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Baixar áudioMais de 44 mil pessoas aguardam por um transplante de rim no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. A maior parte dos pacientes é composta por homens entre 50 e 64 anos. O estado de São Paulo concentra o maior número de inscritos na lista de espera.
Os rins são um par de órgãos em forma de feijão, localizados na região lombar, responsáveis por filtrar o sangue e eliminar resíduos por meio da urina. Por serem dois, é possível doar um deles em vida, sem prejuízo à saúde do doador.
O transplante de rim é indicado para pacientes com insuficiência renal irreversível. Para entrar na lista de espera por um órgão de doador falecido, é necessário apresentar diagnóstico de insuficiência renal crônica e estar em tratamento com terapia renal substitutiva, como hemodiálise. Também são elegíveis menores de 18 anos e diabéticos com função renal severamente comprometida.
Para Carolina de Fátima Couto, enfermeira do Sistema Nacional de Transplantes, o gesto de doar vai muito além de um procedimento médico, é um ato de empatia e generosidade. “A doação de órgãos e tecidos é um ato de amor que ultrapassa a própria vida. Ao decidir doar, você dá esperança a pessoas que aguardam no limite entre a vida e a morte”, enfatiza.
De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início de 2025, cerca de 5 mil transplantes renais já foram realizados no país. Desse total, 61% beneficiaram pacientes do público masculino.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.
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Baixar áudioMulheres com 65 anos ou mais representam a maior parte das 33 mil pessoas que aguardam por um transplante de córnea no Brasil. O estado de São Paulo concentra o maior número de registros na lista de espera. Os dados são do Ministério da Saúde.
Um dos principais objetivos da política nacional de transplantes é alcançar a chamada “lista zero” para córneas, ou seja, garantir que o paciente realize o transplante em até 60 dias após a inscrição.
Segundo a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire, esse prazo já é realidade em alguns estados brasileiros. No entanto, em outras regiões, o tempo de espera ainda ultrapassa 20 meses. Em casos extremos, pacientes aguardaram mais de cinco anos por um transplante de córnea.
“Não justifica termos uma lista de 34 mil pessoas aguardando com tantos óbitos registrados. Em 2024, foram mais de um 1,5 milhão de mortes. Não precisaríamos nem de 10% disso para zerar a lista de córneas. A meta está muito bem definida na política, e nós vamos perseguir esse objetivo”, enfatiza Freire.
De acordo com o ministério, até outubro de 2025, mais de 13 mil transplantes de córnea já foram realizados em todo o país.
A córnea é a parte transparente localizada na frente do olho, responsável por focar a luz na retina e garantir uma visão nítida. Quando essa estrutura perde a transparência ou formato adequado, a visão pode ser gravemente comprometida e, em alguns casos, pode levar à cegueira.
Diferentemente dos órgãos, os tecidos como a córnea podem ser armazenados por mais tempo antes da utilização. Para isso, passam por processamento e conservação em estruturas especializadas: os Bancos de Tecidos Oculares Humanos (BTOH).
Esses bancos são responsáveis pela captação, preparo e preservação da córnea e da esclera. Com rigor técnico e protocolos de segurança, garantem qualidade e proteção tanto para os receptores quanto para as equipes de saúde envolvidas no transplante.
Os potenciais receptores para o transplante de córnea são pacientes com ceratocone, distrofias corneanas, leucoma, queimaduras oculares e outras alterações que afetam diretamente a qualidade da visão.
A inscrição na lista de espera é feita em caráter eletivo, após avaliação médica especializada. Os pacientes podem acompanhar a posição e evolução por meio do portal do Sistema Nacional de Transplantes, acessando “Consulta à lista de espera por transplante”.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse gov.br/saude.
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Baixar áudioO transplante de órgãos é uma alternativa terapêutica para pacientes com doenças crônicas ou agudas, quando todos os tratamentos disponíveis já foram esgotados e a única chance de recuperação é a substituição do órgão ou tecido afetado.
Para que o transplante seja realizado, é necessário que a indicação seja formal e vantajosa para o paciente. A avaliação é feita por equipes especializadas, que analisam o quadro clínico e confirmam se realmente há indicação de transplante.
Somente após essa avaliação o paciente pode ser inscrito na lista de espera. As condições de saúde que permitem o transplante estão descritas no Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes, recentemente revisado e atualizado.
A posição e evolução na lista podem ser acompanhadas online.
Já para os pacientes do estado de São Paulo, o acompanhamento deve ser feito por meio da Central de Transplantes da região. É necessário ter em mãos o número do Registro Geral da Central de Transplantes, o RGCT, e o CPF.
