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Baixar áudioA combinação de uma frente fria com alta umidade mantém o risco de tempestades severas em áreas do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro a partir desta sexta-feira (12) e no fim de semana. Diante do cenário, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Defesa Civil Nacional seguirá acompanhando a previsão e apoiando os estados em risco.
Nas primeiras horas desta sexta, pancadas de chuva vão atingir o sul de Mato Grosso do Sul, oeste do Paraná e de Santa Catarina, avançando para o centro-oeste de São Paulo e centro-sul de Minas Gerais ao longo do dia. “As chuvas podem ocorrer em curtos períodos, acompanhadas de rajadas de vento, descargas elétricas e granizo, aumentando o risco de alagamentos, enxurradas, queda de árvores e danos à rede elétrica”, alertou o coordenador-geral de Monitoramento e Alerta do Cenad, Tiago Molina Schnorr.
No sábado (13), as instabilidades retornam ao Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul, centro-leste catarinense, além da faixa leste de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, incluindo áreas serranas.
No domingo (14), ainda podem ocorrer pancadas de chuva rápidas em áreas do centro-sul do País. A Defesa Civil Nacional alerta para a Região Serrana do Rio de Janeiro, centro-sul de São Paulo, Zona da Mata e sul de Minas Gerais, além do sudoeste de Mato Grosso do Sul.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso vermelho (grande perigo) para algumas áreas específicas. Confira aqui para conferir os detalhes do aviso.
O Defesa Civil Alerta, implementado em todo o território nacional recentemente, poderá ser usado pelos estados como forma de ampliar a proteção das pessoas. O sistema utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto e avisos sonoros para celulares em áreas de risco elevado. Os alertas aparecem de forma destacada na tela dos aparelhos e podem tocar mesmo em modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio e o serviço é gratuito, com alcance de celulares compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020) e cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou 5G.
A ferramenta busca orientar as pessoas sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Dessa forma, os alertas terão informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas. As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais e a ação é operacionalizada por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap).
O objetivo do Defesa Civil Alerta é proporcionar maior segurança, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por Assinatura, Whatsapp, Telegram e Google Public Alerts.
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Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (11), a situação de emergência em 27 cidades afetadas por desastres nos estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Passam por estiagem os municípios de Coité do Nóia e Minador do Negrão, em Alagoas; Boninal, Itaberaba, Nova Soure, Sento Sé e Uauá, na Bahia; Bacurituba, São João Batista e São Vicente Ferrer, no Maranhão, e Bagre e Cachoeira do Piriá, no Pará. Já Campo Redondo, Carnaúba dos Dantas, Jucurutu e Tenente Laurentino Cruz, no Rio Grande do Norte, enfrentam a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado que a estiagem.
Por outro lado, foram afetadas por fortes chuvas as cidades de Porto Seguro, na Bahia; Ilicínea, em Minas Gerais, e Ilhota e Massaranduba, em Santa Catarina, enquanto Floriano Peixoto e Vale Real, no Rio Grande do Sul, e Guarani D’Oeste, Palmeira D’Oeste e Turmalina, em São Paulo, por queda de granizo.
Já os municípios de Iguatama, em Minas Gerais, e Faxinal dos Guedes, em Santa Catarina, por vendaval e tornado, respectivamente,
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
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Baixar áudioO projeto de construção de barreiras de retenção de detritos em Nova Friburgo e Teresópolis avançou com a entrega do Manual de Mapeamento Simplificado e a apresentação dos capítulos do Manual Sabo, durante o 3º Seminário do Projeto Sabo, encerrado nesta quarta-feira (10) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As estruturas, desenvolvidas em parceria com o Japão, visam reduzir danos em caso de desastres e terão sua primeira obra iniciada em janeiro, em Nova Friburgo.
Presente no encontro, do secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, destacou a perspectiva de aumentar a capacidade de prevenir desastres no Brasil. “Ao apresentarmos os manuais e os projetos, consolidamos quase cinco anos de trabalho conjunto entre Brasil e Japão no Projeto Sabo, adaptando uma tecnologia de excelência mundial à realidade brasileira. Esse seminário marca um passo decisivo para que essa metodologia se difunda pelo País, aumentando nossa capacidade de prevenir desastres e proteger comunidades. É um legado duradouro para a segurança da nossa população e para o fortalecimento da gestão de riscos no Brasil”, afirmou.
