Desenvolvimento Regional
01/06/2023 19:15h

Encontro alinhou, com agentes federais, a estratégia de enfrentamento a possíveis desastres na região

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promoveu, nesta quinta-feira (1), uma reunião técnica de preparação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) para o período chuvoso no Nordeste do País, previsto para ocorrer de junho a agosto. O encontro virtual teve como foco os prognósticos meteorológicos e geo-hidrológicos para a região.

A reunião alinhou a estratégia de ação conjunta no enfrentamento a possíveis desastres, além de qualificar informações em relação aos riscos, para que estados e municípios possam comunicar e atender a população de forma coordenada.

“Nós comunicamos os órgãos do Governo Federal que têm atuação em casos de desastres para que eles possam se preparar, se for necessário. A reunião é importante, porque a gente consegue enxergar quais são as atuações dos diversos órgãos”, destacou coordenador-geral de Gerenciamento de Riscos do Centro Nacional de Riscos e Desastres (Cenad), Leno Queiroz. “Conseguimos fazer com que eles atuem de forma conjunta, para que possamos atingir os objetivos, que é atender melhor a população”, completou.

As previsões foram apresentadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). Os acumulados de chuva podem ultrapassar, na segunda semana de junho, 80 milímetros em áreas do litoral da costa leste do Nordeste, de acordo com o Inmet.

Recomendações

É importante que a população esteja cadastrada no sistema de alertas da Defesa Civil Nacional, por meio do SMS. Para receber as informações em seu celular, o usuário deve enviar uma mensagem de texto para o número 40199, indicando o CEP da sua residência.

Não há limite de locais cadastrados e o serviço é totalmente gratuito para a população. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção.

O serviço de alertas também está disponível pelos aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram, além de busca no Google ou Google Maps e TV por assinatura.

Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional e do Instituto Nacional de Meteorologia.

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Desenvolvimento Regional
01/06/2023 19:00h

Pasta apoia a produção irrigada na região por meio do Polo de Agricultura Irrigada do Planalto Central de Goiás

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) promoveu, nessa terça-feira (30), mais uma reunião de articulação com a Prefeitura de Cristalina (GO) e municípios vizinhos, incluindo mineiros, que são beneficiados pela Bacia Hidrográfica do Rio São Marcos, por meio do Polo de Agricultura Irrigada do Planalto Central de Goiás, que abrange 14 cidades no estado de Goiás, além do Distrito Federal.

A reunião possibilitou que representantes das cidades levassem as necessidades de outorga de mais água para uso na agricultura irrigada. Representantes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), responsável por liberar uso de água, também participaram do encontro.

“Discutimos o desenvolvimento da região com foco na agricultura irrigada, principalmente no que diz respeito à outorga do uso da água em Cristalina e cidades próximas. Fizemos um esforço para compreender a pretensão e a possibilidade de uso da água para diversas ações que estão sendo pleiteadas”, destaca o secretário nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.

“Tem uma demanda muito grande em Cristalina, pois a cidade tem uma vocação forte para agricultura irrigada, mas o volume da Bacia é pretendido para outros usos, como geração de energia. A ANA tem atuado de forma exemplar fazendo diversos estudos, levando em consideração o efetivo uso dessa água para poder deliberar essa outorga para irrigação na região”, ressaltou o secretário.

A diretora de Irrigação da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Larissa Rego, destacou, na reunião, que o Governo Federal vem fortalecendo as ações voltadas à irrigação. “Houve um fortalecimento institucional, com a criação do Departamento de Irrigação no MIDR, que busca a efetiva implementação da Política Nacional de Irrigação, abrangendo não só os projetos públicos de irrigação, mas também o fomento da irrigação privada, por meio dos Polos de Agricultura Irrigada, com uma visão de promoção do desenvolvimento regional para gerar emprego e renda”, destacou.

Neste mês, a equipe do MIDR visitou irrigantes familiares produtores de hortaliças e frutas em Cristalina. Foi verificado que um dos grandes entraves para o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada em Cristalina é exatamente a necessidade de emissão de outorgas de uso de água para pequenos produtores. Há demandas para mais de 1,2 mil pedidos de outorga.

