Saúde
10/06/2020 04:00h

Na região Sul do estado do Espírito Santo (ES), o Banco de Leite Humano do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI), é referência para coleta e doação de leite materno

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Na região Sul do estado do Espírito Santo (ES), o Banco de Leite Humano do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI), é referência para coleta e doação de leite materno. A unidade além de atender o município de Cachoeiro de Itapemirim, ajuda na distribuição de leite humano a outras 16 cidades da região. 

O Banco de Leite Humano do HECI já coletou nos primeiros quatro meses deste ano, 264 litros de leite materno. A coleta já beneficiou 135 bebês prematuros e/ou de baixo peso internados em Unidade Neonatal na região que por algum motivo não puderam se alimentar do leite materno da própria mãe. A unidade tem conseguido manter as doações, no entanto, precisa de reforço no número de doadoras para atender de forma satisfatória toda a demanda regional.

A enfermeira e coordenadora do Banco de Leite Humano do HECI, Reneida Cabral, reforça a importância de receber neste momento mais doações de leite materno. Ela faz um chamamento para as necessidades do banco.

“Os Bancos de Leite Humano estão precisando da ajuda das mães que tem leite materno em demasia. Os recém-nascidos precisam desse alimento para ganhar peso. O papel do Banco de Leite Humano é fazer o processamento desse leite materno, para assim, levar a essas crianças que tanto precisam e que ficam internadas em unidades de terapia intensiva”.

O Banco de Leite Humano do Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI), funciona de segunda-feira a domingo, das 7h às 19h. A unidade faz atendimento domiciliar e não precisa marcar horário no caso do atendimento no ponto de coleta. A unidade fica localizada Rua Anacleto Ramos, número 55, bairro dos Ferroviários. A mãe que preferir entrar em contato por telefone, basta ligar para o número: (28) -3521-7045.

A mãe e engenheira, Luiza Freitas Vidigal é doadora e tem dois filhos, o Henrique e o Marcelo. Ela fala um pouco da importância do gesto.

“Sempre vão ter crianças precisando. E quando a gente vê o nosso filho saudável, no nosso braço, temos que pensar que outras crianças nasceram prematuras e que tem mães que não conseguem amamentar esses pequenos. A doação de leite materno não custa nada, é o seu leite que está sobrando”.

“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Procure o Banco de Leite Humano mais próximo ou ligue para o Disque Saúde, no número 136, para tirar qualquer dúvida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doacaodeleite.

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Saúde
10/06/2020 04:00h

Com a pandemia da Covid-19 alguns estados e municípios tem sofrido com a redução de leite materno nos estoques dos Bancos de Leite Humano dos hospitais e maternidades

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Com a pandemia da Covid-19 alguns estados e municípios tem sofrido com a redução de leite materno nos estoques dos Bancos de Leite Humano dos hospitais e maternidades. É o caso da cidade do Rio de Janeiro, a Maternidade Leila Diniz, referência no município, coletava mensalmente de 35 a 40 litros de leite materno por mês. Em abril a unidade registrou uma queda de 25% da doação em decorrência da circulação do vírus.

Neste ano, até o momento, o estado do Rio de Janeiro coletou 1.992 litros de leite materno. A coleta ajudou na recuperação de 2.449 bebês prematuros e/ou de baixo peso internados em Unidades Neonatais em toda a região. O estado contou com a doação de 2.591 mães.

O leite materno é um alimento extremamente importante nos primeiros meses e anos de vida das crianças. No entanto, algumas mães que possuem bebês prematuros e/ou de baixo peso internados nas Unidades Neonatais e não podem por algum motivo alimentar esses bebês diretamente no seu seio, precisam da doação de leite materno de outra mulher e ajuda dos Bancos de Leite Humano para alimentar o filho.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cada pote de leite humano pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

De acordo com a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani, o leite materno é fundamental para evitar o aparecimento de doenças durante o desenvolvimento do bebê.

“O leite materno traz inúmeros benefícios para a saúde da criança. Protege de infecções, diarreia e alergias. Diminui a chance da criança desenvolver diabetes tipo 2, colesterol alto, pressão alta e obesidade na vida adulta. Além de ser a única ação capaz de reduzir a mortalidade infantil em até 13% por causas evitáveis”.

Com dois filhos, sendo um recém-nascido, a engenheira, Luiza Freitas Vidigal, 33 anos, diz que doar leite materno vai além de um gesto de solidariedade, ele ajuda a salvar vidas e sempre tem alguém que precisa.

