LOC.: O estado de Pernambuco ainda tem preocupações relacionadas a casos de Candida auris. Até o momento foram registrados 9 casos da infecção. A diretora geral da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, Karla Baêta, conta que dos 9 casos do fungo registrados em serviços de saúde localizados na região metropolitana do Recife, 3 foram no Hospital Miguel Arraes, 5 no Hospital Tricentenário e 1 em um hospital particular.
O infectologista Werciley Júnior avalia que ao ser diagnosticado com Candida auris, o paciente precisa ser colocado em precaução de contato.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
“Ou seja, algumas medidas para diminuir a chance desse fungo se alastrar para outros pacientes. Incentivar a higiene de mãos com mais rigor e o tratamento adequado, ou seja, o uso de antifúngico e que funcione pra essa pra esse fundo.”
LOC.: O especialista esclarece que a proliferação de um fungo se dá pelo contato, então a maneira mais comum para evitar a transmissão é a higienização constante das mãos com água e sabão ou álcool 70%. Evitar o uso de antibióticos por longos períodos, caso possível, também é uma forma de evitar o contágio do fungo.
O infectologista Julival Ribeiro alerta que por se tratar de uma infecção resistente, seu tratamento pode não ser tão fácil.
TEC./SONORA: Julival Ribeiro - infectologista
“A maioria dessas infecções causadas pela Candida auris, são tratadas com determinada classe de medicamentos antifúngicos. Entretanto, existem alguns casos em que esta infecção é resistente e não responde de forma positiva a um determinado antifúngico, dessa forma, às vezes é necessário fazer-se doses de outros antifúngicos para tratar essa infecção.”
LOC.: Os sintomas para a infecção por Candida auris variam de pessoa para pessoa, uma vez que os pacientes infectados com o fungo geralmente já apresentam outras comorbidades. Porém os sintomas mais comuns são febre e calafrios.
Reportagem, Sophia Stein