As principais ações do MIDR para desafogar gargalos no desenvolvimento de cada região estão na ajuda na negociação da concessão de outorgas, no apoio técnico, no fomento à pesquisa e transferência de tecnologia, na implantação de infraestruturas, na formulação de normativos e no cuidado com o meio ambiente, além do apoio à comercialização, agregação de valor, financiamento e seguro.

Uma das propostas está no Polos de Agricultura Irrigada, que trazem uma nova abordagem quanto à Política Nacional de Irrigação, ou seja, trata-se de um planejamento que incorpora a dimensão setorial da irrigação à visão do desenvolvimento regional, em que as demandas dos diversos atores que possuem nexo com a atividade são organizadas, com a elaboração de uma carteira de projetos e priorização das principais demandas.

“Entramos nessas situações de conflitos pelo uso da água para intermediar. A gente se reúne com associações de agricultores, de irrigantes e unidades da Federação com constância. Criamos o Grupo de Trabalho e Orientação para debater com diversos entes e avançar na questão da outorga. O que precisamos agora é que os estados se entendam para que a gente possa atender a todos, pois não tem água na quantidade que pedem para todo mundo”, declarou Filipe Sampaio, diretor da ANA.

“Acho importante esta reunião, principalmente porque creio que conseguiremos avançar por meio do diálogo, sem ficar atacando um ao outro. O assunto é complexo, pois só sabe de fato a importância quem está diariamente no campo”, enfatizou o secretário de Agricultura de Cristalina, Alécio Marostica. “O MIDR está se reestruturando com a volta do Departamento de Irrigação para a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica e, assim, teremos condições melhores de avançar nas questões referentes a esse tema. Estamos abertos a conversas sempre que for preciso, pois temos o interesse de levar desenvolvimento regional a todos os municípios, incluindo o nosso”, completou.

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Desenvolvimento Regional
01/06/2023 18:45h

Recursos serão destinados aos municípios de Itabira, onde houve deslizamentos, e Jequitinhonha, que foi afetada por alagamentos

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quinta-feira (1), o repasse de quase R$ 1,4 milhão a duas cidades de Minas Gerais afetadas por desastres.

Itabira, atingida por deslizamentos, vai receber R$ 1 milhão para obras de contenção de talude e construção de muro de concreto armado e gabião.

Já o município de Jequitinhonha, onde houve alagamentos, vai ter à disposição R$ 362 mil para a construção de ponte mista sobre o córrego Tamboril, no Distrito do São Pedro do Jequitinhonha.

Desde o início do ano, já foram repassados pelo MIDR mais de R$ 547,7 milhões para ações de proteção e defesa civil em todo o Brasil, incluindo recursos para a Operação Carro-Pipa, que leva água potável a municípios do semiárido brasileiro. Desse total, R$ 35 milhões foram para Minas Gerais.

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Desenvolvimento Regional
01/06/2023 12:30h

Plano tem o objetivo de reduzir as desigualdades regionais, resultando em melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Contribuições podem ser feitas até 29 de junho

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), abriu consulta pública para elaboração do Plano Regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (PRDCO), referente ao quadriênio 2024-2027. As contribuições podem ser feitas até o dia 29 de junho por meio deste link.

O Plano representa uma importante ferramenta de planejamento regional da Sudeco. Por meio de ações estratégicas, busca o desenvolvimento sustentável e integrado do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O objetivo da consulta pública é colher as contribuições da sociedade brasileira para formulação do PRDCO, de forma transparente e participativa, reconstruindo instâncias de diálogo.

“Ouvir a população é fundamental para a elaboração do Plano regional de Desenvolvimento do Centro-Oeste. Por isso, é tão importante que os diversos setores da sociedade civil participem ativamente do processo, contribuindo com ideias e sugestões para o sucesso do plano”, afirma a superintendente da Sudeco, Rose Modesto. “A Superintendência está empenhada em garantir que o PRDCO reflita as necessidades e demandas da população”, destaca.

O Plano terá vigência de quatro anos e será elaborado e revisado em conjunto com o PPA Federal neste novo ciclo de governo. Em harmonia com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional, o PCDRO é dividido em seis temas principais: desenvolvimento produtivo; ciência, tecnologia e inovação; infraestrutura econômica e urbana; meio ambiente; capacidades governativas; e desenvolvimento social.

