um determinado local. 

Destaque para Campinas (SP)

Campinas saltou da 24ª posição em 2022 para a liderança em 2025. O feito reflete o impacto direto do Plano Campinas 2030, lançado em 2021, com investimento superior a R$ 1,1 bilhão. 

O planejamento foi estruturado em quatro eixos centrais: ampliação da capacidade de reservação, redução de perdas na distribuição, produção de água de reúso e implantação de nova fonte de captação.

Os resultados dessas ações se refletem nos indicadores de desempenho avaliados pelo Instituto Trata Brasil, nos quais Campinas obteve nota máxima em todos os quesitos

  • Abastecimento de água para 99,69% da população;
  • Coleta de esgoto para 95,89%;
  • Tratamento de esgoto em 83,94%;
  • Índice de perdas na distribuição em 19,67%;
  • Investimento médio per capita de R$ 166,70.

Com esses avanços, a cidade do interior de São Paulo antecipou em dez anos as metas de universalização previstas no Marco Legal do Saneamento, que estabelece 99% de cobertura de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.

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02/11/2025 04:05h

Entre os estados, o maior valor foi destinado a Minas Gerais, que conta, no total, com mais de R$ 114,6 milhões

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de outubro já estão disponíveis para consulta. Os valores foram detalhados na Portaria GM/MS nº 8.565, de 28 de outubro de 2025, publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União.  

A quantia a ser transferida totaliza R$ 818.217.153,46, entre os montantes destinados à execução municipal e estadual. 

O repasse é realizado aos entes federados todo mês. O objetivo é que, com os valores, estados e municípios efetuem o pagamento do piso de profissionais da categoria. 

Porém, o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira, aponta que a destinação desse dinheiro deve ser fiscalizada, com vistas a garantir que os montantes cheguem aos trabalhadores.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, destaca Teixeira.

Entre os estados, o maior valor foi destinado a Minas Gerais, que conta, no total, com mais de R$ 114,6 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 88 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada estado recebeu 

Região UF Valor Transferido para Estado Valor Transferido para Município Valor Transferido em outubro - Total
Centro-Oeste GO 5.152.558,45 12.591.031,01 17.743.589,46
Centro-Oeste MS 2.025.796,78 10.088.738,87 12.114.535,65
Centro-Oeste MT 1.817.949,10 9.237.422,95 11.055.372,05
Centro-Oeste DF 447.358,33 - 447.358,33
Nordeste BA 30.047.899,48 57.915.681,06 87.963.580,54
Nordeste PE 35.654.661,16 33.123.566,95 68.778.228,11
Nordeste MA 15.190.290,73 47.542.888,02 62.733.178,75
Nordeste CE 5.488.211,77 43.335.938,16 48.824.149,93
Nordeste PB 6.608.995,39 28.393.037,23 35.002.032,62
Nordeste RN 4.096.966,64 18.472.809,25 22.569.775,89
Nordeste PI 3.753.834,26 17.569.565,01 21.323.399,27
Nordeste AL 3.335.436,00 16.612.510,67 19.947.946,67
Nordeste SE 4.668.050,85 6.069.219,35 10.737.270,20
Norte PA 12.744.338,79 36.990.344,59 49.734.683,38
Norte AM 10.517.324,59 12.925.781,81 23.443.106,40
Norte TO 4.073.675,25 6.531.617,48 10.605.292,73
Norte RO 2.159.758,67 5.974.336,52 8.134.095,19
Norte AP 530.506,48 4.530.510,16 5.061.016,64
Norte AC 2.197.577,54 1.379.038,93 3.576.616,47
Norte RR - 1.023.270,00 1.023.270,00
Sudeste MG 4.871.276,97 109.817.829,49 114.689.106,46
Sudeste RJ 4.923.216,58 47.932.407,72 52.855.624,30
Sudeste SP 12.629.882,09 30.792.659,54 43.422.541,63
Sudeste ES 9.236.854,49 7.983.454,34 17.220.308,83
Sul PR 16.640.189,17 14.112.049,68 30.752.238,85
Sul RS 9.920.601,34 14.762.680,69 24.683.282,03
Sul SC 8.092.333,89 5.683.219,19 13.775.553,08

Municípios

Cerca de 11 capitais devem receber as maiores quantias nesse repasse, com o maior valor transferido para Belo Horizonte (MG) – com um total de R$ 9.697.677,44.

