01/06/2023 11:30h

O hematologista Denys Fujimoto alerta que a falta de sangue disponível em bancos de sangue pode atrasar tratamentos cirúrgicos e atrapalhar quadros clínicos de pacientes internados

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O Hospital Regional Público de Castanhal (HRPC) no Pará teve o mês de abril marcado pelo maior número de doações de sangue realizadas pela instituição. No decorrer do mês, o HRPC motivou mais de 70 pessoas a fazerem doações, conseguindo repor 58 bolsas para a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa). 

Este total superou a meta de repor 50% das bolsas utilizadas, colocando o hospital em primeiro lugar em captação entre todas as unidades regionais. De acordo com o governo do Pará, a expectativa é que o número de doações continue crescendo. Em junho, o hospital promoverá o III Mutirão de Doação de Sangue, em parceria com o Hemopa, que prevê a realização de 200 coletas. 

Denys Fujimoto, hematologista e hemoterapeuta associado da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), alerta que a falta de sangue disponível pode atrasar tratamentos cirúrgicos e atrapalhar quadros clínicos de pacientes internados. “Esse é um problema que a maioria dos serviços banco-sangue vem enfrentando desde a pandemia, pois a gente vem observando o que tem diminuído bastante as doações frequentes de sangue”, lamenta.

Quem pode doar sangue?

  • Pessoas entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de  autorização dos pais ou responsáveis).
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50kg;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas antes da doação);
  • Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato.

O hematologista pontua que a idade limite para realizar a doação pela primeira vez é de 60 anos. “Doador que nunca fez nenhuma doação de sangue e já tem mais de sessenta anos, não está apto a fazer doação de sangue”, expõe.

Como doar sangue?

Em Castanhal, os doadores podem procurar o hemocentro da cidade, que fica localizado na Rua Quincas Nascimento, 521 - Saudade I.

Em Belém, a doação pode ser feita na sede do Hemopa, à R. dos Caripunas, 2109 - Batista Campos.

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Economia
31/05/2023 20:45h

Entre as propostas defendidas por gestores que irão viabilizar o pagamento do piso está a PEC 25/2022, que irá ampliar o repasse em 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e garantir uma fonte permanente para custeio do piso da enfermagem

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Em meio aos debates sobre o chamado piso da enfermagem, gestores municipais de todo o país se reuniram, nesta terça-feira (30), em evento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília. A principal reivindicação dos gestores locais é a aprovação de medidas que viabilizem o pagamento do piso, sugerido pelo governo, de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Entre as propostas defendidas pelos prefeitos está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022 que, entre outros pontos, visa ampliar o repasse em 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de março de cada ano e garantir uma fonte permanente para custeio do piso da enfermagem. A medida solucionaria o impacto de R$ 10,5 bilhões, apenas aos Municípios, com o pagamento do piso.

Segundo o prefeito de Palmital (SP) Luis Gustavo Mendes, o FPM é um aporte do Governo Federal necessário e fundamental para o bom andamento de um município. “Para nós é muito importante porque é uma fonte de arrecadação que vem para o município e que nos ajuda tanto na nas políticas públicas como educação e saúde, que são os pólos prioritários, como as outras demandas do município".

O senador Efraim Filho, que também estava presente no evento, pontua que a PEC 25/2022 deve ser aprovada, pois atualmente há transferências de responsabilidades aos municípios, mas pouca transferência de verbas para o cumprimento dessas obrigações. “Não adianta você transferir pisos de professor, de agentes comunitários de saúde e enfermagem, que são justos, mas sem transferir receitas, porque acaba que os municípios terão de tirar de onde já está pouco, para poder cumprir essas novas obrigações”, avalia

Julvan Lacerda, vice-presidente da CNM, destacou, durante o evento, que outro ponto que tem preocupado os gestores municipais diz respeito à previdência. Nesse sentido,  salienta que o Projeto de Lei 334/2023, que reduz a alíquota da contribuição previdenciária sobre a folha de salários de 20% para 8% aos municípios com população de até 142,6 mil habitantes deve ser aprovado. Atualmente, a medida está em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Durante o evento, os gestores também recorreram aos parlamentares sobre a importância de avançar com o Projeto de Lei Complementar (PLP) 139/2023, que estabelece um prazo para que os municípios adotem coeficientes menores do FPM. Outro ponto da proposta garante que as cidades que elevarem seus coeficientes com base nos resultados do censo demográfico tenham esse aumento implementado imediatamente. 

