Confira o edital do Prêmio Fadah Scaff Gattas, que está com as inscrições abertas até 10 de outubro
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura, lançou o concurso de fotografias do patrimônio cultural de Corumbá, mato grosso do sul e região, prêmio Fadah Scaff Gattas. a técnica de criação da obra é livre, desde que respeitada a veracidade do registro.
Podem participar do concurso brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros residentes no brasil. As inscrições são gratuitas e ficam abertas até dez de outubro, via formulário encontrado na página do instituto na internet, no endereço www.gov.br/iphan.
O objetivo do concurso de fotografias do patrimônio cultural de Corumbá é selecionar imagens relacionadas a manifestações culturais. Como festas, lugares, celebrações, modos de fazer, de criar, espaços, conjuntos arquitetônicos e urbanísticos e lugares de memória.
O superintendente do IPHAN, em Mato Grosso do Sul, João Santos, explica que o prêmio Fadah Scaff Gattas visa comemorar os trinta anos do tombamento do casario do porto de Corumbá. ]]
“O primeiro concurso de fotografias, o prêmio Fadah Scaff Gattas é realização do IPHAN em Mato Grosso do sul, que visa comemorar os trinta anos do tombamento do Casario do Porto desta importante cidade pantaneira. Corumbá é considerada a capital cultural de Mato Grosso do sul e a capital do pantanal sul-mato-grossense hoje reconhecido como patrimônio da humanidade pela UNESCO. corumbá possui uma riqueza e uma diversidade cultural que está estampada nas suas ruas, nas suas praças e nos seus espaços públicos, como as suas construções que datam do final do século dezenove, início do século vinte, suas fortificações que defenderam a fronteira oeste, que datam do final do século dezoito e a sua diversidade cultural nas suas manifestações, sejam elas pelo banho de São João, hoje reconhecido como patrimônio imaterial do brasil ou pela viola de coxa e suas manifestações associadas, como o Pururu e o Siriri, além de rodas de capoeira, ofício dos mestres de capoeira e toda uma riqueza cultural que nós compartilhamos com o nosso país vizinho, a Bolívia. Conheça Corumbá, participe deste importante prêmio de valorização e promoção do patrimônio cultural brasileiro.”
As inscrições no concurso de fotografias do patrimônio cultural de Corumbá podem ser feitas nas modalidades fotografia individual e ensaio fotográfico, nas seguintes categorias: Celebrações; formas de expressão; lugares; objetos e edifícios e; saberes.
Cada candidato poderá ser premiado por apenas uma fotografia (individual) ou (ensaio fotográfico) em uma das cinco categorias.
Cada fotografia ou série fotográfica deve ser acompanhada por título, breve descrição do contexto e ficha técnica.
A comissão especial de seleção vai avaliar critérios como criatividade e originalidade na abordagem e enfoque adotados, composição fotográfica, qualidade artística e consistência do contexto.
O primeiro lugar no concurso vai receber uma diária e um passeio de barco no Recanto das Chalanas, em Corumbá. Quem ficar do segundo até o quarto lugar terá direito à premiação também. As fotos vencedoras vão compor o acervo do IPHAN.
As inscrições no concurso de fotografias do patrimônio cultural de Corumbá, Mato Grosso do Sul e região, prêmio Fadah Scaff Gattas, podem ser feitas até dez de outubro no site www.gov.br/iphan.
O Brasil perdeu hoje um dos maiores nomes do fotojornalismo nacional. Orlando Brito morreu aos 72 anos por complicações após uma cirurgia no intestino. Ele estava internado na UTI do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Distrito Federal, há 34 dias.
Nascido em Janaúba, Minas Gerais, veio para Brasília ainda pequeno, na época da construção da cidade. E foi em meio aos prédios famosos da capital, como o Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional, que seus cliques marcaram a história do País.
Porém, seu trabalho era diversificado. O fotógrafo também mostrava a realidade da vida urbana, cobriu Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, com um olhar crítico e diferenciado.
Teve passagem por importantes veículos de comunicação, como Veja, O Globo, Caras e, em 2021, colaborou com o portal Brasil 61. Ao longo dos anos, o fotógrafo criou sua própria agência, chamada de Obrito News. Ele também ministrava cursos para empresas e faculdades.
No Brasil 61, Orlando Brito cobriu diariamente os principais fatos da política de Brasília e comandou o podcast “Orlando Brito - a foto”. Em seis episódios, ele relembrou e contou as experiências que teve ao longo da carreira jornalística.
Você pode conferir os episódios completos aqui.
Nesta edição do podcast "Orlando Brito, A foto", produzido pelo portal Brasil 61, o fotógrafo Orlando Brito conta a história de Girassóis da Rússia, uma comovente história de amor levada para as telas do cinema e que o inspirou esteticamente para a fotografia.
EMISSORAS DE RÁDIO: Comunicador, disponibilizamos o áudio deste podcast para download. Utilize e diversifique sua programação!
Jornalista cobria a manifestação de servidores públicos em maio de 2003
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 9 votos a 1, que o estado de São Paulo deve indenizar um fotógrafo que foi atingido no olho por uma bala de borracha disparada pela Polícia Militar durante uma manifestação.
O fotógrafo Alexandro Wagner Oliveira da Silveira estava cobrindo a manifestação de servidores públicos em maio de 2003, quando foi atingido em uma operação da Polícia Militar para desobstruir a via pública. Ele perdeu 90% da visão do olho esquerdo e, durante o tumulto, outras 23 pessoas também ficaram feridas.
SP: Cepa indiana de COVID é monitorada em barreiras sanitárias
STF mantém lei do Rio que proíbe uso de animais em teste de cosméticos
No recurso, a defesa pediu o pagamento de indenização por danos morais e estéticos em função dos prejuízos causados pela polícia. Antes de chegar ao STF, a Justiça de São Paulo havia negado pedido de indenização por entender que o profissional teve culpa exclusiva na lesão ao ter permanecido no local após o início da confusão. O Supremo, no entanto, declarou que ao cobrir uma manifestação, o jornalista está correndo riscos para cumprir o dever de informar a sociedade. A decisão deverá ser seguida por todo o Judiciário em casos semelhantes.
A amizade dos senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos vem dos tempos em que lutavam no Congresso contra o regime militar, liderados por Ulysses Guimarães, nas décadas de 1970 e 80. À época, o governo só permitia o funcionamento de dois partidos. A Arena, que era sua base parlamentar, e o MDB, de oposição, dividido em várias alas. Jarbas e Simon eram pontas-de-lança de uma delas, o Grupo Autêntico, formado pelos liberais.
O MDB tinha também conservadores, os Moderados. Esse grupo venceu a votação interna do partido apresentando Tancredo Neves como concorrente na eleição indireta para concorrer à Presidência contra o candidato do Planalto. Jarbas não concordou e deixou o MDB. Tancredo foi ao Colégio Eleitoral e ganhou. Venceu e morreu. Ao assumir no lugar de Tancredo, José Sarney manteve o convite a Simon para o Ministério da Agricultura. Jarbas filiou-se ao PSB e se elegeu prefeito de Recife. Em 1989, voltou ao antigo partido, agora PMDB, e dele até se tornou seu presidente.
Hoje, Jarbas exerce mandato de deputado Federal. E Simon, aos 86 anos, não disputou a última eleição.