VoltarEstá com furúnculo? Veja o que fazer (e o que não fazer)
Baixar áudioFurúnculo é uma infecção causada por bactéria que atinge a raiz do pelo, formando um nódulo doloroso, avermelhado e cheio de pus. O problema é comum, mas precisa de atenção.
“Nunca aperte ou esprema o furúnculo. Isso pode piorar a infecção e espalhar para outras áreas”, orienta a dermatologista Dra. Paula Sanchez (CRM: 144.418/SP | RQE: 45.449).
O ideal é fazer compressas mornas no local por 10 a 15 minutos, 3 a 4 vezes ao dia, manter a higiene com sabão neutro e proteger com curativo. Casos leves costumam drenar sozinhos, mas furúnculos grandes, com febre ou que não melhoram, devem ser avaliados por um médico. Pode ser necessário antibiótico ou drenagem cirúrgica.
Evite complicações: cuide corretamente e procure ajuda médica ao primeiro sinal de alerta.
Clique aqui e assista ao vídeo com a explicação do especialista.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o textoSaiba os sintomas do abcesso anal
Baixar áudioAlgumas dores não devem ser ignoradas e uma delas é a dor intensa e persistente na região anal. Ela pode ser sinal de abscesso anal, um tipo de infecção que exige atendimento médico imediato.
“Um abscesso anal é o acúmulo de pus próximo ao ânus. Ele causa dor forte, inchaço, nódulo endurecido e pode vir acompanhado de febre e calafrios”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Roger Coser (CRM: 112.127/SP).
O tratamento envolve drenagem cirúrgica e, em alguns casos, uso de antibióticos. Metade dos pacientes pode desenvolver uma fístula anal, que é uma comunicação anormal entre o reto e a pele e também requer tratamento específico.
Desconforto anal não é normal. Procure um coloproctologista ou cirurgião do aparelho digestivo ao menor sinal de alerta. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais simples costuma ser o tratamento.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o textoTosse seca que não passa pode ser coqueluche
Baixar áudioSabe aquela tosse seca e persistente que não melhora por semanas? Pode ser coqueluche — também conhecida como tosse comprida, uma doença respiratória infecciosa que ainda circula no Brasil e pode ser muito perigosa, especialmente para bebês.
“Ela começa com sintomas parecidos com um resfriado, mas depois evolui para crises de tosse intensa que podem durar minutos, causar vômitos e exaustão”, explica a infectologista Dra. Juliana Framil (CRM: 151.988/ SP | RQE: 94.528). Bebês menores de 1 ano correm maior risco de complicações graves.
A boa notícia é que a coqueluche tem tratamento com antibióticos e pode ser prevenida com vacina. O calendário vacinal inclui a pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos. Gestantes também devem se vacinar a partir da 20ª semana de gestação, para proteger o bebê antes da primeira dose.
A vacina está disponível gratuitamente pelo SUS. Fique atento à tosse que não passa — e mantenha a vacinação em dia.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o textoSaiba Quais alimentos são anti-inflamatórios e quais são inflamatórios?
Baixar áudioVocê já ouviu que precisa “desinflamar” para emagrecer? Que o leite e o glúten são sempre vilões? A verdade é que muitos desses conceitos populares não têm base científica e é importante separar os mitos dos fatos.
“A inflamação crônica, principalmente causada pela gordura visceral, aumenta o risco de diabetes, doenças do coração e até câncer. Mas, o leite, por exemplo, só deve ser evitado por quem tem intolerância ou alergia”, explica o endocrinologista Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto (CRM: 112.092/SP | RQE: 29.169).
O padrão alimentar com mais evidências anti-inflamatórias é a dieta mediterrânea: rica em vegetais, frutas, grãos integrais, azeite, peixes e alimentos fermentados e ultraprocessados. Em caso de dúvida, consulte um especialista antes de cortar alimentos importantes do cardápio.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o textoVeja dicas rápidas de como evitar
Baixar áudioNo Brasil, uma em cada três pessoas já teve ou tem algum tipo de parasitose intestinal. Infecção por vermes é mais comum do que se imagina e pode causar desde diarreia, náuseas e cólicas até perda de peso e fadiga persistente.
“Os sinais de alerta mais frequentes são alterações intestinais, coceira anal à noite, vermes nas fezes, cansaço fora do normal e até náuseas frequentes”, explica a gastroenterologista Dra. Mayra Marzinotto (CRM: 124.994/SP | RQE: 51.686).
