De tempos em tempos novas siglas surgem para dar nome às doenças relacionadas à respiração. Cada uma delas diz respeito a um vírus — ou à evolução deles, como é o caso da SRAG, a Síndrome Respiratória Aguda grave.
O boletim Infogripe, produzido e divulgado toda semana pela Fiocruz, monitora os casos de SRAG em todo o país, avalia as tendências temporais desses casos, subsidia os boletins semanais do Ministério da Saúde e serve de alerta para os estados e suas vigilâncias sobre quais vírus circulam com mais frequência e sobre as medidas que precisam ser adotadas para combatê-los.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, detalha.
SRAG são os casos mais graves dessas síndromes gripais que são causadas por vírus respiratórios, como covid, influenza, vírus sincicial respiratório. Às vezes causam sintomas leves como coriza, tosse e febre. Mas eles podem evoluir, explica a pesquisadora.
“Como apresentar desconforto respiratório, dificuldade para respirar, uma pressão persistente no tórax, uma saturação de oxigênio baixa — menor de 94% — ou uma coloração azulada nos lábios ou rosto. Tudo isso são indicativos que essa doença vai evoluir de uma forma mais grave, que vai precisar de hospitalização.”
Importante ressaltar que todos os vírus respiratórios podem evoluir para uma SRAG. Idosos e crianças pequenas, com doenças crônicas ou com comorbidade estão mais sujeitas a essa evolução.
Este vírus atinge, principalmente, crianças pequenas — de até dois anos — ou idosos acima de 65 anos. Geralmente é o responsável pelos casos de bronquiolite em crianças pequenas.
“Os sintomas são parecidos com os da gripe: dor de garganta, calafrios, coriza, tosse. Mas é preciso prestar atenção nos sintomas das crianças pequenas. Verificar se elas estão com dificuldade de respirar, com os lábios arroxeados — isso pode ser um indicativo que ela está evoluindo para uma forma mais grave da doença. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico rápido”, explica Tatiana.
Trata-se do vírus da gripe. Com alta circulação pelo país, sobretudo este ano, a Influenza A também é conhecida como H1N1 — anteriormente chamada de gripe suína.
“Geralmente ele pode dar uma febre mais repentina, mas tem os sintomas muito parecidos com outros vírus respiratórios, como tosse coriza, calafrios. Ele atinge todas as faixas etárias, mas assim como os outros vírus, evolui de forma mais grave nos idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades.”
O rinovírus começou a ser monitorado há poucos anos pela Fiocruz, explica a pesquisadora Tatiana Portella. Assim como o VSR, atinge crianças pequenas e pode evoluir para casos de bronquite. Mas é uma doença autolimitada “que vai se curar sozinha entre 7 e 14 dias”, explica a pesquisadora.
“Mas ele pode evoluir para as formas mais graves em crianças pequenas que tenham histórico de asma, doença crônica no pulmão, imunossuprimidos.” Tatiana ainda explica que o rinovírus pode ter uma comportamento sazonal — como Influenza e VSR — e neste momento a Fiocruz observa uma incidência alta desse vírus em crianças pequenas e adolescentes.
O velho conhecido — responsável pela pandemia entre 2020 e 2021 — ainda causa muitos casos de SRAGs. Isso porque ao longo do tempo ele vem sofrendo mutações e evoluiu rapidamente. As novas variantes mostram que ainda trata-se do vírus da covid, mas com um poder de infecção maior.
Por isso a vacinação anual é importante para prevenir os casos mais graves da doença, alerta Tatiana Portella.
“A vacina da covid-19 é atualizada para as novas variantes e apesar de termos esse vírus circulando há alguns anos, é importante que as pessoas atualizem a vacina. Porque a vacina que as pessoas tomaram no ano passado não confere a mesma proteção do que a vacina que está disponível este ano.”
Casos se concentram entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos
O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado nesta sexta (16) mostra que em São Paulo e na Bahia houve aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O boletim também mostra que entre os idosos com covid-19 houve evolução para síndrome respiratória aguda grave em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Com relação aos óbitos, a maior parte deles foi causada pelo vírus Influenza A na população entre 5 e 64 anos. A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz Tatiana Portella explica quais são os principais causadores das infecções.
“Tanto na Bahia quanto em São Paulo o aumento de casos de SRAG se concentra em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos, sendo que no estado da Bahia os dados laboratoriais sugerem que esse aumento esteja relacionado ao rinovirus. Já em São Paulo os dados ainda não permitem fazer essa associação, mas considerando a faixa etária afetada — 2 a 14 anos — e o cenário geral do país, é muito provável que o rinovírus também esteja contribuindo para um aumento de casos de SRAG no estado de São Paulo.”
A vacinação contra Influenza e Covid está disponível em todo o país. A recomendação para quem tiver algum sintoma continua sendo usar máscaras em locais fechados e dentro dos postos de saúde. Em casos de aparecimento de sintomas, o ideal é ficar em casa, em isolamento. E em caso de piora dos sintomas, é importante procurar atendimento médico.
