Neste episódio do Crônicas do Agro, o engenheiro agrônomo Ênio Jaime Fernandes Jr. traz dicas para todos aqueles que desejam crescer no ramo do agronegócio brasileiro. Ele explica como ter eficiência e eficácia contribui para o melhor andamento dos trabalhos. Produzido pela Academia do Agro, o Crônicas do Agro é um programa que carrega o selo B61 de podcasts.
O engenheiro agrônomo Luiz Fernando Zgoda traz dicas para quem gerencia carteira de clientes
O engenheiro agrônomo Luiz Fernando Zgoda tem vasta experiência em treinar pessoas. Neste episódio do Crônicas do Agro, ele dá dicas à vendedores e gerentes comerciais de como aprimorar o trabalho. Esse é um podcast de opinião que não necessariamente reflete o posicionamento do Brasil 61 e de seus editores. O Crônicas do Agro carrega o selo B61 de podcasts.
Você conhece algum engenheiro agrônomo? Tem algum profissional do agro na sua família? Neste episódio, saiba como um profissional pode ficar ainda mais completo como trader. Ênio Jaime Fernandes Jr. atua como Consultor de Mercado de grãos Soja e Milho, e explica os principais pontos para se fazer uma gestão sustentável financeiramente. A coluna Crônicas do Agro, do Academia do Agro, carrega o selo B61 de podcasts.
Artigo de Cléo João Hemielewski para o podcast Crônicas do Agro
Você sabe fazer a construção de perfil do solo? Neste episódio, o agrônomo e consultor técnico da CJ Agrícola de Rio Verde, Cléo João Hemielewski, explica como funciona. Este programa carrega o selo B61 de podcasts.
Um dos pontos principais da sucessão familiar em qualquer empresa é o dono do negócio estar alinhado com quem vai receber a responsabilidade. Se a pessoa não tiver real interesse, o negócio pode errado. Essa é uma das dicas que o engenheiro agrônomo e gestor comercial, Wagner Piovan, dá neste episódio do Crônicas do Agro. Este é um podcast que carrega o selo B61 de podcasts.
Dicas de Luiz Fernando Zgoda, engenheiro agrônomo que treinou mais de 16 mil vendedores
O bom vendedor é aquele que nasce com um dom? Para o engenheiro agrônomo Luiz Fernando Zgoda, o sucesso nas vendas depende de disciplina. Ele já treinou mais de 16 mil pessoas e dá dicas à vendedores e gerentes comerciais de como aprimorar o trabalho. Confira o novo episódio do Crônicas do Agro. Este é um podcast que carrega o selo B61 de podcasts.
Em 2023, as feiras especializadas do agronegócio já iniciaram o ano demonstrando a força e a pujança do setor. O calendário é muito extenso de norte a sul do país. Algumas já são feiras consagradas, outras nem tanto, mas em todas elas o número de visitantes, e a quantidade de máquinas e equipamentos comercializados aumenta ano a ano.
É interessante observar que está cada vez mais comum as feiras técnicas, aquelas sem festa, sem shows, sem churrascada, mas com muitas palestras, experimentos, lançamentos de cultivares de culturas diversas, exposição de animais, torneios leiteiros e até leilões.
Tecnologia é a palavra do momento. As máquinas em exposição são recheadas de novidades tecnológicas que, além de oferecer conforto aos operadores, ajudam a melhorar os índices de produtividade. Outro fato cada vez mais comum são os estandes das start-ups, que trazem todo tipo de aplicativos e soluções para problemas muitas vezes desconhecidos pelos produtores.
Enfim, o setor vive e não para de evoluir e de se transformar. As indústrias de máquinas e as concessionárias buscam trazer o cliente cada vez mais para perto e querem criar fidelidade. Os equipamentos tem tanta tecnologia embarcada que já se consegue analisar cada planta de uma lavoura inteira, muitas vezes direto do celular. Claro, que tudo tem o seu preço e o produtor rural tem que calcular os custos, mas não deve deixar de investir e se tecnificar mais e mais.