A transmissão ocorre por água ou alimentos contaminados, contato com animais ou até pela pele. Para prevenir, lave bem as mãos, higienize os alimentos, beba água potável, evite carne malcozida e cuide da saúde dos pets. Diante de sintomas suspeitos, procure um médico e nunca se automedique.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o texto
Baixar áudioO Brasil reduziu em 13% o número de mortes por Aids, entre 2023 e 2024. De acordo com o Ministério da Saúde, a quantidade de vítimas passou de mais de 10 mil para 9,1 mil. Trata-se do menor índice registrado pela Pasta em 32 anos.
Além disso, foi verificada uma redução de 1,5% na quantidade de diagnósticos da síndrome. Já o número de gestantes com HIV sofreu um recuo de 7,9%, enquanto o de crianças expostas ao vírus diminuiu 4,2%.
De acordo com o ministério, os avanços são resultados da ampliação da testagem e oferta de tratamentos mais modernos no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em meio a esse cenário, o Ministério da Saúde inaugurou a exposição “40 Anos da Resposta Brasileira à Aids”. O evento foi realizado no SESI Lab, em Brasília (DF), na segunda-feira (1º) – Dia Mundial de Combate à Aids.
A iniciativa marca o início da programação do Dezembro Vermelho 2025 e celebra quatro décadas de mobilização social, políticas públicas, avanços científicos e enfrentamento à doença. O público pode visitar a exposição até o dia 30 de janeiro de 2026.
A coordenadora de Ações Culturais e Exposições do SESI Lab, Carolina Vilas Boas, afirmou que a mostra conta com a participação da sociedade civil, além de um comitê curatorial amplo. Segundo ela, é a primeira exposição do SESI Lab que trata do tema saúde.
“A gente sabe, pelas pesquisas de percepção da ciência, que o público tem muito interesse em saber mais sobre saúde. Normalmente, a saúde está cheia de termos que ninguém conhece, então é uma oportunidade de desmistificar muitos assuntos”, pontuou.
A programação conta com experiências interativas que recuperam a memória coletiva da epidemia no Brasil, além de relatos de vida, documentos, obras de arte e campanhas históricas.
Durante o evento, o diretor superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI), Paulo Mól, destacou o compromisso institucional com a promoção da saúde e a relevância do museu como espaço de educação científica.
“Para nós, é uma honra receber essa exposição. Em 80 anos de história, o SESI sempre teve uma preocupação forte com a saúde. O SESI Lab, por sua vez, tem como missão ampliar a educação científica e trazer para a sociedade debates importantes, como este que se coloca nesta mostra”, disse.
Em meio ao progresso registrado nos últimos anos, o Brasil também conseguiu eliminar, como problema de saúde pública, a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação – conhecida como transmissão vertical.
Na prática, o país interrompeu a infecção de bebês por via materna, de forma sustentada, alcançando o que determinam as metas internacionais, conforme o que preveem os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estudo apresenta ações para destravar US$ 1,3 trilhão em financiamento climático
Produção nacional de defesa pode gerar R$ 60,9 bi e 226 mil empregos, aponta CNI
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Sistema S tem um papel histórico fundamental no enfrentamento à Aids. Em meio à exposição, ele destacou a importância do apoio do SESI à mobilização nacional.
“Quero agradecer muito ao SESI e relembrar que os vários SESIs espalhados por todo o nosso país sempre abriram as portas para a luta contra a aids”, afirmou.
A programação da exposição no SESI Lab conta com debates, sessão de cinema, oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas com especialistas, ativistas, gestores públicos, pesquisadores e representantes de movimentos sociais.
Até o dia 7 de dezembro, o museu estará com entrada gratuita. Neste sábado (6), a cortesia é em parceria com a Shell. Porém, mesmo com o acesso livre, o visitante precisa retirar o ingresso na bilheteria física ou online.
Para acessar o ingresso virtualmente, clique aqui. O endereço do SESI Lab é: Setor Cultural Sul, Bloco A, Asa Sul. A programação completa pode ser acessada no Instagram, @sesi.lab.
Copiar o textoSaiba como descobrir suas alergias
Baixar áudioManchas vermelhas, coceira, chiado no peito, cólicas e enjoo após comer… tudo isso pode ser alergia. Estima-se que 20 a 30% da população sofra com algum tipo de reação alérgica e, muitas vezes, sem saber a causa.
