A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição comum que afeta entre 75% e 85% das mulheres, causando alterações físicas e de humor que acontecem alguns dias antes da menstruação e se repetem por vários meses.
Os sintomas são divididos entre os de humor, como ansiedade, depressão e irritabilidade, sensação de choro fácil, oscilações de humor, dificuldade de concentração, insônia ou aumento do sono. Já os físicos incluem dor de cabeça, sensação de inchaço e dor de cabeça, dor e aumento nas mamas, alterações de apetite, fadiga, falta de energia, aumento da sede, sintomas gastrointestinais como diarreia, piora da acne e dores musculares ou nas articulações.
A medicina ainda não sabe a causa exata da TPM, mas alguns fatores parecem estar envolvidos:
O diagnóstico é feito com base nos sintomas descritos pela mulher, existem exames que confirmam a síndrome pré menstrual. É importante que esses sintomas ocorram uma semana antes da menstruação e se repita por pelo menos três ciclos menstruais consecutivos.
Quanto ao tratamento, podem ser indicadas mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, reduzir o estresse e adotar uma dieta saudável. Em casos leves e moderados, a mudança comportamental já melhora muito os sintomas, mas em casos mais graves pode ser necessário o uso de medicações. Dentre os medicamentos, os mais comuns são: anticoncepcionais hormonais, que param a ovulação diminuindo as oscilações hormonais; anti-inflamatórios como ibuprofeno podem ajudar na dor, mas cuidado com o uso abusivo dessas medicações; Diuréticos também podem ajudar na sensação de inchaço.
Tenha acesso a mais conteúdos. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.
Para mais informações, assista a vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
Neste episódio a infectologista, Fernanda Descio, fala sobre o que fazer em casos de dengue
Com a epidemia de dengue no Brasil, é crucial saber identificar a doença. Se você apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, vômitos, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo procure um serviço de saúde ou um médico para definir o diagnóstico.
O diagnóstico da dengue é primeiramente clínico, baseado na história do paciente, nos sintomas que ele apresenta e no exame físico realizado durante a avaliação médica. Existem também exames laboratoriais que podem auxiliar nesse processo, como o hemograma.
A dengue é uma doença causada por um vírus, não existe um remédio, até o momento, capaz de matar esse vírus. O tratamento se baseia em medicações de suporte até que o nosso sistema de defesa elimine o vírus, e o principal tratamento é a hidratação, que deve ser feita com bastante atenção.
É muito importante saber que NÃO se pode fazer o uso de anti-inflamatórios, como o diclofenaco por exemplo, por conta do risco de sangramentos. Em caso de pessoas com doenças crônicas, que fazem uso de aspirina ou algum anticoagulante, devem procurar o seu médico para avaliar se será necessário ajuste na medicação. Em caso de febre ou dor, você pode tomar dipirona ou paracetamol.
Primeiramente, você deve saber de tem algum sinal de alerta, que são:
Na presença de qualquer um desses sinais de alarme, você deve procurar um serviço de emergência para avaliação.
Mesmo já estando contaminado com a dengue, devemos utilizar repelentes e também manter a busca e eliminação de focos de dengue, como a água parada em casa ou nas proximidades.
Além disso, a dengue tem quatro tipos diferentes, então mesmo após uma infecção por dengue ainda é possível ser contaminado novamente por outro sorotipo, por isso manter os cuidados de prevenção continua sendo muito importante, como o uso de repelentes, roupas compridas, telas e mosquiteiros para crianças pequenas e eliminar os focos da dengue.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
Neste episódio a dermatologista, Vivian Loureiro, fala sobre descamação de pele
A descamação da pele está presente em muitas condições dermatológicas. Pode ter diversas causas e características associadas, que auxiliam o médico no diagnóstico preciso. Entre elas:
Além dessas, outras diversas condições dermatológicas podem causar descamação na pele como doenças autoimunes, alergia a medicamentos e outro tipos de câncer. Por isso, se sua pele estiver descamando ou apresentar lesões descamativas, não deixe de procurar o médico, de preferência um dermatologista.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
Neste episódio o ortopedista especialista em joelho, Rodrigo Calil, fala sobre condromalácia patelar
Toda a junta ou articulação do corpo humano é amortecida por um tipo de tecido chamado de cartilagem articular, essa cartilagem é resistente e cobre as extremidades de todos os ossos dentro das nossas articulações.À medida que essa articulação se movimenta, essa cartilagem permite que os ossos deslizem suavemente entre eles.