Para ampliar o conhecimento da população sobre o tema, o Ministério da Saúde coordena a campanha “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. A iniciativa reforça a importância da doação de órgãos e tecidos como um gesto solidário que salva vidas.
A enfermeira Gislaine de Albuquerque, da equipe de transplantes do Hospital Brasília, destaca como essas ações ajudam a informar e sensibilizar a população.
“As campanhas de doações de órgãos que são feitas em nível nacional, permitem a população brasileira conhecer um pouco mais sobre os processos de doação e captação dos órgãos, além de conhecer um pouco mais de como que permeia esse processo de doação, até para facilitar as famílias no momento do desfecho, do óbito, dizer o sim à doação”, ressalta.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.
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Baixar áudioPretende ser um doador de órgãos? No Brasil, há dois tipos reconhecidos: vivos e falecidos. Cada processo segue critérios médicos e legais específicos para garantir segurança ao doador e ao receptor.
O doador vivo deve ser maior de idade, juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que isso não comprometa a própria saúde. Esse doador pode conceder um dos rins, parte do fígado, ou dos pulmões. Em todos os casos, é necessário haver compatibilidade sanguínea.
A avaliação médica é rigorosa e considera o histórico clínico e doenças prévias. Pela legislação brasileira, parentes até o quarto grau e cônjuges podem doar. Por outro lado, pessoas sem vínculo familiar só podem realizar a doação com autorização judicial.
O cirurgião geral Luiz Gustavo Guedes, especializado em transplantes de fígado, explica quais órgãos podem ser doados em vida e reforça os cuidados tomados para preservar a saúde do doador.
“Existem alguns transplantes que podem ser realizados com o doador vivo, então, de uma pessoa viva para uma outra pessoa. São basicamente um transplante de rim, uma parte do fígado e uma parte do pulmão também pode ser doado. São procedimentos que são mais complexos, mas que, quando bem avaliados, além de conseguir recuperar o paciente que está precisando do transplante, mantém a segurança e a vida do paciente que está doando também”, informa.
Já o doador falecido é aquele com diagnóstico de morte encefálica ou morte por parada cardiorrespiratória. No caso de morte encefálica é possível doar órgãos como coração, rins, pulmões, fígado, pâncreas e intestino, além de tecidos como córneas, ossos, válvulas, pele e tendões. Quando o óbito é por parada cardiorespiratória só os tecidos podem ser doados. Porém, a doação só é realizada após a autorização familiar, mesmo que a pessoa tenha manifestado esse desejo em vida.
O Dr. Luiz Gustavo Guedes também esclarece como é feito o diagnóstico de morte encefálica e destaca a segurança do protocolo adotado no Brasil.
“O que as pessoas precisam saber sobre o processo de doação é que esse diagnóstico é feito para pessoas que estão com um quadro neurológico irreversível e ele é feito por três médicos que avaliam esse paciente em momentos diferentes. Então é um procedimento bastante seguro, um protocolo que é muito preciso na confirmação desse diagnóstico e não há possibilidade de falha nesse processo”, ressalta.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.
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Baixar áudioVocê sabe como ser um doador de órgãos? Já pensou em doar, mas não sabe por onde começar? No Brasil, o primeiro passo é simples, mas essencial: conversar com a família. Não é necessário registrar a intenção de doar em cartório ou documentos, a doação de órgãos e tecidos só é realizada após a autorização familiar, mesmo que a pessoa tenha manifestado esse desejo em vida.
Carolina de Fátima Couto, enfermeira do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), destaca que o Brasil possui uma rede pública estruturada, oferece segurança e acesso gratuito aos pacientes em todas as etapas do processo. “O Brasil possui um sistema público de transplantes que garante qualidade, transparência e segurança em cada etapa, sem nenhum custo ao paciente”, disse.
O segundo passo acontece após o diagnóstico de morte encefálica. Nesse momento, a família é entrevistada por uma equipe de profissionais de saúde, que explica o processo de doação e solicita o consentimento.
Se a família autoriza, é realizada uma segunda parte da entrevista, voltada para a investigação do histórico clínico do possível doador. O objetivo é avaliar se os hábitos de vida ou doenças pré-existentes podem comprometer os órgãos e tecidos, para garantir a segurança dos receptores e dos profissionais envolvidos. Neoplasias e alguns tipos de infecções, por exemplo, podem inviabilizar o transplante. Por isso, essa entrevista é fundamental para assegurar que os órgãos doados estejam em condições adequadas.
Os órgãos doados vão para pacientes que estão em lista de espera, organizada por estado ou região e monitorada pelo SNT.