Formulário

O formulário para participação na consulta pública contém informações obrigatórias e optativas, objetivas e subjetivas, com possibilidade de manifestação em um ou mais eixos estratégicos, de interesse do respondente, que poderão ser acolhidas pela Sudeco, caso pertinentes, no todo, em parte ou serem adaptadas.

Em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), será disponibilizado no site da Sudeco o relatório consolidado sobre as contribuições apresentadas. Em caso de dúvidas, o público pode entrar em contato pelo e-mail prdco@sudeco.gov.br.

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01/06/2023 11:20h

Desde o início do ano, já foram destinados pelo MIDR mais de R$ 546,4 milhões para cidades brasileiras afetadas por desastres naturais

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, repassou, no mês de maio, mais de R$ 40,7 milhões para ações de defesa civil em 78 cidades afetadas por desastres nos estados do Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O maior repasse, de mais de R$ 6,3 milhões, foi para o governo do estado do Maranhão. Os recursos foram usados na compra de cestas básicas, colchões, redes e kits dormitório e de higiene pessoal para moradores das cidades de Açailândia, Cantanhede, Marajá do Sena, Nina Rodrigues, Olinda Nova do Maranhão, Presidente Vargas, Rosário, São Vicente Ferrer, Tufilândia e Tutóia.

Ainda no Maranhão, também receberam repasses para a compra de itens de assistência humanitária as cidades de Bacabal (R$ 1,6 milhão); São Luís Gonzaga do Maranhão (R$ 1,4 milhão); Grajaú (R$ 584 mil); Santa Luzia (R$ 365 mil); Poção de Pedras (R$ 285 mil); Mirinzal (R$ 204 mil); Santa Inês (R$ 176 mil); Alto Alegre do Pindaré (R$ 173 mil); São João Batista (R$ 137 mil); Lago da Pedra (R$ 93 mil) e Joselândia (R$ 10 mil). Todas foram castigadas por fortes chuvas.

Já as cidades de Monção, Pindaré-Mirim e Boa Vista do Gurupi, no mesmo estado, foram afetadas por inundações e vão receber, respectivamente, R$ 234 mil, R$ 163 mil e R$ 89 mil para a compra dos mesmos itens.

Na Bahia, a cidade de Santa Cruz Cabrália vai ter à disposição R$ 2,5 milhões para a compra de cestas básicas, colchões e kits dormitório, de higiene pessoal e de limpeza, além de fazer a limpeza urbana de vias públicas. Já Ilhéus vai receber R$ 1,9 milhão para as mesmas ações.

No mesmo estado, Porto Seguro também vai usar os recursos, R$ 591 mil, para a compra de itens de assistência humanitária, enquanto Jequié vai usar R$ 117 mil em obras de restabelecimento de redes de drenagem das ruas Tauá e Guarani.

Os quatro municípios baianos foram castigados pelas fortes chuvas que atingiram o estado no fim do mês de abril.

Em Alagoas, a cidade de São José da Laje vai ter à disposição R$ 1,5 milhão para reconstrução de muro de arrimo e de ponte em concreto armado sobre o rio Canhoto, danificados por enxurradas.

Já o município de Coité do Nóia, também em Alagoas, vai contar com quase R$ 170 mil para a reconstrução de duas moradias danificadas pelas fortes chuvas.

No Ceará, a cidade de Missão Velha, onde houve afundamentos do solo e colapsos, vai receber mais de R$ 2,2 milhões para a construção de 50 casas populares.

No Piauí, o município de Pedro II tem à disposição R$ 86 mil para a compra de cestas básicas para a população atingida por enxurradas.

Por fim, na Paraíba, as cidades de Itaporanga e Junco do Seridó, afetadas pela estiagem, receberam, cada uma, R$ 108 mil para o aluguel de dois carros-pipa.

Região Norte

No Pará, foram destinados R$ 707 mil para a cidade de Bom Jesus do Tocantins. Os recursos foram usados na compra de cestas básicas, colchões e kits dormitório, de higiene pessoal e de limpeza.