Em algumas situações, essa cartilagem pode amolecer e se romper causando lesões nesses tecidos levando a condromalácia ou condropatia, a doença da cartilagem.
A condromalácia pode afetar qualquer articulação do corpo humano, sendo a da patela uma das mais frequentes. A patela é um ossinho de formato circular que fica na parte da frente do joelho, e é responsável por conectar os músculos da coxa com a perna, exercendo papel de proteção da articulação do joelho e também a função de facilitar o movimento de extensão do joelho. Quando essa cartilagem fica amolecida, pode se romper ou se fragmentar até ocorrer a exposição do osso embaixo da cartilagem. Com o passar do tempo, essa exposição óssea pode acabar gerando um processo degenerativo da articulação, chamado de osteoartrite ou artrose.
As principais causas são:
Os sintomas comuns incluem:
O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico, o médico irá avaliar o histórico de traumas, características da dor, no exame físico o médico vai observar o alinhamento do joelho, sinais de atrofia da musculatura ou de encurtamento, movimento da patela, aumento do volume e dor em alguns locais. Para complementar o diagnóstico pode ser necessário a realização de exames de imagem, como uma radiografia ou uma ressonância magnética do joelho.
É importante destacar que esta é uma condição crônica, não possui cura, sendo fundamental adotar medidas preventivas para evitar sua rápida progressão. Recomenda-se:
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
Neste episódio o ortopedista especialista em coluna, Nelson Astur, fala sobre hérnia de disco
A coluna é formada por ossos chamados vértebras que são separadas umas das outras por pequenas articulações e pelos discos intervertebrais, que são pequenos amortecedores que possuem um conteúdo gelatinoso e por fora um tecido mais grosso. Tem como função absorver o atrito e impacto entre as vértebras e ao mesmo tempo permitir o movimento entre elas.
A hérnia de disco é um problema nos discos da coluna que podem ficar abaulados ou se rompem liberando parte do seu conteúdo gelatinoso do disco localizado entre as vértebras da coluna. Quando isso ocorre em direção ao canal vertebral, onde a medula e as raízes nervosas estão localizadas, pode haver compressão dos nervos, resultando em sintomas.
Cada nervo ou raiz nervosa comprimida pode causar sintomas específicos. Por exemplo, se a hérnia for no pescoço, pode resultar em dor nessa região, que pode irradiar para o ombro e para o braço.
O diagnóstico da hérnia de disco é geralmente feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nas alterações observadas durante o exame físico. Para complementar, o especialista pode solicitar uma ressonância magnética.
Quanto ao tratamento, existem duas abordagens:
Deve-se entender que a cirurgia da hérnia de disco é para tratar o nervo comprimido e não o nervo degenerado em si.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
Neste episódio o cirurgião vascular, Manoel Lobato, fala sobre feridas que não cicatrizam
Existem algumas situações que podem dificultar a cicatrização de feridas na perna. Veja algumas dicas para melhorar os cuidados:
Lembre-se: se a causa da ferida for diabetes, controle a doença, trate a infecção e, se necessário, tratar a parte arterial com a revascularização.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
Neste episódio, a oftalmologista Dra. Laura Arantes Braga fala sobre piora da visão
Enxergar bem envolve uma série de partes específicas do olho como córnea, pupila, cristalino, retina, entre outros, além da parte nervosa, o nervo ótico e cérebro. Um problema em qualquer uma dessas partes pode causar dificuldade para enxergar, isso significa que podem haver diversos problemas que tem como sintoma a piora da visão.
A piora da visão pode ter diversas causas, dependendo da parte do olho afetada. Dentre elas, destacam-se:
Em algumas situações, a piora da visão é uma urgência médica e o paciente deve buscar auxílio o mais rápido possível. Sinais de alerta incluem:
Ao notar essas alterações, é importante procurar atendimento médico imediato, pois o tratamento precoce pode ser crucial para preservar a visão, por isso é recomendado visitar o oftalmologista ao menos uma vez por ano, mesmo sem queixas.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
A cisticercose é uma infecção transmitida pela ingestão dos ovos de um verme chamado Tênia, ou como é conhecida popularmente, solitária. Esse mesmo verme pode causar duas doenças diferentes:
Aqui no Brasil, esse é um problema comum. Algumas pesquisas mostram que a principal forma de se pegar a cisticercose é pela ingestão de alimentos contaminados pelas mãos contaminadas com fezes de alguém que tenha teníase, e que está eliminando os ovos da tênia nas suas próprias fezes.
