Minério de ferro

18/04/2024 11:19h

As vendas somaram 63,826 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 14,7% comparado com o mesmo trimestre de 2023

A Vale registrou vendas de 63,826 milhões de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 14,7% comparado com o mesmo trimestre de 2023, impulsionado pela melhoria consistente em suas operações. Já as vendas de cobre somaram 76,8 mil t entre janeiro e março, um aumento de 22,5% em relação a um ano antes. O projeto Salobo 3 atingiu aproximadamente 90% de taxa média de processamento no trimestre, enquanto as vendas de níquel atingiram 33,1 mil t nos três primeiros meses de 2024 e caíram 17,5% no trimestre.

A produção de minério de ferro totalizou 70,8 milhões de toneladas, 6% a mais em relação ao primeiro trimestre de 2023, devido ao melhor desempenho operacional no S11D, à continuidade das iniciativas de confiabilidade dos ativos e ao aumento das compras de terceiros.

A produção de pelotas totalizou 8,5 milhões de toneladas, aumentando 2% na comparação com os três meses iniciais de 2023, impulsionada pela maior disponibilidade de pellet feed.

A produção de cobre totalizou 81,9 mil t, 22% superior na comparação anual, impulsionada pela continuação do sólido ramp-up da planta de Salobo 3, bem como pelo melhor desempenho operacional das plantas de Salobo 1 e 2. A produção de níquel totalizou 39,5 mil t, redução de 4%, refletindo principalmente a reforma do forno de Onça Puma, parcialmente compensada pelo melhor desempenho das operações do Canadá e da Indonésia.

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Brasil Mineral
08/01/2024 11:15h

Simandou produzirá até 100 milhões de toneladas de minério de ferro de alto teor

A Metso recebeu um pedido do WCS (Winning Consortium Simandou) consórcio que controla os blocos 1 e 2 do projeto de minério de ferro Simandou, na Guiné, para fornecimento de 16 britadores secundários e terciários Nordeberg HP 900, no valor de 10 milhões de euros. O fornecimento será feito pela Metso China.

O WCS é uma coalizão de empresas, incluindo o Winning International Group de Cingapura, o Shandong Weiqiao Group da China e a United Mining Supply International (UMS). O Consórcio detém os direitos de mineração dos Blocos 1 e 2 de Minério de Ferro de Simandou, com reservas de minério de ferro totalizando 1,8 bilhão de toneladas, com teor de ferro superior a 65,5%. A expectativa é que o projeto inicie operação por volta de 2026 ou 2027 e o tempo de vida útil previsto é de 25 anos. Os blocos 3 e 4 de Simandou serão explorados pela Rio Tinto Simfer, a qual anunciou que está iniciando a implantação do seu empreendimento. A expectativa da Rio Tinto, juntamente com a chinesa Chinalco, da qual é sócia, é investir algo em torno de US$ 6,2 bilhões no empreendimento.

O Projeto Simandou consiste de uma mina de ferro a céu aberto na cordilheira de Simandou, no sudeste da Guiné, a aproximadamente 600 km da costa guineense, com uma capacidade potencial estimada em até 100 milhões de toneladas por ano, localizada a leste da cidade de Kérouané; a construção de uma ferrovia de 600 km, para ligar Simandou à costa guineense e de novas instalações portuárias para exportar o minério de ferro. Para a primeira fase, a WCS planeia construir instalações portuárias no estuário do rio Morébayah, perto de Senguelen, na província de Forecariah, para carregar minério de ferro em barcaças e depois em grandes navios oceânicos através dos seus terminais de transbordo de alta capacidade no mar. Posteriormente, está previsto um novo porto de águas profundas, numa segunda fase.

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07/12/2023 10:00h

Desse total, US$ 2,0 a US$ 2,5 bi serão para projetos de crescimento e US$ 4,0 a US$ 4,5 bi para manutenção das operações existentes

De acordo com estimativa divulgada ao mercado, a Vale poderá investir aproximadamente US$ 6,5 bilhões em Capex no ano de 2024, sendo US$ 3,5 a US$ 4,0 bilhões em soluções para siderurgia e US$ 2,5 a US$ 3,0 em metais para transição energética. Desse total, US$ 2,0 a US$ 2,5 bilhões serão para projetos de crescimento e US$ 4,0 a US$ 4,5 bilhões para manutenção das operações existentes.

