Olá, aqui é Fabi Costa, e hoje a gente vai falar sobre a importância de estar com as vacinas em dia. Está começando o último episódio do podcast Onde Tem SUS, tem vacina.
Vacina é um assunto que faz parte da nossa história, desde que a gente se entende por gente. Grande parte das vacinas são administradas na infância e integram o Calendário Nacional de Vacinação, recomendado pelo Ministério da Saúde. Os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e postos de vacinação em todo Brasil, gratuitamente. Foi graças a essa vacinação que o Brasil eliminou doenças como a poliomielite e a rubéola. Vamos ouvir a Dra Angela, pediatra, de São Paulo, pra saber mais sobre o assunto.
"A vacinação contra a poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é considerada uma das mais importantes e deve ser administrada em crianças menores de cinco anos. O esquema vacinal para este imunizante é composto de três doses mais dois reforços. A doença é considerada oficialmente eliminada do território nacional desde 1994, mas é preciso que as crianças recebam todas as doses, para não correr o risco dela voltar".
Ouviram Dra Angela, ne? Outra doença que merece atenção de pais e responsáveis é o sarampo. Casos da doença ainda estão sendo registrados no Brasil e a população precisa estar vacinada, para diminuir o risco de complicações e até mesmo óbitos pelo sarampo. O indicado é tomar duas doses da vacina, sendo a primeira dose aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses de idade. Vamos ouvir o Luis Fernando, baiano, um paizão super responsável.
"Olha, lá em casa as crianças estão todas com as vacinas em dia. Tudo anotado na caderneta, pra gente não esquecer o dia. Aqui na nossa família, vacina é lei".
Muito bem, Luiz, exemplo para painhos e mainhas por todo o país. Outra doença que, se a gente vacilar, aparece, é a febre amarela. As crianças menores de cinco anos de idade devem receber uma dose da vacina aos nove meses de vida e uma dose de reforço aos quatro anos. Pessoas a partir de cinco anos, nunca vacinadas, deverão receber apenas uma dose para garantir a proteção por toda vida. Dra Angela, a senhora pode relembrar pra gente quais são as vacinas que não podem faltar para as crianças?
"Toda criança tem o direito de receber as vacinas contra tuberculose, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e meningite, e ainda contra sarampo, rubéola, caxumba, hepatite B e febre amarela. Assim ela tem tudo para crescer protegida".
Afinal, a lição que as vacinas salvam vidas a gente aprende desde pequenininho, e leva pra vida toda. E assim, vamos chegando ao fim da série de podcasts Onde tem SUS, tem Vacina. Um programa feito de números atuais e histórias reais de como nosso Sistema Único de Saúde salva vidas.
Olá, gente! Fabi Costa para mais um espisódio do podcast Onde tem SUS, tem Vacina!
E o tema de hoje é super importante: Vacinação prioritária!
Você sabia que existem critérios claros para vacinar primeiro uma parcela da população? Quais são esses critérios?
Bom, para o começo desse podcast, é importante dizer que o Ministério da Saúde construiu o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. E é esse documento que norteia como acontece a vacinação no Brasil.
Nesse plano, constam como prioridade
Uma dessas pessoas que teve prioridade na vacinação foi a professora Cléia. Então diz pra gente, professora, é importante vacinar os profissionais da educação?
"Nos incluir na lista de prioritários eu acredito que tenha sido uma decisão acertadíssima. Deve ter evitado que milhares de alunos se infectassem. Afinal, sala de aula, elas não são tão arejadas, né? Elas são ambientes mais fechados, não têm uma grande circulação de ar… então é um lugar bem propício, né, pra circulação do vírus. Com isso, tanto professor e aluno, e a comunidade escolar, ela ficou mais protegida."
Nota dez, professora Cléia! Educação é prioridade, assim como a saúde!
Pra gente ter uma ideia, no primeiro ano de pandemia, foram infectados quase quinhentos mil profissionais da saúde. Um índice de infecção de 7,3%, contra 5% da população em geral.
Por isso que o Ministério da Saúde começou a proteger exatamente aquelas pessoas cuja função é nos proteger!