Inicialmente, as principais feiras do agronegócio brasileiro se inspiraram nas feiras norte-americanas e hoje não deixam em nada a desejar àquelas que no passado eram a nossa referência. Recentemente, estive na Show Rural Coopavel e vi a preocupação da organização da feira em trazer as pessoas da cidade para conhecerem as novidades do agro.
Houve uma abertura inusitada no domingo, antes do início da feira, para que os cidadãos urbanos pudessem levar as crianças para conhecerem as nossas máquinas gigantes. Pais de família se encantavam com tanta coisa bonita e tecnológica. Essa, de certa maneira, é uma forma de aproximar a cidade do campo, de mostrar o que realmente é o nosso agro. Um jeito de desmistificar o setor tão importante para a nação, mas tão pouco conhecido pelo público em geral.
As feiras se tornaram um local de encontro do que existe de melhor no agro brasileiro. E participar virou uma necessidade tão primordial como ir a um dia de campo. O nosso produtor está de parabéns por ter um setor tão forte, organizado e que sabe fazer a hora e não espera acontecer, como dizia o poeta. Avante agro brasileiro, o mundo precisa de alimento e nós precisamos de alimentá-lo.
Esse é um artigo de opinião, que não necessariamente expressa as opiniões, ideias e análises do Brasil 61 ou de seus editores.
SOBRE O AUTOR
Divino Onaldo Silva, Locutor de Rádio e Televisão | Programa Morada no Campo | Rádio Morada do Sol FM | Podcast Minha História com o Agro | Podcast Agro e Prosa. Artigo produzido pelo colunista ao podcast Crônicas do Agro e Academia do Agro.
Muito tem se falado da geração 4.0, da 5.0, da era digital. Então, estamos vendo empresas preocupadas em como chegar no agricultor para levar essas plataformas digitais e evoluir dentro do agronegócio com muito mais tecnologia. Eu sou totalmente partidário quando se trata de tecnologias, acho que é fundamental a gente trabalhar com isso para evoluir.
Tenho notado ultimamente que o sistema de distribuição no Brasil é muito grande, tem muita gente, muito agrônomo no campo, de revendas. Tem cooperativas, multinacionais, empresas nacionais, fornecedoras de insumos. E hoje podemos observar que esse pessoal esqueceu de fazer o “feijão com arroz” bem feito. Eles não se organizam mais, não são analítico em relação a sua área de vendas e não sabem mais fazer uma boa visita a um agricultor.
É lógico que tudo que a gente fala 80% é regra e 20% é exceção, e a gente tem que trabalhar na regra. E dentro dela, o que eu tenho observado em 15 anos de treinamento, é que o homem de campo perdeu o foco. Hoje, basicamente, ele espera que a empresa faça uma campanha, para ir para o campo e tentar oferecer insumos mais barato que o seu concorrente, para próxima safra.
É triste ouvir isso. Ouvir que o pessoal, de um modo geral, parou de estudar. Agora os agricultores estão estudando muito mais, tendo acesso a informação e não tendo mais interesse em receber um agrônomo de campo comum. Talvez ele tenha mais interesse em receber um consultor, que leve informações atualizadas sobre a era virtual, mas que também saiba fazer uma boa venda, que saiba sobre o que está falando.
Então, eu gostaria que vocês pensassem nisso na hora de treinar o seu time. Além de treinar seu time na era digital que está vindo com cada vez mais força, não esquece de treina-lo para fazer um “feijão com arroz” bem feito. Para saber fazer uma boa visita, uma boa abordagem, e entender a necessidade do agricultor, entregar a ele benefícios que case com as necessidades e que ele faça um bom fechamento de vendas.
Esse é um artigo de opinião, que não necessariamente expressa as opiniões, ideias e análises do Brasil 61 ou de seus editores.
Luiz Fernando Zgoda, engenheiro agrônomo, sócio proprietário na LFZ ASSESSORIA E REPRESENTAÇÃO LTDA Palotina, PR, empresa de Treinamento Comercial e Marketing. Em sua longa trajetória profissional, treinou mais de 16 mil vendedores entre AT's, RTV's, vendedores e gerentes comerciais.