No mesmo estado, os municípios de Novo Progresso, Dom Eliseu e Alenquer receberam, respectivamente, R$ 1,2 milhão, R$ 1 milhão e R$ 837 mil para a compra de itens de assistência humanitária, como cestas básicas, colchões e kits de limpeza.

Já Ipixuna do Pará recebeu R$ 387 mil para a compra e distribuição de cestas básicas.

Todos os municípios paraenses foram castigados por chuvas intensas.

No Acre, a capital Rio Branco contou com quase R$ 5,8 milhões para a compra de cestas básicas para moradores desabrigados, desalojados e isolados devido às inundações. Os recursos também foram usados na compra de colchões, refeições, combustível e kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório.

Região Centro-Oeste

Para o estado do Mato Grosso, foram destinados R$ 35 mil para a cidade de a cidade de Alto Paraguai, afetada pelas chuvas. O repasse foi usado na compra de cestas básicas.

Região Sudeste

Em Minas Gerais, o município de Bom Jesus do Galho contou com R$ 569 mil para reconstrução de ruas, muros de contenção e obras de drenagem pluvial. Já Joanésia recebeu R$ 415 mil para a reconstrução de ponte mista em concreto e vigas metálicas no centro da cidade.

No mesmo estado, o município de Dionísio recebeu quase R$ 240 mil para obras em bueiros. Resende da Costa, por sua vez, usou R$ 137 mil para a manutenção de estruturas da prefeitura que foram danificadas e destruídas.

Também em Minas Gerais, Patrocínio do Muriaé recebeu R$ 84 mil para o restabelecimento da Unidade Básica de Saúde (UBS), enquanto Crucilândia contou com R$ 51 mil para a restauração de canaletas de drenagem.

Santa Maria do Salto teve acesso a R$ 309 mil para o restabelecimento da trafegabilidade. Por sua vez, Camanducaia recebeu R$ 81 mil para limpeza de trechos do Rio Camanducaia. Já Diogo de Vasconcelos contou com R$ 85 mil para reconstruir passarela de pedestre na rua Padre Teófilo.

Ainda no mesmo estado, a cidade de Caratinga contou com R$ 761 mil para a reconstrução de ponte sobre o Córrego do Veadão, no distrito de Santo Antônio do Manhuaçu, além de estabilização de encosta, desobstrução de via, desassoreamento de córrego e retirada de escombros do leito do rio.

Pedra Azul, também em Minas Gerais, vai usar R$ 1,3 milhão na reconstrução de 17 unidades habitacionais na área urbana da cidade, enquanto Riacho dos Machados recebeu R$ 88 mil para a reconstrução de uma unidade habitacional.

Por fim, o município de Antônio Carlos usou R$ 129,9 mil para o restabelecimento de um talude, juntamente com sua contenção, de corpo de bueiro danificado e de via onde houve erosão.

As 13 cidades mineiras foram atingidas por chuvas intensas.

Em São Paulo, o município de Cosmópolis contou com mais de R$ 2,3 milhões para reconstrução de uma adutora de água danificada devido ao rompimento de uma barragem.

No mesmo estado, Embu das Artes recebeu R$ 556 mil para reconstrução de muro em concreto armado do Cemitério dos Jesuítas. Já Francisco Morato usou R$ 467 mil para a construção de muro de arrimo em gabião e reconstrução de sistema viário. Ambas as cidades foram castigadas por fortes chuvas.

Ferraz de Vasconcelos, também em São Paulo, recebeu R$ 143 mil para a compra de cestas básicas para a população atingida pelas chuvas intensas.

Região Sul

No estado do Rio Grande do Sul, 15 cidades foram afetadas pela estiagem e receberam recursos para a compra de itens de assistência humanitária. São elas: São Pedro do Butiá (R$ 222 mil); Marau (R$ 19,5 mil), Quaraí (R$ 20,1 mil), Encruzilhada do Sul (R$ 50 mil), São José do Inhacorá (R$ 10 mil), São João do Polêsine (R$ 10,9 mil), Erechim (R$ 50 mil), Passa Sete (R$ 54 mil), Arroio do Tigre (R$ 31 mil), Rosário do Sul (R$ 19,7 mil), Capão Bonito do Sul (R$ 33 mil), Maximiliano de Almeida (R$ 9,9 mil), Santo Antônio do Palma (R$ 10 mil), Sagrada Família (R$ 59,8 mil) e Restinga Seca (R$ 41,8 mil).

