OURO

11/11/2024 21:35h

No Brasil, a AngloGold Ashanti produziu 83 mil onças das quais 67 mil onças foram produzidas nas Operações Cuiabá, e Caeté (MG); e 16 mil onças nas Operações Serra Grande, em Crixás (GO)

A AngloGold Ashanti produziu 657 mil onças de ouro, no terceiro trimestre de 2024, em todas as suas operações no mundo. Já a AngloGold Ashanti Latam somou 125 mil onças no mesmo período. “Estamos procurando melhorias adicionais na produção e nas margens, para garantir que entregaremos um 4º trimestre ainda mais forte”, disse o CEO global da AngloGold Ashanti, Alberto Calderon. No 3º trimestre de 2024, o lucro da mineradora em suas operações globais foi de US$ 236 milhões, enquanto o Ebitda Ajustado aumentou 339%, saltando de US$ 170 milhões no 3º trimestre de 2023 para US$ 746 milhões no 3º trimestre de 2024. O Ebitda ajustado para os primeiros nove meses de 2024 mais que dobrou para US$ 1,863 bilhão, ante a US$ 846 milhões nos primeiros nove meses de 2023.

No Brasil, a AngloGold Ashanti produziu 83 mil onças entre julho e setembro, das quais 67 mil onças foram produzidas nas Operações Cuiabá, localizada em Sabará (MG) e Caeté (MG); e 16 mil onças nas Operações Serra Grande, em Crixás (GO). Já nas Operações Cerro Vanguardia, na Província de Santa Cruz, na Argentina, foram produzidas 42 mil onças. “Estes números ganham ainda mais significado positivo devido à nossa atuação focada em segurança, inovação e respeito ao meio ambiente, uma mineração sustentável”, afirma Marcelo Pereira, presidente da AngloGold Ashanti na América Latina. “Os resultados na região foram conquistados por meio de uma atuação com foco em sustentabilidade. “Até dezembro, daremos seguimento à retomada de performance, o que é fundamental para mantermos o bom trabalho desempenhado até aqui e fecharmos o ano de forma muito positiva”, completa.

A AngloGold Ashanti produziu em todas as suas operações no mundo, 1,9 milhão de onças de ouro nos primeiros nove meses de 2024. Já a AngloGold Ashanti Latam somou 382 mil onças no mesmo período, sendo 254 mil onças no Brasil e 128 mil onças na Argentina. No último trimestre, a AngloGold Ashanti retomou o beneficiamento de ouro no Complexo Industrial do Queiroz, em Nova Lima (MG). A unidade é a única a integrar o beneficiamento até a fundição e refino do ouro em barras no Brasil. O processo de beneficiamento no complexo industrial estava parcialmente paralisado desde o último trimestre de 2022. Desde então, a empresa investiu cerca de R$ 25 milhões na unidade, requalificou o processo produtivo e renovou as estruturas para retornar o beneficiamento com base na segurança, sustentabilidade e excelência operacional.

No período de paralisação parcial na planta, apenas a fundição e refinaria de ouro estiveram em operação. A AngloGold acredita que a retomada vai impulsionar a economia da região, com empregos e geração de renda. São mais de 230 empregados atuando no complexo hoje. Um dos destaques foi a preocupação com a diversidade na seleção dos novos profissionais. Cerca de 50% das novas vagas criadas foram “afirmativas” exclusivas para mulheres. Com isso, o Queiroz conta com mais de 21% dos empregos operacionais preenchidos por mulheres.

A AngloGold Ashanti busca construir uma mineração responsável e comprometida com a sustentabilidade, em busca de um legado positivo para as pessoas e para o meio ambiente. Desde 2022, a AngloGold Ashanti já adota 100% de disposição de rejeito a seco, eliminando o rejeito em polpa nas barragens. Além disso, a mineradora tinha como meta reduzir 30% da emissão de carbono até 2030 e fechou 2023 com 52% de redução nas emissões de CO2, no comparativo ao ano base 2021. As ações agora estão voltadas para outro objetivo, que é zerar as emissões líquidas de Gases de Efeito Estufa (GEE) de escopos 1 e 2 até 2050. 

