O Brasil será o primeiro país das Américas a ter uma unidade da Universidade Oxford, segundo informações do Ministério da Saúde. O acordo para trazer a instituição para o país foi firmado entre a universidade e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quinta-feira (27), em Londres, na Inglaterra.
Com a parceria, Queiroga espera promover a formação de novos pesquisadores e também trabalhar na produção de vacinas e medicamentos. “Vamos formar pesquisadores ainda mais qualificados para atuarem não só na assistência, mas também no fortalecimento do nosso complexo econômico e industrial da saúde.”
Não é de agora que Oxford está em colaboração com o Brasil. A universidade é responsável pelo desenvolvimento e estudos clínicos da vacina Astrazeneca, a mais usada na imunização dos brasileiros, com mais de 113 milhões de doses distribuídas no país, segundo o ministério.
Queiroga também ressalta outro ponto do acordo com a universidade. “Esse compromisso que a instituição tem compartilhado com o Brasil, por meio da pesquisa que culminou com a produção da vacina de Oxford, já fabricada na Fiocruz, é muito importante para o Programa Nacional de Imunização (PNI) do país, que vai se multiplicar com essa unidade no Brasil”, disse.
Ainda segundo informações da pasta, a previsão é de que a unidade seja instalada até o ano que vem. O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), localizado no Rio de Janeiro, é um potencial candidato para sediar as atividades de pesquisa no Brasil.
A parceria internacional para o desenvolvimento de vacinas foi essencial para o enfrentamento da pandemia no Brasil. A transferência de tecnologia entre a Astrazeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é um passo importante para garantir a autossuficiência do país na produção de imunizantes contra a Covid-19.
Os primeiros lotes do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para a produção dos imunizantes, produzidos no Brasil foram enviados para testes nos Estados Unidos. As remessas já foram aprovadas nas primeiras análises feitas em Bio-Manguinhos.
Como a universidade mais antiga do mundo de língua inglesa, Oxford é considerada uma instituição com mais de 900 anos de história. Em seu site oficial, não há uma data clara de fundação, mas o ensino existia em Oxford em meados de 1096 e se desenvolveu rapidamente a partir de 1167, quando Henrique II proibiu os estudantes ingleses de frequentarem a Universidade de Paris.
O Brasil registrou mais 15.268 casos e 389 óbitos por Covid-19, quinta-feira (28), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.781.436 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,18%. O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) estão desenvolvendo um teste de Covid-19 que pode detectar se uma pessoa com a doença vai precisar ou não de internação hospitalar.
O teste em desenvolvimento utiliza uma técnica rápida, com capacidade de analisar moléculas, como explica o pesquisador Giuseppe Palmisano, coordenador do projeto.
“Nós identificamos um grupo de moléculas cujo nível está significativamente mais elevado no plasma de pacientes com a forma grave da COVID-19, com destaque para as proteínas SAA1 e a SAA2 - são produzidas no fígado e têm potencial inflamatório. Nossa proposta é que essa análise do plasma seja feita assim que a pessoa tiver o diagnóstico confirmado pelo teste de RT-PCR. E, caso ela apresente o perfil de alto risco, o médico já poderia adotar uma conduta mais direcionada”, conta.
O teste, que será feito por meio de exame de sangue, terá chances de chegar a toda a população, segundo Palmisano. “O teste tem alta chance de ser vendido e de ser distribuído para o público por meio do Sistema Único de Saúde para todos os hospitais do Brasil, pois as metodologias usadas nele e os equipamentos estão disponíveis em vários laboratórios clínicos. Além disso, será um teste não invasivo”, diz. Mas ainda não há expectativa de quando o exame estará disponível.
O teste, que ainda está em fase de estudo preliminar, foi publicado na revista internacional Life Science Alliance e revisado por pares. Além disso, os pesquisadores ainda precisam ampliar o número de amostras. Ou seja, incluir mais pacientes no teste.
