O Brasil deve enfrentar o próximo verão — período de maior incidência de dengue — mais preparado para conter a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Isso será possível graças à ampliação da produção da bactéria Wolbachia, uma das tecnologias mais eficazes no controle da dengue e de outras arboviroses.
A bactéria, que impede o desenvolvimento dos vírus dentro do mosquito e, consequentemente, a sua transmissão, passará a ser produzida em larga escala na maior biofábrica do mundo, inaugurada no último sábado (18) em Curitiba (PR), com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O local é voltado à multiplicação da Wolbachia e de outros organismos vivos utilizados no combate a doenças transmitidas por vetores.
O investimento na estrutura foi de R$ 82 milhões. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Wolbito do Brasil, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e o World Mosquito Program (WMP).
Com a nova unidade, a capacidade de produção saltará para 100 milhões de ovos de mosquito por semana. Isso permitirá expandir o alcance da tecnologia de cerca de 5 milhões para até 140 milhões de pessoas, em aproximadamente 40 municípios com os maiores índices de dengue nos últimos anos.
Com a iniciativa, o Brasil consolida-se como referência mundial no uso da Wolbachia no controle das arboviroses — tecnologia que já vem sendo aplicada em 14 países.
Na inauguração da biofábrica, o ministro da Saúde, Alexandre Padrilha, falou sobre a iniciativa: “A partir da inauguração definitiva dessa fábrica será possível, neste ano ainda, distribuir essa tecnologia em 18 estados do nosso país. Isso é um esforço do Ministério da Saúde, junto com os estados e municípios para enfrentamos a dengue”.
O presidente da Tecpar, Eduardo Marafon, destacou a importância da tecnologia a serviço da saúde pública. “Essa fábrica é o resultado da parceria do governo do estado com a Fiocruz e o IBMP. Ela vai produzir até 100 milhões de ovos Aedes aegypti com bactéria Wolbáchia por semana. Uma tecnologia inovadora e sustentável que impede a transmissão do vírus da dengue, chikungunya e zica. Nós estamos falando hoje de saúde pública para salvar vidas, consciência e inovação, todos produzidos aqui no Paraná. A Tecpar tem orgulho de fazer parte desse projeto e eu, como presidente, me sinto honrado em poder estar participando”.
Dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que, até a 22ª semana epidemiológica deste ano — encerrada em junho —, o Brasil já havia registrado mais de 1,4 milhão de casos prováveis de dengue. As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul concentram os maiores coeficientes de incidência da doença.
Entre os estados com maior número de casos estão São Paulo, Goiás, Acre, Paraná e Mato Grosso. Já os registros mais preocupantes de formas graves da doença e de mortes estão principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste — sendo a maior parte dos óbitos confirmados na Região Sudeste.
Ao todo, foram contabilizadas 1.091 mortes por dengue no período, enquanto outras 813 ainda estão sob investigação.
Em 2024, o Brasil registrou 6.041 óbitos por dengue, segundo dados do painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde. São Paulo lidera o ranking com 2.058 óbitos, o que representa 34% do total de mortes pela doença em todo o país no ano passado. Já Minas Gerais e Paraná aparecem logo em seguida, com 1.121 e 729 óbitos, respectivamente.
No período do verão, com às chuvas intensas que ocorrem no país, as condições climáticas favorecem a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
O médico infectologista do Centro de Segurança Assistencial (CSA) do Hospital Anchieta, Manuel Palácios, de Brasília (DF), explica que as fortes chuvas seguidas de períodos de calor aceleram o ciclo de vida do mosquito, o que aumenta a população do inseto e a incidência da doença. Por isso, é importante que toda a população também intensifique os cuidados com a imunização.
“Em períodos de aumento dos casos de dengue, como os previstos para dezembro de 2024 e janeiro de 2025, toda a população deve intensificar os cuidados. No entanto, grupos como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são mais vulneráveis às formas graves da doença. É essencial que esses grupos participem ativamente na eliminação de criadouros em suas residências e busquem a imunização, se disponível", diz Palácios.
Segundo uma nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde no início de janeiro, em 2025 o Brasil pode ter uma incidência elevada de casos de arboviroses, acima do observado em 2024. As modelagens preditivas da Pasta apontam para uma elevação de incidência de casos de arboviroses em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná.
O documento indica que a continuidade do fenômeno El Niño este ano pode intensificar a situação da dengue no país por causa do impacto no clima e nas condições favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti.