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31/05/2023 16:57h

O médico da Fundação Pró-Sangue comenta que a demanda mensal é de 9.500 bolsas, porém nem sempre há essa quantidade disponível

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O alerta para a situação dos estoques de sangue na Fundação Pró-Sangue de São Paulo tem crescido com a proximidade do inverno e férias escolares, pois nesta época as doações acabam caindo. Na última quinta-feira (25) o estoque sanguíneo O+ era de 58 bolsas, sendo que o ideal é acima de 589.

Cássio Gianinni, médico do Pró-Sangue, explica que a fundação está trabalhando na captação de novos doadores, porém enquanto os estoques ainda estão baixos, eles tentam outros meios de tratamentos para suprir a necessidade da hemoterapia.

“De quem recebe a gente atua restringindo alguns pedidos, aumentando a nossa capacidade de resolução sem o uso do sangue, mas mesmo assim sempre existe uma demanda grande para os serviços de hemoterapia”, informa.

O médico avalia que a fundação possui uma demanda de 9.500 bolsas por mês, mas os estoques nem sempre conseguem chegar a esse ideal e para conseguir obter mais doações,o Pró-Sangue tem convocado doadores das instituições que são atendidas por eles.

“Hoje, por exemplo, nós estamos contando com um estoque de 733 bolsas de concentrado de hemácias, isso tem uma variação de área, às vezes aumenta um pouco mais, um pouco menos, mas é fundamental a gente ter noção de que divulgar tanto para as grandes cidades, como para as cidades menores, a importância que é a doação de sangue”, expõe.

Giannini alerta para os tipos sanguíneos O+, O- e B-, que estão em nível crítico, enquanto o A- e o B+ estão em alerta. Os estoques de sangue A+, AB+ e AB- estão estáveis.  

Quem pode doar?

  • Pessoas entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos precisam de  autorização dos pais ou responsáveis).
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50kg;
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas antes da doação);
  • Apresentar documento original com foto recente, que permita a identificação do candidato.

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31/05/2023 04:00h

Nesta quarta-feira (31), beneficiários do número NIS de final 0 recebem o pagamento

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Nesta quarta-feira, 31 de maio, começa o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários com número NIS terminado em 0.

O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade.

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo do Bolsa Família eu CAIXA Tem no seu celular.

Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta poupança social digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo CAIXA Tem ou realizar saques nos canais da CAIXA.

O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA.

Os cartões e senhas usados para o programa Auxílio Brasil continuam válidos e podem ser usados para receber o Bolsa Família.

Vale lembrar que com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular. 

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família é bem fácil, basta entrar na loja de aplicativos do seu smartphone. É de graça. Não se esqueça!
 

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Economia
30/05/2023 21:00h

Prefeitos consideram insuficiente repasse de R$ 7,3 bilhões da União para pagamento dos reajustes para enfermeiros e outros profissionais da saúde. Mobilização ocorreu nesta terça-feira (30)

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Cerca de mil gestores de todo o país estiveram em Brasília, nesta terça-feira (30), para pressionar a Câmara dos Deputados a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que aumenta o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 1,5%. O texto garantiria recursos suficientes para as cidades pagarem o piso salarial da enfermagem, aprovado no ano passado. Prefeitos, vereadores e secretários municipais se reuniram na sede da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) pela manhã e depois se dirigiram para o Congresso Nacional, onde fizeram lobby a favor da PEC. 

