Peso

Dr. Ajuda
04/08/2023 13:15h

Neste episódio, o endocrinologista Márcio Aurélio Silva Pinto esclarece dúvidas sobre obesidade e o tratamento por meio de remédios

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Você ainda pensa que uma pessoa que sofre com a obesidade que usa medicamentos para emagrecer, não está perdendo peso de forma saudável? Ainda acredita que para perder peso basta fechar a boca e fazer exercícios? 

É importante destacar que quando estamos falando sobre o tratamento da obesidade, o objetivo não é que a pessoa fique magra, mas sim que perca peso para melhorar sua qualidade de vida e reduzir seus riscos. Sabemos que perdendo de 5 a 10% do peso corporal, melhoramos também problemas como diabetes, pressão alta, gordura no fígado, e perdendo acima de 10% podem melhorar apneia do sono e reverter quadro de diabetes.

E por que devemos usar medicação para a obesidade?

A obesidade é uma doença crônica que altera a fisiologia do apetite, em que as pessoas sentem mais fome e menos saciedade, por isso, é possível usar medicamentos para corrigir as alterações dessa fisiologia.

Além do medicamento, o tratamento é realizado por meio de mudanças no estilo de vida e acompanhamento multidisciplinar, com médico, nutricionista, psicólogo e educador físico.

Mas quem afirma que para tratar da obesidade que dieta e exercícios são o suficiente, não sabem que o acompanhamento de um profissional apenas com a mudança do estilo de vida, levam a uma perda média de 3% do peso, perdas que quase sempre não são sustentadas a longo prazo. E uma das principais razões para a dificuldade em manter esse peso perdido, vem dessa alteração do apetite, mas se deve também ao fato de que toda vez que emagrecemos, gastamos menos energia e sentimos mais fome, facilitando ainda mais voltarmos ao nosso peso inicial.

Estudos mostram que pessoas obesas que emagrecem usando medicamentos, melhoram sua saúde e de maneira até mais significativa do que quem não usa, porque em geral a perda de peso é maior.

Para quem o uso do remédio estaria indicado?

O tratamento com remédios é indicado para pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado o peso dividido pela altura e multiplicado pela altura novamente, maior que 30 ou pessoas com IMC maior que 27, que apresentam complicações da obesidade, como diabetes, pressão alta, apneia do sono e gordura no fígado.

Ainda hoje, existe um grande preconceito com os remédios para tratar da obesidade, pois no passado alguns remédios apresentaram efeitos colaterais graves, mas com os medicamentos que temos hoje e quando usados com a indicação correta e com o acompanhamento médico, esse risco diminui.
Além disso, os efeitos do medicamento é muito individual, o que funciona para um,pode não funcionar para outra pessoa. Existe também uma fase de adaptação com os remédios, em que a presença de efeitos colaterais leves e moderados podem ser aliviados com algumas estratégias até que ocorra a adaptação do corpo com o remédio.

Existem algumas critérios para escolher o melhor medicamento para cada pessoa, e são baseados em:

  • No padrão alimentar que a pessoa tem;
  • Outras doenças que o paciente possui;
  • Outros remédios que utiliza;
  • Idade;
  • Experiências passadas com medicações para a obesidade;
  • E nas contraindicações.

Por quanto tempo utilizar o medicamento?

Sendo a obesidade uma doença crônica (uma doença que controla mas não cura), ela pode ser tratada a longo prazo. Cada vez mais acredita-se que a obesidade deve ser tratada como qualquer outra doença crônica, como a diabete e a pressão alta, sem suspender a medicação, pois toda doença crônica piora quando a medicação é suspensa.

É de extrema importância conversar com um endocrinologista para saber qual o melhor tratamento para você.

Para mais informações, assista o vídeo no canal Doutor Ajuda.

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05/06/2023 13:00h

Queda do dólar e alta da bolsa de valores refletem a situação econômica favorável nesta semana

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O valor da moeda americana abriu esta segunda-feira (5) cotada a R$ 4,95. O resultado representa uma baixa de 1,57% em relação ao último fechamento, segundo dados do Banco Central. Esta é a segunda queda consecutiva da moeda. 