“Quando vemos nosso filho saudável em nossos braços, temos que pensar nas outras crianças que nasceram prematuras e nas mamães que não conseguem amamentar. Nós podemos ajudar. A doação do leite materno não custa nada, e é o seu leite que está sobrando.”

O leite materno é essencial para ajudar a salvar vidas de bebês prematuros e/ou de baixo peso que estão internados em Unidades Neonatais. O estado do Rio de Janeiro possui 17 Bancos de Leite Humano e 8 Pontos de Coleta de Leite Humano. Mais informações também estão presentes no site saude.gov.br/doacaodeleite. 

“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site saude.gov.br/doacaodeleite.
 

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Saúde
09/06/2020 13:28h

No mês de maio é celebrado o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, que tem como objetivo sensibilizar a população, principalmente as mães e futuras mães sobre a importância da doação do leite materno

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No mês de maio é celebrado o Dia Mundial de Doação de Leite Humano, que tem como objetivo sensibilizar a população, principalmente as mães e futuras mães sobre a importância da doação do leite materno. No estado de Minas Gerais, o Banco de Leite Humano (BLH) da Maternidade Odete Valadares (MOV) é referência estadual, e mesmo durante a pandemia da COVID-19, a unidade tem conseguido manter as doações de forma satisfatória. 

Até o mês de abril deste ano, a maternidade já recebeu mais de 677 litros de leite materno, de acordo com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), responsável pelo Banco de Leite Humano da Maternidade Odete Valadares.

Neste ano, o estado de Minas Gerais já coletou mais de 4 mil litros de leite materno, de acordo com a Rede Brasileira de Banco de Leite Humano da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  O alimento ajudou 2.673 bebês prematuros e/ou de baixo peso internados em Unidades Neonatais do estado. Ao todo, 3.673 mães realizaram a doação durante esse período.  

No entanto, a realidade não tem sido a mesma de outros Bancos de Leite Humano distribuídos em todo o país.

A mãe e engenheira, Luiza Freitas Vidigal, moradora de Belo Horizonte, é doadora e tem dois filhos, o Henrique e o Marcelo de 45 dias. Ela fala da importância do gesto de doar.

“Sempre vão ter crianças precisando. E quando vemos o nosso filho saudável,  temos que pensar nas outras crianças prematuras e mães que não estão conseguindo amamentar, e que a gente pode ajudar. E a doação de leite materno custa nada – é o seu leite que está sobrando.”

No Brasil, por ano, cerca de 330 mil crianças nascem prematuras e precisam da doação de leite materno. Esses bebês normalmente estão internados nos hospitais ou maternidades. As crianças prematuras representam, em média 11% do total de bebês que nascem anualmente no país. São cerca de 3 milhões de novas vidas.

A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani, faz um chamamento para mamães que desejam doar e salvar vidas.

“As mulheres que possuem interesse em doar leite materno podem entrar em contato com um Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua residência para verificar os procedimentos de como doar. Em alguns estados, existem serviços que realizam a coleta na própria casa da doadora. As mães podem se informar sobre a localização dos Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano no endereço eletrônico: saude.gov.br/doacaodeleite”. 

O leite materno é essencial para ajudar a  salvar vidas de bebês prematuros e/ou de baixo peso, que estão internados em Unidades Neonatais. O alimento gera benefícios, e cria anticorpos necessários para o fortalecimento do sistema imunológico dos recém-nascidos. Além disso, protege de diarreias, infecções respiratórias e alergias. 

Para doar leite materno, basta discar no 136 ou se informar no Banco de Leite Humano ou Posto de coleta de Leite Humano mais próximo da sua casa. O estado de Minas Gerais possui 13 Bancos de Leite Humano e 30 Postos de Coleta de Leite Humano. 

Uma das unidades referência do estado é o Banco de Leite Humano da Maternidade Odete Valadares, em Belo Horizonte.  Fica na avenida do Contorno, 9.494, Prado. Telefone: (31) 3337-5678. Repetindo: (31) 3337-5678.

Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença. Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site saude.gov.br/doacaodeleite.

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Saúde
09/06/2020 13:10h

O isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus no país tem afetado as doações de leite materno

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O isolamento social para conter o avanço do novo coronavírus no país tem afetado as doações de leite materno. Em Sorocaba, o Banco de Leite Humano do Conjunto Hospitalar registrou queda na coleta do alimento. O estoque está em apenas 40% do normal. O leite materno coletado na unidade atende mais de 20 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo Neonatal e Pediátricas.