E já que o assunto é proteção, vamos incluir também profissionais da segurança pública. Por isso, diz pra gente, Major Fachini, a vacina veio em boa hora?
"Nós policiais militares, policiais civis, técnicos científicos e todos os demais profissionais da segurança pública estávamos ansiosos com essa vacinação. Todos os policiais continuaram trabalhando da mesma forma, continuaram expostos, né, então essa imunização veio em uma boa hora."
Proteger quem nos protege. Proteger quem está na linha de frente.
É dessa forma que o SUS vem dando aula de vacinação no Brasil. Fazendo nosso país se tornar referência no mundo todo.
E a gente vai chegando ao fim de mais um episódio da série de podcasts: Onde tem SUS, tem Vacina.
A cada novo episódio, mais números, mais histórias reais de como nosso Sistema Único de Saúde trabalha para salvar vidas.
Olá, gente, tudo tranquilo com vocês? Fabi Costa aqui, para o sexto episódio da nossa série de podcasts: Onde tem SUS, tem vacina!
O tema de hoje continua sendo a vacinação. Mas sabe sobre o que a gente vai falar? Sobre o Dia Nacional da Imunização!
E aí eu já vou começar perguntando pro Seu José Afonso, lá do Piauí. Seu José, como é que tá o esquema vacinal do senhor, tá em dia?
"Meu esquema vacinal tá 100% completo, só se inventar outra vacina."
Ahhhh se todo mundo fosse igual ao Seu José Afonso, em? E você? Como está sua caderneta de vacinação? Não é só Covid-19 não. Existem outras doenças também que a gente precisa se vacinar. Bora saber mais?
Cerca de cinquenta e cinco ponto 3 por cento da população que faz parte dos grupos prioritários, já se vacinaram contra a gripe este ano. Foram 80 milhões de doses do imunizante distribuídos pelo Governo Federal para que crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos pudessem ser logo vacinados!
Vacinar é super importante e a gente não pode ter preguiça! É ou não é, Dona Ana Maria?
"A gente precisa ter consciência. Saúde é um direito de todos, mas o dever de cuidar em primeiro lugar é meu, enquanto cidadão. (...) E a vacinação é prevenção. Vacina é vida. Vacina é saúde."
Disse tudo, Dona Ana. E olha que notícia triste, gente. A gripe já matou cerca de 1.600 brasileiros só em janeiro deste ano.
Por isso essa campanha é tão, mas tão importante. Ela ajuda a salvar vidas, e ajuda também a aliviar a pressão em cima do sistema de saúde.
Então eu vou perguntar de novo. Como está sua caderneta de vacinação? Seu esquema vacinal está 100% completo?
Quando você for na unidade de saúde pra se vacinar, o que vai acontecer é simples. Quem conta pra gente é Andréa, profissional de saúde do Canal Imunização.
Diz aí, Andréa.
"Toda vez que você comparecer a uma unidade de saúde para tomar uma vacina, o profissional irá registrar na sua caderneta o nome da vacina que você tomou, a data, o número do lote, o prazo de validade daquela vacina, são informações importantíssimas pra gente que é profissional de saúde e pra você."
Partiu atualizar a caderneta de vacinas? Partiu prevenção? Vacina salva vidas, gente.
É isso, pessoal. Chegamos ao fim de mais um podcast: Onde tem SUS, tem Vacina.
Olá, gente! Eu sou Fabi Costa, e estamos aqui para mais um episódio do podcast Onde tem SUS, tem Vacina! E hoje a gente vai falar sobre um tema essencial para a vida: respirar. Parece uma coisa simples, não é mesmo? Mas um dos grandes efeitos da Covid 19 no corpo humano é a dificuldade de respiração. Antes da gente ter a vacina, que salvou milhões de vidas, o SUS teve que lidar também com essa complicação, causada pelo novo coronavírus. Vamos ouvir o DR Celiandro para entender um pouco mais sobre como funciona isso.
Dr Celiandro.
"Quando o paciente está internado numa Unidade de Terapia Intensiva, dependendo da ajuda de aparelhos, um desses aparelhos pode ser o ventilador mecânico."