Copiar textoCopiar o texto
17/10/2024 17:43h

Em 2019, a Equinox Gold concluiu a implantação e começou a produção comercial, em julho daquele ano e desde então vem produzindo a uma média de 120 mil onças por ano.

A Equinox Gold pretende colocar em produção, até 2028, a lavra subterrânea na mina Aurizona, localizada em Godofredo Viana, no estado do Maranhão, onde a empresa já realiza a lavra a céu aberto, produzindo a uma escala de 120 mil onças de ouro por ano. De acordo com César Torresini, VP de Public Affairs e Permitting da Equinox Gold no Brasil, a implantação da mina subterrânea deve se iniciar em meados do próximo ano e a previsão é que seja investido um valor da ordem de R$ 900 milhões.

Ele informa que a empresa colocou em operação recentemente uma outra mina satélite em Aurizona, para exploração do depósito Tatajuba, próximo ao corpo principal, o Piaba. Este novo depósito que entrou agora em produção é resultado do trabalho de exploração que a empresa vem realizando e que já adicionou vários alvos, que aos poucos vão se transformando em minas.

"Nós recebemos a portaria de lavra em agosto do ano passado, fizemos o licenciamento ambiental e entramos em produção este ano, gerando mais minério para alimentação da planta. Este é um ponto positivo, porque a lavra em Piaba já está a certa profundidade, portanto o material é mais rochoso", diz o executivo. Com o minério de Tatajuba, que é um material saprolítico, proveniente da lavra inicial, a empresa está fazendo um blend, o que favorece a operação de moagem na planta de processamento. A Equinox Gold já está fazendo, inclusive, uma atualização do novo PAE (Plano de Aproveitamento Econômico), porque o corpo está sendo ampliado com mais sondagens.

"Estamos trabalhando também numa outra área, que denominamos Genipapo, cujo relatório está sendo entregue à ANM (Agência Nacional de Mineração). Também devemos entregar brevemente o PAE também para esse corpo satélite, que deve entrar em operação em 2027", acrescenta Torresini.

Ele acrescenta que todo esse trabalho tem contribuído para aumentar a vida útil da mina em Aurizona. Inicialmente, previa-se que a vida útil, com a lavra a céu aberto, iria até 2026. Mas depois, quando a empresa fez o PAE acrescentando os recursos e reservas da mina subterrânea, o prazo foi estendido para 2032 e agora, com as sondagens adicionais que estão sendo realizadas, a previsão é que a lavra em Aurizona pode se estender até pelo menos 2037.

"Estamos vendo, pelos perfis geológicos, que o corpo continua em profundidade, sendo muito semelhante aos depósitos que existem em Minas Gerais. Assim, o que estamos prevendo é que podemos ter entre 20 e 40 anos de mina subterrânea, porque chegamos a um ponto agora em que não temos mais como fazer sondagem do corpo a partir da superfície, para bloquear esses recursos e reservas em profundidade, que estão a mais de 1 mil metros. Então, à medida que vamos aprofundando a lavra, fazemos mais sondagens, acrescentando novas reservas", observa o dirigente, acrescentando que, nesse aspecto, Aurizona lembra Fazenda Brasileiro, um outro ativo da Equinox Gold, na Bahia, que nos anos 1980 se previa que tinha reservas para 10 anos de operação e a mina continua produzindo até hoje.

