Saúde

06/11/2025 04:45h

Saiba quando se preocupar com a coceira nos olhos

Baixar áudioBaixar áudio

Coceira ocular afeta cerca de 40% da população em algum momento da vida, mas nem toda sensação nos olhos é realmente coceira.

"A ardência pode indicar exposição a produtos químicos, sensação de areia está relacionada ao olho seco e dor ocular pode ser sinal de algo mais sério", explica a oftalmologista Dra. Carla Albhy (CRM: 150.610/SP).

Se for coceira verdadeira, os sinais ajudam no diagnóstico: piora em certas épocas do ano e histórico de alergias sugerem conjuntivite alérgica; secreção pode indicar conjuntivite infecciosa; agravamento após uso de telas aponta para olho seco; e caspinhas nos cílios indicam blefarite.

Lentes de contato também podem causar reações. Nunca coce os olhos: isso pode gerar infecções e deformidades na córnea. Compressas frias e limpeza com shampoo neutro infantil diluído ajudam, mas o ideal é consultar um oftalmologista.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.

Copiar textoCopiar o texto
05/11/2025 04:25h

Governo reforça prevenção e anuncia R$ 183,5 milhões para ampliar tecnologias de controle do Aedes aegypti em todo o país

Baixar áudio

Mesmo com a redução de 75% nos casos de dengue em 2025, em comparação com o ano anterior, o Ministério da Saúde reforça que o combate ao Aedes aegypti deve continuar em todo o país. Na segunda-feira (3), a pasta lançou a campanha 'Não dê chance para dengue, zika e chikungunya', voltada à prevenção das arboviroses, e apresentou o cenário epidemiológico atual. Além disso, foram anunciados R$183,5 milhões para ampliar o uso de novas tecnologias de controle vetorial no país.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mesmo com a melhora no cenário, o Brasil não pode reduzir a vigiância. A dengue continua sendo a principal endemia do país e o impacto das mudanças climáticas amplia o risco de transmissão em regiões onde antes o mosquito não existia.

O Brasil registra 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, uma redução de 75% em relação a 2024 e 1,6 mil mortes, queda de 72% no mesmo período. A maior concentração de casos está em São Paulo (55%), seguido por Minas Gerais, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.

De acordo com o 3º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 30% dos municípios estão em situação de alerta para dengue, zika e chikungunya. As regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte apresentam as maiores incidências, com destaque para Mato Grosso do Sul, Ceará e Tocantins.

O trabalho de prevenção deve começar antes do período de maior transmissão. Por isso, o Ministério da Saúde promove, no próximo sábado (8), o Dia D da Dengue, com ações de mobilização em todo o país, e divulgou o novo mapeamento entomológico, que identifica áreas de risco em mais de 3 mil municípios.

Com os recursos anunciados, o Ministério vai expandir o uso de tecnologias de controle vetorial, como o método Wolbachia, atualmente presente em 12 cidades e que será ampliado para 70 até o fim de 2025. Em Niterói (RJ), primeira cidade com 100% de cobertura da técnica, houve redução de 89% nos casos de dengue e 60% nos de chikungunya.

A campanha também incentiva medidas preventivas, como eliminar recipientes com água parada, tampar caixas-d’água, limpar calhas e ralos e usar telas e repelentes.

Além da mobilização, o ministério reforçou o uso de estações disseminadoras de larvicidas, a técnica do inseto estéril e a borrifação residual intradomiciliar. Em 2025, a Força Nacional do SUS (FN-SUS) apoiou a instalação de até 150 centros de hidratação, distribuiu 2,3 milhões de sais de reidratação oral, 1,3 milhão de testes laboratoriais e 1,2 mil nebulizadores portáteis em cidades com alta incidência.

Em Curitiba (PR), foi inaugurada a maior biofábrica de Wolbachia do mundo, com capacidade de produção de 100 milhões de ovos por semana.