A empresa também estimou a produção de minério de ferro para 2024 entre 310 e 320 milhões de toneladas, que evoluirá para 340-360 milhões t em 2026 e acima de 360 milhões t em 2030. Já a produção de pelotas e briquetes se situará entre 38 e 42 milhões t no próximo ano, evoluindo para 50-55 milhões t em 2026 e aproximadamente 100 milhões t em 2030. A produção de níquel, por sua vez, deve ficar entre 160 e 175 mil t em 2024, indo para 210-230 mil t em 2026 e situando-se acima de 300 mil t em 2030. Quanto ao cobre, a Vale prevê alcançar uma produção de 320-355 mil t em 2024, evoluindo para 375-410 mil t em 2026 e mais de 900 mil t em 2030. A empresa não detalhou, no entanto, como será obtido esse aumento de produção.

Quanto ao prêmio para o minério de ferro, a Vale está otimista, prevendo um nível de 8 a 12 dólares por tonelada em 2026 e acima de 18 dólares por tonelada em 2030. Já o custo caixa C1 do minério de ferro poderá cair para menos de 20 dólares por tonelada em 2026, contra uma média de 22,5 dólares por tonelada em 2023 e de 21,5 a 23 dólares/t em 2024. O custo All In de minério de ferro, que ficou em cerca de 52 dólares/t em 2023, deve cair para 45 dólares/t em 2026.

O Ebitda (lucro antes de impostos e taxas) projetado para 2026 deve variar entre US$ 15,2 bilhões e US$ 31,0 bilhões, considerando-se as seguintes premissas:  (a) média anual de preço do minério de ferro (referência de 62% de Fe) variando de US$ 90/t até US$ 130/t; (b) média anual de preço do níquel (LME) variando de US$/t 16.000/t até US$ 24.000/t; (c) média anual de preço do cobre (LME) variando de US$ 7.000/t até US$ 11.000/t.

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02/12/2023 19:30h

Vale cria empresa para comercializar areia de rejeitos de minério

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Desde 2021, a Vale, maior mineradora do Brasil, já destinou 900 mil toneladas de areia sustentável ao setor de construção civil e a projetos de pavimentação rodoviária. Foram necessários sete anos de pesquisa para a criação da Agera, empresa específica de comercialização da areia produzida a partir do tratamento dos rejeitos gerados pelas operações de minério de ferro da Vale. Agora, a expectativa é distribuir 1 milhão de toneladas ainda neste ano e 2,1 milhões de toneladas em 2024. 

Atualmente, são sete pontos de atendimento ao cliente e há estoque de material em dois estados: Minas Gerais e Espírito Santo. Mais de 80 fábricas de sete segmentos diferentes são atendidas pela empresa. Para a logística, são necessárias sete transportadoras rodoviárias e três fornecedores de frete ferroviário.

O CEO da Agera, Fábio Cerqueira, diz que a empresa nasceu para atender as necessidades do mercado. “Estamos estruturados para acelerar o desenvolvimento de produtos e materiais sustentáveis, atendendo às especificidades que o mercado exige. Além disso, nossas soluções logísticas permitem uma eficiência de ponta a ponta para garantir a agilidade no fornecimento da areia sustentável”, afirma.

O volume ainda é inexpressivo, se comparado aos cerca de 47 milhões de toneladas de rejeitos produzidos pela Vale em 2022, mas a expectativa com o lançamento da companhia é ampliar esses números nos próximos anos. 

Os rejeitos da Vale, que podem ser dispostos em barragens ou em pilhas, são gerados a partir do processamento a úmido do minério de ferro e são compostos basicamente de sílica — principal componente da areia — e óxidos de ferro. Estima-se que de 70% a 80% do material enviado à barragem é arenoso. As pesquisas para reaproveitamento da areia e redução de rejeitos acontecem desde 2014 e a Agera continua investindo em estudos e desenvolvimento de novas soluções. 

O diretor da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM), Luiz Antônio Vessani, comenta os pontos positivos da iniciativa.  “Eu acho que é muito bom para o meio ambiente, que pode ser bom para a construção civil, na medida que vai gerar um insumo controlado, de qualidade e, talvez, com um custo menor”, observa.

Para cada tonelada, a companhia deixa de depositar também uma tonelada de rejeitos em suas barragens. A expectativa é atingir, em 2025, 3 milhões de toneladas.

Mercado 

O setor mineral é responsável por 4% do PIB nacional. No primeiro semestre de 2023, registrou alta de 6% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 120 bilhões. As exportações minerais brasileiras alcançaram US$ 19,85 bilhões e 177,2 milhões de tonelada. Só do minério de ferro foram US$ 13,7 bilhões e quase 170 milhões de toneladas exportadas de acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).  