"À medida que se foi aprofundando a mina, foram sendo acrescentadas reservas e hoje já se tem mais de 40 anos de operação. Então, a perspectiva lá em Aurizona é para o longo do prazo e isso se reflete em benefícios para todo mundo, porque a área noroeste do Maranhão, onde a Aurizona está localizada, tem desenvolvimento precário. E com a presença da nossa atividade no local, temos feito girar a economia, gerando benefícios sociais, impostos, impulsionando a arrecadação do município. Para se ter uma ideia, entre 2017 e 2023, nós aportamos, só de ISS (Imposto sobre Serviços), R$ 77 milhões para o município. É um imposto que foi direto para o município de Godofredo Viana, uma cidade de apenas 10 mil habitantes. Além disso, foram mais R$ 42 milhões de CFEM, porque começamos a produzir em 2019. Sem contar que o município recebeu, do Fundo Participativo da União, um total de R$ 14 milhões em 2023. Então, nosso projeto tem um impacto muito grande na região. E penso que Aurizona tem um futuro longo pela frente", diz Torresini.

A mina de Aurizona foi operada pela Luna Gold, entre 2010 e 2015, quando a empresa pediu a suspensão da lavra, porque na época o preço do ouro estava baixo e a planta não apresentava produtividade, porque não tinha moinhos, pois a planta previa apenas o processamento do material saprolítico. Mas quando começou a ser lavrado o material de transição, o rendimento da planta baixou, assim como o preço do ouro, e a empresa pediu a suspensão da lavra e partiu para a busca de investidores interessados no projeto. No final de 2016, segundo Torresini, a Equinox Gold entrou e aportou R$ 750 milhões para efetuar a reforma da planta e instalar os moinhos (de barras e de bolas). Em 2019, a Equinox Gold concluiu a implantação e começou a produção comercial, em julho daquele ano e desde então vem produzindo a uma média de 120 mil onças por ano, alimentando 3 milhões de toneladas de minério por ano na planta.

Veja a entrevista completa na edição 443 de Brasil Mineral

Copiar textoCopiar o texto
20/09/2024 20:19h

Dentre as medidas mais positivas e com efeitos imediatos estão a obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas e o fim do pressuposto da boa-fé

O Instituto Escolhas lançou o estudo ‘Ouro em choque: medidas que abalaram o mercado’, segundo o qual as ações adotadas pelo Brasil, em 2023, para controlar o comércio de ouro e combater a extração ilegal do metal, surtiram efeito. O levantamento aponta que a produção de ouro registrada pelos garimpos despencou 84%. Dentre as medidas mais positivas e com efeitos imediatos estão a obrigatoriedade de notas fiscais eletrônicas e o fim do pressuposto da boa-fé, ambas voltadas para as transações com o ouro do garimpo. 

Para efeito de comparação, em 2022 os garimpos registraram uma produção de 31 toneladas de ouro. Em 2023, logo após as mudanças, o volume caiu para 17 toneladas (redução de 45%) e nos sete primeiros meses deste ano, o volume de produção dos garimpos já é 84% menor do que o registrado no mesmo período em 2022. Mais de 70% da queda na produção de ouro dos garimpos em 2023 foi registrada no Pará. Entre janeiro e julho de 2024, o recuo na produção garimpeira do estado já é de 98% em comparação com o mesmo período de 2022. As medidas adotadas também surtiram efeito nas exportações brasileiras de ouro. Em 2023, elas caíram 29% e, entre janeiro e julho de 2024, o volume exportado foi 35% inferior ao registrado no mesmo período em 2022.

No último ano, São Paulo registrou o maior declínio nas exportações de ouro, mesmo não sendo um estado produtor do metal. São Paulo escoa o ouro de garimpos na Amazônia – e Mato Grosso – onde predomina a extração por garimpos. Em relação ao destino, o destaque ficou para a queda nas vendas externas para Índia, Emirados Árabes Unidos e Bélgica, que, juntos, deixaram de comprar 18 toneladas de ouro, principalmente de São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Distrito Federal. “Com a adoção de medidas de controle onde, sabidamente, há indícios de ilegalidade, o mercado encolheu mesmo com o alto preço do ouro. Isso significa que portas foram fechadas para o ouro ilegal. Se, antes, o metal era facilmente ‘esquentado’ e exportado como ‘legal’, agora a história mudou e aumentaram os custos e o risco das operações ilícitas”, afirma Larissa Rodrigues, diretora de pesquisa do Instituto Escolhas.