Vacinação

Na área da vacinação, o ministério espera o registro da vacina 100% brasileira do Instituto Butantan até o fim de 2025. Em parceria com a empresa WuXi Biologics, a produção deve alcançar 40 milhões de doses por ano a partir de 2026. O imunizante já é aplicado em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em 2.752 municípios prioritários, com 10,3 milhões de doses enviadas até outubro.

O ministro reforça que o combate às arboviroses é uma responsabilidade compartilhada entre governo e população e que a prevenção é essencial para evitar novos surtos. Agora é hora de organizar a assistência à saúde, reforçar as ações de prevenção e identificar os pontos estratégicos nas cidades.

As informações são do Ministério da Saúde.

Copiar textoCopiar o texto
04/11/2025 04:50h

Bateu a cabeça e meses depois apareceu um coágulo? Pode ser grave: hematoma subdural crônico!

Baixar áudio

Um pequeno trauma pode causar algo silencioso e perigoso: o hematoma subdural crônico. "É um sangramento que se forma entre o cérebro e a dura-máter e pode levar semanas ou meses para causar sintomas", explica o neurocirurgião Dr. Brasil Jeng (CRM: 112.004/SP).

Os principais fatores de risco são ter mais de 60 anos, histórico recente de trauma craniano e uso de anticoagulantes. Os sintomas nem sempre são intensos: dor de cabeça leve, confusão mental, sonolência, esquecimentos ou fraqueza em um lado do corpo.

O diagnóstico é feito por tomografia e o tratamento pode envolver medicamentos, embolização ou cirurgia minimamente invasiva. Prevenir quedas é essencial: retire tapetes soltos, melhore a iluminação e instale barras de apoio em casa.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.

Copiar textoCopiar o texto
03/11/2025 04:25h

Iniciativa do governo federal oferece R$ 20 bilhões com juros reduzidos e prazos estendidos para ampliar e modernizar a rede pública de saúde

Baixar áudio

Gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal podem cadastrar propostas no Fundo de Investimentos em Infraestrutura de Saúde (FIIS-Saúde), criado pelo governo federal para ampliar e modernizar a rede pública de saúde em todo o país.

O prazo para envio das cartas-consulta vai até 7 de novembro de 2025.

Recursos disponíveis

O fundo disponibiliza R$ 20 bilhões em financiamentos, sendo R$ 10 bilhões liberados em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026.

As condições são diferenciadas, com juros abaixo das taxas de mercado e prazos de carência estendidos, o que garante mais viabilidade para que os entes federados executem seus projetos de infraestrutura e aquisição de equipamentos.

Como cadastrar propostas

O cadastro deve ser feito exclusivamente pelo sistema Transferegov.br.

Confira o passo a passo:

Acesse o sistema, selecione “Transferências Discricionárias e Legais” e faça login com a conta gov.br.

No menu, clique em “Propostas” e depois em “Seleção PAC”. É necessário ter perfil autorizado como cadastrador de proposta, dirigente representante ou gestor do convenente.

Clique em “Incluir” e preencha o formulário eletrônico. No campo Programa, digite o código 3600020250107 (FIIS-Saúde). Informe beneficiário, CNPJ e o valor do financiamento.

Caso a proposta complemente outra já cadastrada, indique essa informação e relacione os municípios beneficiados.

Anexe os documentos exigidos pelo manual do programa. Não é necessário enviar projetos técnicos nesta fase.

Após revisar as informações, envie a carta-consulta para análise técnica. O sistema gerará um número de protocolo para acompanhamento.

Quem pode participar

Podem solicitar financiamento:

  • Órgãos e entidades da administração pública direta e indireta de estados, municípios e do Distrito Federal;
  • Instituições filantrópicas;
  • Sociedades de Propósito Específico (SPEs);
  • Organizações Sociais (OSs) com contratos vigentes com o SUS;
  • Entidades privadas com contrato ativo de prestação de serviços de saúde.

Serão priorizadas propostas habilitadas no PAC Seleções 2023 e 2025, além de projetos de instituições participantes do programa Agora Tem Especialistas.