O Projeto Sabo - Projeto de Aprimoramento da Capacidade Técnica em Medidas Estruturais contra Movimentos Gravitacionais de Massa com Foco na Construção de Cidades Resilientes - começou em julho de 2021 com o objetivo de salvar vidas, proteger o patrimônio e diminuir o poder destrutivo dos eventos adversos. A conclusão do projeto está prevista para junho de 2026.
“As mudanças climáticas sinalizam que os desastres continuarão ocorrendo e serão cada vez mais frequentes e intensos. Em 2011, na Região Serrana do Rio de Janeiro, morreram quase mil pessoas e centenas seguem desaparecidas, foi uma catástrofe. Isso ocorreu devido ao fluxo de detritos, situação observada após a ocorrência de chuvas intensas, quando descem do morro sedimentos, blocos, tudo o que a água consegue arrastar, devastando a região. O Japão é um país que tem muita experiência com esse fenômeno, por isso fomos buscar essa parceria e, consequentemente, conhecimento e tecnologia”, acrescentou Wolnei.
O desastre citado pelo secretário ocorreu na Região Serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011, atingindo principalmente Teresópolis e Nova Friburgo. Nova Friburgo receberá uma barreira do tipo impermeável, instalada próximo ao Hospital São Lucas, no bairro Duas Pedras, com execução prevista para 22 meses. Teresópolis, por sua vez, receberá uma barreira permeável.
O primeiro dia do seminário, nesta terça-feira (9), contou com uma palestra do diretor do Departamento Sabo do Ministério da Terra, Transportes, Infraestrutura e Turismo do Japão, Masaru Kunitomo, sobre a atuação do governo japonês diante de desastres de fluxo de detritos. O secretário Wolnei também ministrou uma apresentação explicando como foi firmada a parceria entre os dois países para transferência de tecnologia Sabo.
A barreira Sabo é uma estrutura resistente que retém o movimento gravitacional de massa, chamado de fluxo de detritos. As barreiras permeáveis possuem estruturas metálicas embutidas para reter o material mais grosseiro, como grandes blocos e fragmentos rochosos. Elas também permitem o fluxo natural do escoamento do leito dos rios, o que reduz o impacto ambiental. Já as impermeáveis conseguem conter os sedimentos com granulometria mais fina, como areia e argila, por exemplo.
Copiar o textoCom a medida, município está apto a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (10), a situação de emergência na cidade paulista de Dolcinópolis, atingida por granizo. A Portaria nº 3.645 com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Até o momento, São Paulo tem 17 reconhecimentos vigentes, dos nove por vendaval, quatro por chuvas intensas, dois por queda de granizo, um por incêndios em aglomerados residenciais e um por deslizamentos.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Copiar o textoRecursos serão usados em ações de resposta e recuperação
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta terça-feira (9), o repasse de R$ 1.958.312,10 para ações de resposta e recuperação em duas cidades afetadas por desastres.
Receberão recursos os municípios de Manacapuru, no Amazonas, e Matinha, no Maranhão. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:
Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.
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Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (9), a situação de emergência em 20 cidades afetadas por desastres nos estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Foram castigados por fortes chuvas os municípios de Caetité, Itarantim, Lauro de Freitas e Macaúbas, na Bahia; Conceição do Castelo, no Espírito Santo; Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul, e Luiz Alves, em Santa Catarina. Já as cidades de Juranda e São Sebastião da Amoreira, no Paraná; Petrolândia, em Santa Catarina, e São Manuel, em São Paulo, foram atingidas por granizo.
Já os municípios de Esperança do Sul, no Rio Grande do Sul, e Xanxerê, em Santa Catarina, obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de vendaval e tornado, respectivamente.
Por outro lado, as cidades de Carauari, no Amazonas; Juazeiro e Tremedal, na Bahia, e Umbuzeiro, na Paraíba, registraram estiagem, enquanto São Paulo do Potengi, no Rio Grande do Norte, enfrenta a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.