Já São Jerônimo foi atingido por um vendaval e recebeu R$ 53,5 mil para a compra de cestas básicas.

No Paraná, Nova Laranjeiras teve à disposição R$ 273 mil para o restabelecimento de telhado de prédio público destruído por vendaval, enquanto Bandeirantes recebeu R$ 102 mil para a limpeza de galeria de águas pluviais de diversos bairros do município atingidos por enxurradas.

Por fim, em Santa Catarina, a cidade de Santo Amaro da Imperatriz, atingida por fortes chuvas, contou com R$ 436 mil para o restabelecimento de trafegabilidade e drenagem e construção de muro gabião. Por sua vez, Angelina, atingida pelo mesmo desastre, vai receber R$ 119 mil também para o restabelecimento de trafegabilidade.

Desde o início do ano, já foram repassados pelo MIDR mais de R$ 546,4 milhões para cidades brasileiras afetadas por desastres naturais.

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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01/06/2023 04:00h

Neste episódio, a oncologista Milena Mark fala sobre tumor metastático

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O tumor metastático ocorre quando as células cancerígenas se espalham pelo corpo através da corrente sanguínea ou do sistema linfático. Quando um tumor apresenta metástase, geralmente indica um estágio mais avançado do câncer, o que influencia no tratamento e nas chances de cura.

A probabilidade de um tumor gerar metástase depende do estágio em que é diagnosticado. É importante ressaltar que os cânceres mais comuns, como o câncer de mama e o câncer de próstata, muitas vezes são diagnosticados em estágios iniciais. No entanto, ainda há o risco de metástase, tornando essencial manter o acompanhamento médico regularmente.

Saiba mais sobre este assunto. Assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda!

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31/05/2023 16:00h

Para IBRAM, incentivos fiscais são ferramentas do poder público para impulsionar a economia e promover o desenvolvimento regional

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O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) emitiu nota pública defendendo a concessão de incentivos fiscais a mineradoras, argumentando que tais incentivos “são ferramentas do poder público para impulsionar a economia e promover o desenvolvimento regional, com retornos para a sociedade".

A nota foi emitida em resposta a matéria veiculada no site Poder 360, onde se afirma, com base em informações no site da Receita Federal, que a Vale liderou as isenções fiscais no ano de 2021, com R$ 20,2 bilhões de um total de R$ R$ 51 bilhões concedidos a 15.691 empresas. A matéria afirma que “os incentivos concedidos à Vale são muito superiores ao de qualquer outra empresa que consta na lista da Receita até agora”.

Confira a nota na íntegra:

“Em defesa da transparência

Incentivos fiscais são ferramentas do poder público para impulsionar a economia e promover desenvolvimento regional, com retornos para a sociedade. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) defende total transparência e cobra uma discussão madura sobre o tema, considerando o impacto econômico positivo do setor e respeitando os compromissos assumidos entre entes públicos e privados. Trimestralmente, a Vale divulga com total transparência os dados sobre incentivos fiscais, bem como todos os esclarecimentos ao mercado. Fomentar o debate público sobre incentivos e sobre a mineração é um compromisso do IBRAM, pois o setor mineral é estratégico para o Brasil reforçar sua posição de protagonista na construção de uma economia mais sustentável e de uma sociedade mais equilibrada e justa.

Incentivos fiscais são, por princípio, mecanismos que servem ao interesse público, impulsionando setores da economia para acelerar o desenvolvimento, com retornos para a sociedade. Estão, por isso, no repertório dos gestores públicos como recurso para equalizar desigualdades regionais, aumentar a competitividade em nível local ou nacional e atrair investimentos. Empresas de todos os portes e setores estão, de acordo com o contexto social e econômico, ao alcance dessas medidas. E, no caso da mineração, o que é pactuado tem como característica a perenidade. Afinal, não é possível migrar a mineração de tempos em tempos, nem há sentido em uma mineração itinerante. Ao contrário: mineradoras atraem recursos financeiros, humanos, desenvolvem uma extensa e diversificada cadeia de serviços e logística, pressupõem investimentos próprios em setores como energia, transportes e em formação de mão de obra qualificada.

