LOC.: Indústria e governo seguem na mesma direção quando o assunto é descarbonizar a economia. Prova disso é o Plano de Transição Ecológica, lançado pelo governo federal e vinculado às novas medidas do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Entre as prioridades, estão o mercado regulado de carbono, a criação de núcleos de inovação tecnológica nas universidades e a ampliação de áreas de conservação florestal, além do apoio à bioeconomia, ao desenvolvimento da cadeia do hidrogênio de baixo carbono e à economia circular.
As iniciativas são vistas com bons olhos pela gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, Juliana Falcão.
TEC/SONORA: Juliana Falcão, gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
“Interessante notar que todas as medidas anunciadas até agora nesse plano de transição ecológica, se relacionam diretamente com a estratégia que a CNI desenvolveu há dois anos para uma economia de baixo carbono — para apoiar a indústria na sua descarbonização.”
LOC.: A gerente da CNI destaca o desenvolvimento do mercado regulado de carbono, o hidrogênio de baixo carbono e o desenvolvimento da energia eólica offshore. Todas essas ações do plano do governo estão alinhadas com as estratégias de descarbonização da entidade.
TEC/SONORA: Juliana Falcão, gerente de Clima e Energia da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
“O plano de transição ecológica vai trazer ações concretas de investimento através do BNDES, que a gente está vendo que está na linha de frente desse plano. Ele deve ser um dos principais atores para financiar esse plano de transição ecológica, e que será muito importante para a indústria porque recentemente a gente publicou um estudo que demonstra que a gente vai precisar de, no mínimo, R$ 40 bilhões para apoiar sua descarbonização.”
LOC.: Para a CNI, a gerente esclarece, é fundamental trabalhar em parceria com o governo nessas ações de apoio à economia verde. Já que serão necessários incentivos para que o setor industrial possa adotar as ações para reduzir emissões.
Reportagem, Lívia Braz