A nota técnica frisa, ainda, que o El Niño no ano de 2023 foi um fator de alerta para o aumento de casos em 2024, e a manutenção do fenômeno também aponta para alerta de aumento para 2025.
A nota técnica do MS também alerta para o aumento da circulação do sorotipo 3 da dengue nas últimas semanas do ano passado, principalmente no Amapá, São Paulo e Minas Gerais. O sorotipo não tem incidência relevante no país desde 2008, e o que predomina no Brasil é o 1 (73,4%), seguido do 2 (25,9%).
De acordo com o MS, a circulação do tipo 3 pode elevar os casos, já que boa parte da população não possui imunidade para o sorotipo.
O infectologista coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Anchieta, Henrique Lacerda, explica que a diferença entre os 4 sorotipos da dengue – DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 – é genética. Segundo ele, todos os sorotipos causam os mesmos tipos de sintomas. Porém, a diferença diz respeito ao fato de que o DENV-3 tem maior potencial para causar surtos e está relacionado aos casos mais graves da doença.
“Principalmente em quem já teve outros tipos de sorotipo da dengue em infecções prévias. Então, a segunda infecção, principalmente se for causada pelo sorotipo 3, pode ser pior. O sorotipo 3 em algumas regiões têm tido casos de surto e isso pode ser preocupante, porque pessoas que nunca tiveram contato com esse sorotipo podem pegar a doença e ter sintomas mais graves”, afirma Henrique Lacerda.
A infecção por um sorotipo gera imunidade somente à variante, mas não impede uma nova infecção por um sorotipo diferente.
De acordo com o especialista, a circulação do DENV-3 no país é preocupante, tendo em vista que as pessoas não têm imunidade contra esse vírus.
“Consequentemente, as pessoas que já tiveram dengue por um outro sorotipo, um ou dois, por exemplo, podem evoluir para formas mais graves por causa da resposta imunológica mais forte, mais exacerbada, e isso pode levar a um aumento do número de casos e acabar sobrecarregando o serviço de saúde, com mais internações, pacientes mais graves e até óbito”, menciona Lacerda.
O infectologista Henrique Lacerda aponta que o principal perigo de uma infecção por um sorotipo 3 da dengue é a possibilidade de evolução para formas mais graves da doença.
“Os pacientes podem apresentar desde desidratação até manifestações como sangramentos ou insuficiência hepática com necessidade até de transplante”, menciona.
Confira os sinais de alerta que a população deve ficar atenta:
O especialista reforça que se alguns desses sintomas acontecerem, é necessário procurar um atendimento médico para receber orientações e tratamento adequado.
Com base em modelagens, há previsão de aumento na incidência de casos em seis estados brasileiros em 2025, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Segundo o Ministério da Saúde, esses estados estão sendo monitorados de perto.
Inclusive, ao longo desta semana, a Pasta enviará equipes técnicas para quatro estados brasileiros para apoiar ações locais no controle das arboviroses. De acordo com o MS, a iniciativa busca fortalecer a vigilância epidemiológica, a assistência à população e a reorganização dos serviços de saúde.
Pelo cronograma, a capital do estado do Espírito Santo, Vitória, seria visitada pela equipe técnica na última segunda-feira (13), bem como a cidade de São José do Rio Preto (SP) e Rio Branco (AC). Nesta terça-feira (14), Foz do Iguaçu (PR) deve contar com o apoio da missão do Ministério.
Em 9 de janeiro, a ministra Nísia Trindade anunciou a instalação do Centro de Operações de Emergência (COE) para Dengue e outras Arboviroses para acompanhar a situação em todo o país. Confira o cenário epidemiológico nas regiões visitadas:
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (25), que mais 625 municípios vão receber doses da vacina contra a dengue. A expectativa da pasta é que a distribuição dos imunizantes para essas cidades comece na sexta-feira (26).
Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, destacou o esforço da pasta para ampliar o acesso dos municípios às vacinas contra a doença.
"A boa notícia é que a gente amplia para mais seis estados. Agora, temos 25 estados da federação contemplados com a vacina. Vamos atingir mais 625 municípios. Esses 625 vão somar com os 705 já contemplados, o que vai dar 1.330 municípios em todo o Brasil", detalhou em entrevista coletiva.
O Ministério da Saúde já recebeu as remessas da fabricante da vacina e agora vai iniciar distribuí-las aos municípios. Até o momento, a pasta enviou 1.682.139 doses aos estados e Distrito Federal.