De janeiro a abril deste ano, a unidade coletou 423 litros de leite materno – uma média de 105 litros por mês. Para atender a demanda são necessários 150 litros de leite materno.

Todas as mulheres que estão amamentando são possíveis doadoras de leite materno. Basta estar saudável e não tomar medicamento contraindicado para  amamentação.

Mesmo com os desafios e preocupações gerados pela pandemia, a atriz e produtora cultural Daniela Vasconcelos, de 40 anos, não parou de doar. Ela que é mãe do bebê Vinícius, de dois meses, conta um pouco como é a rotina de retirada do leite materno.

“Dá até um pouco de medo. Alguém vai bater na minha casa, vai deixar um pote e, depois, eu entro em contato com esse pote e entrego novamente. Mas, eles [do banco de leite humano] me informaram todas as medidas que eu deveria tomar para fazer essa doação. Todas as normas de higiene que eu deveria adotar. E eles também fazem toda a conduta: vêm com máscara, luva, touca e tudo esterilizado. Então, é um contato rápido, é uma entrega rápida e que salva vidas.” 

A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani, faz um chamamento para mamães que desejam doar seu leite e, assim, ajudar a salvar vidas.

“As mulheres que possuem interesse em doar leite materno podem entrar em contato com um Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua residência para verificar os procedimentos de como doar. Em alguns estados existem inclusive serviços que realizam a coleta na própria casa da doadora. As mães podem se informar sobre a localização dos Bancos de Leite Humano e Postos de Coleta de Leite Humano no endereço eletrônico: saude.gov.br/doacaodeleite”. 

Em Sorocaba, quem quiser ajudar a abastecer o Banco de Leite Humano do Conjunto Hospitalar pode procurar a unidade no endereço: Avenida Comendador Pereira Inácio, número 567 no bairro Lageado ou pelo telefone: (15) 3332-9405. Repetindo: 3332-9405. A unidade faz coleta domiciliar e funciona de segunda a domingo, das sete da manhã às sete da noite.

Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença. Procure o Banco de Leite Humano mais próximo ou ligue para o Disque Saúde, no número 136, para tirar qualquer dúvida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doacaodeleite. 

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Saúde
08/06/2020 11:16h

Com nove litros de leite materno no estoque, o Banco de Leite Humano do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), faz chamamento para conseguir mais doadoras

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Com nove litros de leite materno no estoque, o Banco de Leite Humano do Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), faz chamamento para conseguir mais doadoras. A unidade localizada em Vila Velha (ES) precisa de pelo menos 70 litros de leite materno por semana para atender a necessidade de recém-nascidos prematuros e/ou baixo peso internados em Unidades Neonatais da região.

De acordo, com a responsável técnica pelo Himaba, Angélica Carvalho a unidade no momento tem dado prioridade para os bebês com baixo peso ou que estejam em estado de saúde mais grave. 

“A importância da doação é a gente conseguir não apenas suprir os nossos estoques, mas principalmente oferecer um leite materno de qualidade, para que esses bebês possam melhorar mais depressa.” 

Todas as mulheres no período da amamentação estão aptas a doar o leite materno. Basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação. De acordo com a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Selva Ginani, o leite materno ajuda na redução da mortalidade infantil nos primeiros anos de vida.

“O leite materno é mais eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil, principalmente para crianças prematuras internadas em Unidade Neonatais. O bebê que recebe leite materno desenvolve menos complicações durante o período de internação que podem levar a morte com problemas intestinais e respiratórios. Os benefícios de receber leite materno perduram por toda a vida da criança.”

O Banco de Leite Humano do Hospital Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), já coletou 17 litros de leite materno, de janeiro a abril deste ano. A coleta do leite materno já beneficiou 65 bebês prematuros e/ou baixo peso internados nas Unidade Neonatais da região. O gesto só ocorreu depois que 65 mães lactantes doaram seu leite materno para o Banco de Leite Humano ajudando essas crianças que por algum motivo não puderam se alimentar do leite materno da própria mãe.

A unidade funciona na Avenida Ministro Salgado Filho, número 918, no bairro Soteco. O Banco de Leite Humano funciona de segunda-feira a domingo, das oito horas da manhã até as cinco da tarde. Para entrar em contato com a unidade basta ligar no número: (27) 3636-3195. Repetindo: (27) 3636-3195.

Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença. Procure o Banco de Leite Humano mais próximo ou ligue para o Disque Saúde, no número 136, para tirar qualquer dúvida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doacaodeleite.

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Saúde
05/06/2020 22:45h

A ação é uma parceria dos ministérios da Saúde e Economia que tem como objetivo garantir o abastecimento dos remédios essenciais a preços justos

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O Ministério da Economia criou uma lista de controle de produtos críticos, para incluir os medicamentos essenciais para o tratamento de pacientes com Covid-19. O objetivo da ação que tem parceiro o Ministério da Saúde, é garantir o abastecimento dos remédios a preços adequados. Essa é mais uma medida do governo federal para minimizar os impactos da doença na área da saúde e na economia dos estados e municípios brasileiros.

A ação foi divulgada durante videoconferência da Comissão Externa na Câmara dos Deputados destinada a acompanhar as ações preventivas ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, pelo secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Economia, Geanluca Lorenzon.

Segundo o secretário, o Ministério da Economia criou um grupo para acompanhar e garantir o abastecimento do que chamamos de produtos críticos. Ele explica como é formada a lista dos remédios essenciais. 

“A lista desses produtos críticos normalmente vem de ofícios do Ministério da Saúde ou de demandas de associações do setor privado, que são as associações e os organismos que mais têm interface com o Ministério da Economia, que, por sua vez, tem relação com o setor privado”, disse.

O secretário ressalta ainda que a pasta não tem medido esforços para que esses medicamentos, insumos e equipamentos cheguem na ponta com preço justo.
“O Ministério da Economia, tem agido de maneira coordenada para garantir o abastecimento e o preço justo, na ponta, para o consumidor dos produtos que temos como setores críticos: o álcool em gel, as máscaras e os ventiladores. Nós conseguimos quase quadruplicar o limite máximo de produção de ventiladores em território brasileiro desde o início da pandemia. Temos um novo mercado de álcool em gel. Imaginávamos que iria faltar esse produto, mas hoje, quando se vai ao mercado, pode-se ver isso. É a mesma questão das máscaras”, ressaltou Lorenzon.

Durante a reunião virtual da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que trata do interesse das medidas de prevenção a Covid-19, representantes do setor da saúde pública e privada chegaram a relatar a falta de medicamentos e do alto preço comercializado neste momento em que o mundo vive uma pandemia de saúde pública.
O consultor da Ciência Farmacêutica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Heber Dobis Bernarde, durante a videoconferência chegou a destacar alguns relatos de gestores estaduais em relação a falta de medicamentos utilizados no tratamento da doença. Heber chegou a dizer que a falta dos remédios, não tinha ligação com a falta de recursos.

“Não é falta de recurso financeiro. As Secretarias estão preparadas para comprar e têm a intenção de comprar, porém existem alguns problemas apontados por elas, entre eles licitações desertas; invariavelmente, há a justificativa de falta do produto no mercado. Não menos importante, existe a alta dos valores. Há relatos de Secretarias que para alguns produtos, encontraram valores de mercado superior ao que regulamenta a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Isso inviabiliza qualquer tipo de aquisição”, destacou Bernarde.

O secretário executivo substituto da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), Fernando de Moares Rego, explicou que em relação aos preços dos medicamentos, o modelo de regulação do Brasil, é um modelo consagrado. No entanto, a legislação atual brasileira não prevê a redução dos preços dos remédios. 

“Entendo que o nosso modelo de regulação é consagrado. E que, neste momento que estamos vivendo, isso aparece como uma externalidade importante que deve ser tratada, mas, por força da regulamentação dos dispositivos legais que temos, os reajustes extraordinários excepcionais não estão contemplados na legislação. Por essa razão, em várias situações, quando pressionados por indústrias e entidades representativas, colocamos esse posicionamento”, ressaltou Rego.

Atualmente o Brasil tem um modelo-teto para o reajuste dos medicamentos. Esse reajuste é feito pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Normalmente ele ocorre todos os anos no último dia do mês de março. Nele estão estabelecidos os critérios específicos para a fixação e ajuste dos preços máximos a serem comercializados e vendidos pelo setor farmacêutico.