“A alergia acontece quando o sistema imunológico monta uma defesa exagerada contra algo inofensivo, como alimentos, ácaros, pelos de animais ou medicamentos. Os sintomas podem surgir na pele, nas vias respiratórias ou no sistema gastrointestinal, e tendem a se repetir sempre que a pessoa tem contato com o agente causador”, explica o alergista Dr. Marcelo Aun (CRM: 117.190/SP | RQE: 34.062).
O diagnóstico pode envolver exames de sangue, testes na pele e testes de provocação. E o tratamento inclui evitar o alérgeno, usar medicações específicas e seguir orientações médicas. Se você desconfia, procure um alergista.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o texto
Baixar áudioA aposentadoria especial para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE), aprovada esta semana pelo PLP 185/2024, gerou controvérsia entre Congresso Nacional e a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O órgão alertou que o projeto terá grande impacto financeiro para os municípios brasileiros.
Veja mais sobre o projeto, que foi aprovado por unanimidade
A CNM estima que os municípios podem ter um aumento de R$ 103 bilhões no déficit, somando-se a uma dívida que já passa de R$ 1,1 trilhão. Em nota, a CNM reconhece a relevância dos profissionais, entretanto, o projeto não apresenta mecanismos de compensação financeira aos municípios e transfere integralmente o ônus de benefícios exclusivos a uma única categoria.
A regulamentação da proposta, comemorada pelos agentes de saúde, já era prevista pela Constituição de 1988, mas não havia sido detalhada. O projeto reconhece que esses trabalhadores estão expostos diariamente a riscos biológicos, condições adversas e deslocamentos constantes, o que justifica regras diferenciadas de aposentadoria. Entre as mudanças estão:
As informações podem ser consultadas no site da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Copiar o texto
Baixar áudioA Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) deram início a conversas para formalizar uma cooperação técnica que coloque a pediatria em destaque na rede municipal de saúde. O objetivo central é reforçar o cuidado infantil no Brasil, especialmente em municípios de menor porte, por meio da inclusão de pediatras nas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS).
O encontro realizado em Brasília reuniu dirigentes das duas entidades. A SBP entregou um resumo da Carta de Recife, documento que expressa os anseios dos pediatras de todo o país. A carta aponta que, embora o Brasil conte com quase 50 mil pediatras titulados para atender cerca de 45 milhões de crianças e adolescentes, há uma distribuição desigual dessas especialidades, com escassez de pediatras nas regiões mais vulneráveis.
Para reduzir essa desigualdade, a proposta da SBP, conforme a Carta de Recife, é incorporar de 2 a 4 mil pediatras nas equipes de APS, podendo atuar nas equipes de Saúde da Família, equipes e-Multi, municípios ou consórcios intermunicipais, com sua distribuição ajustada conforme as condições locais de saúde e perfil populacional.
Segundo a SBP, a presença regular de pediatras no primeiro nível de atenção é essencial para garantir um cuidado contínuo e integral a crianças e adolescentes, promovendo saúde, prevenção de agravos, diagnóstico precoce e orientação adequada às famílias, especial cuidado diante das desigualdades regionais do Brasil.
Como parte desta iniciativa de valorização da pediatria municipal, a SBP e suas 27 filiadas convocaram uma mobilização nacional para este domingo, 30 de novembro.
Com o lema “Pediatra na Atenção Primária: cuidado desde o primeiro contato”, a mobilização visa sensibilizar gestores públicos e a sociedade sobre a importância de garantir atendimento pediátrico desde a base do sistema de saúde.
As informações são da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Copiar o textoO que fazer em caso de coceira vaginal
Baixar áudioVocê sente coceira intensa na região íntima? Apesar de muitas mulheres associarem o sintoma à candidíase, existem outras causas que precisam ser investigadas com atenção.
“A coceira raramente aparece sozinha. Vermelhidão pode indicar alergia, e na menopausa ou amamentação, a queda hormonal também pode causar ardência e ressecamento”, explica a ginecologista Dra. Denise Yanasse Ortega (CRM: 124.923/SP | RQE: 38.582).
Corrimentos ajudam no diagnóstico: branco e grumoso sugere candidíase; com odor forte, pode ser vaginose; amarelo-esverdeado com cheiro ruim pode ser tricomoníase.
Use sabonete neutro, prefira roupas íntimas de algodão e evite duchas vaginais. Mas, o mais importante: não se automedique. Procure sempre um ginecologista para diagnóstico correto e tratamento eficaz.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
Copiar o texto