As conclusões da pesquisa, até agora, se baseiam em análises feitas com amostras de 117 pacientes com Covid-19 atendidos no Instituto do Coração. Os voluntários que tiveram amostras incluídas no estudo foram separados por idade, sexo e comorbidades, para que os resultados fossem comparáveis.
Questionado sobre as diferenças entre o teste em desenvolvimento e os que já existem ou estão em desenvolvimento, o coordenador do estudo explicou as particularidades do exame.
“Ainda não existe um teste clínico para predizer o risco de hospitalização. Todos os testes propostos estão em fase de desenvolvimento ou validação. O teste que a gente desenvolveu utiliza pequena quantidade de amostra, plasma, é relativamente barato e pode ser logo implementado em laboratório clínicos”.
O Brasil registrou mais 17.184 casos e 443 óbitos por Covid-19, quarta-feira (27), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.766.168 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,18%. O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Em todo o país, 381 municípios serão contemplados com recursos para custear ações e serviços de saúde. O montante total destinado pelo Ministério da Saúde é de R $25 milhões. O repasse será feito aos Fundos de Saúde dos estados e municípios.
Para o cálculo da distribuição dos recursos financeiros foi considerada a quantidade total de Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), de acordo com os processamentos do Sistema de Informação Hospitalar (SIHSUS), dos meses de janeiro a junho de 2021.
Com uma população estimada em 61.206 mil habitantes, o município paraense Dom Eliseu está entre as cidades que vão receber o repasse do Ministério da Saúde para o combate à pandemia. De acordo com a última atualização da Secretaria de Saúde, Dom Eliseu tem, atualmente, 49 pessoas com a Covid-19 e o número de óbitos no total é de 66. O levantamento do painel Covid, do Brasil 61, informa que o município tem ainda 2.118 casos acumulados e taxa de letalidade está em 1,84%.
O repasse de R$ 112,5 mil vai ser utilizado para manter estruturas montadas para atender pessoas infectadas pelo coronavírus, como disse o secretário municipal de Saúde, Luis Lima de Araujo. “Vai ajudar a manter o Centro de Covid que criamos, despesas com médicos e enfermeiros, testes e na distribuição de medicamentos”.
A região Nordeste foi a que teve maior parte dos recursos. Ao todo, oito estados foram contemplados.
Já na região Norte, quatro estados aparecem na lista da portaria.
No Centro Oeste, apenas o Distrito Federal não está listado para receber o repasse para a saúde.
Todos os quatro estados do Sudeste estão com municípios aptos a receberem o repasse do governo.
O sul do Brasil tem três estados para receberem a verba que será destinada à saúde.
Na manhã desta terça-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, discursou na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, em Portugal, e comentou outras ações da pasta de enfrentamento à pandemia.
"Em relação à nossa campanha de vacinação, é bom que se faça aqui uma nota: os esforços para imunizar a população brasileira não são só do ano de 2021. Eles começaram em maio de 2020, através de uma encomenda tecnológica feita à farmacêutica Astrazeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, que desenvolveu a vacina Astrazeneca. O Brasil alocou cerca de R$ 2 bilhões de reais com essa encomenda tecnológica e, hoje, já é possível produzir vacinas com insumo farmacêutico ativo produzido na Fundação Oswaldo Cruz", afirmou Queiroga.
O Brasil registrou mais 13.424 casos e 442 óbitos por Covid-19, terça-feira (26), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.748.984 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,18%. O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Ministério da Saúde enviou 180 mil doses de reforço para esses povos tradicionais
Até o momento, 81% dos indígenas brasileiros foram vacinados com as duas doses da vacina contra a Covid-19. Isso representa 329.967 pessoas, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Além disso, 88% já receberam a primeira dose, ou seja, 359.349 mil indígenas estão com ciclo de imunização iniciado.
Para aumentar a cobertura vacinal dos povos indígenas, o Ministério da Saúde enviou cerca de 180 mil doses de reforço para complementar a vacinação. Do total, 118.023 doses do imunizante da Pfizer foram destinadas para primeira e segunda doses dos adolescentes indígenas de 12 a 17 anos, informou a pasta.