Entre os municípios, excluindo as capitais, Campina Grande (PB) recebe o maior repasse, com um total de R$ 4,7 milhões em recursos. Em seguida, os municípios mineiros de Juiz de Fora e Montes Claros (MG) receberam R$ 3,3 milhões e R$  3,1 milhões, respectivamente. Em seguida aparece Volta Redonda (RJ), com repasse de R$ 3.122.087,17.

Já municípios como Icó e Cascavel (CE) e Novo Gama (GO) receberão mais de R$ 344 mil, cada. 

Confira na tabela abaixo a lista com os 10 municípios que receberam os maiores valores:

Município UF População Região Gestão Valor Transferido Outubro R$
Campina Grande PB 418.140 Nordeste MUNICIPAL 4.783.319,04
Juiz de Fora MG 557.777 Sudeste MUNICIPAL 3.318.884,12
Montes Claros MG 436.970 Sudeste MUNICIPAL 3.139.672,99
Volta Redonda RJ 270.543 Sudeste MUNICIPAL 3.122.087,17
Campos dos Goytacazes RJ 474.667 Sudeste MUNICIPAL 2.891.754,60
Teófilo Otoni MG 142.030 Sudeste MUNICIPAL 2.439.081,03
Sobral CE 219.030 Nordeste MUNICIPAL 2.417.452,77
Londrina PR 588.125 Sul MUNICIPAL 2.313.180,04
Sete Lagoas MG 233.398 Sudeste MUNICIPAL 2.284.861,49
Ananindeua PA 515.745 Norte MUNICIPAL 2.276.944,45
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02/11/2025 04:00h

Iniciativa respeita as rotas aéreas atuais e garante maior rapidez no transporte dos órgãos até os hospitais

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O Ministério da Saúde apresentou uma nova estratégia para distribuir órgãos destinados a transplantes no Brasil. A proposta redefine as áreas de alocação e estabelece prioridade para o envio entre estados da mesma região geográfica. Caso não exista receptor compatível na região, o órgão passa para a lista nacional.

Desde 1997, os órgãos circulam entre grupos de estados de diferentes regiões, conforme a malha aérea disponível na época. São Paulo, por exemplo, integra uma macrorregião que inclui estados do Norte e Centro-Oeste, por concentrar voos regulares para essas áreas.

Com a ampliação dos programas de transplantes e a diversificação dos voos, inclusive com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), a pasta propôs uma nova redistribuição. A iniciativa respeita as rotas aéreas atuais e garante maior rapidez no transporte dos órgãos até os hospitais.

Durante o lançamento da campanha de incentivo à doação de órgãos “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”, a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Patrícia Freire, destacou a mudança na distribuição regional.

“Quem conhece a legislação de transplante sabe que os estados, por exemplo, da região Centro-Oeste, Norte e São Paulo, formavam uma região só. Com a nova macrorregionalização, cada um no seu quadrado agora. Nordeste com Nordeste, Sudeste com Sudeste, Centro-Oeste com Centro-Oeste. Pretendemos otimizar a logística de transporte aéreo e também priorizar os doentes da região onde os doadores são identificados”.

A nova organização amplia as oportunidades de transplantes em regiões que registram menor número de procedimentos e promove a equidade no acesso à saúde. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “a nova distribuição macrorregional também vai contribuir para que a gente desconcentre a realização dos transplantes no país”.

Com a atualização do Regulamento Técnico do SNT, os estados passam a integrar macrorregiões alinhadas à geografia e à logística atual, o que favorece o aproveitamento dos órgãos e acelera o atendimento aos pacientes. 

Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude/pt-br.