Esse auxílio nós chamamos de assistência ventilatória, gerada pelo ventilador mecânico, que irá bombear um ar nas vias aéreas, inflando o pulmão do paciente e levando uma adequada quantidade de oxigênio, permitindo também com que o paciente expire esse ar, liberando uma quantidade de dióxido de carbono, e consequentemente irá dar um conforto ventilatório para esse paciente."
Tem gente que nem entende bem o que é, mas só sabe que funciona, como Dona Lurdes, da Bahia.
"eu só fiquei com esse negócio de respirador lá no hospital mesmo, que eles botaram, né, pra respirar, até pra comer eu comia por uma sonda…"
É, Dona Lurdes, muito bom poder contar com essa ajuda, gratuita, fornecida pelo SUS em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a Rede Pública, em 2020 e 2021 recebeu mais de 17 mil novos ventiladores pulmonares. Que ajudaram gente como Dona Lurdes, e como o tio da Gabriela.
"Tive um familiar internado, meu tio, pegou covid, na pior fase da pandemia, né, teve que ficar com respirador, passamos por maus momentos, mas no final deu tudo certo".
Que bom pra seu tio e a família toda, não é mesmo, Gabriela, um alívio. Ah, e uma informação que vale lembrar: não basta o ventilador, para funcionar um leito ainda pede uma série de equipamentos, suprimentos e equipe médica. Um investimento de mais de R$40 milhões. Muita gente por todo o nosso país voltou pra casa, graças ao trabalho dedicado de milhares de profissionais de saúde. E todo esse investimento ficou como legado, servindo para a população. No total, agora, são mais de 58.000 ventiladores pulmonares distribuídos em todas as regiões do país. Além de atuar no combate a pandemia, o investimento, de mais de R $10 milhões, ampliou o atendimento de pacientes que necessitam de procedimentos de alta complexidade, como cirurgias.
E assim a gente vai chegando ao fim de mais um episódio da série de podcasts Onde tem SUS, tem Vacina.
A cada novo episódio, mais números, mais histórias reais, de como o Sistema Único de Saúde salva vidas.
Oi gente, tudo bem com vocês? Fabi Costa aqui para o nono episódio da série de podcasts, Onde tem Sus, tem Vacina! E o tema de hoje é, Unidades de Terapia Intensiva. As UTIs.
Vamos começar trazendo um dado super importante. Vocês sabiam que a oferta de leitos de UTIs aqui no Brasil aumentou cerca de quarenta e cinco por cento desde o início da pandemia?
Hoje, existem 45.400 leitos de UTI no país. Mais de 30 mil, bancados pelo SUS.
E a gente quis saber: tá, mas qual a estrutura necessária pra atender um paciente em estado grave de covid, por exemplo?
Quem respondeu pra gente foi Maria Teresa, que está no sexto ano de Medicina, do Hospital de Sobradinho, Distrito Federal, escuta só:
"Os equipamentos necessários pro funcionamento da UTI, eles incluem: iluminação adequada, um ar-condicionado pra gente conseguir garantir uma temperatura adequada dentro do ambiente da UTI. Além disso, precisa da maca específica porque a gente precisa ter uma angulação do paciente correta e também a altura desse paciente, porque às vezes a gente precisa fazer algum procedimento naquele paciente, ali no leito mesmo. O monitor multiparamétrico, porque assim a gente consegue aferir a pressão arterial, a frequência cardíaca, a saturação de oxigênio e também a frequência respiratória do paciente. O suporte ventilatório, por meio de um sistema que fornece tanto oxigênio, quanto ar comprimido. As bombas de infusão de soro e de medicação, pra gente fazer a aplicação de medicamento tanto por via parenteral quanto via interal. O desfibrilador e o sistema de ventilação, por meio de respiradores e também dos ventiladores pulmonares.
E o suporte tanto do laboratório quanto dos exames de imagem. De forma geral, esses são os principais equipamentos pra gente conseguir garantir uma atenção integral para esse paciente grave.".