O que pode ser financiado

Os recursos do FIIS-Saúde poderão ser aplicados em:

  • Obras de construção, ampliação e modernização de unidades de saúde;
  • Aquisição de equipamentos médicos e assistenciais;
  • Compra de veículos de transporte sanitário, como ambulâncias, vans e embarcações.

Reformas são permitidas apenas quando vinculadas à instalação de equipamentos específicos, como bunkers para aceleradores lineares, ou à ampliação da capacidade instalada.

As informações são do Ministério da Saúde 

 

Copiar textoCopiar o texto
02/11/2025 04:10h

Campinas (SP) lidera entre os 100 municípios mais populosos do país, seguida por Limeira (SP) e Niterói (RJ)

Baixar áudio

O Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados, realizou um levantamento sobre a universalização dos serviços de saneamento básico. O estudo compõe a 17ª edição do Ranking do Saneamento e destaca os 20 melhores entre os 100 municípios mais populosos do país.

Na análise deste ano, Campinas (SP) foi a primeira colocada, seguida por Limeira (SP) e Niterói (RJ). Das 20 melhores cidades, nove são do estado de São Paulo, cinco do Paraná, três de Minas Gerais, duas de Goiás e uma do Rio de Janeiro.

Os 20 melhores municípios

Ranking 2025 Cidade UF
1 Campinas SP
2 Limeira SP
3 Niterói RJ
4 São José do Rio Preto SP
5 Franca SP
6 Aparecida de Goiânia GO
7 Goiânia GO
8 Santos SP
9 Uberaba MG
10 Foz do Iguaçu PR
11 Uberlândia MG
12 Jundiaí SP
13 Ponta Grossa PR
14 Maringá PR
15 São Paulo SP
16 Montes Claros MG
17 Taubaté SP
18 Curitiba PR
19 Londrina PR
20 Praia Grande SP

Critérios avaliados

A análise considera três dimensões principais:

  • Nível de atendimento à população;
  • Melhoria do atendimento em saneamento;
  • Nível de Eficiência.

Cada uma dessas áreas é avaliada por meio de indicadores específicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento de esgoto, investimentos totais por habitante, além dos índices de perdas na distribuição e por ligação.

Os critérios representam mais de 80% do peso da nota total, e são amplamente utilizados pelo setor para avaliar a qualidade do saneamento básico em um determinado local. 

Destaque para Campinas (SP)

Campinas saltou da 24ª posição em 2022 para a liderança em 2025. O feito reflete o impacto direto do Plano Campinas 2030, lançado em 2021, com investimento superior a R$ 1,1 bilhão. 

O planejamento foi estruturado em quatro eixos centrais: ampliação da capacidade de reservação, redução de perdas na distribuição, produção de água de reúso e implantação de nova fonte de captação.

Os resultados dessas ações se refletem nos indicadores de desempenho avaliados pelo Instituto Trata Brasil, nos quais Campinas obteve nota máxima em todos os quesitos

  • Abastecimento de água para 99,69% da população;
  • Coleta de esgoto para 95,89%;
  • Tratamento de esgoto em 83,94%;
  • Índice de perdas na distribuição em 19,67%;
  • Investimento médio per capita de R$ 166,70.

Com esses avanços, a cidade do interior de São Paulo antecipou em dez anos as metas de universalização previstas no Marco Legal do Saneamento, que estabelece 99% de cobertura de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.

Copiar textoCopiar o texto
02/11/2025 04:05h

Entre os estados, o maior valor foi destinado a Minas Gerais, que conta, no total, com mais de R$ 114,6 milhões

Baixar áudio

Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de outubro já estão disponíveis para consulta. Os valores foram detalhados na Portaria GM/MS nº 8.565, de 28 de outubro de 2025, publicada pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União.  

A quantia a ser transferida totaliza R$ 818.217.153,46, entre os montantes destinados à execução municipal e estadual. 

O repasse é realizado aos entes federados todo mês. O objetivo é que, com os valores, estados e municípios efetuem o pagamento do piso de profissionais da categoria. 

Porém, o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira, aponta que a destinação desse dinheiro deve ser fiscalizada, com vistas a garantir que os montantes cheguem aos trabalhadores.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, destaca Teixeira.