Segundo Larissa, apesar de importantes, esses são apenas os primeiros passos. “Combater a extração ilegal deve ser uma prioridade, porque ela provoca danos ambientais e sociais enormes e de difícil reversão”, ressalta. Entre os próximos passos sugeridos pelo estudo do Instituto Escolhas está a obrigatoriedade da transformação das operações garimpeiras que atingem determinado patamar de valor de produção em empresas de mineração, o que permitiria melhores condições para lidar adequadamente com as obrigações sociais e ambientais.

Copiar textoCopiar o texto
14/09/2024 03:58h

A área abriga a Mina Palito da Serabi Gold e a Mina de Ouro Tocantinzinho da G Mining, que recentemente declarou produção comercial.

A GoldMining Inc. anunciou os resultados finais do ensaio do programa de perfuração de diamante e uma atualização do progresso do programa de perfuração de trado em andamento, no Projeto São Jorge, no distrito de ouro de Tapajós, estado do Pará.

As duas perfurações mais recentes identificaram com sucesso novas mineralizações de ouro e cobre aproximadamente 1 quilômetro a noroeste do depósito de ouro de São Jorge em áreas que não tiveram perfuração anterior.

O programa de perfuração a trado raso em andamento retornou indicações muito encorajadoras de novas zonas de mineralização primária de ouro no alvo William South, localizado aproximadamente 2 km ao norte do depósito São Jorge. Vários furos de perfuração de trado forneceram interceptações de alto teor dentro do topo do leito rochoso intemperizado, diretamente subjacentes a grandes anomalias de solo de superfície de alto teor.

Alastair Still , CEO da GoldMining, comentou:  "O programa de exploração em São Jorge concluído até o momento avançou significativamente nosso conhecimento geológico no distrito de São Jorge, incluindo uma melhor definição do núcleo de alto teor do depósito. O recente programa de perfuração de núcleo de avanço identificou mineralização a aproximadamente 1 km de distância do recurso mineral existente em uma área sem perfuração anterior. Além disso, nossa equipe reuniu evidências interessantes para potenciais corredores adicionais de mineralização na propriedade de escala regional, que foram diligentemente identificados por meio de amostragem de ouro no solo e agora foram confirmados por meio de perfuração de trado."

Tim Smith, vice-presidente de exploração da GoldMining, comentou:  "Para complementar a mineralização de ouro encorajadora interceptada na perfuração de núcleo e trado, o furo de perfuração SJD-124-24 interceptou uma ampla zona de cobre fortemente anômalo, o que é encorajador, pois o distrito de Tapajós é conhecido por conter cobre do tipo pórfiro +/- mineralização de ouro. Além disso, a mineralização de ouro interceptada em SJD-123-24 é consistente com nossa tese de um extenso corredor de alta tensão que poderia hospedar mineralização de ouro adicional a noroeste e sudeste ao longo do ataque do depósito como um componente de um sistema mineral aurífero de escala regional."

A companhia iniciou a perfuração em São Jorge em maio de 2024. Os objetivos do programa incluíam perfuração confirmatória dentro e perto das margens do depósito de ouro existente em São Jorge, bem como perfuração exploratória de alvos de ouro identificados dentro de 1-2 km de mineralização conhecida em áreas sem perfuração anterior.

A perfuração contínua com trado, focada em uma área localizada aproximadamente 2 km ao norte do depósito de São Jorge para dar continuidade à grande anomalia de ouro no solo de alto teor ' William South' , retornou indicações muito encorajadoras de mineralização primária de ouro no leito rochoso, o que destaca que a grande propriedade em escala regional tem potencial para hospedar corredores adicionais de mineralização que podem ser testados posteriormente por perfuração de testemunho.