Em todo o país foram 3.852.901 casos da doença em 2024, dos quais 1.792 moreram.. Há ainda 2 mil mortes sob investigação pelas secretarias de saúde estaduais e municipais. A letalidade subiu de 0,04% para 0,05%.
Na 16ª Semana Epidemiológica — entre 13 e 20 de abril — mais um estado passou a integrar a lista dos entes que têm tendência de queda para a dengue. São 11 os estados com situação melhor, na comparação com a semana anterior: Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
A lista de estados em que há tendência de alta nos contágios subiu de cinco para seis. Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins compõem o grupo. Já aquela que reúne os estados que apresentam estabilidade no cenário epidemiológico caiu de 12 para 10. Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Ethel Maciel diz que, embora o cenário geral seja ligeiramente melhor do que na última semana, não há motivos para as autoridades de saúde e a população baixarem a guarda.
"Apesar de estarmos numa tendência de queda e estabilização dessa epidemia, nós precisamos saber que muitas pessoas ainda ficarão doentes, muitas pessoas poderão ficar graves, mas nós podemos evitar muitos óbitos. Então, é importante que as famílias, a própria pessoa, nós mesmos e os profissionais de saúde estejam muito atentos tanto para os sinais e sintomas, para um diagnóstico correto, quanto para os sinais de alerta", destacou.
Dengue: tendência é de redução de casos no país, apontam dados do Ministério da Saúde
A secretária do Ministério da Saúde também anunciou que a Fiocruz vai inaugurar na segunda-feira (29) a segunda fábrica para a produção de mosquitos Aedes aegypti por meio do Método Wolbachia.
De acordo com a Fiocruz, a Wolbachia é uma bactéria que impede que os vírus da dengue se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para a redução da doença. O novo projeto será desenvolvido em uma unidade situada em Minas Gerais.
De 7 a 13 do mesmo mês, as autoridades de saúde registraram 5.200 casos, no estado
A Bahia está entre os cinco estados Brasileiros com tendência de alta no número de casos de dengue. De acordo com o Ministério, 138 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença, desde o começo do ano. Os dados foram divulgados no último dia 17 de abril.
De 7 a 13 do mesmo mês, as autoridades de saúde registraram 5.200 casos, na Bahia. Até agora, 45 mortes foram confirmadas em decorrência da dengue.
Os outros estados com tendência de alta são: Ceará, Maranhão, Paraná e Sergipe. O número de casos de dengue está em queda em 10 estados brasileiros, enquanto outros 12 registram estabilidade.
Em todo o país, desde o começo deste ano, já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023.
Segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia já ficou para trás. “Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.
Moradora de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, a aposentada Sandra Calazans é uma das pessoas que não dá chance para a proliferação do mosquito transmissor. “O que não deixo é água parada, plantas com pratinho com água. Estamos sempre olhando nos vasos, ralos e colocando produtos para evitar o mosquito.”
Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro de divulgação dos dados, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.
Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:
Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
O Distrito Federal integra à lista das unidades da Federação com tendência de redução nos casos de dengue. Junto com o DF, 9 estados compõem o grupo. São eles: Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
De acordo com o Ministério da Saúde, o DF conta com 209.500 pessoas diagnosticadas com a doença, desde o começo do ano.
Entre 7 e 13 de abril, as autoridades de saúde registraram 3.200 casos, marcando uma queda em relação aos 8 mil casos da semana imediatamente anterior. Os dados foram divulgados no último dia 17 de abril.
A professora Loane Perdigão, que mora no setor Noroeste, foi uma das vítimas do mosquito. Ela relata que teve dengue no início deste ano e conta como sofreu com os sintomas e, por isso, teve que ser hospitalizada. “Acredito que as pessoas têm que se cuidar, passar os repelentes, ter cuidado em relação ao lixo, ao armazenamento das águas, para evitar fazer isso de maneira inadequada. Se fizermos uma campanha muito boa, acredito que teremos uma boa redução do número de casos de dengue.”
Em todo o país, desde o começo deste ano, já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023.
Segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia já ficou para trás. “Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.
Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro de divulgação dos dados, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.
Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:
Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:
Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
O estado de São Paulo passou a configurar entre as 10 unidades da federação com tendência de redução nos casos de dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado conta com 76 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença, desde o começo do ano.