Dar transparência a toda e qualquer atividade que envolva o poder público é benéfico e necessário. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), bem como as indústrias do setor mineral, defendem que haja máxima transparência sobre incentivos e que a sociedade possa ser ouvida e envolvida nas discussões sobre o futuro da mineração. Mas como entidade que representa um setor estratégico para o Brasil, o IBRAM também está no papel de cobrar que esse debate seja maduro, técnico e responsável. Desde o último sábado, 20 de maio, a discussão sobre incentivos fiscais para a mineração passou a tratar incentivos fiscais como benesses. O foco tem sido, naturalmente, a Vale, uma das maiores empresas do mundo, líder na mineração de baixo carbono e referência global pela qualidade do minério de ferro e dos demais minerais que exporta.

Chamar os incentivos fiscais como "caixa-preta" é atribuir à empresa uma postura não condizente com o tratamento dado a essas informações - amplamente visíveis, acessíveis e periodicamente divulgadas pela Vale. Corrigir o curso da discussão passa, necessariamente, ressaltar que trimestralmente a companhia publica os números referentes a incentivos fiscais, bem como uma série de informações ao mercado. E envolve entender, além das proporções e contrapartidas desses incentivos, outros números sobre a arrecadação e o impacto econômico da empresa para o país e as regiões onde atua. Como esclareceu a Vale, somente no estado do Pará, em 2022, foram feitos desembolsos que totalizam R$ 29,5 bilhões. O investimento na Amazônia na última década supera R$ 1 bilhão. E naquela região as operações da Vale envolvem 47 mil trabalhadores próprios e contratados. Cabe ressaltar que, em 2021, o total de impostos pagos pela Vale no Brasil alcançaram R$ 45 bilhões.

Empresas do setor mineral têm, em seus países, políticas de incentivo que miram não apenas o cenário interno, mas a complexa competição internacional por investimentos, inovação, capacidade de antever necessidades da indústria de base mundial e os anseios da sociedade. A Vale tem se destacado nos últimos anos como uma referência em inovação, com compromissos ambientais e sociais que impulsionam a transformação da economia rumo a patamares mais sustentáveis.

A corrida por uma mineração cada vez mais limpa, segura e eficiente no uso de energia é uma questão estratégica para o país. O IBRAM tem interesse em fomentar discussões produtivas neste campo, pois ampliar a posição do Brasil como produtor e detentor de tecnologias de futuro sustentável da economia é uma meta que transcende o setor mineral e envolve empresas e governos. É uma discussão sobre o futuro do Brasil”.

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31/05/2023 12:00h

Neste episódio, a cirurgiã plástica Rita Narikawa falará sobre queloide

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O queloide é uma cicatriz que apresenta um crescimento maior do que a ferida inicial, causando dor, coceira e desconforto para o paciente. Esse tipo de cicatriz ocorre devido ao excesso de colágeno durante o processo de cicatrização após qualquer tipo de ferida. Embora qualquer pessoa possa desenvolver queloides, alguns fatores de risco comuns incluem:

•    Técnica cirúrgica utilizada;
•    Localização do corte;
•    Infecção após a cirurgia;
•    Tipo de pele do paciente;
•    Estar grávida.

A prevenção de queloides pode ser alcançada através de cuidados adequados após o procedimento cirúrgico, tais como repouso adequado, massagem, uso de curativos especiais, hidratação e aplicação de corticosteroides.

O tratamento para queloides é personalizado para cada paciente e pode envolver combinações de técnicas, como a remoção da cicatriz por meio de uma nova cirurgia.

Saiba mais sobre este assunto. Assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda!

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Desenvolvimento Regional
30/05/2023 17:50h

No evento, o ministro Waldez Góes e representantes de todas as secretarias da Pasta apresentaram as principais ações do Governo Federal

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizou, nesta segunda-feira (29), em Montes Claros (MG), o 1º Fórum Desenvolve Sudeste. No evento, o ministro Waldez Góes e representantes de todas as secretarias da Pasta apresentaram as principais ações do Governo Federal nas áreas de proteção e defesa civil, segurança hídrica, desenvolvimento regional e territorial e fundos e investimentos financeiros.