Pernambuco é o estado com maior percentual de doses aplicadas em indígenas, com 99% vacinados com a primeira dose e 98% com a segunda.
Além da vacinação, o secretário especial de Saúde Indígena, Robson da Silva, relembra outras ações da pasta para frear a Covid- 19 em comunidades. “O ministério contribui com recursos, abertura de crédito para obras, compra de medicamentos e insumos e contratação de profissionais de saúde. Nunca se investiu tanto na saúde dos indígenas como nesse momento”, diz.
A última atualização do boletim Covid-19 do Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI) aponta que 54.293 foram infectados e 825 morreram pela doença. Robson lamentou esse número. “Eu lamento cada morte. É uma tristeza cada morte. Quantas lideranças perdemos. Além disso, também é importante dizer quantas vidas salvas graças ao trabalho da SESAI, juntamente com caciques e lideranças, evitando circulação nas aldeias”.
A população indígena faz parte dos grupos prioritários do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
O Brasil registrou mais 5.797 casos e 460 óbitos por Covid-19, segunda-feira (25), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.735.560 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,17%. O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Ministério da Saúde afirma que é importante tomar a segunda dose da vacina
Vinte milhões de brasileiros não tomaram a segunda dose do imunizante contra a Covid-19, segundo informações do ministério. Ainda de acordo com a pasta, caso não houvesse atraso na imunização, o índice de pessoas completamente vacinadas contra a doença já teria passado dos 80% do público-alvo.
De acordo com a última atualização do painel da vacinação, 263.865.157 milhões de doses foram aplicadas, fazendo o Brasil atingir a marca de 60% da população adulta completamente vacinada.
Para a infectologista Ana Helena Germolgio, o atraso do complemento da imunização pode deixar mais distante a volta à realidade de antes da pandemia. “Quanto mais demora a gente tiver em relação à quantidade de pessoas com esquema vacinal completamente concluído, vai fazer com que a gente se atrase ainda mais em relação a voltar à normalidade como outros países já estão vivendo”.
A especialista defende que é importante os órgãos de saúde irem em busca desse público. “ É preciso investir em busca ativa dessas pessoas para saber porque eles não foram completar a imunização. Estudos mostram que o cenário de pessoas que ainda estão ficando doentes pela covid são pessoas parcialmente vacinadas ou não vacinadas”, conclui.
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que o número diário de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil caiu entre julho e outubro deste ano. A queda nesses registros é atribuída ao aumento da cobertura vacinal do país.
“A vacinação tem se mostrado a principal arma no enfrentamento a pandemia. À medida que a população se imuniza com a primeira dose ou completa a imunização com a segunda dose, a gente verifica uma redução na quantidade de casos e na quantidade de mortes”, explica Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde.
O Brasil registrou mais 14.502 casos e 460 óbitos por Covid-19, sexta-feira (22), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.711.843 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,17%. O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Ministério da Saúde atribui diminuição de casos e mortes à vacinação
Em queda desde junho deste ano, a média móvel de óbitos por Covid-19 teve redução de aproximadamente 90% em relação ao período mais crítico da pandemia, segundo informações do Ministério da Saúde.
A média móvel de mortes atingiu a marca de 379,5 no dia 18 de outubro, o menor número desde o pico da pandemia, em 19 de abril deste ano, quando a média móvel era de 3 mil.
O Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz divulgado nesta quinta-feira (21/10) também aponta que a transmissão do vírus está diminuindo. Os dados usados pela fundação são referentes aos dias 10 a 16 deste mês e indicaram uma redução de 4,8% no número de infecções e de 3,6% nas mortes.
Em relação à ocupação UTI-Covid-19, o levantamento diz que os leitos destinados a adultos no Sistema Único de Saúde apresentam estabilidade, com índices abaixo de 50% na maior parte do país. As duas únicas Unidades da Federação na zona de alerta são Espírito Santo, na zona de alerta intermediário, onde a taxa voltou a crescer, do dia 11 para o dia 18 de outubro, de 65% para 71%; e o Distrito Federal, na zona de alerta crítico, onde a taxa caiu de 89% para 80%.