Entre os estados, o maior valor foi destinado a Minas Gerais, que conta, no total, com mais de R$ 114,6 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 88 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.

Confira na tabela abaixo quanto cada estado recebeu 

Região UF Valor Transferido para Estado Valor Transferido para Município Valor Transferido em outubro - Total
Centro-Oeste GO 5.152.558,45 12.591.031,01 17.743.589,46
Centro-Oeste MS 2.025.796,78 10.088.738,87 12.114.535,65
Centro-Oeste MT 1.817.949,10 9.237.422,95 11.055.372,05
Centro-Oeste DF 447.358,33 - 447.358,33
Nordeste BA 30.047.899,48 57.915.681,06 87.963.580,54
Nordeste PE 35.654.661,16 33.123.566,95 68.778.228,11
Nordeste MA 15.190.290,73 47.542.888,02 62.733.178,75
Nordeste CE 5.488.211,77 43.335.938,16 48.824.149,93
Nordeste PB 6.608.995,39 28.393.037,23 35.002.032,62
Nordeste RN 4.096.966,64 18.472.809,25 22.569.775,89
Nordeste PI 3.753.834,26 17.569.565,01 21.323.399,27
Nordeste AL 3.335.436,00 16.612.510,67 19.947.946,67
Nordeste SE 4.668.050,85 6.069.219,35 10.737.270,20
Norte PA 12.744.338,79 36.990.344,59 49.734.683,38
Norte AM 10.517.324,59 12.925.781,81 23.443.106,40
Norte TO 4.073.675,25 6.531.617,48 10.605.292,73
Norte RO 2.159.758,67 5.974.336,52 8.134.095,19
Norte AP 530.506,48 4.530.510,16 5.061.016,64
Norte AC 2.197.577,54 1.379.038,93 3.576.616,47
Norte RR - 1.023.270,00 1.023.270,00
Sudeste MG 4.871.276,97 109.817.829,49 114.689.106,46
Sudeste RJ 4.923.216,58 47.932.407,72 52.855.624,30
Sudeste SP 12.629.882,09 30.792.659,54 43.422.541,63
Sudeste ES 9.236.854,49 7.983.454,34 17.220.308,83
Sul PR 16.640.189,17 14.112.049,68 30.752.238,85
Sul RS 9.920.601,34 14.762.680,69 24.683.282,03
Sul SC 8.092.333,89 5.683.219,19 13.775.553,08

Municípios

Cerca de 11 capitais devem receber as maiores quantias nesse repasse, com o maior valor transferido para Belo Horizonte (MG) – com um total de R$ 9.697.677,44.

Entre os municípios, excluindo as capitais, Campina Grande (PB) recebe o maior repasse, com um total de R$ 4,7 milhões em recursos. Em seguida, os municípios mineiros de Juiz de Fora e Montes Claros (MG) receberam R$ 3,3 milhões e R$  3,1 milhões, respectivamente. Em seguida aparece Volta Redonda (RJ), com repasse de R$ 3.122.087,17.

Já municípios como Icó e Cascavel (CE) e Novo Gama (GO) receberão mais de R$ 344 mil, cada. 

Confira na tabela abaixo a lista com os 10 municípios que receberam os maiores valores:

Município UF População Região Gestão Valor Transferido Outubro R$
Campina Grande PB 418.140 Nordeste MUNICIPAL 4.783.319,04
Juiz de Fora MG 557.777 Sudeste MUNICIPAL 3.318.884,12
Montes Claros MG 436.970 Sudeste MUNICIPAL 3.139.672,99
Volta Redonda RJ 270.543 Sudeste MUNICIPAL 3.122.087,17
Campos dos Goytacazes RJ 474.667 Sudeste MUNICIPAL 2.891.754,60
Teófilo Otoni MG 142.030 Sudeste MUNICIPAL 2.439.081,03
Sobral CE 219.030 Nordeste MUNICIPAL 2.417.452,77
Londrina PR 588.125 Sul MUNICIPAL 2.313.180,04
Sete Lagoas MG 233.398 Sudeste MUNICIPAL 2.284.861,49
Ananindeua PA 515.745 Norte MUNICIPAL 2.276.944,45
Copiar textoCopiar o texto
02/11/2025 04:00h

