O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, participaram, nesta segunda-feira (8), no Senado Federal, de sessão em homenagem aos 50 anos da empresa pública, vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
A sessão especial atende a requerimento do senador Davi Alcolumbre (União-AP). Ao justificar o requerimento, Davi ressalta a sintonia da missão da empresa com os objetivos da República de reduzir as desigualdades sociais e regionais. A companhia atua com instituições públicas e organizações sem fins lucrativos em projetos de segurança hídrica e agricultura, entre outros.
Em seu discurso, o ministro Waldez Góes ressaltou a importância da companhia em garantir ações efetivas de desenvolvimento regional dos estados em que atua. “Em um país de dimensões continentais, se não tivermos o cuidado de fazermos as políticas públicas chegarem às pessoas que mais precisam, é possível melhorar o PIB (Produto Interno Bruto) de um estado, melhorar o PIB de uma região, mas vai deixar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres. E o presidente Lula me cobra diariamente para que cuidemos dos mais necessitados e que trabalhemos para diminuir as desigualdades regionais”, observou Waldez Góes.
Para o ministro, a Codevasf é sinônimo de criação de políticas públicas para que seja diminuída a desigualdade regional. “As atenções, as escolhas devem ser feitas todos os dias para que não haja distorções e elas agravem ainda mais as desigualdades. Se você for ao Nordeste, hoje, verá pessoas que estariam em péssimas condições sem ação da Codevasf e com o cuidado do presidente Lula. Há regiões no Nordeste que, hoje, são referências em produção de frutas graças a instituições, como a Codevasf”, disse Waldez Góes.O diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, mostrou-se satisfeito com as homenagens que a empresa vem recebendo em boa parte do país e, nesta segunda-feira (8), no Senado. “Estou muito feliz e estou aqui representando todos da nossa empresa, que no dia 16 de julho, completa 50 anos de muito trabalho e comprometimento com o Brasil. A empresa começou no Rio São Francisco, mas teve sua abrangência ampliada diversas vezes. Isso prova que nosso trabalho está dando certo e ganhamos uma reputação muito grande”, destacou Marcelo Moreira.
O senador Davi Alcolumbre também destacou a grandiosidade do trabalho realizado pela Codevasf. “Fiz questão de solicitar essa cerimônia porque reconheço a importância de uma companhia que tem trabalhado arduamente para reduzir as desigualdades em nosso estado e também em nosso país”, afirmou o senador.
Breve história
Criada pela Lei nº 6.088/1974, a Codevasf é uma empresa pública federal, vinculada ao MIDR, e tem como missão promover o desenvolvimento regional de forma integrada e sustentável nas bacias hidrográficas, contribuindo para a redução das desigualdades.
Desde 2000, diversas leis ampliaram a área de operação da empresa, que inicialmente restringia-se à Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. A ampliação mais recente, determinada pela Lei nº 14.053/2020, estabeleceu como área de abrangência da Codevasf 36,6% do território nacional, alcançando 2.688 municípios.
Fonte: MIDR
Um protocolo de intenções assinado nesta terça-feira (30) pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), deverá garantir maior integridade às contratações públicas.
A medida prevê a implementação de sistemas para aumentar a eficiência na gestão de informações, com especial enfoque na identificação e minimização de falhas, erros ou irregularidades nas licitações. Por meio da ferramenta, será possível que eventuais desvios sejam rapidamente detectados e os riscos da contratação evitados.
Para atingir o objetivo, foi desenvolvido um plano de trabalho dividido em quatro etapas, que terão início ainda em agosto de 2022, com a apresentação da ferramenta, e com vigência de 24 meses. A expectativa é de que, em dezembro, a Codevasf já esteja utilizando a tecnologia em seus procedimentos licitatórios.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, apontou a importância da Codevasf para a implementação de iniciativas de desenvolvimento das bacias hidrográficas brasileiras. "A Codevasf tira a política de desenvolvimento regional do papel, é a entidade que executa grande parte das nossas ações. O que estamos fazendo hoje é dar mais um instrumento de governança para uma atuação mais transparente. Ações como essa servem ainda para modernizar a legislação", afirmou.