A tendência de queda do número de novos casos e da média móvel são atribuídos pelo Ministério da Saúde à campanha de vacinação contra a Covid-19. Para o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, essa diminuição é reflexo da imunização. “Hoje observamos um cenário pandêmico mais controlado do que alguns dias atrás. Na nossa avaliação, isso se deve à vacinação. E quanto mais a gente vacina a população, mais a gente observa a queda na curva de óbitos de casos.”
O secretário reforça a importância de que a população complete a vacinação. “Se já chegou a sua vez de se imunizar, de tomar a segunda dose ou a de reforço, peço que procure um posto de saúde e faça isso”, incentiva Cruz.
A última atualização do Ministério da Saúde informa que, até o momento, 262.742.705 milhões de doses já foram aplicadas em todo o Brasil.
Diariamente, o Brasil 61 atualiza os dados da pandemia da Covid-19 em estados e municípios.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
O Brasil registrou mais 16.853 casos e 451 óbitos por Covid-19, quinta-feira (21), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.697.341 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,17%. O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Ministério da Saúde oferece curso de reabilitação do paciente com condições pós-Covid
Em recuperação da Covid-19 desde setembro de 2020, José Carlos de Araújo sentiu na pele a forma mais grave da doença. Na época, ele chegou a ficar 30 dias internado na UTI de um hospital particular do Distrito Federal.
Um ano após ter recebido alta hospitalar, o servidor público ainda convive com sequelas do vírus, como fraqueza muscular, pressão alta, doença renal crônica e dificuldades de locomoção na perna esquerda. Ele conta que o tratamento tem sido difícil.“ Há três meses eu tive que começar a fazer hemodiálise porque meus rins ficaram fracos. É muito difícil para uma pessoa uma vida normal agora estar vivendo nessa situação complicada”, lamentou.
O que aconteceu com o Carlos não é um caso isolado. Segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), 70% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam algum tipo de sequela até um ano após a alta hospitalar. Cerca de 800 pacientes foram acompanhados pelos pesquisadores entre o fim de março do ano passado e julho deste ano e os principais sintomas relatados são fraqueza, fadiga e falta de ar.
O médico pneumologista Carlos Carvalho, diretor da UTI Respiratória do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas e da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), participou da pesquisa. “Isso foi uma enorme surpresa. Nós estamos acostumados a conviver com alguns vírus e raramente esses vírus podem deixar sequelas. O que mais surpreendeu é que o coronavírus vem deixando sequelas”.
Ainda de acordo com o médico, eles vão pesquisar o que levou a esses problemas relatados pelos pacientes. “Agora nós estamos investigando se essa falta de ar é um problema pulmonar ou se é esse problema de fadiga e cansaço cardíaco. Além disso, se o distúrbio muscular é porque a musculatura ainda não tenha se recuperado”, concluiu.
A pesquisa contou com a participação de 15 áreas e especialidades para entender o real escopo que as sequelas podem assumir, desde a pneumologia até a psiquiatria.
Com base nisso, o Ministério da Saúde está oferecendo o curso de reabilitação de pacientes com condições pós-Covid-19 para profissionais da saúde. A pasta quer que os profissionais compreendam as consequências e impactos da Covid-19.
Outro pilar do curso é fazer o aluno aprender processo de reabilitação motora, neurofuncional, cardiorrespiratória e das funções mentais, cognitivas e psicológicas de pacientes com condições pós-covid.
O público-alvo são profissionais de nível superior que atuam no processo de reabilitação de nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar: médicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais, profissionais das equipes da atenção primária e outros.
O curso é gratuito e os interessados em participar devem se inscrever no site covid.saiteava.org/.