São Jorge fica dentro do ativo e em rápido desenvolvimento Distrito de Ouro de Tapajós, que estima-se ter produzido mais de 20 milhões de onças de ouro historicamente a partir da mineração artesanal de depósitos de superfície, de acordo com a Agência Nacional de Mineração do Brasil. O Tapajós abriga a Mina subterrânea de alto teor Palito da Serabi Gold Plc. e a novíssima Mina de Ouro Tocantinzinho da G Mining Ventures Corp., que recentemente declarou produção comercial.

São Jorge está localizado imediatamente adjacente à rodovia pavimentada BR-163 e a um novo corredor de linha de energia de 138 kV, que se conecta à rede elétrica distrital recentemente construída para a Mina de Ouro Tocantinzinho. As atividades de exploração em São Jorge são operadas a partir de um acampamento permanente próximo ao depósito existente e a apenas 3 km da rodovia.

Um programa de perfuração de trado mecânico compreendendo um programa inicial de 3.000 metros para aproximadamente 200 furos está em andamento no projeto. O programa de trado está inicialmente mirando a área de alta prioridade William South, localizada aproximadamente 2 km ao norte do depósito de São Jorge. William South compreende uma ampla zona de alto teor de ouro anômalo no solo, medindo aproximadamente 2 km x 2 km com ensaios de solo atingindo o pico de 2.163 ppb Au (2,163 g/t Au).

Até o momento, ensaios foram recebidos para 101 furos concluídos no alvo William South. Dos resultados iniciais da perfuração, aproximadamente 25% de todos os furos retornaram resultados de ensaio maiores que 100 ppb (0,1 g/t) Au, confirmando a presença de mineralização de ouro em leito rochoso intemperizado.

A perfuração de trado em William South até o momento retornou indicações muito encorajadoras de mineralização primária de ouro no leito rochoso, o que confirma uma fonte in situ da anomalia de ouro no solo e incentiva a aplicação mais ampla da perfuração de trado — um teste geoquímico subterrâneo barato e rápido — em outras anomalias de ouro no solo dentro do projeto. Além disso, a confirmação de uma fonte de ouro no leito rochoso abaixo da anomalia do solo William South sugere que o projeto de grande escala regional tem potencial para hospedar corredores adicionais de mineralização que podem ser testados ainda mais por métodos de perfuração de RC ou núcleo mais profundos para definir novas descobertas de ouro no leito rochoso.

Copiar textoCopiar o texto
06/08/2024 08:40h

Com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking, com uma procura de mais de 747 toneladas em 2023

Segundo pesquisa realizada por especialistas da The Gold Bullion Company, novos dados indicam que o Brasil ocupa o 7º lugar no balanço mundial entre oferta e demanda de ouro. Os números mostram os países que não estão conseguindo satisfazer a procura de ouro com a produção de minas. Com uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, a Índia lidera o ranking, com uma procura substancial de ouro, que ascendeu a mais de 747 toneladas em 2023 – composta por joalharia e procura por barras de ouro. Isso equivale a cerca de 0,52 gramas por pessoa. No entanto, tem havido uma produção mineira relativamente baixa, de 15,1 toneladas, o que significa que a procura foi 50 vezes superior à oferta em 2023.

A Turquia vem em segundo lugar, com produção de mina de 36,5 toneladas no último ano, seis vezes inferior à procura, de 201,6 toneladas. A procura de ouro na Turquia também tem aumentado, passando de 1,13 gramas por pessoa em 2021 para 1,43 gramas em 2022 e 2,34 gramas em 2023. Completando os três primeiros postos está a China. Com uma população de mais de 1,4 bilhão de habitantes, o país tem uma procura anual de ouro de 909,7 toneladas. Embora o valor da produção mineira seja o mais elevado registado em todos os 10 países, ainda fica duas vezes aquém da procura.

O Brasil tem uma produção de mina de 86,9 toneladas, com uma demanda de consumo entre joias, barras e moedas de 17 toneladas e com uma diferença na produção de mina em comparação com a demanda do consumidor cinco vezes superior. “A produção sustentável de metal é vital por razões ambientais, econômicas e sociais. Do ponto de vista ambiental, ajuda a conservar recursos finitos, reduz o consumo de energia e minimiza a poluição, mitigando assim as alterações climáticas e protegendo os ecossistemas.