Na ocasião o presidente do Nelson Mussolini, Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (SINDUSFARMA), repudiou as pessoas que estão vendendo os produtos com valores acima do previsto e aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

“Se está havendo um aumento de 200% acima do preço CMED, tem que denunciar, porque não é essa a postura da indústria farmacêutica estabelecida no Brasil. A nossa indústria tem como prioridade atender o preço determinado pela CMED, que traz uma série de problemas que teremos que pontuar, mas há hoje no País uma legislação que determina o preço máximo, o preço de fábrica que podemos vender os nossos produtos. Não podemos colocar valores acima 
do teto. Há toda uma lei de proteção ao consumidor e mercado”, destacou, Mussolini.

Durante a videoconferência ficou nítido entre os parlamentares e representantes do setor farmacêutico e poder executivo que a pandemia da Covid-19 é a razão para a crise no setor. E com isso, gerando impactos no aumento da demanda por insumos e medicamentos, além da alta do dólar e da dificuldade com frete em um momento de paralisação das atividades econômicas.
 

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Saúde
05/06/2020 10:00h

O objetivo é manter o acesso da população a medicamentos e dar transparência as ações tomadas no âmbito de boas práticas de produção e importação pela Anvisa

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) flexibilizou, de forma excepcional, os requisitos específicos das Boas Práticas de Fabricação e de Importação de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos, em decorrência da emergência de saúde pública internacional por conta do novo coronavírus. O objetivo é manter o acesso da população a medicamentos e dar transparência as ações tomadas no âmbito de boas práticas de produção e importação pela Anvisa.

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 392/2020, aprovada na última semana do mês de maio, abrange as empresas fabricantes e importadoras de medicamentos e insumos farmacêuticos localizadas em território nacional. O não cumprimento temporário de requisitos técnicos de Boas Práticas (excepcionalidades) deve ser decorrente de razões comprovadamente relacionadas com a pandemia de Covid-19.

De acordo com informações da Anvisa, as boas práticas permitidas e previstas nesta norma não implicam no aumento do risco dos produtos a serem disponibilizados. Para a coordenadora do grupo de pesquisa em acesso a medicamentos e uso responsável da Universidade de Brasília (UnB), Dayani Galato, a medida assegura neste momento o acesso a medicamentos, principalmente durante a pandemia.

“Essa medida é importante pois tenta garantir o acesso da população aos medicamentos, principalmente, em situações onde se exige o isolamento social. A gente pode, por exemplo, ter um desabastecimento”, disse.

A coordenadora, Dayani Galato ressalta ainda que os critérios estabelecidos pela Anvisa são a única forma de garantir a qualidade do produto ofertado para a população. “As boas práticas de fabricação, são fundamentais para que garanta a qualidade dos medicamentos. Esta ação garante a segurança e também a efetividade”, destacou.

Por nota, a Anvisa destaca ainda que é de responsabilidade da empresa avaliar o risco da excepcionalidade, documentar a análise e estabelecer quais as medidas de controle que podem ser tomadas para reduzir qualquer risco sanitário.

No entanto, a coordenadora, destaca possíveis preocupações com o setor de regulação. “A possibilidade de gerar uma desregulação futura e também atual do mercado farmacêutico é meu receio. Atualmente o Brasil tem um mercado muito bem regulado. Uma agência nacional que faz um trabalho de excelente qualidade aos nossos medicamentos”, relatou. 

Os requisitos são responsáveis por assegurar a qualidade na produção de medicamentos. A Agência é responsável pela autorização de funcionamento das empresas e pelo controle sanitário dos insumos farmacêuticos, mediante a realização de inspeções sanitárias e elaboração de normas.

A Resolução prevê boas práticas na documentação dos pedidos no Sistema de Gestão da Qualidade Farmacêutica da empresa. Além disso, elas só podem ser peticionadas nos casos em que as empresas envolvidas no fluxo da fabricação do medicamento ou insumo farmacêutico detenham a Certificação de Boas Práticas já aprovadas e emitidas pela Anvisa.

A RDC 392/2020 também estipula duas categorias para aplicação de medidas de excepcionalidade. Sendo, uma para implementação imediata após notificação à agência e a segunda, sendo a implementação condicionada à avaliação e manifestação favorável da Anvisa.