Casos já representam 18,1% das infecções respiratórias em 2024
São Paulo, Amazonas e alguns estados do Nordeste apresentaram aumento no número de idosos internados por Covid, segundo o último boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta sexta (2). Mesmo com o aumento, as internações pela doença estão em patamares considerados baixos, principalmente quando comparados com o histórico de circulação do vírus.
Mas o incremento de casos chama a atenção e os pesquisadores pedem que hospitais e unidades de saúde dessas regiões fiquem atentos a um aumento mais expressivo na disseminação do vírus. A pesquisadora do Infogripe, Tatiana Portella, orienta os principais cuidados que a população precisa ter para se proteger do vírus da Covid.
“É importante estar em dia com a vacinação — tanto a vacina contra Influenza, quanto a vacina contra Covid. A gente também mantém a recomendação de usar máscaras em locais fechados e dentro dos postos de saúde. Em casos de aparecimento de sintomas, o ideal é ficar em casa, em isolamento. E em caso de piora dos sintomas, é importante procurar atendimento médico.”
Os casos de infecção por Covid ainda atingem com maior gravidade as crianças pequenas, mas a mortalidade tem sido maior entre idosos a partir de 65 anos — nesta faixa etária, o Sars-CoV-2 vem sendo a segunda maior causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Só em 2024 foram notificados 104.734 casos de SRAG, sendo 51.108 (48,8%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Segundo o Infogripe, os casos positivos se dividiram em:
O Distrito Federal já começou a vacinação contra o Covid-19 com o novo imunizante da fabricante Moderna. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. As 32,8 mil doses de reforço para os grupos prioritários estão sendo aplicadas de segunda a sexta-feira nas unidades de saúde (consultar aqui).
A empreendedora Elis Cristina Martins, de 35 anos, moradora da Ponte Alta do Gama, Distrito Federal, nunca teve Covid. Tomou todas as doses da vacina que previne a doença. Ela atribui o fim da pandemia à ciência e aos avanços da medicina.
“Com essas vacinas, podemos circular livremente, sem a necessidade de máscaras, com menos preocupações. É nosso dever fazer nossa parte mantendo nosso cartão de vacinas completo. É um gesto mínimo de responsabilidade”, enfatiza.
Ao todo, o Ministério da Saúde comprou 12,5 milhões de doses de imunizantes e iniciou a distribuição às 27 unidades da federação. Número que, conforme informa o Ministério, será suficiente para atender a todos que precisam neste momento. E avisa que não vão faltar doses para o público prioritário.
O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta a proteção que o novo imunizante oferece.
“Estamos trazendo uma vacina nova que tem uma cobertura para o tipo de vírus mais atual, que mais circula neste momento. É uma vacina cuja plataforma é de RNA mensageiro. Ela é segura e ela traz proteção contra uma cepa omicron que circula mais”.
O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos. E também adultos dos grupos prioritários — maiores 60 anos, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas, além de população privada de liberdade ou quem vive em abrigos.
Desde janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid-19 para esse público prioritário faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.
Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra Covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. Para isso, basta levar documento de inscrição com foto a uma unidade de saúde.
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Júnior, reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença.
“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje”, afirma Adelino de Melo Freire Júnior.
Para mais informações sobre Covid-19, acesse: www.gov.br/saude.
O estado do Ceará já começou a vacinação contra o Covid-19 com o novo imunizante da fabricante Moderna. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. No sábado, 25, será o Dia D da vacinação — que chama o público prioritário a se imunizar contra a nova vacina da Covid. E o público em geral para atualizar a caderneta com doses de outras vacinas, como Poliomielite e Influenza, por exemplo.
A coordenadora de imunização do Ceará, Ana Karine Carneiro, explica a importância dos grupos prioritários fazerem a adesão à campanha.
“Eles são considerados de maior risco para o adoecimento, maior vulnerabilidade. É importante que esses grupos prioritários possam buscar a vacinação, esse processo da atualização, aproveitando que os mesmo grupos prioritários da Influenza são os da Covid. É uma oportunidade de otimizar as estratégias de vacinação”.
Segundo a Secretaria de Saúde estadual, o Ministério enviou um primeiro lote com 108 mil doses do imunizante monovalente, que está sendo distribuído para os 184 municípios do estado — de acordo com os critérios populacionais previstos pela pasta. Cada cidade deve executar suas estratégias de vacinação de acordo com a realidade local.
Ao todo, o Ministério da Saúde comprou 12,5 milhões de doses de imunizantes e iniciou a distribuição às 27 unidades da federação. Número que, conforme informa o Ministério, será suficiente para atender a todos que precisam neste momento. E avisa que não vão faltar doses para o público prioritário.
O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta a proteção que o novo imunizante oferece.
“Estamos trazendo uma vacina nova que tem uma cobertura para o tipo de vírus mais atual, que mais circula neste momento. É uma vacina cuja plataforma é de RNA mensageiro. Ela é segura e ela traz proteção contra uma cepa omicron que circula mais”.
O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos. E adultos dos grupos prioritários — maiores de 60 anos, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas, além de população privada de liberdade ou quem vive em abrigos.