Segundo a CNM, a atualização do piso salarial de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras vai resultar num impacto de R$ 10,5 bilhões “a mais” nos cofres municipais. A PEC 25/2022 está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, e o movimento dos prefeitos quer sensibilizar os parlamentares a pautarem a proposta na Casa. 

Paulo Ziulkoski, presidente da entidade municipalista, criticou o estabelecimento dos pisos salariais para as categorias sem que uma fonte de recursos para pagar os reajustes fosse definida. Segundo ele, as prefeituras não têm condições de arcar com os valores. Ziulkoski também afirmou que o crédito extra de R$ 7,3 bilhões aprovado no Congresso para custear parte dos pisos é insuficiente e não pode servir de base para o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a liminar que suspende o pagamento dos reajustes (saiba mais abaixo). 

"O ministro Barroso suspendeu a lei [do piso salarial] até que tivesse o dinheiro para pagar. Só de agosto do ano passado até agora, com essa liminar, foram R$ 8 bi de economia para os municípios. Agora a liminar foi pautada para votação no Supremo. O governo anunciou que tem dinheiro para pagar o piso, então o Supremo pode remover a liminar. Que barbaridade ouvir isso. Que recurso? Me desculpe, um valorzinho, uma porcaria que não paga nem metade do restante do ano. Se a liminar for cassada e entrar em vigor, no outro dia todo mundo tem que pagar o piso". 

Mais tarde, Ziulkoski levou esta e outras demandas dos gestores para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O representante da CNM disse que Lira prometeu discutir uma solução para o financiamento do piso salarial com os líderes partidários. 

Ao Brasil 61, o senador Efraim Filho (PB), líder do partido União no Senado, disse que é preciso aprovar uma fonte de financiamento permanente para o piso da enfermagem. Segundo o parlamentar, medidas definidas no âmbito federal estão estrangulando as contas dos municípios. 

"Não adianta pisos de professor, de agentes comunitários de saúde, enfermagem – que são justos –,  sem transferir receitas, porque acaba que os municípios terão de tirar de onde já está apertado para poder cumprir essas novas obrigações. Os municípios estão prontos e preparados para receber novas obrigações. Agora, que elas venham acompanhadas de novas receitas, senão a conta não fecha". 

Em aceno aos gestores presentes no evento, o deputado federal Domingos Sávio (PL-MG) disse que vai pleitear junto ao presidente da CCJ a votação imediata da PEC 25/2022. "De fato, houve um erro cometido de se votar a questão da enfermagem sem ela estar acoplada com muita clareza à questão da receita. Precisamos de uma atitude objetiva. Isso é uma perda que os municípios tiveram. Correm o risco de chegar no fim deste ano com a corda no pescoço e podendo não pagar o 13º". 

“Decisões que incluem terceirizados na folha de pagamento colocam prefeituras na mira da LRF”, alertam gestores

Gestores preocupados 

George Duarte, prefeito de Santa Maria da Boa Vista, cidade localizada no sertão do São Francisco pernambucano, afirma que as prefeituras não se opõem aos reajustes para enfermeiros e demais profissionais da saúde, mas que sem a definição da fonte de financiamento e do repasse aos municípios o pagamento é impossível. 

"Com o aumento proposto pelo governo, a gente teria que aportar R$ 320 mil reais mensais e o governo ficou de dar esse ressarcimento. Só que pela portaria, a gente só vai receber R$ 38 mil. Isso em um mês. Imagine em um ano. Vai dar quase dois milhões de reais o nosso déficit. Como a gente consegue pagar isso?", questionou.  

Segundo o gestor, se o impasse não for resolvido, há risco de parte dos serviços prestados aos cerca de 42 mil habitantes ser interrompida. "Se for obrigado ter que pagar o piso, nós vamos demitir os contratados e tentar minimizar os atendimentos. A gente não quer botar nenhum funcionário para trabalhar sem ter dinheiro para receber. Mas para isso temos que ter o aporte financeiro". 