Já deu pra perceber que é uma mega estrutura de salvar vidas,né?E uma das vidas salvas foi a de Gabriela, lá de Brasília. Ela pegou Covid e o relato dela é de emocionar! Diz aí, Gabriela: "No início do ano eu fiquei alguns dias internada, devido à Covid. Acabei ficando na UTI, mas foi por poucos dias, fiquei uns 3 dias na UTI internada. Nenhum momento eu pensei que eu não pudesse sair dali de onde eu estava, daquela situação, porque eu tinha muita fé, pensamento positivo. A equipe médica ali no meu lado, me acolhendo. E me fez vencer essa doença, graças a Deus curada."
Pois é, gente.
O SUS segue investindo para salvar vidas.
Por isso, Onde tem SUS, tem vacina. E tem UTI também!
Oi, gente, aqui é a Karina, e hoje tem mais um episódio do nosso podcast. O tema é a vacinação nos Municípios brasileiros.
Nos episódios anteriores, a gente falou que o Brasil já vacinou, até agora, mais de 83% da sua população. É muita gente! São cerca de 187 milhões de brasileiros e brasileiras vacinados com primeira e segunda doses da vacina contra a Covid.
A gente sabe que isso só foi possível graças a um trabalho incansável do nosso Sistema Único de Saúde, o SUS, que está fazendo com que as vacinas cheguem em todos os municípios brasileiros.
E só pra gente ter uma ideia da importância desse trabalho, vamos ouvir o que o Jader Danielli, Secretário de Saúde de Chapecó, tem a dizer sobre a vacinação por lá.
"O município de Chapecó busca vacinar amplamente sua população contra a Covid dezenove. Sendo que aplicou ao longo de aproximadamente dezoito meses, mais de quinhentas e duas mil doses. (...) Temos também, que frisar a importância do SUS nesse processo. Com agilidade no fornecimento da vacina. Em Chapecó, na primeira dose, tivemos uma cobertura de noventa e seis porcento. Na segunda dose, noventa e três vírgula setenta porcento. Na terceira dose e demais reforços, mais de sessenta porcento. Isso fez com que diminuíssemos significativamente o número de mortes em nosso município, tendo um controle efetivo da doença nesse momento."
É a vacina salvando vidas, gente!
Pra gente ter uma ideia desse trabalho, o Portal da Transparência divulgou que o Governo Federal investiu desde 2020, mais de 639 bilhões de reais com as ações de combate à pandemia.
Essa vitória é nossa. É de cada brasileiro e brasileira, mas, como diz o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, é uma vitória também dos trabalhadores da saúde. Diz aí, Chico, pra quem a gente dá os parabéns?
"A todos os nossos servidores da saúde, a esses bravos servidores e servidoras que tiveram na linha de frente. É nesses momentos que a gente tem que valorizar o Sistema Único de Saúde, o nosso SUS, porque a estratégia de imunização é exatamente uma das políticas mais acertadas do nosso Sistema Único de Saúde."
É gente. E pra concluir nosso episódio de hoje, você já sabe: Onde tem SUS, tem vacina.
Oi gente, tudo bem? Eu sou Fabi Costa e, no episódio de hoje, a gente vai ouvir histórias reais de pessoas que tiveram Covid-19 antes e depois da vacina.
Será que a vacina faz mesmo diferença?
Vamos começar com dados! Uma pesquisa feita pelo Instituto Federal da Paraíba, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco, comprovou que a vacinação contra a Covid reduziu 96,44% o número de mortes causadas pela doença. É quase 100% de redução nas mortes, gente.
Esse estudo foi aceito na Fractals, uma das revistas científicas internacionais mais renomadas que existe, editada pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Tá, mas qual seria a explicação médica, científica, pra essa redução nas mortes? Quem explica pra gente é o Infectologista Doutor Jorge Kalil.
"Quando você vacina alguém você simula a doença, sem que a pessoa fique infectada. (...) Desta forma, você já tem a defesa armada, e quando o vírus entrar em contato com você, você o elimina rapidamente, sem ter nenhum tipo de problema ou doença."
Ou seja, a vacina ajuda a criar uma memória de como o corpo se defende contra a covid-19. E aí, se a gente é infectado pela doença após a vacina, nosso corpo já vai estar craque em combater aquele vírus.
Foi isso que aconteceu com o João Vitor, lá do Tocantins. O João pegou Covid-19 antes e depois da vacina. E aí, João, a vacina fez diferença?