O ministro-chefe da CGU, Wagner Rosário, explicou como irá funcionar o instrumento. "Por meio do sistema, o operador poderá consultar dados sobre as empresas que estão participando da licitação. A partir daí, serão levantados os possíveis fatores impeditivos e de risco em relação à contratação, permitindo um melhor monitoramento do processo", detalhou.
O diretor presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, celebrou a parceria. "A Codevasf será o órgão pioneiro na utilização desse sistema inovador, que a CGU desenvolveu para garantir mais transparência e governança. Em pouco tempo, nós teremos todas as nossas licitações passando por essa ferramenta. Assim, teremos um nível de informação maior para os pregoeiros, dando segurança para todas as nossas ações", destacou.
O acordo não prevê dotação orçamentária específica, ou seja, não haverá compromissos financeiros ou transferência de recursos entre os órgãos, e é garantido o sigilo de dados e informações de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018).
Também estiveram presentes na cerimônia de assinatura do protocolo de intenções o secretário-executivo da CGU, José Marcelo Castro de Carvalho; o chefe de gabinete do ministro do Desenvolvimento Regional, Kaio Koerich, o chefe de Licitação da Codevasf, Renato Isacksson, e a chefe de Auditoria Interna da Codevasf, Márcia de Souza.
O Governo Federal vai investir R$ 34 milhões para a construção de 14 elevatórias nos rios Formoso, Urubu, Douradinho, Duerezinho, Dueré e Xavante, localizados no município de Lagoa da Confusão, em Tocantins. Os recursos incluem a contratação de estudos, elaboração de projeto executivo, execução e montagem das estruturas. A previsão é que cerca de 200 mil pessoas sejam beneficiadas nas regiões do Vale do Araguaia e da Bacia do Formoso.
As elevatórias ou barragens móveis permitirão o barramento dos rios para reserva de água para irrigação nos períodos de seca, garantindo segurança hídrica para produção de alimentos e, ao mesmo tempo, preservando as demais atividades do rio. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, a Codevasf, será a responsável pela execução das obras.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, assinou nesta quarta-feira (25), termo que autoriza o início dos trabalhos. Ele destacou a importância da ação para a população que vive nas proximidades da Lagoa da Confusão. "Água é a essência de tudo que fazemos aqui, é a essência do ser do ser humano, água é saúde, a cada real que a gente gasta fazendo água, a gente está economizando cerca de R$ 10 com saúde. Água é agricultura, é cadeira produtiva, é o insumo principal das cadeias produtivas."
Para saber mais sobre essa e outras ações de saneamento básico do Governo Federal, acesse mdr.gov.br.
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) tem desenvolvido, em parceria com a Associação de Produtores Rurais de Pinhões, em Juazeiro (BA), projeto de Unidade de Produção de Palma Forrageira. O projeto tem por objetivo fornecer alimentação para 1.000 ovinos — principalmente no período da estiagem —, além de incentivar, por meio do fornecimento de mudas, a produção local de alimentação animal nutritiva e de baixo custo.
Para implantação do projeto, a Codevasf repassou à associação materiais para cercamento, adubos químicos e orgânicos e mudas de palma forrageira. A Companhia também viabilizou a construção de um reservatório hídrico e a instalação de um sistema de irrigação por gotejamento. A Associação de Pinhões cedeu a área de plantio, de dois hectares, e realizou serviços diversos no espaço, como limpeza, mecanização do solo, instalação de cercas e plantio das mudas. A instituição recebeu de uma mineradora da região uma bomba hidráulica para irrigação da área.
Codevasf lança mais de 400 mil alevinos no rio São Francisco, em Sergipe
Codevasf realiza peixamento com 60 mil alevinos no rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa
Segundo o superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, Miled Cussa Filho, a disseminação da palma vai proporcionar mais segurança à manutenção de rebanhos e gerar um banco de mudas para que a atividade possa prosperar na região. “O projeto está avançando e a região está sendo trabalhada para ser referência técnica a agricultores e pecuaristas que tenham interesse em aprender a cultivar a palma forrageira, e para que ela seja utilizada com todo o seu potencial produtivo”, destaca.