Nilton Debastiani, prefeito de Sarandi (RS), estima que os cofres locais precisarão de cerca de R$ 100 mil mensais para pagar o piso salarial, mas que ainda não recebeu recursos oriundos do crédito extra aprovado pelo Congresso Nacional.  

"É uma preocupação minha e de todos os municípios, porque existe uma questão que ainda está pendente no STF. Os municípios já estão com dificuldade enorme financeira e nós não podemos assumir mais encargos que depois tenhamos dificuldade para cumprir". 

Artur Manoel Nogueira, prefeito de Promissão (SP), defendeu a aprovação da PEC 25/2022 para o equilíbrio dos cofres municipais. "Esse 1,5% em muito contribuirá e também dará um respiro para o município nessa questão do pagamento do piso nacional da enfermagem". 

Entenda

Em agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.434/2022, que instituiu o piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Segundo a norma, enfermeiros da administração pública ou privada devem receber ao menos R$ 4.750. Já os técnicos de enfermagem, R$ 3.325, enquanto auxiliares de enfermagem e parteiras, no mínimo R$ 2.375. 

A lei despertou preocupação nos gestores estaduais e municipais porque não apontava de onde viriam os recursos para pagar o piso das categorias. No mês seguinte à aprovação da medida, a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços - CNSaúde – com o apoio da CNM – ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da lei. O ministro do STF Luís Roberto Barroso atendeu ao pedido e suspendeu o piso salarial da enfermagem. 

O impasse sobre a fonte de custeio para os reajustes teve um novo capítulo em abril deste ano quando, a pedido do Executivo, o Congresso Nacional aprovou crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento federal para o pagamento do piso salarial. Segundo o cálculo dos municípios, a medida é insuficiente porque as prefeituras teriam que arcar com R$ 3,2 bilhões em 2023, uma vez que o impacto total estimado é de R$ 10,5 bilhões, além de não prever como o piso será financiado a partir de 2024. 

Após a aprovação do crédito especial, o plenário do STF retomou o julgamento da ação ajuizada pela CNSaúde. O relator, Luís Roberto Barroso, revogou parcialmente a suspensão do piso. O ministro, no entanto, decidiu que os valores devem ser pagos por estados, municípios e autarquias somente até o limite de R$ 7,3 bi proposto pela União. A CNM considera que a medida é positiva para as prefeituras. 

Segundo ministro a votar, Edson Fachin discordou do relator e votou pelo pagamento integral dos pisos salariais de forma imediata. Em seguida, o ministro Gilmar Mendes pediu vistas. Por isso, o julgamento está parado. 

Durante o evento, o auditório composto pelos gestores aprovou por unanimidade a ideia de os municípios não custearem os R$ 3,2 bilhões restantes para pagamento dos reajustes até que haja uma decisão definitiva para o impasse, seja pelo STF, seja pelo Congresso Nacional. 

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PISO DA ENFERMAGEM: Crédito sancionado pelo Executivo não paga 1/3 dos profissionais que atuam nos municípios

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30/05/2023 04:00h

Nesta terça-feira (30), beneficiários do número NIS de final 9 recebem o pagamento

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Nesta terça-feira, 30 de maio, começa o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários com número NIS terminado em 9.

O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade.

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo do Bolsa Família eu CAIXA Tem no seu celular.

Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta poupança social digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo CAIXA Tem ou realizar saques nos canais da CAIXA.

O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA.

Os cartões e senhas usados para o programa Auxílio Brasil continuam válidos e podem ser usados para receber o Bolsa Família.

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29/05/2023 18:00h

Desde janeiro deste ano, o Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul realizou 2.295 ações de vigilância ativa

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Devido ao decreto de estado de emergência zoossanitária no Brasil pelos próximos 180 dias, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) tem intensificado a vigilância sobre a disseminação da influenza aviária (H5N1) no estado do Rio Grande do Sul.

