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LOC 1: O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniu nesta quinta-feira, 14 de agosto, com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, em Xangai, na China. O encontro tratou de novas linhas de financiamento para impulsionar obras de transporte e logística do Novo PAC nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A reunião teve como foco fortalecer a cooperação com o banco do BRICS na estratégia de captação de recursos para os Fundos de Desenvolvimento Regional. Foi apresentada uma carteira de projetos a serem financiados pelo empréstimo de 500 milhões de dólares, em torno de 2,7 bilhões de reais, que foi acordado entre o MIDR e o banco multilateral. As áreas de logística, portos, terminais e rodovias foram apontadas como estratégicas para impulsionar a integração regional e o crescimento sustentável. À frente da coordenação dessa estratégia, o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, explicou que a carteira apresentada ao NDB foi elaborada a partir de um mapeamento conjunto com a Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento.
TEC./SONORA: SECRETÁRIO EDUARDO
"A gente trabalhou muito com a CEPAC, da presidência, mapeando os projetos que estão no PAC e que estão nas três regiões prioritárias, para que a gente pudesse ter uma carteira de projetos elegíveis. Foram apresentados esses projetos, então desde concessões rodoviárias nas três regiões (uma das agendas é justamente essaa questão da logística), os terminais ferroviários, então da Transnordestina, da Fico-Fiol, a própria Rumo, enfim, toda essa agenda de terminais ferroviários, hidrovias, portos, infraestrutura voltada para a logística"
LOC 2: Durante o encontro, Dilma Rousseff destacou a importância de alinhar os investimentos em infraestrutura com ações voltadas à transição energética. Ela defendeu a adoção de fontes alternativas de energia, incluindo biocombustíveis. A Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros mantém parcerias com quatro organismos multilaterais, totalizando 1,8 bilhão de dólares em negociações. O objetivo é viabilizar novas linhas de crédito para projetos estruturantes, fortalecendo a integração do Brasil às cadeias globais de valor e impulsionando o desenvolvimento regional sustentável, especialmente na Amazônia.
Para saber mais sobre as ações do governo federal em fundos e instrumentos financeiros, acesse: mdr. gov. br
Reportagem, Giulia Luchetta