Palma forrageiraForam plantadas no terreno 110 mil mudas de palma. A expectativa é de que a produção alcance 2.200 toneladas de matéria verde de palma para alimentação animal e fornecimento de mudas para novos plantios, que deverão atender inicialmente a cerca de 20 famílias.
Na avaliação do presidente da Associação de Produtores Rurais de Pinhões, Rogermarques Silva Oliveira, a cultura da palma na região terá impacto positivo na criação de animais, além de proporcionar mais uma atividade para geração de renda à população local. “Nossa região passa por muitas dificuldades para alimentar os animais no período da seca. O projeto vai nos garantir ferramentas para que possamos aprender a lidar melhor com esses períodos de estiagem”, afirma.
A unidade de extração de mel das comunidades rurais de Caibros e Morro de Dentro, no município de Paratinga, localizado no médio São Francisco baiano, deverá registrar novo aumento de produção em 2022. A expectativa é de que a unidade, construída pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, Codevasf, extraia durante o ano mais de 45 toneladas de mel puro de alta qualidade, gerando para as famílias produtoras renda de aproximadamente R$ 600 mil reais.
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Atualmente 58 apicultores são atendidos pela unidade. O produtor recebe R$ 13,50 pelo quilo do mel A produtividade média anual na região é de 40 quilos por colmeia. Há casos de colmeias que chegam a produzir quase 100 quilos por ano.
A apicultura no local é realizada de forma racional, garantindo a sustentabilidade da atividade e a preservação ambiental da região, que tem condições locais favoráveis a produção de mel puro de qualidade e sem contaminantes.
Apicultura da região é desenvolvida com o suporte da Codevasf
O mel de aroeira do Norte de Minas Gerais recebeu neste mês registro de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Denominação de Origem. O selo, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), agrega valor à produção da região e garante a originalidade do produto em relação a suas qualidades específicas.
A cadeia produtiva da apicultura na região recebe o apoio de instituições como Codevasf, Funed, Banco do Nordeste, Sebrae, Unimontes e associações de apicultures, entre outras.
Codevasf lança mais de 400 mil alevinos no rio São Francisco, em Sergipe
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A Codevasf auxilia os produtores da região na estruturação de suas atividades e na capacitação dos apicultores. “Estamos extraindo um produto diferenciado numa região seca, e mantendo a floresta em pé. A partir dessa Indicação Geográfica esperamos que novos mercados sejam acessados e que o apicultor seja recompensado”, afirma Marco Câmara, superintendente regional da Codevasf em Minas Gerais.
No contexto da certificação, a Codevasf deu suporte à realização de pesquisa que identificou características específicas do mel de aroeira e providenciou a coleta do mel em mais de 56 municípios da região, para realização das análises e identificação da região produtora.
A região do mel de aroeira é composta por 64 municípios, que estão inseridos em uma área de transição entre o Cerrado e a Caatinga, com clima árido e poucas chuvas. Isso contribui para a adaptação de plantas como a aroeira-do-sertão. Em razão de suas qualidades, atualmente o mel de aroeira tem valor de mercado médio 40% superior ao do mel silvestre. A certificação auxiliará na inserção do produto em novos mercados no Brasil e no exterior.
Desde o início de 2022, a A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), lançou cerca de 400 mil alevinos de espécies nativas, na parte do rio São Francisco, que corta o estado de Sergipe. A iniciativa contribui para a recomposição da fauna pesqueira e para a revitalização da bacia hidrográfica do Velho Chico.
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Nas ações de peixamento, realizadas nos municípios de Neópolis, Santana do São Francisco, Gararu Ilha das Flores e Propriá, foram lançados alevinos das espécies de Curimatã e Pacamã. Os peixes foram produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura do Betume (CIB), unidade mantida pela Codevasf na zona rural de Neópolis.