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Rosane Collares, explica que as atividades de vigilância ostensivas servem principalmente para que se tenha uma segurança de como está a situação sanitária das aves. 

“Nessas atividades são feitas visitas às propriedades rurais, onde se faz a parte da educação sanitária com o produtor rural, principalmente sobre o tópico de observação de qualquer sinal que seja diferente da normalidade do comportamento das aves para notificação imediata para o serviço veterinário oficial”, completa.

Até o momento, no país, foram diagnosticados três casos de contaminação pelo vírus H5N1 em aves silvestres migratórias no Rio de Janeiro e mais 3 casos no Espírito Santo. Todas as aves infectadas são da mesma espécie, a Thalasseus acuflavidus, ou trinta-réis-de-bando como é conhecida popularmente.

O veterinário Lucas Edel comenta que ainda não houve registro da doença em aves de criação no Brasil, apenas em aves migratórias. “Mas todos os cuidados estão sendo ainda realizados para que faça o monitoramento, se está tendo circulação nas aves domésticas aqui do nosso território”, afirma. 

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, o Serviço Veterinário Oficial do estado realizou 2.295 ações de vigilância ativa desde janeiro de 2023. Estima-se que 1,82 milhão de aves foram observadas. Também foram realizadas 1.680 ações de educação sanitária, com alcance estimado de 949 mil pessoas. Nas ações de vigilância ativa, houve cinco suspeitas fundamentadas, mas todas foram descartadas.

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29/05/2023 06:50h

Nesta segunda-feira (29), beneficiários do número NIS de final 8 recebem o pagamento

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Nesta segunda-feira, 29 de maio, começa o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários com número NIS terminado em 8.

O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade.

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo do Bolsa Família eu CAIXA Tem no seu celular.

Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta poupança social digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo CAIXA Tem ou realizar saques nos canais da CAIXA.

O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA.

Os cartões e senhas usados para o programa Auxílio Brasil continuam válidos e podem ser usados para receber o Bolsa Família.

Vale lembrar que com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular. 

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27/05/2023 16:44h

Conselheira tutelar do DF explica que para exercer o cargo com eficiência é preciso muita dedicação e perfil adequado na proteção de crianças e adolescentes vítimas de abusos

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As inscrições para participar do processo seletivo para conselheiro tutelar no Distrito Federal se encerram nesta segunda-feira (29). O registro da candidatura pode ser feito pelo site do Instituto Brasileiro de Educação, Seleção e Tecnologia (Ibest), mediante preenchimento de cadastro e pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 51. As eleições em todo o país estão programadas para o dia 1º de outubro deste ano.

No total, são 220 vagas para conselheiros tutelares titulares e 440 vagas para suplentes para o quadriênio 2024-2027. Os profissionais irão atuar nas 44 unidades dos conselhos tutelares do DF. O salário é de R$ 6.510 e o cargo exige dedicação integral, sendo vedado o exercício paralelo de qualquer outra atividade profissional remunerada, pública ou privada.

Vivi Dourado, conselheira tutelar do  Cruzeiro e diretora de Comunicação da  Associação dos Conselheiros Tutelares do DF, comenta que o conselheiro tutelar zela pelas garantias do direito de crianças e adolescentes. “Entre as atribuições de conselheiro tutelar, ele atende crianças e adolescentes, pais ou responsáveis, solicita serviços, encaminhamentos para a rede de saúde, de educação, porque a gente vai ter que  trabalhar com esse sistema de garantia de direitos”, enfatiza.

Como participar

Para participar da escolha, os candidatos precisam ser brasileiros, ter pelo menos 21 anos de idade, ensino médio completo e morar na região em que desejam trabalhar há pelo menos dois anos. Também devem estar exercendo seus direitos políticos, possuir ao menos 3 anos de experiência trabalhando com crianças e adolescentes _  e ter uma reputação moral ilibada.