À tarde, equipes técnicas ficaram à disposição dos participantes do evento, entre os quais agentes públicos, privados e organizações da sociedade civil, para tirar dúvidas referentes às ações do ministério.

“Trabalhar em união é um pedido e um compromisso do presidente Lula para apoiar todo o Brasil, mas, evidentemente, são prioritárias as regiões com potencial muito grande de desenvolvimento, como é o caso aqui do norte de Minas”, destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. “E, ao mesmo tempo, ainda há uma carência da presença do poder público, da articulação, da transversalidade em relação às agendas mais importantes, seja na esfera nacional, estadual ou municipal. Temos que trabalhar conjuntamente, apoiando os prefeitos e as comunidades de cada local”, completou.

“Precisamos que o MIDR e o Governo Federal nos tirem do abandono que foi feito nos últimos quatro anos, quando acabaram com o Programa Água Para Todos, com o Programa Luz para Todos. Antes, quando existia uma região com problemas de energia elétrica, existia um programa chamado para minimizar a questão. Por isso, repito a importância do ministro Waldez aqui, pois mostra que o presidente Lula soube escolher seus ministros e está dando importância ao norte de Minas Gerais. Em pouco tempo, já estamos vendo as melhorias”, afirmou o prefeito da cidade de Teófilo Otoni e presidente da Frente Mineira de Prefeitos, Daniel Sucupira.

Os Fóruns Estaduais de Desenvolvimento Regional são uma iniciativa do MIDR e se realizarão ao longo de 2023 em diversos estados do País. O objetivo é incentivar e fortalecer a participação de representantes públicos de estados e municípios, da sociedade civil organizada e segmentos econômicos na formulação de ações para a implementação de políticas públicas de integração e desenvolvimento regional pela Pasta.

Para saber mais ações em integração e desenvolvimento regional, acesse mdr.gov.br.

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Desenvolvimento Regional
29/05/2023 22:22h

Maquinário, que possibilita a criação de poços artesianos, irá beneficiar mais de 2 milhões de pessoas em 98 municípios do estado

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O Governo Federal entregou, nesta segunda-feira (29), uma máquina de perfurações de poços artesianos que irá beneficiar mais de 2 milhões de pessoas no estado de Minas Gerais. O equipamento foi adquirido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), é será utilizado pelos 98 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), que tem sede no município de Montes Claros (MG). Confira lista completa aqui. O investimento na perfuratriz foi de R$ 2,4 milhões de reais.

Presente à entrega do equipamento, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que a perfuratriz será importante para garantir segurança hídrica para o norte de Minas Gerais. “Eu sei como esta entrega é importante para os prefeitos. Garantir água para o consumo humano, para a produção de alimentos e para o desenvolvimento produtivo, para a geração de empregos, é uma das prioridades deste governo”, afirmou.

O presidente do Cimams e prefeito de Patis, Valmir Morais de Sá, também destacou que a perfuratriz será fundamental para ajudar aos municípios consorciados na luta contra os efeitos causados pelas condições climáticas, assim como vai amenizar a situação de falta d’água onde é mais necessário.

“O ministro Waldez Góes é um municipalista, foi governador por vários mandatos e é simpático ao associativo e conhecedor das carências que os municípios enfrentam, principalmente no que diz respeito a questão hídrica”, apontou Sá. “Nós, do Cimams, agradecemos ao Governo Federal por entender que o acesso à água é essencial para a população de qualquer cidade e se faz primordial na região norte-mineira”, completou

Sobre a perfuratriz

De porte robusto, o equipamento é ideal para a perfuração de poços artesianos de até 250 metros de profundidade. Conta com torre de seis metros de altura, pistão central hidráulico para 30 toneladas, haste de 4,3 metros, bomba de lama, guincho hidráulico e cabeçote hidráulico com inclinação para troca de hastes. A perfuratriz tem capacidade de criar cerca de 20 poços por mês.

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