Economicamente, as práticas sustentáveis levam à eficiência de custos em longo prazo, satisfazem a crescente procura do mercado por produtos ecológicos e garantem a conformidade com regulamentos ambientais rigorosos, enquanto socialmente estas práticas protegem a saúde da comunidade, reduzindo a poluição e defendendo padrões laborais éticos, garantindo salários justos e condições de trabalho seguras. No geral, a produção sustentável de metais apoia uma abordagem equilibrada à utilização de recursos, beneficiando o planeta, a economia e a sociedade”, disse o diretor-geral da The Gold Bullion Company, Rick Kanda.

Copiar textoCopiar o texto
22/06/2024 18:14h

Segundo especialista, pode haver outros depósitos similares na região

De acordo com o consultor especialista Dr. R. Sillitoe, a descoberta de Maria Bonita, da Altamira Gold, no estado de Mato Grosso, é “uma jazida de ouro pórfiro, como mostra o controle da intensidade dos veios de quartzo e do teor de ouro, bem como o caráter tipo A dos veios de quartzo”. Para ele, os sistemas pórfiros normalmente ocorrem como aglomerados ou alinhamentos. Portanto, “exemplos adicionais podem ser antecipados nas proximidades de Maria Bonita”.  

Em razão da constatação, a empresa contratou os consultores especializados ACA Howe (do Reino Unido) e Geophysics One (do Canadá) para realizar interpretações usando imagens de satélite e levantamentos aeromagnéticos e radiométricos proprietários sobre o distrito de Cajueiro para apoiar a busca de corpos de pórfiro adicionais. 

O CEO Mike Bennett comentou que “após o recebimento dos recentes resultados da perfuração em Maria Bonita, avançamos rapidamente para aprofundar nossa compreensão do potencial do distrito de Cajueiro, contratando consultores especializados altamente conceituados no setor. A atribuição de um tipo de ouro pórfiro à mineralização de Maria Bonita é um desenvolvimento muito significativo para a empresa, pois é a primeira descoberta desse tipo no Brasil. Esta constatação fornece uma estrutura para interpretar os resultados atuais da perfuração e nos permite melhor direcionar futuras perfurações e também abre novas áreas de busca para corpos intrusivos mineralizados no distrito de Cajueiro.” 

Maria Bonita faz parte do projeto Cajueiro, que está localizado a aproximadamente 75 km a noroeste da cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, sendo facilmente acessível por estrada e possuindo rede elétrica e abastecimento de água local. Cajueiro é o mais avançado dos três principais projetos que a Altamira controla na região, sendo os outros dois Apiacas e Santa Helena. 

Copiar textoCopiar o texto
20/03/2024 00:01h

A proposta foi aprovada por 16 votos a 0 em uma primeira votação e ainda será submetida, em outra reunião, a turno suplementar

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou o projeto de lei (PL) 836/2021, do senador Fabiano Contarato (PT-ES), para ampliar o controle do comércio de ouro no Brasil. A redação põe fim à “presunção de boa-fé” na promoção da origem do metal – regra já suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023. O projeto também veta a comercialização de material extraído de terra indígena e de área de conservação ambiental.

A proposta foi aprovada por 16 votos a 0 em uma primeira votação e ainda será submetida, em outra reunião, a turno suplementar. Caso não haja recurso para votação no plenário principal do Senado, seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) comemorou a decisão. Nos últimos dois anos, o Instituto tem elevado o tom de seu protesto contra o garimpo ilegal.

Segundo o IBRAM, a atividade criminosa promove a destruição de pessoas e do ambiente, bem como das expectativas do verdadeiro desenvolvimento socioeconômico. Nesse período, o IBRAM procurou angariar apoios, articular parcerias e entendimentos com autoridades e organizações diversas, como o Banco Central, a Receita Federal e a Comissão de Valores Mobiliários, além de ONGs, empresas e representações diplomáticas, entre outros agentes.