O empreendedor no Brasil é um resiliente, um persistente. Conhecer o seu negócio, sua operação e seu mercado são sinônimos de sucesso. Aqui no Brasil isso pouco é relevante, ou melhor, logicamente que é relevante, mas somente esses conhecimentos não bastam. A burocracia brasileira mata lentamente a nossa competitividade e nosso empreendedorismo.
No agro, essa burocracia é maior ainda. O produtor rural que queira investir em irrigação deve pedir o direito de outorga em primeiro lugar. O qual tem demorado de quatro a seis anos para se ter uma resposta e, às vezes, essa resposta é negativa. Para poder sistematizar uma área que é de sua propriedade, dentro das rígidas normas do Código Federal, respeitando todas as legislações, ele pede uma licença, que em Goiás está saindo com quatro a seis anos de espera.
Depois de tanto tempo de espera, esse produtor teve a sua condição financeira alterada. Ou melhor, o mercado também alterou o momento de investimento. E mesmo assim, mesmo depois de tanto tempo de espera, esse mesmo empreendedor terá que preparar uma série de documentos para não ter retaliações a posteriori.
Inacreditável é que quem lidera essas instituições estaduais sabe desse atraso, são complacente com esse atraso. Na verdade, existem funcionários públicos que não dispõe de uma atitude proativa para o desenvolvimento do empreendedorismo rural. Com isso o estado perde, a nação perde, os produtores perdem e a cidade perde. Temos menor geração de emprego, menor geração de renda, menor desenvolvimento.
Esse é um artigo de opinião, que não necessariamente expressa as opiniões, ideias e análises do Brasil 61 ou de seus editores.
SOBRE O AUTOR
Ênio Jaime Fernandes Jr., atua como Consultor de Mercado de grãos Soja e Milho, com formação em Engenharia Agronômica, tem MBA em Agronegócio e especialização em Nutrição Mineral de Plantas. É professor executivo da Fundação Getúlio Vargas, dirigente classista, empresário rural e articulista.
Que o Agro puxou a economia brasileira durante a pandemia já sabemos de longa data, assim como que a pandemia modificou diversos modelos de negócio, trazendo reflexões sobre os hábitos de consumo da população.
Porém essa pujança do Agro não pode ser vista como algo interminável. A história nos conta os altos e baixos do setor, assim como as incertezas que estes momentos já trouxeram e o quanto assolaram diversas famílias produtoras Brasil afora.
A fortaleza de uma família empresária é a união de seus membros entre si e com a empresa. Em uma empresa familiar, é necessário que os filhos conheçam o futuro. Se não conhecerem, não poderão amá-la. Somente amamos aquilo que conhecemos.
É necessário desenvolver a família, gerando confiança; assim como é preciso desenvolver a empresa, gerando profissionalismo.
Na primeira geração, família = propriedade = empresa. Tudo se confunde e funciona muito bem, mas chega o momento de modificar para a família empresária, onde família, propriedade e negócio são entes distintos.
Não é uma situação simples, pois é quando os fundadores têm de dar início à transição, delegando e dando mais autonomia. Nesse momento, aparecem as resistências, o medo de ficarem em um vazio sem funções, além de inseguranças, como a financeira.
Esses receios podem trazer sérias consequências para a empresa. Se os fundadores não cuidarem da transição e algo acontecer, serão obrigados a fazê-la às pressas.
A transição feita sem a presença ativa dos pais leva muitas empresas a falirem na segunda geração, porque esta não se escolheu livremente. Como eram herdeiros, passaram a ser sócios.
A palavra-chave é antecedência.
Esse é um artigo de opinião, que não necessariamente expressa as opiniões, ideias e análises do Brasil 61 ou de seus editores.
SOBRE O AUTOR
Waldir Franzini, eng. agrônomo de formação; empresário rural, consultor de negócios, fundador e apresentador dos podcasts Academia do Agro e Crônicas do Agro