Para conferir na integra a RDC 392/2020 acesse o link

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Saúde
04/06/2020 04:00h

A unidade coletou até o mês de abril, 86 litros. A quantidade, ainda que baixa, já beneficiou 58 bebês prematuros e/ou baixo peso internados em Unidade Neonatal da região

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O Banco de Leite Humano do Hospital Maternidade Madre Gertrudes de São José, no município de Colatina (ES), está com o estoque de leite materno abaixo de 60%. A unidade coletou até o mês de abril, 86 litros. A quantidade, ainda que baixa, já beneficiou 58 bebês prematuros e/ou baixo peso internados em Unidade Neonatal da região. O gesto só ocorreu depois que 66 mães lactantes doaram o leite materno para o Banco de Leite Humano para ajudar essas crianças que por algum motivo não puderam se alimentar do leite da própria mãe.

A unidade funciona na rua Ladeira Cristo Rei, número 514 no centro da cidade. O Banco de Leite Humano funciona de segunda-feira a sexta-feira das 7h30 às 17h. Para entrar em contato com a unidade basta ligar no número: (27) 2102-2100. A unidade também realiza atendimento domiciliar uma vez por semana, além dos agendamentos.

Preocupada com a redução do estoque de leite materno no município, a enfermeira do Hospital Maternidade Madre Gertrudes de São José, Miria Costalonga faz um chamamento para as mães que estão amamentando, possíveis doadoras.

“Precisamos da sua doação. Nosso estoque está abaixo de 60% e não supre as necessidades de todos os bebês. Nós também realizamos atendimento hospitalar sem agendamento. E contamos com o serviço de rota domiciliar uma vez por semana, onde as doadoras podem realizar a ordenha e conservar o leite materno da forma que são orientadas para que possamos recolher com todo o cuidado. Continuamos com a rota mesmo neste período de pandemia”. 

Para doar leite materno, a mãe precisa estar saudável, apresentar os exames realizados durante o pré-natal. Além disso, ela não pode estar com sintomas da Covid-19 ou tomando medicamentos que impeçam a doação.  O presidente da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, João Aprígio de Almeida, reforça que precisamos da ajuda de todas as mães para aumentar os bancos de leite humano.

“Nós precisamos contar com outras mães que doem o leite materno excedente, aquele que sobra no peito depois da mamada porque esse alimento vai ser direcionado para esses bebês. Isso é uma síntese muito simples do que é o trabalho dos Bancos de Leite Humano, porque doar é um gesto fundamental para um grande número de bebês que nascem no nosso país todos os dias.”

“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Procure o Banco de Leite Humano mais próximo ou ligue para o Disque Saúde, no número 136, para tirar qualquer dúvida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/doacaodeleite.

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Saúde
03/06/2020 21:30h

A terapia consiste, principalmente, na associação dos medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina ou albendazol, na primeira fase doença.

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O Hospital Municipal de Carolina (MA) adotou o novo tratamento para a Covid-19, o chamando “Protocolo de Madri”. A terapia consiste, principalmente, na associação dos medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina ou albendazol, na primeira fase doença, e da injeção de corticoides, na segunda fase.

De acordo com o último levantamento da secretaria municipal de saúde de Carolina, a cidade tem 46 casos da doença em monitoramento, 48 casos suspeitos e 35 já foram descartados. O município desde o início da circulação do novo coronavírus já notificou 54 casos da doença. A cidade não registrou óbito em decorrência da Covid- 19.

Além disso, do total de casos da doença, apenas oito pacientes foram internados. Atualmente só um paciente está internado no Hospital Municipal da cidade. 
Segundo o médico e prefeito de Carolina, Erivelton Neves (Solidariedade), a combinação de medicamentos prevista no protocolo tem garantido a melhora e recuperação dos pacientes na região. 

“Estamos seguindo o ‘Protocolo de Madri’ aqui em Carolina, seguindo à risca, assistindo as lives, discutindo, estudando os artigos. E graças a isso, temos implantado o protocolo e tem sido um sucesso. Dessa forma resgatando a autoconfiança da população, a dignidade e o psicológico das pessoas em confiar em um tratamento que está dando certo”, relata Neves.

O município de Carolina fica localizado no Sul do estado do Maranhão, cerca de 640 km, da capital, São Luis. A cidade é conhecida como o portal do Parque Nacional Chapada das Mesas, uma unidade de conservação de cerrado com dezenas de cachoeiras e balneários, que atraem milhares de turistas de todo o país todos os anos.

Já o secretário municipal de saúde do município de Carolina (MA), Leonardo Souza Coelho, explica que a unidade de saúde do município já tinha um protocolo estabelecido. No entanto, após ter conhecimento do novo tratamento resolveu adequar os procedimentos.