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01/11/2025 04:15h

Boletim InfoGripe da Fiocruz indica manutenção do aumento de casos graves de influenza A em São Paulo e avanço do vírus em outros estados do Sudeste

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A nova edição do Boletim InfoGripe, da Fiocruz, aponta para a manutenção do aumento do número de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A em São Paulo e para o avanço do vírus no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O estudo também mostra que Goiás e o Distrito Federal, que registraram uma segunda onda atípica da doença, começam a apresentar queda nos casos.

A análise é referente à Semana Epidemiológica 43, período de 19 de agosto a 25 de outubro. O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento de casos de SRAG em todo o país.

Cenário nacional

Seis estados apresentam incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins.

A alta ocorre, principalmente, entre crianças e adolescentes de até 14 anos, impulsionada pelo rinovírus.

No Espírito Santo, o aumento dos casos também é observado entre jovens e adultos de 15 a 49 anos, associado à influenza A. Já no Tocantins, há crescimento entre pessoas de 50 a 64 anos.

As hospitalizações por Covid-19 seguem em alta no Sul e em São Paulo, mas com incidência ainda baixa. O Espírito Santo é o único estado com incidência moderada de casos graves por Covid-19, embora já apresente sinal de queda entre idosos.

Vírus em circulação

Segundo a Fiocruz, o rinovírus tem impulsionado o aumento de casos de SRAG em crianças no Acre, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

O metapneumovírus também tem contribuído para o crescimento de infecções em crianças no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina, e o adenovírus em Mato Grosso do Sul.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:

  • 22,5% de influenza A
  • 1,4% de influenza B
  • 7,2% de vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 38,4% de rinovírus
  • 14,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19)

Entre os óbitos registrados, 44,9% foram causados por Covid-19, 27,5% por rinovírus e 20,2% por influenza A.
Em 2025, já foram notificados 200.652 casos de SRAG no país, sendo 105.721 (52,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Capitais em alerta

Cinco capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Palmas e São Luís.

Recomendações

A Fiocruz reforça a importância da vacinação contra influenza e Covid-19, principalmente entre idosos, pessoas com comorbidades e imunocomprometidos.

Em regiões com aumento de casos, a orientação é manter o uso de máscara em locais fechados e com aglomeração, além de reforçar a testagem e o monitoramento de novos casos.

As informações são da FioCruz.

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01/11/2025 04:10h

Projeto segue para o Senado e endurece punições após aumento de casos de intoxicação por metanol no país

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A Câmara dos Deputados aprovou, em 28 de outubro de 2025, o substitutivo do relator Kiko Celeguim (PT-SP) ao Projeto de Lei 2307/2007, que aumenta as penas para falsificação ou alteração dolosa de alimentos, bebidas ou suplementos alimentares quando resultar em consequências graves à saúde ou morte.

Pela proposta aprovada, a falsificação ou alteração desses produtos será considerada crime hediondo se resultar em morte ou lesão corporal grave. Quando a alteração tornar o produto nocivo à saúde, a pena permanece de 4 a 8 anos de reclusão.

Se resultar em lesão grave ou gravíssima; como cegueira provocada por metanol, a pena será aumentada em 50%.

No caso de morte do consumidor, a pena varia de 5 a 15 anos de reclusão.

Além disso, o texto aprovado institui:

  • proibição do exercício de atividade comercial no ramo de alimentos ou bebidas para quem for condenado por conduta dolosa de adulteração. 
  • obrigatoriedade de sistema de rastreamento da produção, circulação e destinação final de bebidas alcoólicas e outros produtos sensíveis, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
  • inclusão das embalagens de vidro não-retornáveis de bebidas alcoólicas no sistema de logística reversa previsto na Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
  • aumento de pena para crime contra a ordem econômica relacionado a combustíveis: quem revender, distribuir ou comprar derivados de petróleo, gás natural, álcool etílico carburante ou combustíveis líquidos em desacordo com normas passa de detenção de 1 a 5 anos para reclusão de 2 a 5 anos.

O projeto agora segue para aprovação no Senado Federal. 

Atualização dos casos de intoxicação por metanol

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, foram registradas 108 notificações, das quais 59 casos confirmados de intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas e 44 em investigação

Desse total, 15 mortes já foram confirmadas; nove no estado de São Paulo, três no Paraná e três em Pernambuco, e mais óbitos seguem em apuração. 