Copiar textoCopiar o texto
27/02/2024 13:15h

As minas alcançaram um aumento substancial nas Reservas Minerais Provadas e Prováveis

A Aura Minerals anuncia que fez “atualizações significativas” nas Reservas e Recursos Minerais das minas de Apoena, localizadas em Mato Grosso. De acordo com a empresa, “com a incorporação de dados de perfuração exploratória e de infill realizados entre 2022 e 2023, as minas alcançaram um aumento substancial nas Reservas Minerais Provadas e Prováveis, consolidando mais de 5 anos de vida útil com base nessas reservas. Este desenvolvimento marca o maior aumento na história operacional da Apoena desde 2017. Além disso, os Recursos Minerais Medidos e Indicados também continuaram a crescer”.

Foi o maior aumento nas Reservas Minerais Provadas e Prováveis (P&P ou 2P) na história operacional de Apoena desde 2017, apoiando mais de 5 anos de vida útil da mina (LOM) baseada apenas em reservas 2P.

As reservas Provadas e Prováveis aumentaram para 276 mil onças de ouro no final de 2023, após a depleção pela produção do ano. Já os Recursos Minerais Medidos e Indicados (M&I) também aumentaram para 478 mil onças de ouro contido após a depleção de 2023.

Agora, o foco da exploração será aumentar os Recursos Minerais Inferidos em profundidade e ao longo da zona mineralizada, incluindo perfuração de expansão para delinear possíveis conexões entre as cavas. Adicionalmente, há oportunidades de novas adições de recursos e reservas nos múltiplos alvos ao redor do complexo inteiro e na região. 

Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura, disse que “aumentar a Vida Útil de Apoena tem sido uma iniciativa importante para a Aura, dado seu alto potencial e o histórico de baixos investimentos em exploração. Iniciamos o ramp-up de Apoena em 2016 com cerca de 233 mil onças em Reservas P&P. Desde então, operamos por 7 anos e produzimos mais de 420 mil onças de ouro, porém só recentemente decidimos aumentar os investimentos em exploração para aumentar a vida útil da mina. Estes investimentos foram bem-sucedidos, nos levando a aumentar nossas Reservas P&P para mais de 276 mil onças, o que reflete em mais de 5 anos de vida útil pela frente, e a provar que com foco em campanhas geológicas podemos adicionar onças rapidamente em nossas operações. Além do nosso programa de exploração para aumentar os Recursos e Reservas Minerais nas minas existentes, seguimos focados em avançar em outros alvos, tanto dentro do complexo quanto regionalmente, no prolífico cinturão de ouro do Guaporé, abrangendo mais de 200 km de extensão. Nosso foco em 2024 será adicionar Recursos Minerais Inferidas ao nosso inventário total para em seguida continuar aumentando as nossas Reservas Minerais P&P."

Copiar textoCopiar o texto
26/02/2024 15:45h

A empresa anunciou gastos de US$ 424 milhões para 2024 e projeta produzir entre 660 mil e 750 mil onças de ouro no ano

A Equinox informa que avançou com os estudos técnicos para a expansão subterrânea de Aurizona, obteve autorização para iniciar o desenvolvimento do acesso subterrâneo na jazida de Piaba e conseguiu a licença para desenvolver a jazida a céu aberto de Tatajuba, no estado do Maranhão.

A empresa informa, também, que encerrou 2023 com seu trimestre de produção mais forte e com os custos de caixa mais baixos do ano, elevando a produção anual para 564.458 onças de ouro e com custos de sustentação totais de US$ 1.622 por onça. 

Segundo Greg Smith, presidente e CEO da Equinox Gold, o projeto Greenstone foi um foco significativo durante 2023. Após 2,5 anos, a construção estava substancialmente concluída no final do ano, o que é uma grande conquista para a equipe. O foco em Greenstone mudou agora para o comissionamento a quente e o aumento das operações, com o primeiro ouro programado para o primeiro semestre de 2024.