As outras unidades com tendência de queda são: Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Entre 7 e 13 de abril, as autoridades de saúde registraram em São Paulo 24 mil casos, marcando uma queda em relação aos 60 mil casos da semana imediatamente anterior. os dados foram divulgados no último dia 17 de abril.
O analista de sistemas Bruno Gentil, de 35 anos, se recupera da doença que contraiu há cerca de 10 dias. Quando os primeiros sintomas apareceram, ele procurou atendimento e orientação médica, o que o ajudou a evitar o agravamento da dengue.
“Estava orientado sobre hidratação — o máximo possível — e repouso. A partir dali, foi simplesmente controlar a febre. Tenho certeza que meu quadro não ficou pior por estar seguindo todas as orientações do médico”.
Em todo o país, desde o começo deste ano, já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023.
Segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia já ficou para trás. “Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.
Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro de divulgação dos dados, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.
Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:
Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:
Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
Minas Gerais está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda no número de casos de dengue. Entre 7 e 13 de abril, foram registrados quase 11 mil casos da doença — uma queda em relação aos mais de 30 mil verificados na semana imediatamente anterior.
Desde o começo do ano, o estado conta com mais de 1 milhão de pessoas diagnosticadas com dengue. Os dados foram divulgados no último dia 17 de abril pelo Ministério da Saúde.
Professor universitário de 61 anos e morador de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, André Luis da Silva foi uma das vítimas do mosquito transmissor. Ele teve que ir ao hospital devido ao sofrimento causado pelos sintomas da doença. Agora, ele aumentou os cuidados dentro de casa. “Os cuidados que tomo hoje são hidratação, uso repelentes, uso sistematicamente inseticida em casa para evitar o mosquito.”
As outras unidades com tendência de queda são: Goiás, Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023.
Segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia já ficou para trás. “Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.
Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro de divulgação dos dados, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.
Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:
Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
O Amazonas está entre as 12 unidades da federação com tendência de estabilidade no número de casos de dengue. Desde o início do ano, 9,5 mil pessoas foram infectadas pela doença no estado. Entre 7 e 13 de abril, foram contabilizados 172 casos. O número de mortes confirmadas chegou a duas. Os dados foram divulgados no último dia 17 de abril pelo Ministério da Saúde.
Ao todo, no Brasil, o número de casos de dengue está em queda em 10 estados. Em outros cinco, os casos de dengue estão em alta. As outras unidades com tendência de estabilidade são Acre, Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Uma das vítimas do mosquito foi a nutricionista esportiva Flávia Ignez Peres, que mora em Manaus. Ela conta que teve os sintomas clássicos da doença. “Cada dia, um sintoma. Dor no corpo, dor no músculo, como se tivesse corrido uma maratona. Uma dor muscular horrível. Não tinha ideia do que fosse; o meu marido, que é bioquímico, suspeitou de dengue", conta.
Desde o começo deste ano já foram registrados 3,3 milhões de casos de dengue em todo o país. Até agora, o Ministério da Saúde já confirmou 1,4 mil mortes pela doença. Apesar disso, a taxa de letalidade está em 0,03% ante 0,07% no mesmo período de 2023.
Segundo a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, isso mostra que o pico da epidemia já ficou para trás. “Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e agora estamos descendo. Mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirma Ethel Maciel.
Segundo gestores e especialistas em arboviroses presentes no encontro de divulgação dos dados, a tendência de queda está relacionada ao fator climático, já que o país se aproxima do período mais seco e frio do ano — condições menos propícias para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.
Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:
Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no Amazonas, a população não pode descuidar. O controle do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de não contrair dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
Em sua atualização mais recente sobre o panorama nacional da dengue, o Ministério da Saúde aponta que há tendência de redução dos casos no país. A situação melhorou em 10 estados. Em 12 unidades da federação, as ocorrências estão estáveis, enquanto em cinco entes houve aumento do contágio.
Segundo Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, o pior cenário da doença parece estar ficando para trás, mas é preciso manter a cautela.
“Neste momento, passamos pelo pico. Subimos a montanha e, agora, estamos descendo, mas nessa descida ainda precisamos continuar em alerta”, afirmou durante evento na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
O Distrito Federal e seis estados, sendo estes Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Santa Catarina, concentram mais de 85% dos casos, mas apenas no Paraná a curva de casos continua subindo. Bahia, Maranhão, Ceará e Sergipe completam a lista das cinco unidades da federação onde há alta de infecções.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde sobre a arbovirose, registraram-se 3.507.062 casos prováveis, 217.423 ocorrências a mais do que na atualização anterior. O número de óbitos por conta da dengue saltou para 1.544. A taxa de letalidade da doença continua em 0,04%.