Além disso, os candidatos precisam estar em dia com a Justiça Eleitoral e atualizar suas informações cadastrais até o dia 7 de junho. Caso não cumpram a exigência, não será possível formalizar a candidatura. Um candidato pode ser reeleito, desde que não tenha sido punido com a perda do mandato anterior.

Fases do processo

O processo seletivo conta com quatro fases. As duas primeiras são de caráter eliminatório e de responsabilidade do Ibest.

  1. Exame de conhecimento específico com prova objetiva;
  2. Análise documental; 
  3. Eleição dos candidatos em 1º de outubro, entre as 8h e as 17h, por meio de voto popular e secreto em urna eletrônica, sob responsabilidade do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA);
  4. Curso de formação inicial com carga horária mínima de 40 horas e frequência obrigatória mínima de 80%. 

A nomeação para conselheiro tutelar está prevista para dezembro, e a posse para janeiro de 2024.

Vivi Dourado avalia que para ser conselheiro tutelar é importante ter uma boa relação com a comunidade, fazer um trabalho humanizado, com empatia e principalmente ter dedicação. “Buscar os cursos de qualificação, de formação, porque uma boa prática precisa de um aperfeiçoamento no conhecimento em relação ao Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), ao regimento interno, como funciona o conselho tutelar, como devemos articular  com a rede. Então não é só ser conselheiro tutelar, é preciso ter perfil”, ressalta.

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27/05/2023 13:13h

Frente fria acende alerta para declínio de temperaturas no Sul, Sudeste e em parte de Mato Grosso do Sul

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A próxima semana será marcada pelo outono já bastante característico e diminuição das chuvas em boa parte do Brasil. O meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Cléber Souza informa que no início da semana haverá frente fria atuando na região Sul, que deve avançar pela região Sudeste. Assim, são esperadas chuvas significativas nessas regiões e em parte de Mato Grosso do Sul. 

“Já como é típico no Nordeste, que é chuvoso, a estação do Leste do Nordeste, as chuvas se concentram no litoral entre Salvador e Rio Grande do Norte. Podem ter chuvas significativas ao longo da próxima semana nessas áreas”, ressalta.

O meteorologista informa que na região Norte as chuvas também começam a diminuir e ficam mais localizadas nos extremos da região, ocorrendo principalmente no Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e em algumas áreas do Pará. Essas chuvas podem ser fortes e  acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento. 

Alertas

Os alertas ficam para os extremos do Brasil, ou seja, chuvas intensas nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Amapá e Leste da região Nordeste entre Salvador e Rio Grande do Norte. 

A frente fria que passa no início da semana acende alerta para declínio de temperaturas no Sul, Sudeste e em parte de Mato Grosso do Sul ao longo do dia. 

A baixa umidade também gera alerta no centro do país no período da tarde, principalmente nos horários entre 12h e 18h. 

Cléber Souza expõe que a baixa umidade no ar “é típico da estação do outono indo para o inverno o domínio dessa massa de ar continental no centro do Brasil, impedindo que os sistemas cheguem a atuar. E ela predomina, mantendo a estiagem e favorecendo a secura e baixa umidade típica da estação do outono”, explica

O meteorologista orienta aos moradores das áreas suscetíveis a alertas que fiquem atentos aos avisos da Defesa Civil. Para se proteger do frio, é importante além de se agasalhar, evitar a exposição aos ventos, principalmente nas primeiras horas do dia, onde a temperatura é mais baixa e os ventos mais intensos.

Pensando em pegar a estrada?

O coordenador de comunicação institucional da Polícia Rodoviária Federal, Mateus de Paula, orienta os motoristas que vão pegar as estradas do Brasil durante a semana a estarem com a revisão do veículo em dia. “Verifique a situação do seu veículo, as condições do pneu, calibragem, a questão do sistema de iluminação, sistema de freio, enfim verificar se o veículo está em condições para fazer essa viagem que ele vai realizar”. O coordenador também alerta para que o motorista esteja devidamente descansado.
 

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