O estado de São Paulo apresenta o maior número de casos confirmados, com 46 casos e 7 em investigação.

As informações são da Câmara dos Deputados e do Ministério da Saúde.
 

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30/10/2025 04:50h

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, 45% dos familiares dizem não ao serem consultados

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Quase metade das famílias brasileiras ainda recusa a doação de órgãos. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, 45% dos familiares dizem não ao serem consultados. Especialistas apontam que mitos, medos e falta de conhecimento sobre o processo de doação estão entre os fatores responsáveis por essas recusas

Segundo a enfermeira Carolina de Fátima Couto, do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), é essencial que a população compreenda que a doação de órgãos só ocorre após a confirmação da morte encefálica.

“É fundamental que as pessoas saibam que a doação de órgãos só acontece após a confirmação de morte encefálica, que é diagnosticada de forma muito rigorosa por critérios médicos e legais. Nesse momento, a família é consultada e tem a palavra final sobre a autorização da doação”, enfatiza.

A enfermeira ainda destaca que entre os mitos mais comuns está a ideia de que médicos se esforçam menos para salvar pacientes que são potenciais doadores. Ela esclarece: “a prioridade sempre é salvar vidas e a doação só é cogitada quando não há mais possibilidade de recuperação”.

Outro equívoco recorrente é acreditar que idade ou estado de saúde impedem a doação. Carolina reforça que cada órgão é avaliado individualmente: “na realidade, cada órgão é avaliado individualmente e até pessoas idosas, crianças, bebês, podem ser doadores.”

A aparência do corpo após a doação também gera dúvidas. A enfermeira Gislaine de Albuquerque, da equipe de transplantes do Hospital Brasília, explica que o corpo é recomposto com respeito, o que garante um sepultamento digno. “O corpo do doador vai ser todo recomposto, então a família vai receber o corpo para o sepultamento da mesma forma que ela iria receber caso ele não fosse um doador de órgãos”, ressalta.

A doação de órgãos é um processo ético, transparente e regulamentado pelo SNT. Um único doador pode beneficiar até oito pessoas com órgãos e dezenas com tecidos.

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.

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27/10/2025 04:20h

Para entrar na lista de espera por um transplante de fígado, o paciente precisa estar em tratamento de doenças hepáticas graves e irreversíveis

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Atualmente, homens entre 50 e 64 anos representam a maioria das mais de 2,3 mil pessoas que aguardam por um transplante de fígado no Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde (MS).

O fígado é a maior glândula do corpo humano e está localizado na parte superior direita do abdômen. É um órgão vital, com múltiplas funções essenciais para o funcionamento do organismo, como o metabolismo da glicose e das proteínas, o armazenamento de vitaminas e minerais, a metabolização de medicamentos, a eliminação de toxinas, além da produção de proteínas e fatores de coagulação. Por ter alta capacidade de regeneração, é possível doar parte do fígado em vida, sem prejuízo à saúde do doador.

O cirurgião geral Luiz Gustavo Guedes, especialista na área, destaca que ampliar a doação de órgãos é fundamental para salvar vidas e devolver qualidade de vida aos pacientes.

“Se a gente conseguisse ampliar a doação de órgãos, aumentar o número de doadores efetivos, a gente conseguiria dar a chance de vida para a maioria dos pacientes, de se recuperarem, de continuar vivendo e mesmo produzindo, porque o objetivo maior do transplante é manter a produção, voltar para a sociedade, trabalhar e interagir com seus familiares”, evidencia. 

Para entrar na lista de espera por um transplante de fígado, o paciente precisa estar em tratamento de doenças hepáticas graves e irreversíveis. Entre as indicações estão:

  • Cirrose por hepatite B ou C;
  • Cirrose alcoólica;
  • Câncer primário do fígado, entre outras.

De acordo com o MS, desde o início de 2025, aproximadamente 2 mil transplantes de fígado já foram realizados no país. Desse total, 64% beneficiaram pacientes do sexo masculino.

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.