“A gente fez o nosso e adequou a nossa realidade e começamos a utilizar. Todos os pacientes estão utilizando, não apenas os confirmados. A gente não está aguardando confirmar o exame para a gente começar com a medicação. A partir do momento em que paciente tem a clínica, ele vem nas nossas unidades aqui e o médico já vai passando. Claro que o médico só passa mediante a assinatura do termo de responsabilidade pelo paciente. O termo foi disponibilizado pelo próprio CRM do Maranhão”, destacou o secretário.

A técnica em enfermagem e moradora de Carolina (AM), Ana Lucia da Costa Rocha, 46 anos, foi uma das pacientes beneficiadas com o novo protocolo utilizado na rede pública de saúde. Ana não chegou a ficar internada no hospital municipal da cidade. Ela comenta como foi o tratamento.

“Eu comecei o tratamento com a azitromicina e o corticoide. Eu fiz o uso da cloroquina, mas acabei não me sentindo bem com o medicamento. Aí eu voltei ao médico novamente e ele suspendeu a cloroquina. Mas graças a deus foi tudo bem. Os meus sintomas, foram sintomas leves e não precisei ficar internada”, explicou a técnica em enfermagem.

Ana Lucia, relata ainda que durante o tratamento da doença os principais sintomas era diarreias e dores no corpo. “Eu sentir vários sintomas. Eu tive diarreia, dor na garganta e no corpo. Eu tive febre, mas não alta. A minha diarreia foi muito forte. Eu tive também dor no peito, cansaço. Eu sentia muitas dores nas costas. Mas não sentir falta de ar. Mas agora já estou bem, já voltei ao trabalho”, disse.

Boletim Epidemiológico de Carolina (MA)  Imagem: Artes

O conhecido como “Protocolo de Madri”, o tratamento tem mostrado resultados positivos.  Segundo o secretário municipal de saúde do município de Carolina (MA), Leonardo Souza Coelho, a combinação dos medicamentos tem evitados o agravamento de casos da doença no município. 

“A gente está percebendo que houve uma melhora, porque o paciente não está se agravando. De todas as internações que a gente teve, só um foi mais grave. E quando a gente entrou com os corticoides, junto com o protocolo e a cloroquina e a azitromicina, em dois dias a gente já verificou a melhora no exame de raio-x dele. No quinto dia, ele já recebeu alta do hospital”, disse Coelho.

O secretario Leonardo explica ainda que todos os pacientes quando chegam a unidade de saúde em Carolina (AM), e que já apresentam sintomas clínicos, começam a receber a medicação de imediato. Foi o caso do chefe do transporte escolar da prefeitura municipal de Carolina (AM), Paulo Roberto do Nascimento Santos, 48 anos. Após o diagnóstico ele já começou com a medicação.Paulo Roberto do Nascimento Santos - Foto: Arquivo pessoal

“O tratamento foi precoce. Foi feito logo no começo da infecção. Durante o tratamento eu tomei a cloroquina, azitromicina e o albendazol. Eu retornei hoje ao médico e graças a deus estou curado”, disse Santos. 

Outro paciente que recebeu os medicamentos do novo protocolo no Hospital Municipal de Carolina (AM), foi o motorista de caminhão, Renan Noleto Rocha, 35 anos. Explica como foi o tratamento desde que descobriu que estava infectado pela Covid-19.Renan Noleto Rocha - Foto: Arquivo pessoal

“Apresentei os sintomas no dia 17 de maio e fiz o exame de sorologia. Após dez dias do resultado positivo eu comecei o tratamento com a azitromicina e cloroquina por cinco dias. Hoje eu fui avaliado pelo médico e tive alta. A minha mãe e esposa também testaram positivo. Mas graças a deus estou me sentindo bem e estou curado”, ressaltou Rocha.

O Protocolo de Carolina (MA)

Os pacientes infectados pelo novo coronavírus estão sendo medicados no Hospital Municipal de Carolina (MA). A unidade de saúde segue o protocolo que prevê a utilização a nível hospitalar, dos medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina, como relata o secretário municipal de saúde do município de Carolina, Leonardo Souza Coelho

“Ele tem a fase um que a aplicação viral, onde utilizamos a cloroquina ou a hidroxicloroquina. Além da ivermectina, azitromicina ou albendazol e o sulfato de zinco. A partir do momento que ele tem os sintomas e procura a nossa unidade, então o médico já vai prescrever. Esse é o paciente na fase um que vai ficar em casa. Na fase dois é quando o paciente já tem algum problema respiratório, possivelmente ele vai ficar internado. É nesse paciente que a gente está fazendo a pulso terapia, que é com uso de corticoides e outras medicações que o médico tem no protocolo, como os antibióticos”, destacou Coelho. 