Desde janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid-19 para esse público prioritário faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.
Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. Para isso, basta levar documento de inscrição com foto a uma unidade de saúde.
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Júnior, reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam — como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contraírem a doença.
“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje”, afirma Adelino de Melo Freire Júnior.
Para mais informações sobre Covid-19, acesse: www.gov.br/saude.
O Recife começou, nesta quarta-feira (22), a vacinação contra o Covid-19 com o novo imunizante da fabricante Moderna. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. A vacinação na capital está sendo feita em 170 salas espalhadas pelos 8 distritos sanitários do município.
A gerente do programa de imunização do Recife, Nádia Carneiro, explica que em alguns pontos de maior circulação terá vacinação todos os dias da semana. “Essa estratégia de colocar vacinação de domingo a domingo é para atingir pessoas que não podem comparecer aos postos de saúde de segunda a sexta-feira, no horário tradicional”.
Segundo a Secretaria de Saúde estadual, o Ministério enviou um primeiro lote com 103,6 mil doses do imunizante monovalente, que está sendo distribuído para os 184 municípios do estado — de acordo com os critérios populacionais previstos pela pasta. Cada cidade deve executar suas estratégias de vacinação de acordo com a realidade local.
A expectativa dos resultados dessa cobertura vacinal é grande, como explica a gerente de imunização da capital pernambucana. “Esse momento da nova atualização da cepa da composição da vacina do Covid é uma marco significativo, assim como foi da bivalente, é um marco também a vacina fazer parte do calendário de rotina infantil.
E para o grupo prioritário, é muito importante que esta vacina esteja disponível, porque é a composição adequada de maior circulação, para que a gente tenha uma proteção com mais eficiência”.
Ao todo, o Ministério da Saúde comprou 12,5 milhões de doses de imunizantes e iniciou a distribuição às 27 unidades da federação. Número que, conforme informa o Ministério, será suficiente para atender a todos que precisam neste momento. E avisa que não vão faltar doses para o público prioritário.
O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta a proteção que o novo imunizante oferece.
“Estamos trazendo uma vacina nova que tem uma cobertura para o tipo de vírus mais atual, que mais circula neste momento. É uma vacina cuja plataforma é de RNA mensageiro. Ela é segura e ela traz proteção contra uma cepa omicron que circula mais”.
O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos — e adultos dos grupos prioritários — maiores 60 anos, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas, além de população privada de liberdade ou quem vive em abrigos.
Desde janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid-19 para esse público prioritário faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.
Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. Para isso, basta levar documento de inscrição com foto a uma unidade de saúde.
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Júnior, reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença.
“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje”, afirma Adelino de Melo Freire Júnior.
Assim como o vírus da gripe vai sofrendo mutações ao longo do tempo, o Sars-CoV-2, que causa a Covid-19, também. Por isso, a cada ano é importante que os imunizantes sejam atualizados para cobrir as novas cepas em circulação. O Ministério da Saúde comprou de forma emergencial 12,5 milhões de doses da nova vacina da fabricante Moderna, que inclui a proteção contra a variante XBB.
O Ministério já iniciou a distribuição deste primeiro lote para todas as Unidades da Federação, que já podem atualizar os esquemas vacinais. Nesta quarta-feira (22), a vacina começou a ser aplicada em Pernambuco. A informação é da gerente do programa de imunização do Recife, Nádia Carneiro.
Para a gestora, a atualização da cepa da composição da vacina é “um marco significativo”. “É um marco também a vacina fazer parte do calendário de rotina infantil. E para o grupo prioritário, é muito importante que esta vacina esteja disponível, porque é a composição adequada de maior circulação, para que a gente tenha uma proteção com mais eficiência”, avalia Nádia Carneiro.
Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro lote será suficiente para atender a todos que precisam neste momento e não vão faltar doses para o público prioritário. O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, destaca a proteção que o novo imunizante oferece.
“Estamos trazendo uma vacina nova que tem uma cobertura para o tipo de vírus mais atual, que mais circula neste momento. É uma vacina cuja plataforma é de RNA mensageiro. Ela é segura e traz proteção contra uma cepa Omicron que circula mais”.
O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos — e adultos dos grupos prioritários, maiores de 60 anos. Também estão entre os prioritários pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas — além de população privada de liberdade ou quem vive em abrigos.
Desde janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid-19 para esse público prioritário faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Além disso, o Ministério da Saúde passou a recomendar uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença, independentemente do número de doses prévias recebidas.
Segundo o Ministério, quem nunca recebeu uma dose de vacina contra Covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. Para isso, basta levar documento de inscrição com foto a uma unidade de saúde.
O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Junior, reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença.
“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje”.
Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como de síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como alerta o médico infectologista do Hospital de Base do Distrito Federal, Tazio Vanni.
“Se apresentar sintoma respiratório, use máscara, cobrir o rosto quando espirrar, reduzir um pouco a circulação, evitar espaços fechados, sentar mais perto da janela. E se puder não expor as outras pessoas, também é da nossa responsabilidade não fazê-lo”.
Para mais informações, acesse www.gov.br/saude.