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23/11/2023 14:00h

As partes têm contratos assinados, incluindo pesquisa complementar e arrendamento dos direitos minerários

A diretoria da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) reuniu-se com dirigentes da Eco Mining Oil & Gaz Drilling and Exploration Eireli, empresa sediada em Porto Grande (AP). Participaram da reunião o administrador da Eco Mining Oil & Gaz Drilling and Exploration Eireli, João Luis Pulgatti, o geólogo da Eco Mining, Osmar Martins, o presidente da CBPM, Henrique Carballal, o diretor técnico da estatal, Manoel Barretto, o diretor administrativo e financeiro da Companhia, Inácio Mattos, o chefe de gabinete da CBPM, Carlos Borel e o geólogo da CBPM, Washington Ridz.

O encontro teve como objetivo debater a realização de pesquisa complementar de minério de ferro no município baiano de Sento Sé. As partes têm dois contratos assinados, onde o primeiro é um contrato de pesquisa complementar que prevê arrendamento de direitos minerários, orçado no valor de R$ 200 mil. O investimento mínimo nos trabalhos de pesquisa complementar não poderá ser inferior a R$ 150 mil, com o prêmio por portaria de lavra sendo de R$ 100 mil. Os royalties correspondem a 10% do valor bruto de vendas de minério de ferro, extraído das jazidas. A produção anual mínima é de 50 mil toneladas de minério de ferro.

Já o segundo contrato de pesquisa complementar e promessa de arrendamento de direitos minerários foi orçado no valor de R$ 200 mil. O investimento mínimo nos trabalhos de pesquisa complementar não poderá ser inferior a R$ 500 mil e o prêmio por portaria de lavra é de R$ 200 mil. Já os royalties correspondem a 10% do valor bruto de vendas de minério de ferro beneficiado extraído das jazidas, com produção anual mínima de 50 mil toneladas de minério de ferro.

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24/10/2023 09:20h

Empresa se chamará Agera e prevê comercializar ainda neste ano 1 milhão de toneladas de areia, gerando receita de vendas de R$ 18 milhões

A Vale anunciou ao mercado nesta terça-feira (17), que vai criar uma empresa para comercializar e distribuir areia proveniente de seus rejeitos de minério de ferro para diversos fins, com o objetivo de reduzir a disposição desses materiais em barragens ou pilhas.

A empresa se chamará Agera e prevê comercializar ainda neste ano 1 milhão de toneladas de areia, gerando receita de vendas de R$ 18 milhões. O volume ainda é pequeno comparado aos cerca de 47 milhões de toneladas de rejeitos produzidos pela Vale em 2022, mas a expectativa com o lançamento da companhia dedicada é ampliar a fabricação a partir das operações da mineradora nos próximos anos.

Os rejeitos da Vale são gerados a partir do processamento a úmido do minério de ferro, método utilizado atualmente em menos de 30% da produção da companhia, e são compostos basicamente de sílica, o principal componente da areia, e óxidos de ferro. Do material enviado para a barragem, de 70% a 80% é uma parcela arenosa.

Com sede em Nova Lima (MG), a Agera recebe a areia produzida a partir do tratamento dos rejeitos e promove sua comercialização e distribuição. A Vale iniciou a comercialização da areia, em 2021. Para cada tonelada do novo produto, a companhia deixa de depositar também uma tonelada de rejeitos em suas barragens.

Desde então, já foram destinados pela Vale ao setor de construção civil e a projetos de pavimentação rodoviária cerca de 900 mil toneladas do produto. A expectativa é atingir a comercialização de 2,1 milhões de toneladas em 2024, ampliando a receita ante 2023 para 63 milhões de reais, e cerca de 3 milhões de toneladas em 2025, disse o CEO da Agera, Fabio Cerqueira.

A areia é produzida atualmente na mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), ativo que respondeu em 2022 por um total de 3,6 milhões de toneladas de rejeitos produzidos pela mineradora. No ano passado, a empresa começou a produzir em pequena escala na mina de Viga, em Congonhas, e nos próximos meses planeja iniciar a produção na mina de Cauê, em Itabira, adicionaram executivos. (com informações da Reuters)

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05/10/2023 18:30h

Indenização seria por danos morais coletivos ambientais, pelos deslizamentos de terra ocorridos em janeiro de 2022

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiçã Federal que a CSN Mineração S/A seja condenada a pagar R$ 20 milhões, a título de indenização por danos morais coletivos ambientais, pelos deslizamentos de terra ocorridos em janeiro de 2022 na barragem de rejeitos da mina Casa de Pedra, em Congonhas, Minas Gerais. Além disso, o MPF pede que sejam bloqueados na ANM (Agência Nacional de Mineração) os direitos minerários na área em que a barragem está situada.