A enfermeira reforça que doar órgãos e tecidos é uma atitude que transforma vidas e leva esperança a quem espera por um transplante. “A doação de órgãos e tecidos é um ato de amor que ultrapassa a própria vida. Ao decidir doar, você dá esperança a pessoas que aguardam no limite entre a vida e a morte. Conversar com a família, declarar sua vontade e apoiar essa causa é um gesto que pode mudar destinos. Dizer sim a doação é dizer sim à vida”, enfatiza.
Uma única pessoa pode salvar até oito vidas. A doação consentida é a modalidade que mais se adapta à realidade brasileira, por trazer segurança ao doador, ao receptor e aos serviços de transplante.
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Baixar áudioO Ministério da Saúde apresentou uma nova estratégia para distribuir órgãos destinados a transplantes no Brasil. A proposta redefine as áreas de alocação e estabelece prioridade para o envio entre estados da mesma região geográfica. Caso não exista receptor compatível na região, o órgão passa para a lista nacional.
Desde 1997, os órgãos circulam entre grupos de estados de diferentes regiões, conforme a malha aérea disponível na época. São Paulo, por exemplo, integra uma macrorregião que inclui estados do Norte e Centro-Oeste, por concentrar voos regulares para essas áreas.
Com a ampliação dos programas de transplantes e a diversificação dos voos, inclusive com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), a pasta propôs uma nova redistribuição. A iniciativa respeita as rotas aéreas atuais e garante maior rapidez no transporte dos órgãos até os hospitais.
Durante o lançamento da campanha de incentivo à doação de órgãos “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”, a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Patrícia Freire, destacou a mudança na distribuição regional.
“Quem conhece a legislação de transplante sabe que os estados, por exemplo, da região Centro-Oeste, Norte e São Paulo, formavam uma região só. Com a nova macrorregionalização, cada um no seu quadrado agora. Nordeste com Nordeste, Sudeste com Sudeste, Centro-Oeste com Centro-Oeste. Pretendemos otimizar a logística de transporte aéreo e também priorizar os doentes da região onde os doadores são identificados”.
A nova organização amplia as oportunidades de transplantes em regiões que registram menor número de procedimentos e promove a equidade no acesso à saúde. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “a nova distribuição macrorregional também vai contribuir para que a gente desconcentre a realização dos transplantes no país”.
Com a atualização do Regulamento Técnico do SNT, os estados passam a integrar macrorregiões alinhadas à geografia e à logística atual, o que favorece o aproveitamento dos órgãos e acelera o atendimento aos pacientes.
Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude/pt-br.
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Baixar áudioO Ministério da Saúde anunciou novas medidas para modernizar o Sistema Nacional de Transplantes (SNT). Entre elas, está a implantação da Prova Cruzada Virtual na rede pública de saúde. O exame, feito remotamente, avalia a compatibilidade imunológica entre doador e receptor. A novidade promete mais agilidade na distribuição de órgãos e maior segurança nos transplantes, reduz o risco de rejeição e o tempo entre a doação e a cirurgia.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS), realiza a Prova Cruzada Real, que mistura os antígenos do doador com o soro do receptor. A versão virtual, por sua vez, cruza dados imunológicos previamente cadastrados em sistema, com base em amostras armazenadas em sorotecas espalhadas pelo país.
Com isso, apenas os candidatos com prova virtual negativa serão chamados para a etapa presencial, o que acelera o processo e evita a ocorrência de isquemia dos órgãos, especialmente em transplantes de rim, pâncreas, coração, pulmão e intestino.
Para apoiar a modernização do SNT, a pasta também está implementando o programa Agora tem Especialistas. A iniciativa fortalece hospitais com estrutura adequada para realizar transplantes e oferece suporte técnico por meio de conexões digitais e telemedicina.
Durante o lançamento da Política Nacional de Doação de Órgãos, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o programa já está em operação em diversas regiões do país. “Por exemplo, hoje a gente opera no Amazonas com cirurgiões cardíacos que são acompanhados permanentemente, dentro da sala de cirurgia, pelo HCor de São Paulo, por meio do Agora Tem Especialistas”, disse.
Outra novidade é a criação de critérios específicos de priorização para pacientes hipersensibilizados, pessoas que, após transfusões ou gestações, desenvolvem anticorpos que dificultam a compatibilidade. A medida reduz o tempo de espera e aumenta as chances de sucesso nos transplantes renais.
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Baixar áudioO Brasil registrou um recorde histórico em 2024: foram realizados mais de 30 mil transplantes de órgãos e tecidos no Sistema Único de Saúde (SUS), o maior número já contabilizado no país.