Iniciativa respeita as rotas aéreas atuais e garante maior rapidez no transporte dos órgãos até os hospitais

Baixar áudio

O Ministério da Saúde apresentou uma nova estratégia para distribuir órgãos destinados a transplantes no Brasil. A proposta redefine as áreas de alocação e estabelece prioridade para o envio entre estados da mesma região geográfica. Caso não exista receptor compatível na região, o órgão passa para a lista nacional.

Desde 1997, os órgãos circulam entre grupos de estados de diferentes regiões, conforme a malha aérea disponível na época. São Paulo, por exemplo, integra uma macrorregião que inclui estados do Norte e Centro-Oeste, por concentrar voos regulares para essas áreas.

Com a ampliação dos programas de transplantes e a diversificação dos voos, inclusive com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), a pasta propôs uma nova redistribuição. A iniciativa respeita as rotas aéreas atuais e garante maior rapidez no transporte dos órgãos até os hospitais.

Durante o lançamento da campanha de incentivo à doação de órgãos “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”, a coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Patrícia Freire, destacou a mudança na distribuição regional.

“Quem conhece a legislação de transplante sabe que os estados, por exemplo, da região Centro-Oeste, Norte e São Paulo, formavam uma região só. Com a nova macrorregionalização, cada um no seu quadrado agora. Nordeste com Nordeste, Sudeste com Sudeste, Centro-Oeste com Centro-Oeste. Pretendemos otimizar a logística de transporte aéreo e também priorizar os doentes da região onde os doadores são identificados”.

A nova organização amplia as oportunidades de transplantes em regiões que registram menor número de procedimentos e promove a equidade no acesso à saúde. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, “a nova distribuição macrorregional também vai contribuir para que a gente desconcentre a realização dos transplantes no país”.

Com a atualização do Regulamento Técnico do SNT, os estados passam a integrar macrorregiões alinhadas à geografia e à logística atual, o que favorece o aproveitamento dos órgãos e acelera o atendimento aos pacientes. 

Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude/pt-br.

Copiar textoCopiar o texto
01/11/2025 04:50h

Saiba como evitar a trombose devido a uma viagem longa

Baixar áudio

Quem vai passar muitas horas em avião, ônibus ou carro precisa tomar alguns cuidados importantes para prevenir a trombose venosa profunda, condição que pode ser grave.

"Ficar muito tempo parado dificulta o retorno do sangue das pernas ao coração, aumentando o risco de coágulos", alerta o cirurgião vascular, Dr. Vitor Cervantes Gornati (CRM: 135.129/SP).

As orientações principais são: mover os pés e tornozelos com frequência ou levantar-se a cada 2 horas; manter-se bem hidratado (evitando álcool); e usar meias de compressão, se houver indicação médica.

Pessoas com varizes, histórico de trombose ou fatores de risco devem conversar com o médico antes da viagem para avaliar medidas específicas.

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.

Copiar textoCopiar o texto
01/11/2025 04:15h

Boletim InfoGripe da Fiocruz indica manutenção do aumento de casos graves de influenza A em São Paulo e avanço do vírus em outros estados do Sudeste

Baixar áudio

A nova edição do Boletim InfoGripe, da Fiocruz, aponta para a manutenção do aumento do número de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A em São Paulo e para o avanço do vírus no Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O estudo também mostra que Goiás e o Distrito Federal, que registraram uma segunda onda atípica da doença, começam a apresentar queda nos casos.

A análise é referente à Semana Epidemiológica 43, período de 19 de agosto a 25 de outubro. O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento de casos de SRAG em todo o país.

Cenário nacional

Seis estados apresentam incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento: Acre, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Tocantins.

A alta ocorre, principalmente, entre crianças e adolescentes de até 14 anos, impulsionada pelo rinovírus.