O que favorece a valorização da moeda brasileira frente ao dólar é o resultado positivo do PIB, acima do esperado, a aprovação de um acordo para o teto da dívida norte-americana, além da alta das commodities. 

Já o euro segue a tendência de queda e abriu a cotação do dia a R$ 5,31 para compra, praticamente o mesmo valor para venda. Este valor é 1,81% menor que a cotação anterior e representa a segunda queda consecutiva da moeda. 

A moeda argentina também teve queda. O recuo foi de 2,14% em relação ao real, e segue cotada a R$ 0,020. 

O índice da bolsa de valores, o Ibovespa, por sua vez, irrompeu os 112 mil pontos, com alta de 1,80%. A bolsa abriu a semana a 112,558. O aumento do índice também ocorre frente ao cenário econômico favorável e aprovação de políticas fiscais no Congresso. As principais ações que puxam o índice no início da semana são as blue chips (principais ações da bolsa), principalmente Vale (VALE3), que subiu 4,27%, a R$67,94, e CSN (CSNA3), a R$ 12,82.

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31/05/2023 03:45h

Dólar tem a maior alta do mês e é puxado pela deflação do IGP-M. Euro segue a mesma tendência. Bolsa de valores brasileira registra queda frente à desvalorização de commodities.

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A moeda americana abre o pregão nesta quarta-feira (31) em alta de 1,28% e volta ao patamar de R$5,00, cotada em R$5,05 para compra e para a venda. 

A alta do dólar é influenciada por um movimento no mercado interno. Com o resultado de que o principal medidor de inflação, IGP-M, teve queda e deve permanecer assim para as próximas semanas, há expectativas de que o Banco Central venha a baixar a taxa de juros base da economia, a Selic. 

Taxas menores de juros influenciam menos compras de títulos nacionais por investidores estrangeiros e venda de títulos atuais. A menor disponibilidade de dólares no mercado, em vista de expectativas com relação ao futuro, faz com que a oferta da moeda diminua e seu preço suba. 

Ocorre um movimento de desvalorização do real frente à moeda estadunidense nesta quarta-feira (31). 

O euro segue o mesmo movimento internacional de mercados descrito acima e abre a cotação do dia (31) a R$5,42 para compra e para venda.  

Até mesmo a moeda argentina, ainda que desvalorizada frente ao real, abriu a cotação a R$0,02119 para compra e para venda, 1% mais valorizada do que no dia anterior. 

A bolsa de valores Ibovespa, por sua vez, caiu 1,24% e abre o dia em 108.967 pontos. O recuo reflete a baixa das commodities, como das blue chips (principais empresas do mercado financeiro), Vale e Petrobras. As ações da Vale caíram 2,35% e são negociadas a R$ 64,28, enquanto a Petrobras caiu 0,94%, tendo ações negociadas a R$ 29,57. 
 

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30/05/2023 03:45h

Dólar opera nesta terça-feira (30) a R$ 4,99

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Segundo as estatísticas do Banco Central, o dólar abre pregão cotado a R$4,99, em meio a negociações acerca do teto da dívida estadunidense. 

Em relação ao último fechamento, o dólar teve uma queda de 0,31% e retorna à casa dos R$ 4,00. 

A alta recente da moeda está relacionada à escassez de dólar no mercado, enquanto investidores "digerem" acordo que evite um calote da principal economia global, dos Estados Unidos. 

O Euro segue esta tendência e começa o dia cotado a R$ 5,34 para compra e R$ 5,35 para venda, de acordo com dados do Banco Central Europeu. Para ambas as cotações, a queda foi de 0,32% com relação ao dia anterior. 

O peso argentino também teve mais uma queda em seu valor e segue cotado a R$ 0,020. 

O Ibovespa, por sua vez, abre o dia em queda de 0,37%, cotado a 110.498. Entretanto, ainda com a baixa, em média, o índice segue com tendência de alta frente ao novo marco fiscal e a votação do texto para aumento da dívida dos Estados Unidos. 
 