"Eu tive Covid-19 no início da pandemia, em meados de abril de 2020. Tive muita falta de ar, dor de cabeça, coriza, tosse seca, mas principalmente, o que me incomodou mais, foi a falta de ar. Numa segunda vez, depois de vacinado, com a primeira dose, eu contraí covid-19 uma segunda vez em 2021 e (...) tive sintomas mais leves. Parecido muito com uma gripe simples."
Pois é, João. É por isso que a gente vai continuar dizendo: a vacina salva vidas!
Pra ter uma ideia do perigo que corre quem não se vacina, a Universidade Estadual de Londrina fez uma pesquisa e descobriu que os não-vacinados representam 75% das mortes por Covid-19. Ou seja, de cada 100 pessoas que morrem por covid-19, 75 não se vacinaram.
E aí, vamos se vacinar?
E você já sabe: onde tem SUS, tem vacina.
Oi gente, tudo bem? Fabi Costa aqui para o penúltimo episódio dessa série de podcasts Onde tem SUS, tem vacina.
No episódio de hoje, vamos falar de uma coisa que dá muito orgulho! A produção nacional de vacinas e insumos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, autorizou, no dia 30 de abril de 2021, que a Fiocruz produzisse, aqui no Brasil, o ingrediente farmacêutico ativo da vacina de Oxford e da AstraZeneca.
Sabe qual foi o resultado disso? Em fevereiro deste ano, a Fiocruz fabricou o primeiro lote com 707 mil doses de vacina feita aqui no Brasil. Vamos ouvir o anúncio de quando isso aconteceu?
"A Fiocruz disponibiliza à sociedade brasileira, através do Ministério da Saúde, as primeiras doses da vacina cem por cento nacional para a Covid-19."
É nosso SUS sendo ainda mais fortalecido, gente! É o Brasil dando um importante passo na sua história de imunização da população. Mas quem melhor resumiu foi o nosso Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
"Isso representa uma aposta no fortalecimento do complexo econômico industrial da saúde, que é indissociável para um país que, há 30 anos, apostou em construir o maior sistema de acesso universal, igualitário e gratuito do mundo, para um país com mais de 210 milhões de brasileiros."
Só pra gente ter uma ideia, a previsão é que, para este ano de 2022, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Biomanguinhos, da Fiocruz, produza mais de 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19.
E pra comemorar tudo isso, a gente está dedicando um episódio inteiro a essa importante conquista. Por isso, vamos ouvir o que o Doutor Maurício, lá de Biomanguinhos, tem a dizer sobre esse trabalho histórico que está sendo feito.
"Eu diria que nós temos duas coisas mais valiosas aqui: uma é esse conhecimento que foi acumulado, né? Conhecimento tecnológico, como o conhecimento tácito também de se fazer, que é muito difícil e as instalações que a gente conseguiu construir aqui em Biomanguinhos. E o segundo são as pessoas, né. As pessoas extremamente comprometidas, dedicadas e com capacidade. Com capacitação pra fazer esse trabalho. Então, essa junção dessas duas coisas, com a tradição que a Fiocruz tem na produção de vacinas desde a sua criação, acho que isso que dá a força de Biomanguinhos."
Tem como não se emocionar, gente? É Brasil, é SUS, é vacina pra nosso povo.
Até o próximo episódio do Onde tem SUS, tem Vacina.
Olá, gente, tudo bem com vocês? Fabi Costa aqui pra mais um episódio da série de podcasts Onde tem SUS, tem Vacina!
Sabe qual o tema deste episódio? As vacinas oferecidas pelo SUS!
Gente, o Programa Nacional de Imunizações tem quase cinquenta anos de existência. É quase meio século salvando vidas e promovendo a saúde.
Graças a ele, a gente já eliminou, a poliomielite, a rubéola e o tétano neonatal como problema de saúde pública no nosso país! Então, quando o assunto é vacina, o Brasil dá aula!
Hoje, um dos nossos maiores esforços de vacinação tem sido, sem dúvida, a covid-19. Até agora, mais de 86% da população brasileira já foi vacinada com pelo menos duas doses contra a covid-19. Isso significa mais de 182 milhões de pessoas. São mais de 446 milhões de doses de vacinas aplicadas.