O Protocolo de Madri

O tratamento com o uso associado desses medicamentos e com o de corticoides já vinha sendo oferecido também no município de Floriano (PI), no Hospital Regional Tibério Nunes. O novo protocolo foi trazido pela médica brasileira Marina Bucar Barjud, que atualmente trabalha no Hospital HM Puerta Del Sur, em Madrid, na Espanha. 

O protocolo chamou a atenção de médicos de inúmeras prefeituras do país e levou a ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, a conferir o trabalho desenvolvido no Hospital Regional Tibério Nunes. Após a viagem a Floriano (PI), em live, a ministra afirmou que recomendaria a ampliação do tratamento a outros municípios brasileiros, como medida de combate do Governo Federal a Covid-19.

O uso da hidroxicloroquina, associada ou não a outros medicamentos, é tema controverso entre as autoridades da área da saúde. Ainda não existe um estudo científico que comprove ou não a eficácia do remédio no combate à Covid-19. Estudos nesse sentido levam anos para serem concluídos. Contudo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde indicaram o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com o coronavírus a critério médico e com o consentimento dos pacientes em tratamento.

Ministério da Saúde

Por nota, o Ministério da Saúde informou que, orientações para uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento precoce da COVID-19, segue princípios bioéticos que garantem a equidade do SUS, dando o direito ao paciente de optar, com seus médicos, por uma terapêutica de baixo custo já usada no Brasil no tratamento de outras doenças. 

Além disso, o Ministério da Saúde assume seu papel, como órgão orientador do Sistema Único de Saúde (SUS) no país, de recomendar uma dose do medicamento que garanta a segurança do paciente na prescrição médica.
 
Cabe esclarecer que a pasta segue acompanhando estudos realizados em todo o mundo e já conta com um banco de informações com mais de 200 protocolos de cloroquina e de hidroxicloroquina usados em países como os Estados Unidos, a Turquia e a Índia. 
 

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Meio Ambiente
03/06/2020 20:55h

Os gestores desses projetos vão poder prestar contas dos recursos usados, bem como apresentar o relatório de acompanhamento das obras

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Dia 30 de junho vence o prazo para as concessionárias que receberam recursos federais para projetos de saneamento básico prestarem contas dos serviços realizados ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Os gestores desses projetos devem apresentar o relatório de acompanhamento dos recursos utilizados nas obras municipais. 

São obras de abastecimento de água, que preveem a aquisição de equipamentos novos para implantar ou ampliar instalações de captação, tratamento, distribuição e ligações prediais em sistemas públicos de abastecimento de água.

Estão previstas também obras de esgotamento sanitário com objetivo de modernizar as instalações de tratamento e disposição final dos esgotos. Além de ações destinadas ao manejo de resíduos sólidos e águas fluviais.

Originalmente, o prazo para a apresentação dessas informações terminaria em 30 de abril. No entanto, em decorrência da pandemia da Covid-19, o MDR prorrogou por dois meses o prazo de apresentação de prestação de contas.

De acordo, com a supervisora do Núcleo de Desenvolvimento Territorial da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Claudia Lins, o andamento das obras de saneamento nas cidades brasileiras está prejudicado pelo novo coronavírus.

“As obras de saneamento continuam afetadas. O ideal é reduzirmos a quantidade de pessoas circulando nos municípios e deixar somente as atividades essenciais.  Cada município vai determinar como isso vai ocorrer. Mas esse é o tipo de atividade administrativa e que não é essencial para o momento”, afirma.

O adiamento do prazo teve como objetivo minimizar os impactos econômicos que a Covid-19 tem trazido a estados e municípios. O Ministério do Desenvolvimento Regional já destinou até maio deste ano R$ 30 milhões para a continuidade de obras de saneamento em todo o país.

Na última semana, a pasta garantiu o investimento de mais R$ 8 milhões para ações de saneamento básico. O recurso destinado a retomada de obras de habitação vai atender cerca de 4.700 pessoas, além de entregar 988 novas moradias. A ação vai beneficiar oito estados brasileiros, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Sergipe.

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