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24/10/2025 14:56h

O procedimento é indicado para pacientes com insuficiência renal irreversível. Segundo o Ministério da Saúde, desde o início de 2025, cerca de 5 mil transplantes renais já foram realizados no país

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Mais de 44 mil pessoas aguardam por um transplante de rim no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. A maior parte dos pacientes é composta por homens entre 50 e 64 anos. O estado de São Paulo concentra o maior número de inscritos na lista de espera.

Os rins são um par de órgãos em forma de feijão, localizados na região lombar, responsáveis por filtrar o sangue e eliminar resíduos por meio da urina. Por serem dois, é possível doar um deles em vida, sem prejuízo à saúde do doador.

O transplante de rim é indicado para pacientes com insuficiência renal irreversível. Para entrar na lista de espera por um órgão de doador falecido, é necessário apresentar diagnóstico de insuficiência renal crônica e estar em tratamento com terapia renal substitutiva, como hemodiálise. Também são elegíveis menores de 18 anos e diabéticos com função renal severamente comprometida.

Para Carolina de Fátima Couto, enfermeira do Sistema Nacional de Transplantes, o gesto de doar vai muito além de um procedimento médico, é um ato de empatia e generosidade. “A doação de órgãos e tecidos é um ato de amor que ultrapassa a própria vida. Ao decidir doar, você dá esperança a pessoas que aguardam no limite entre a vida e a morte”, enfatiza.

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início de 2025, cerca de 5 mil transplantes renais já foram realizados no país. Desse total, 61% beneficiaram pacientes do público masculino.

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.

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24/10/2025 04:45h

Meta do Ministério da Saúde é reduzir o tempo de espera para até 60 dias; São Paulo lidera os registros na lista nacional

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Mulheres com 65 anos ou mais representam a maior parte das 33 mil pessoas que aguardam por um transplante de córnea no Brasil. O estado de São Paulo concentra o maior número de registros na lista de espera. Os dados são do Ministério da Saúde.

Um dos principais objetivos da política nacional de transplantes é alcançar a chamada “lista zero” para córneas, ou seja, garantir que o paciente realize o transplante em até 60 dias após a inscrição. 

Segundo a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire, esse prazo já é realidade em alguns estados brasileiros. No entanto, em outras regiões, o tempo de espera ainda ultrapassa 20 meses. Em casos extremos, pacientes aguardaram mais de cinco anos por um transplante de córnea.

“Não justifica termos uma lista de 34 mil pessoas aguardando com tantos óbitos registrados. Em 2024, foram mais de um 1,5 milhão de mortes. Não precisaríamos nem de 10% disso para zerar a lista de córneas. A meta está muito bem definida na política, e nós vamos perseguir esse objetivo”, enfatiza Freire.

De acordo com o ministério, até outubro de 2025, mais de 13 mil transplantes de córnea já foram realizados em todo o país.

Córnea

A córnea é a parte transparente localizada na frente do olho, responsável por focar a luz na retina e garantir uma visão nítida. Quando essa estrutura perde a transparência ou formato adequado, a visão pode ser gravemente comprometida e, em alguns casos, pode levar à cegueira.

Diferentemente dos órgãos, os tecidos como a córnea podem ser armazenados por mais tempo antes da utilização. Para isso, passam por processamento e conservação em estruturas especializadas: os Bancos de Tecidos Oculares Humanos (BTOH).

Esses bancos são responsáveis pela captação, preparo e preservação da córnea e da esclera. Com rigor técnico e protocolos de segurança, garantem qualidade e proteção tanto para os receptores quanto para as equipes de saúde envolvidas no transplante.

Os potenciais receptores para o transplante de córnea são pacientes com ceratocone, distrofias corneanas, leucoma, queimaduras oculares e outras alterações que afetam diretamente a qualidade da visão.

Lista de espera

A inscrição na lista de espera é feita em caráter eletivo, após avaliação médica especializada. Os pacientes podem acompanhar a posição e evolução por meio do portal do Sistema Nacional de Transplantes, acessando “Consulta à lista de espera por transplante”.

“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse gov.br/saude.

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