Gente, é pra se orgulhar ou não é?
Vamos ouvir o que o médico infectologista Dr. Trajano diz sobre a vacinação no Brasil.
"O Brasil é referência quando se fala em saúde pública. É um case mundial de prevenção, tratamento de cuidados necessários oferecidos para uma população continental. E com a vacinação contra a Covid-19, ficou evidente a importância do nosso Sistema Único de Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações. Não é fácil vacinar tantas pessoas, em tão pouco tempo, em tantos lugares diferentes. E essa conquista é nossa, o que é motivo de orgulho para todo brasileiro."
É vacina atrás de vacina, gente. E não é só Covid-19 não. Tem também tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, influenza, Hepatite A e B, sarampo, caxumba, rubéola e muitas outras doenças. Ao todo, são 19 vacinas disponíveis gratuitamente para nossa população.
E quem vive na pele a experiência de ter seu bebezinho vacinado, sabe o alívio que a vacina dá, não é não, dona Carla, conta pra gente?
"Ai, vacina é bênção. Meu bebezinho tá aqui, firme e forte, todo saudável e vacinado. Afinal de contas, quem ama, protege, né? A gente veio aqui na Unidade de Saúde, as vacinas foram aplicadas e fomos muito bem atendidos. Agora é comemorar a vida com a carteira de vacinação atualizada!"
Pois é, gente, então o recado tá dado. Vamos todos atualizar nossa carteira de vacinação.
E você já sabe: onde tem SUS, tem vacina!
Opa, tudo bem com vocês? Eu sou a Fabi Costa para mais um episódio do podcast Onde tem SUS, tem vacina!
O tema de hoje são os testes para o diagnóstico da Covid-19! Você já fez teste para saber se estava com Covid? Você sabe qual é a importância de fazer o teste?
O Ministério da Saúde já distribuiu mais de 106 milhões de testes para diagnóstico da Covid-19 para os estados e municípios brasileiros.
O objetivo é testar pacientes sintomáticos ou assintomáticos para que a gente possa ter um maior controle da Covid.
Além disso, quanto mais cedo o teste é feito, mais cedo também é o isolamento das pessoas infectadas e seus contatos. E isso é super importante!
É simples: testou e deu positivo? Isolamento já! E assim, a gente consegue salvar mais vidas.
E para saber direitinho quem deve fazer esse teste, nós entrevistamos a Dra Natasha. Escuta só o que ela diz sobre o teste da Covid-19.
"O mais conhecido deles é o RT-PCR, que é o método considerado padrão ouro para diagnóstico da covid-19. Nesse exame se amplifica o material genético do vírus, são coletados com contonetes na narina e na garganta, mas agora também podemos coletar na saliva, que é tão bom quanto o teste do cotonete mas sem o desconforto. Quem deve fazer o teste? Pacientes com sintomas de resfriado para fazer o diagnóstico da Covid-19, indivíduos sem sintomas mas que tiveram contato com pacientes que testaram positivo, caracterizando com isso os chamados portadores assintomáticos para que se isolem. Pacientes que vão operar, viajar, ou que vão participar de algum evento. Não deve ser realizados no final do isolamento como critério de cura, pois esse teste pode ficar positivo por algumas semanas".
Por isso, gente, independente se você tomou ou não a vacina, é muitooooo importante testar! Assim a gente evita de sair transmitindo o vírus causador da Covid-19 por aí.
É como o caso do seu Marco Antonio, lá de Minas Gerais. Ele tava com um incômodo na garganta e achou que não era nada, foi lá, fez o teste e aí, Seu Marco, o que que deu?
"Pensei que podia dar negativo, mas deu positivo. Mas estou tranquilo".
Ainda bem que os sintomas são leves, seu Marco Antônio. Se tomou a vacina, é bem mais tranquilo mesmo! Mas é isso, o isolamento é essencial para não transmitir a Covid por aí galera.
E assim, pessoal, chegamos ao fim deste episódio.Siga acompanhando a gente, afinal: Onde tem SUS, tem vacina e tem teste.