O Brasil registrou mais 15.609 casos e 373 óbitos por Covid-19, quarta terça-feira (20), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 210.147.125 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,17%). O índice médio de letalidade do País estava em 0,29%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
O avanço da vacinação contra Covid-19 entre a população adulta com mais de 18 anos e adolescentes acima de 12 permite uma cobertura mais uniforme da população. Ou seja, a quantidade de pessoas vacinadas está mais bem distribuída entre todos os grupos acima de 12 anos. No começo da campanha, os idosos foram os primeiros a serem imunizados. Os dados fazem parte do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado na última semana.
Com isso, os casos graves e fatais voltam a se concentrar entre os idosos: mais da metade deles ocorre nessa faixa etária. Em junho deste ano, quando a maioria dos vacinados estava entre a população mais velha, idosos eram 27% dos internados e 44,6% dos óbitos. Hoje, os números chegam a 62,1% e 78,9%, respectivamente.
Ainda segundo a Fiocruz, é essencial a adoção de protocolos diferenciados para os idosos, incluindo o rastreamento dos que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Um grupo de trabalho da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, que vem acompanhando e monitorando a vacinação dessa população, realizou uma audiência pública sobre o assunto nesta segunda-feira (18). Entre os convidados, estava a médica pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, Margareth Dalcomo.
A especialista lembrou que desde o início da pandemia os idosos sempre foram os que mais precisaram de proteção. “A idade é, por si só, um indicador de complicações e letalidade na Covid-19. Além disso, há outro fator que se soma a idade: a obesidade. A doença é, também, independentemente da idade, outro fator que contribuiu enormemente para a morte de pessoas com a Covid”, explicou.
Com base nos dados que mostram que a vacinação diminuiu o número de mortes em idosos, Dalcomo falou ainda sobre a importância da dose de reforço para essa faixa etária. “Os dados falam por si só e não há dúvidas de que o impacto da vacinação neste grupo foi positivo. Por isso, devemos continuar trazendo os idosos para receber a terceira dose [dose de reforço] e também resgatar aqueles que ainda não concluíram a imunização”, finalizou.
Ministério da Saúde aumenta vacinação de reforço para idosos acima de 60 anos
O médico infectologista do Programa Nacional de Imunização (PNI), Victor Bertollo, representou o Ministério da Saúde na cerimônia e falou da expectativa da pasta em relação à aplicação da dose de reforço. “A orientação atual é aplicar após seis meses a segunda para que essas pessoas recebam a dose adicional. Com relação ao planejamento de disponibilidade de vacina, a expectativa é que até o fim do ano teremos doses suficientes para aplicar a dose de reforço em toda a população acima 60 anos”, esclareceu.
O Brasil registrou mais 7.446 casos e 183 óbitos por Covid-19, nesta segunda-feira (18), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 120.147.125 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,17%,). O índice médio de letalidade do País estava em 0,29%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Realizar o teste no momento adequado é essencial para descobrir a infecção, diz especialista
O primeiro passo para mapear a circulação da Covid-19 é a partir de um dos testes autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os disponíveis no país, há o teste de biologia molecular, o de sorologia, os chamados testes rápidos e o RT-PCR. O Ministério da Saúde não tem o recorte da quantidade de testes realizados, mas a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) aponta que, desde o início da pandemia, já são mais de 11 milhões de testes feitos em farmácias Brasil afora.
Por meio da testagem é possível ter uma dimensão real da proliferação do vírus, detectar pacientes assintomáticos, saber se pessoas que tiveram contato com infectados tenham pegado a doença ou aqueles que, em algum momento, tiveram a Covid-19 e não descobriram.
Foi um desses motivos que levaram a assistente pedagógica Sonia Almeida a ir até um laboratório no Distrito Federal. Ela conta que dois dias após o marido ter testado positivo para a doença, fez o teste e deu negativo. “Ele pegou Covid-19 no mês de julho deste ano. O teste dele foi feito em uma quarta-feira e o meu na sexta da mesma semana, e deu negativo, mesmo a gente tendo contato. Até tentamos manter o isolamento, mas não foi possível porque houve um momento em que ele teve uma piora e tive que o socorrer levando ao hospital. Passando a doença dele, fiz outro teste para poder retornar ao trabalho e novamente deu negativo”, conta.