O estado está entre as dez unidades da federação onde há tendência de queda no número de casos. De janeiro até agora, 706.682 pessoas tiveram dengue em São Paulo.
Na 15ª semana epidemiológica – entre 7 e 13 de abril – as autoridades de saúde registraram 24 mil novos casos. O número é bem inferior ao observado na semana anterior, quando houve 60 mil ocorrências.
O analista de sistemas Bruno Gentil, de 35 anos, mora na cidade de São Paulo e se recupera da doença que contraiu há cerca de 10 dias. Logo no primeiro dia, quando os primeiros sintomas apareceram, ele procurou atendimento e orientação médica. E conta que isso foi fundamental para conseguir se recuperar e evitar o agravamento da dengue.
“Estava orientado sobre hidratação — o máximo possível — e repouso. A partir dali, foi simplesmente controlar a febre. Tenho certeza que meu quadro não ficou pior por estar seguindo todas as orientações do médico”.
DENGUE: SP está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda nos casos da doença
Também no Sudeste, Minas Gerais é outro estado que apresenta queda no número de casos. Desde o início do ano, 1.026.290 pessoas foram infectadas pela doença.
No entanto, o número de novas ocorrências na 15ª semana epidemiológica foi de 10,9 mil, enquanto nos sete dias anteriores foi de 33,1 mil.
MINAS GERAIS: Estado tem tendência de queda de casos de dengue
Na capital federal, o cenário também melhorou. Desde janeiro, 219,5 mil pessoas foram infectadas pela doença no DF, mas na passagem da 14ª para a 15ª semana epidemiológica, as autoridades de saúde viram a quantidade de novos casos diminuir de 8 mil para 3,2 mil.
DENGUE: DF está entre as 10 unidades da federação com tendência de queda nos casos da doença
Já o Amazonas é um dos 12 estados do país com tendência de estabilidade, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo a pasta, desde janeiro foram infectadas 9,5 mil pessoas na unidade da federação. Entre os dias 7 e 13 de abril registraram-se 172 casos. Duas mortes foram confirmadas.
A Bahia está entre as unidades da federação que não têm o que comemorar quanto ao cenário para a doença. Isso porque houve alta no número de infectados na 15ª semana epidemiológica. Entre 7 e 13 de abril, as autoridades de saúde notificaram 5,2 mil casos. Até o momento, foram confirmadas 45 mortes por causa da dengue no estado.
DENGUE: Bahia está entre as cinco unidades da federação com tendência de alta nos casos da doença
Apesar da alta incidência dos casos e da necessidade de combate ao mosquito Aedes, a dengue é uma doença que pode ser prevenida. E, para evitar a forma grave, o tratamento rápido e adequado é fundamental. A secretária Ethel Maciel explica que a dengue tem suas fases: “uma inicial com muita febre e uma segunda fase — às vezes sem febre — mas é nesse momento que os sinais de alerta podem aparecer e a pessoa precisa procurar o serviço de saúde”.
“Queria aproveitar para alertar os profissionais de saúde — não só a população — para prestarem atenção no quarto e quinto dia. A pessoa chega ao serviço de saúde, relatando que teve um diagnóstico de dengue e está se sentindo com enjoo, vômito, algum sangramento. [O profissional deve] Ficar atento porque é um caso de dengue, que está ficando grave”.
Os sintomas mais frequentes da dengue são febre alta e dor de cabeça, mas é quando esses sinais começam a ir embora, que outros aparecem, como:
● vômitos;
● dor abdominal;
● tonturas ao se levantar;
● sangramento na gengiva e no nariz.
Gestantes e pessoas com comorbidades e doenças crônicas precisam estar atentos a qualquer sintoma — e procurar imediatamente ajuda médica. A mesma recomendação do Ministério da Saúde vale para pais e responsáveis de crianças pequenas que apresentarem algum desses sinais.
Mesmo com a tendência de queda no número de casos registrados no estado de São Paulo, a população não pode descuidar. A eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti continua sendo a melhor forma de prevenção contra a dengue. Por isso, o Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor. Confira alguns cuidados:
● Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
● Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
● Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
● Verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada;
● Telas e proteções nas janelas também são indicadas, além dos repelentes.
Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.