“Olhando para o futuro, esperamos produzir entre 660.000 e 750.000 onças de ouro em 2024, com custos monetários de US$ 1.340 a US$ 1.445 por onça e custos totais de manutenção de US$ 1.630 a US$ 1.740 por onça. Começamos 2024 com US$ 360 milhões em liquidez total que, juntamente com o fluxo de caixa de nossas minas operacionais e investimentos comercializáveis ​​atualmente no valor de cerca de US$ 100 milhões, nos deixam bem financiados para atingir nossos objetivos para 2024 e avançar a Greenstone para a produção comercial”, disse ele.

Para 2024, a orientação de produção e custo é de 660.000 a 750.000 onças de ouro a custos à vista de US$ 1.340 a US$ 1.445 por onça e AISC de US$ 1.630 a US$ 1.740 por onça.

Os desembolsos previstos para 2024 somam US$ 425 milhões, sendo US$ 212 milhões em despesas de manutenção, US$ 213 milhões em despesas não sustentáveis e US$ 95 milhões em despesas de capital não sustentáveis ​​ para levar o projeto Greenstone à produção comercial.

A empresa informa que desde 1º de janeiro de 2024 emitiu 5,0 milhões de ações ordinárias no âmbito do Programa ATM a um preço médio de ação de US$ 4,56 por ação ordinária, para uma receita bruta total de US$ 22,9 milhões.

Em 2023, o fluxo de caixa das operações antes de alterações no capital de giro não monetário de US$ 527,5 milhões, que inclui US$ 225,0 milhões em receitas de acordos de pré-pagamento de ouro (US$ 358,5 milhões após alterações no capital de giro não monetário). O EBITDA ajustado foi de US$ 304,4 milhões, o caixa e equivalentes somava US$ 192 milhões no final de dezembro de 2023 e a dívida líquida era de US$ 733 milhões.  

Copiar textoCopiar o texto
22/01/2024 14:30h

O programa de perfuração inicial consistirá em aproximadamente 5 mil metros em 27 furos

A Altamira Gold forneceu uma atualização sobre seu programa de perfuração a diamante de segundo estágio em andamento na descoberta de ouro Maria Bonita, em seu projeto Cajueiro, localizado nos estados de Mato Grosso e Pará.

A perfuração foi reiniciada no projeto Maria Bonita após as férias de final de ano. O furo MBA0010 está atualmente a uma profundidade de 228 metros. Uma segunda unidade de perfuração de diamante foi contratada e está atualmente sendo mobilizada para o local do projeto.

O programa de perfuração inicial consistirá em aproximadamente 5 mil metros em 27 furos e foi projetado para testar as extensões laterais e verticais da mineralização de ouro disseminada hospedada intrusivamente intersectada nos sete furos de reconhecimento iniciais perfurados durante 2023.

Segundo o CEO Mike Bennett, “este é um momento muito emocionante para Altamira e seus acionistas. Mobilizamos uma segunda sonda de perfuração a diamante para Maria Bonita, a fim de acelerar a definição do tamanho da mineralização hospedada intrusiva descoberta durante 2023. As amostras dos furos de perfuração estão no laboratório aguardando ensaios. Outras amostras serão enviadas após a conclusão de cada furo.”

O alvo Maria Bonita faz parte do projeto Cajueiro, que está localizado a aproximadamente 75 km a noroeste da cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso. Cajueiro é um dos três principais projetos que a Altamira controla na região, sendo os outros dois Apiacás e Santa Helena.

O alvo Maria Bonita está localizado 7 km a oeste do Recurso Mineral NI 43-101 da Empresa em Cajueiro, que atualmente compreende 5,66Mt com teor de 1,02 g/t de ouro, com um total de 185.000 onças na categoria de Recurso Indicado e 12,66Mt  com  1,26 g/t. de ouro, com um total de 515.000 onças na categoria de Recursos Inferidos.

Copiar textoCopiar o texto