No Espírito Santo, o aumento dos casos também é observado entre jovens e adultos de 15 a 49 anos, associado à influenza A. Já no Tocantins, há crescimento entre pessoas de 50 a 64 anos.

As hospitalizações por Covid-19 seguem em alta no Sul e em São Paulo, mas com incidência ainda baixa. O Espírito Santo é o único estado com incidência moderada de casos graves por Covid-19, embora já apresente sinal de queda entre idosos.

Vírus em circulação

Segundo a Fiocruz, o rinovírus tem impulsionado o aumento de casos de SRAG em crianças no Acre, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

O metapneumovírus também tem contribuído para o crescimento de infecções em crianças no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina, e o adenovírus em Mato Grosso do Sul.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, entre os casos positivos de SRAG, a prevalência foi de:

  • 22,5% de influenza A
  • 1,4% de influenza B
  • 7,2% de vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 38,4% de rinovírus
  • 14,7% de Sars-CoV-2 (Covid-19)

Entre os óbitos registrados, 44,9% foram causados por Covid-19, 27,5% por rinovírus e 20,2% por influenza A.
Em 2025, já foram notificados 200.652 casos de SRAG no país, sendo 105.721 (52,7%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Capitais em alerta

Cinco capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Palmas e São Luís.

Recomendações

A Fiocruz reforça a importância da vacinação contra influenza e Covid-19, principalmente entre idosos, pessoas com comorbidades e imunocomprometidos.

Em regiões com aumento de casos, a orientação é manter o uso de máscara em locais fechados e com aglomeração, além de reforçar a testagem e o monitoramento de novos casos.

As informações são da FioCruz.

Copiar textoCopiar o texto
01/11/2025 04:10h

Projeto segue para o Senado e endurece punições após aumento de casos de intoxicação por metanol no país

Baixar áudio

A Câmara dos Deputados aprovou, em 28 de outubro de 2025, o substitutivo do relator Kiko Celeguim (PT-SP) ao Projeto de Lei 2307/2007, que aumenta as penas para falsificação ou alteração dolosa de alimentos, bebidas ou suplementos alimentares quando resultar em consequências graves à saúde ou morte.

Pela proposta aprovada, a falsificação ou alteração desses produtos será considerada crime hediondo se resultar em morte ou lesão corporal grave. Quando a alteração tornar o produto nocivo à saúde, a pena permanece de 4 a 8 anos de reclusão.

Se resultar em lesão grave ou gravíssima; como cegueira provocada por metanol, a pena será aumentada em 50%.

No caso de morte do consumidor, a pena varia de 5 a 15 anos de reclusão.

Além disso, o texto aprovado institui:

  • proibição do exercício de atividade comercial no ramo de alimentos ou bebidas para quem for condenado por conduta dolosa de adulteração. 
  • obrigatoriedade de sistema de rastreamento da produção, circulação e destinação final de bebidas alcoólicas e outros produtos sensíveis, sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
  • inclusão das embalagens de vidro não-retornáveis de bebidas alcoólicas no sistema de logística reversa previsto na Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
  • aumento de pena para crime contra a ordem econômica relacionado a combustíveis: quem revender, distribuir ou comprar derivados de petróleo, gás natural, álcool etílico carburante ou combustíveis líquidos em desacordo com normas passa de detenção de 1 a 5 anos para reclusão de 2 a 5 anos.

O projeto agora segue para aprovação no Senado Federal. 

Atualização dos casos de intoxicação por metanol

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, foram registradas 108 notificações, das quais 59 casos confirmados de intoxicação por metanol após consumo de bebidas alcoólicas e 44 em investigação

Desse total, 15 mortes já foram confirmadas; nove no estado de São Paulo, três no Paraná e três em Pernambuco, e mais óbitos seguem em apuração. 

O estado de São Paulo apresenta o maior número de casos confirmados, com 46 casos e 7 em investigação.

As informações são da Câmara dos Deputados e do Ministério da Saúde.
 

Copiar textoCopiar o texto