Por que isso acontece?
“Isso depende da resposta genética de cada um. Nós temos as nossas células de defesas e essas células vão funcionar diferente em cada pessoa. O nome dado para esse mecanismo é Linfócitos T. Ele é nossa primeira linha de defesa e isso explica por que apenas uma pessoa do casal teve a doença”, esclarece a infectologista Ana Helena Germoglio.
Diferentemente de Sônia, a enfermeira Tavane Paiva também fez o teste logo após uma pessoa com quem ela teve contato ter sido infectada e o resultado foi positivo. No entanto, Paiva conta que só o segundo teste deu positivo para Covid-19 . “No último dia 24, meu filho foi diagnosticado com a Covid-19 e o único sintoma que ele teve foi febre. No dia seguinte, eu e meu esposo também fizemos o teste e deu negativo. No domingo da mesma semana, eu comecei a ter sintomas de cansaço, dores no corpo e febre. Dois dias depois, realizei outro teste eu estava com a doença.”
Quando fazer o teste após contato com um infectado?
Ainda segundo Ana Helena Germoglio, o atual momento requer testes logo após a pessoa sentir os sintomas. “No atual contexto de baixa testagem, o recomendado é fazer o teste, principalmente se as pessoas tiverem sintomas de Covid-19 ou contato com alguém infectado. Diante disso, até o segundo dia, pode ser feito o antígeno e mais adiante o ideal é a realização do PCR, porque ele vai procurar partículas virais e amplificar o vírus para detectá-lo.”
“A pessoa precisa ficar ciente de que aquele negativo às vezes vai representar apenas aquele momento que foi feito. Isso não significa que mais para frente a pessoa não possa ser contaminada. O que acontece é que a carga viral ainda estava baixa”, finalizou a especialista.
O Brasil registrou mais 15.239 casos e 570 óbitos por Covid-19, nesta sexta-feira (15), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.627.476 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,17%,). O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Virou lei a Medida Provisória (MP 1047/2021) que autoriza gestores de todo o país a comprarem, sem licitações, produtos e insumos para serem usados enquanto durar a pandemia da Covid-19 no Brasil. A lei oficializa uma prática que já vinha acontecendo durante a pandemia e reedita os termos das leis 13.979/20 e 14.035/20, que perderam a vigência por se referirem apenas ao Decreto Legislativo 6/20, que reconheceu o estado de calamidade pública durante o ano de 2020 por causa do novo coronavírus.
Na prática, o poder público vai poder comprar, com menos burocracia e de uma forma mais simples, produtos que vão ser destinados para o combate à pandemia apresentando um termo de referência, tendo somente uma declaração ou uma descrição resumida do que a contratação irá solucionar.
Outros exemplos que o poder público poderá apresentar na compra:
Máscaras, seringas, agulhas, aventais e demais produtos usados em hospitais estão entre os insumos que podem ser adquiridos para conter a Covid-19.
O professor de direito constitucional da PUC de Campinas Henderson Füst diz que a nova lei trará segurança aos gestores. “Ela vai dar segurança jurídica para os administradores públicos que, até o momento, estavam se valendo de mecanismos que foram pensados para outro contexto que não o de uma pandemia e com urgências de contratação em volume”.
O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) foi o relator da matéria no Congresso Nacional e destaca que a medida desburocratiza procedimentos. “A MP visa permitir um processo de aquisição e contratação que permita atender, em tempo hábil, as necessidades da população sem afastar o adequado processo administrativo. A medida busca inovar nosso ordenamento jurídico ao estabelecer um regime especial e temporário de licitações de contrato que simplificam e desburocratizam procedimentos e documentos”, concluiu.
O Brasil registrou mais 14.288 casos e 176 óbitos por Covid-19, nesta quinta-feira (14), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.612.237 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,16%) O índice médio de letalidade do País estava em 2.9%
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.