Os sintomas variam de acordo com o local onde o verme está alojado. Os locais mais comuns são o cérebro e os músculos, mas também podem ocorrer em lugares como olhos, pele e até o coração. Quando afetam o cérebro eles podem causar convulsões, epilepsia, hidrocefalia, fortes dores de cabeça, falta de equilíbrio e até alterações comportamentais. Trabalhos feitos em regiões endêmicas para cisticercose, mostraram que 1 a cada 3 pessoas que têm convulsões, é por conta da infecção por cisticercos. Quando afetam os músculos, na maioria das vezes não possuem sintomas .
O diagnóstico normalmente é feito através de exames de imagem, como a ressonância nuclear magnética ou a tomografia do crânio, por exemplo.
O tratamento consiste principalmente no uso de medicamentos para controlar os sintomas causados pela infecção. Em casos específicos e após uma avaliação criteriosa feita pelo médico, pode ser indicado a medicação para matar o próprio verme. Dependendo de onde o verme se alojou, o paciente precisará de acompanhamento médico para controlar os sintomas para o resto da vida.
É importante prevenir a doença diagnosticando aqueles que a possuem e tratando-os, além de adotar boas práticas de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro e higienizar as mãos e os alimentos antes de prepará-los.
Se você suspeita que pode está com cisticercose deve imediatamente procurar o médico.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
Neste episódio a ginecologista, Denise Yanasse Ortega, explica sobre cisto de ovário
O cisto de ovário é um diagnóstico comum entre as mulheres. O problema é que o cisto de ovário pode indicar algo grave e que exige muita atenção como câncer de ovário, gravidez ectópica (quando a gestação ocorre fora do útero). Mas também pode ser algo benigno como um cisto de ovulação, que você não precisa se preocupar e que é algo bem comum.
Se o cisto identificado possuir conteúdo sólido, pode sugerir câncer ovariano. Outra característica que sugere o câncer de ovário é a presença de ascite, que é água na barriga. No geral o câncer de ovário inicia não tem sintomas, mas em estágios mais avançados a mulher pode ter emagrecimento, aumento do volume abdominal, mudança dos hábitos intestinais, etc.
É importante saber que os cistos podem ser tanto benignos quanto malignos. Quanto ao tratamento, ele varia de acordo com o tipo de cisto diagnosticado, podendo incluir medicamentos, cirurgias ou até mesmo a remoção do ovário em casos de suspeita de câncer.
Se você está enfrentando algum desses sintomas ou preocupações, não hesite em procurar orientação de um Ginecologista.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
Neste episódio Nelson Astur, ortopedista, fala sobre dor no pescoço
A dor pode ser algo desafiador, por ser uma região com muitas estruturas importantes as causas da dor podem ser muito variadas, e por isso um bom relato do que exatamente você está sentindo pode fazer diferença no entendimento do problema e chegar no diagnóstico.
A dor no pescoço pode ser causada por diversos motivos e, para compreender esse sintoma, é importante prestar atenção em várias características da dor:
Pode ser que esses sintomas sejam uma um cervicalgia aguda, popularmente conhecida como torcicolo. Normalmente tem início súbito e que ocorre depois de você ficar muito tempo em uma posição ruim do pescoço, como por exemplo durante o sono, uma viagem longa, no trabalho ou até mesmo depois de uma lesão esportiva.
Outros fatores do nosso dia a dia que podem contribuir bastante para a dor muscular no pescoço são estresse, a posição de ficar o tempo todo com a cabeça para baixo vendo o celular ou olhando no computador mal posicionado. Se tiver com esses sintomas, repare também se está com algum músculo do pescoço mais rígido, endurecido ou doloroso.
Uma outra característica importante é o tempo de duração, normalmente os sintomas duram entre dias e semanas, mas não passam dos três meses, quando passa desse período passar a ser dor crônica, que geralmente não são tão intensas e também não possuem um início repentino, ela começa lentamente e com o passar dos dias vai piorando.
Entre as causas para dor crônica no pescoço, a mais importante é a doença degenerativa da coluna vertebral que envolve o desgaste dos discos e articulações vertebrais. O disco invertebral que não funciona bem sobrecarrega a articulação e pode levar aos popularmente conhecido, bico de papagaio, ou osteoartrite ou artrose das facetas articulares vertebrais.
É relevante notar que existem dores no pescoço que não estão relacionadas aos ossos, músculos, nervos e tendões, uma vez que causas sistêmicas também podem causar esse tipo de desconforto, como:
Se você está com dor no pescoço e com os sintomas citados acima, procure um médico.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.