Os deslizamentos de terra ocorreram no período de 6 a 9 de janeiro de 2022, quando as fortes chuvas na região provocaram erosão e carreamento de material para o rio Maranhão. A situação causou preocupação e angústia juntos aos moradores da região, assustados com a possibilidade de rompimento da estrutura. De acordo com o MPF, a empresa “impediu a entrada de servidores da Defesa Civil na área da barragem, sob a justificativa de que deveriam aguardar autorização da diretoria da empresa, obrigando o Município de Congonhas a ingressar com ação judicial para obter acesso e avaliar os danos”.

O autor da ação, o procurador da República Angelo Giardini de Oliveira, afirmou que a necessidade de indenização por danos morais coletivos se baseia em dois argumentos: “o dano ambiental causado pelo deslizamento e o dano socioambiental causado pelo impedimento de acesso à área pela Defesa Civil. Em relação ao dano ambiental, fotos, relatos, notícias e documentos oficiais confirmam o deslizamento de terra. Já o dano socioambiental está caracterizado pela violação da empresa às obrigações impostas pela legislação de segurança de barragens, com consequente exposição da população a risco, causando perda da qualidade de vida e intranquilidade social”.

Apesar das obras realizadas pela CSN Mineração para regularizar a área da erosão, o autor da ação argumenta que isso não isenta a empresa de reparar os danos ambientais e socioambientais gerados pelo episódio. “O valor de R$ 20 milhões para indenização leva em consideração as características do caso, como a dimensão da exploração minerária da empresa na mina Casa de Pedra, o tamanho e a proximidade da barragem à área urbana e o medo e a incerteza causados na população de Congonhas com o deslizamento de terra. Em caso de condenação, a indenização deve ser revertida em favor do Fundo Nacional do Meio Ambiente”.

Com relação ao bloqueio dos direitos minerários na área, o MPF afirma que a medida visa evitar a transferência da exploração para outro titular antes que o passivo ambiental gerado pela empresa seja pago. “Na prática, o bloqueio afeta apenas o poder de transferir a autorização de exploração para terceiros, de modo que a CSN Mineração S/A continua a exercer plenamente seus direitos de lavra mineral na área, com o regular prosseguimento das atividades econômicas do empreendimento”.

Conforme o MPF, a barragem de rejeitos de Casa de Pedra é objeto constante de preocupação dos órgãos responsáveis pela fiscalização de sua segurança, devido ao seu tamanho e proximidade com a cidade de Congonhas. a barragem possui altura de 84 metros, ocupa uma área de 1.902.000m², e armazena 63.374.575,00m³ de rejeitos de mineração.

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29/09/2023 17:20h

Mega Hub é destinado à produção de HBI (Hot Briquetted Iron), utilizando a rota de redução direta

A Vale S.A. comunica que assinou um Memorando de Entendimento (“MoU”) com o Porto do Açu Operações S.A. para estudar o desenvolvimento de um Mega Hub no porto, que está localizado em São João da Barra, litoral fluminense, destinado à produção de HBI (Hot Briquetted Iron), também denominado ferro-esponja, utilizando a rota de redução direta.

 

De acordo com a companhia, num primeiro mometo o Mega Hub deverá receber pelotas da Vale e contar poderá futuramente com uma planta de briquete de minério de ferro para atendimento da planta de redução direta do local. “Com esse compromisso firmado, as empresas buscarão atrair investidores e clientes que construam e operem a planta de redução direta, com uso de gás natural, que já estará disponível no Porto do Açu, e a possibilidade de convertê-la no futuro para hidrogênio verde, produzindo HBI com emissão de carbono próxima a zero”, informa a Vale.

 

A iniciativa é considerada pioneira, por contemplar um estudo técnico coordenado pelo Porto do Açu e acadêmicos do setor, no qual se propõe a utilização de HBI como carga parcial em altos-fornos, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e aumentando a produtividade do processo siderúrgico sem a necessidade de substituição dos ativos produtivos existentes, como os próprios altos-fornos e as aciarias. Atualmente, o HBI é mais comumente utilizado em fornos elétricos a arco. O uso do HBI nesse tipo de forno permitirá ao parque siderúrgico brasileiro uma transição mais suave no processo de descarbonização.

 

Para a Vale, o acordo com o Porto do Açu é mais um passo para desenvolver no Brasil o modelo dos Mega Hubs, complexos industriais voltados à fabricação de produtos siderúrgicos de baixo carbono, que está sendo implantado pela empresa em três países do Oriente Médio (Arábia Saudita, Emirados Árabes e Omã).