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29/05/2023 03:45h

Queda do dólar sinaliza otimismo do mercado com relação a avanços de negociações acerca do teto norte-americano

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A moeda americana abre o pregão nesta segunda-feira (29) em queda de 0,92% a R$4,99. Após relativa forte alta de 1,80%, na última semana, a moeda abre a semana em queda em vista da expectativa positiva dos investidores de que as lideranças políticas nos Estados Unidos estejam próximas a firmarem um acordo acerca do teto de gastos naquele país.

Assim, ocorre um movimento de valorização do real frente à moeda estadunidense. 

O euro também abre a cotação do dia em baixa de 0,9%, a R$5,35, acompanhando o movimento e expectativa dos mercados internacionais com relação aos principais eventos da semana. 

A moeda Argentina abriu a cotação do dia estável a R$0,021 e favorece o turismo de países latino-americanos na vizinha portenha, cuja moeda sofre forte depreciação frente às demais. 

A bolsa de valores Ibovespa, por sua vez, teve alta de 0,77% e abre o dia em 110.905 pontos, puxada principalmente por Vale e Petrobras, além do otimismo do mercado externo na semana. 

 

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26/05/2023 03:30h

Dólar opera em alta e cresce em 1,6% em relação ao dia anterior. Segundo o BACEN, o último registro de câmbio a R$ 5,00 foi em 09/05.

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A moeda americana abre o pregão nesta sexta-feira (26) a R$5,03. A cotação representa uma alta de 1,65% em relação ao dia anterior e, segundo especialistas, é consequência sobretudo da tensão acerca de uma nova regra fiscal no Congresso estadunidense, que enfrenta impasses. 

O certo otimismo nos dias anteriores do mês com o chamado "novo arcabouço fiscal" havia contribuído com, até então, a queda no preço do dólar e da apreciação do real frente a ela. 

Hoje, o cenário é diferente e ocorre um movimento de desvalorização do real frente à moeda. 

O euro também segue a tendência descrita acima e abriu a cotação do dia em alta, a R$5,40.

O aumento também é sentido na moeda argentina, que abre a cotação com leve alta, de R$ 0,021.

A bolsa de valores Ibovespa, por sua vez, registra alta de 1,15% e volta ao patamar dos 110 mil pontos. A alta se deve à notícia de prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, que foi abaixo do esperado pelos analistas do mercado financeiro. Uma menor inflação esperada faz com que as expectativas sobre juros menores aumentem, aumentando também os incentivos para investimento na bolsa de valores em vez  da renda fixa.

Entre outros, este movimento acerca de menor inflação esperada no Brasil e, consequentemente, menor curva de juros, ajuda a compreender também, a saída de dólares para o mercado estadunidense e uma depreciação do real frente à moeda. 

 

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24/05/2023 03:15h

Em relação ao último fechamento, o dólar se manteve em patamar de R$4,97

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A baixa de 0,012% no valor do dólar, para compra e venda, não deve ser sentida para quem utilizar a moeda nesta quarta-feira (24), que permanece em patamar de R$4,97. Apesar da volatilidade presente na cotação da moeda ao longo do dia anterior, em vista da ausência de acordo para aumentar o teto da dívida dos EUA, a moeda apresenta estabilidade para quem for comprá-la ou vendê-la. 

Eventos internacionais importantes, como decisões acerca da política monetária e fiscal estadunidense, tem capacidade de influenciar movimentos de volatilidade na bolsa de valores e na cotação de moedas. 

O Euro apresentou queda com relação a ontem, em 0,32%, e se encontra no valor de R$5,34 para compra e de R$5,35 para venda. 

A moeda argentina custa R$0,021, sem apresentar variações significativas com relação ao dia anterior. A desvalorização da moeda argentina frente ao real e a outras moedas de países latino americanos representa um maior poder de compra para quem for viajar para a vizinha sul-americana. 

Ibovespa abre em queda de 0,27% em relação ao fechamento anterior e é cotado em 109.915 pontos. A baixa foi pressionada por queda nas ações da Vale, mas atenuadas pela alta da Petrobras. 

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