Entre as modalidades mais demandadas estiveram o rim, com aproximadamente 43 mil pessoas inscritas; a córnea, com mais de 32 mil; e o fígado, com cerca de 2.390. Já entre os mais transplantados, destacam-se a córnea, seguida pelo rim, pela medula óssea e pelo fígado.
Em 2025, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”, com o objetivo de ampliar o conhecimento da população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.
A iniciativa busca reduzir a recusa familiar, que ainda atinge 45%, e fortalecer o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) – órgão responsável por coordenar, regulamentar e monitorar esses procedimentos no país.
Para Carolina de Fátima Couto, enfermeira do SNT, as campanhas nacionais de doação de órgãos desempenham papel fundamental na conscientização da população. “As campanhas de doação de órgãos têm papel essencial no Brasil. Elas sensibilizam a sociedade, combatem a desinformação e estimulam que mais famílias cheguem sim à doação de órgãos, fortalecendo um sistema público que é referência mundial", afirmou.
Segundo a pasta, o Brasil realizou cerca de 15 mil transplantes no primeiro semestre de 2025. Os dados, apresentados durante o lançamento da campanha, foram destacados pelo ministro Alexandre Padilha e indicam que o país caminha para superar o recorde registrado no ano anterior.
“Vamos superar o nosso próprio recorde esse ano. Mas por que isso é importante? Porque não se trata apenas de salvar vidas, é também sobre aliviar o sofrimento das famílias. Mães, pais e irmãos de doadores têm a possibilidade de lembrar aquela figura tão querida com a certeza de que ela permitiu que outras pessoas continuassem vivendo", disse o ministro.
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Baixar áudioO Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer transplantes de intestino delgado e multivisceral, procedimentos de altíssima complexidade que até então não estavam disponíveis na rede pública. Com essa iniciativa, o Brasil se posiciona entre os países que mais disponibilizam esse tipo de tratamento no sistema público de saúde.
A medida beneficia pacientes com falência intestinal irreversível, condição em que o intestino perde a capacidade de digerir e absorver nutrientes essenciais. Com a nova portaria publicada pelo Ministério da Saúde, esses transplantes passam a ser incorporados oficialmente ao SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância estratégica da iniciativa para o fortalecimento da rede pública. “A gente investir no transplante tem um peso enorme para nós, enquanto Ministério da Saúde. Não só para salvar vidas — o que já seria muito importante — mas também para apoiar o trabalho e a dedicação dos profissionais que se dedicam e estudam tanto em relação a isso. Além disso, fortalecer o nosso Programa Nacional de Transplantes provoca impactos positivos no conjunto da nossa rede de saúde.”
Segundo dados da pasta, em 2025 já foi realizado um transplante multivisceral em São Paulo. O procedimento foi feito em um paciente do sexo masculino, com idade entre 35 e 49 anos. Atualmente, cinco hospitais já realizam esse tipo de intervenção: um no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. A expectativa é ampliar esse número com novas habilitações.
Antes de indicar o transplante, o SUS investe na reabilitação dos pacientes. Para isso, o Ministério reajustou em 400% o valor da diária do tratamento. Quatro hospitais já estão habilitados para essa etapa: três em São Paulo e um em Porto Alegre.
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Baixar áudioO Ministério da Saúde lançou uma política inédita para fortalecer a doação de órgãos e tecidos no Brasil: o Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (PRODOT). Pela primeira vez, profissionais que atuam na identificação de doadores e na abordagem familiar receberão incentivos financeiros mensais, conforme o volume de atendimentos e indicadores de desempenho, como o aumento da taxa de autorização familiar.
A iniciativa, monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tem como principal objetivo qualificar o diálogo com as famílias e aprimorar o acompanhamento das doações nos hospitais, com foco na humanização e na eficiência do processo.
Para receber a qualificação, equipes hospitalares de doação (e-DOT) deverão cumprir práticas obrigatórias, como a busca ativa de potenciais doadores, participação em programas de educação institucional, treinamentos e rotinas de notificação de óbitos.
Durante o anúncio do novo PRODOT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de fortalecer as equipes que atuam diretamente na sensibilização das famílias e na organização das doações.
“Ter esse programa que reforça a qualidade, o acompanhamento e a avaliação de desempenho vai ajudar para que cada vez mais a coordenação de transplantes tenha um contato quase direto e o retorno dessas várias equipes espalhadas em serviços por todo o país", afirmou.
O PRODOT integra um conjunto de medidas que somam R$ 20 milhões por ano para modernizar o SNT. Desse total, R$ 7,4 milhões são destinados exclusivamente ao programa, que busca elevar o percentual de doações autorizadas pelas famílias brasileiras, atualmente em torno de 45%.
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