 

“Acreditamos que o Brasil tem um grande potencial para ser um polo da siderurgia de baixo carbono. Temos minério de ferro de alta qualidade, reservas de gás natural abundantes e potencial para desenvolver o hidrogênio verde. Como uma empresa brasileira, a Vale busca se associar a empreendimentos que contribuam nessa direção. Queremos ser indutores da “neo-industrialização” do Brasil, que será baseada na indústria verde”, afirma o vice-presidente executivo de Soluções de Minério de Ferro, Marcello Spinelli.

 

Localizado na região norte do Rio de Janeiro, o Porto do Açu é considerado o maior complexo porto-indústria de águas profundas da América Latina. Em operação desde 2014, é administrado pela Porto do Açu Operações, uma parceria entre a Prumo Logística, controlada pelo EIG, e o Porto de Antuérpia-Bruges Internacional. Ao todo já são 20 empresas ali instaladas, entre clientes e parceiros, sendo várias delas companhias de classe mundial. Com atividades de minério, petróleo e gás consolidadas e em expansão, o Açu pretende acelerar a industrialização com foco em projetos de baixo carbono, sendo reconhecido como o porto da transição energética no país.

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13/09/2023 13:01h

As exportações de pelotas saltaram de 575 mil toneladas em julho de 2022 para 1,301 milhão de toneladas em julho desse ano

Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos (Sinferbase), as exportações de minério de ferro somaram 24,789 milhões de toneladas em julho de 2023, um leve aumento sobre as 24,550 milhões de toneladas do mesmo mês de 2022. As exportações de minério da Vale e coligadas somaram 22,256 milhões de toneladas em julho de 2022, e aumentaram para 24,789 milhões de toneladas em julho de 2023. 

As exportações de minério de ferro nos sete primeiros meses de 2023 cresceram de 134,368 milhões de toneladas, em 2022, para 136,814 milhões de toneladas até julho desse ano. No acumulado até julho, as exportações da Vale e coligadas cresceram de 123,146 milhões de toneladas para 124,462 milhões de toneladas na comparação anual entre os sete primeiros meses de 2022 e 2023.

As exportações de pelotas saltaram de 575 mil toneladas em julho de 2022 para 1,301 milhão de toneladas em julho desse ano. Entre janeiro e julho, as exportações de pelotas aumentaram de 2,696 milhões de toneladas, em 2022, para 8,472 milhões de toneladas neste ano. 

Já as vendas de minério de ferro no mercado nacional aumentaram de 2,765 milhões de toneladas em julho de 2022 para 3,192 milhões de toneladas em julho de 2023. No acumulado até julho, as vendas internas cresceram de 20,256 milhões de toneladas, em 2022, para 21,453 milhões de toneladas neste ano.

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01/09/2023 12:30h

Com tecnologia inovadora da Vale, o briquete é um produto aglomerado aplicável em altos-fornos e em redução direta

A Vale iniciou os testes com carga na primeira planta de briquete de minério de ferro, na Unidade Tubarão, em Vitória (ES). Com tecnologia inovadora desenvolvida pela Vale, o briquete é um produto aglomerado aplicável em altos-fornos e fornos de redução direta, que contribuem para a redução de emissões na cadeia produtiva do aço. 

“Este é um momento histórico para a siderurgia”, explica o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo. “Depois de vários anos de desenvolvimento no Brasil, estamos oferecendo um produto inovador que vai apoiar nossos clientes no desafio de promover a descarbonização de suas operações, atendendo às demandas da sociedade na luta contra as mudanças climáticas”.

Os testes com carga fazem parte do esquema de comissionamento da planta e são uma das últimas etapas antes do início da produção. O start-up da primeira planta de briquete em Tubarão está previsto para ocorrer até o fim de 2023. A segunda planta está em fase final de construção e tem start-up previsto para início de 2024. As duas unidades combinadas terão capacidade produtiva de 6 milhões de toneladas de briquetes por ano.

A Vale tem expectativa de aumentar sua produção de produtos aglomerados como briquetes e pelotas de minério de ferro nos próximos anos, com potencial para atingir uma produção de aproximadamente 100 milhões de toneladas após 2030.

A produção dos briquetes de minério de ferro é parte da estratégia da empresa de reduzir em 15% as suas emissões de escopo 3, relativas à cadeia de valor, até 2035. A empresa também busca reduzir suas emissões líquidas de carbono diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030, como primeiro passo para se tornar uma empresa carbono zero em 2050.

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