As cidades de Jaboatão dos Gararapes, em Pernambuco, e Altamira, no Pará, foram atingidas por erosão costeira/marinha e incêndio florestal, respectivamente.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
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Baixar áudioEstados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão registrar tempestades e chuvas intensas nas próximas horas devido a passagem de um ciclone extratropical. A previsão indica maior risco nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Diante do cenário, a Defesa Civil Nacional organizou, nesta segunda-feira (8), uma reunião de preparação com órgãos do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil e defesas civis estaduais e municipais.
O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Defesa Civil Nacional seguirá acompanhando a previsão e apoiando os estados em risco. “Os estados estão mobilizados, muitos até já emitiram alertas para a população. Os próximos dois dias serão de muita atenção, com possibilidade de grandes acumulados de chuva em períodos curtos de tempo”, afirmou o coordenador-geral de Monitoramento e Alerta, Tiago Molina Schnorr.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso vermelho (grande perigo), com previsão de chuva acima de 60 milímetros (mm) por hora, ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo na Região Sul, e outro laranja (perigo), incluindo outros estados.
Participaram da reunião representantes do Inmet, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB).
A emissão do Defesa Civil Alerta, implementado em todo o território nacional recentemente, também foi destacada na reunião como forma de ampliar a proteção das pessoas. O sistema utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto e avisos sonoros para celulares em áreas de risco elevado. Os alertas aparecem de forma destacada na tela dos aparelhos e podem tocar mesmo em modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio e o serviço é gratuito, com alcance de celulares compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020) e cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou 5G.
A ferramenta busca orientar as pessoas sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Dessa forma, os alertas terão informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas. As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais e a ação é operacionalizada por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap).
O objetivo do Defesa Civil Alerta é proporcionar maior segurança, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por Assinatura, Whatsapp, Telegram e Google Public Alerts.
Copiar o textoEstão na lista municípios dos estados da Bahia, Paraíba, Paraná e São Paulo
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (5), a situação de emergência em seis cidades afetadas por desastres nos estados da Bahia, Paraíba, Paraná e São Paulo. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Passam por um período de estiagem os municípios de Cafarnaum, na Bahia, e Barra de Santa Rosa, na Paraíba. Já as cidades de Araci, também na Bahia, e Itirapina, em São Paulo, foram castigadas por fortes chuvas.
No estado do Paraná, os municípios de Boa Ventura de São Roque e Marquinho obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por queda de granizo.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Copiar o textoRecursos serão usados em ações de resposta e recuperação em nove estados
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (5), o repasse de R$ 10,9 milhões para ações de resposta e recuperação em 21 cidades afetadas por desastres.
Receberão recursos municípios dos estados do Pará, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Amazonas, Minas Gerais, Bahia, Piauí e Goiás. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:
Pará
Rio Grande do Sul
Paraná
Quedas do Iguaçu (PR): R$ 97.778,44
Maranhão
Amazonas
Minas Gerais
Bahia
Piauí
São Luis do Piauí (PI): R$ 1.359.359,38
Goiás
Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.
Copiar o textoEstado que mais utilizou a ferramenta foi Santa Catarina, seguido de São Paulo
Baixar áudioTecnologia avançada no envio de alertas em casos de desastres de grande perigo, o Defesa Civil Alerta completa um ano de implementação em todo o território nacional nesta quinta-feira (4) com a emissão, até o momento, de 630 mensagens para a população em risco.
Dos 630 alertas enviados, 527 foram severos, 79 extremos e 24 de demonstração. O estado que mais emitiu o Defesa Civil Alerta foi Santa Catarina (259), seguido de São Paulo (187). As ocorrências de chuvas intensas (228 alertas) e tempestades com chuvas intensas (166 alertas) foram as mais frequentes desde o ano passado.
Um ano após o processo de implementação do sistema, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, lembra que a ferramenta foi criada após um pedido do presidente Lula. “O presidente tem compromisso com a vida das pessoas, especialmente dos mais vulneráveis. A nacionalização do Defesa Civil Alerta foi uma das ações mais importantes nesse sentido”, ressalta Waldez. A tecnologia chegou oficialmente às regiões Sul e Sudeste em dezembro de 2024. Em junho deste ano, foi implementada no Nordeste e, no segundo semestre, no Norte e Centro-Oeste.
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, destaca a qualidade do trabalho realizado. “A equipe técnica da Defesa Civil Nacional percorreu os estados, com treinamentos presenciais e capacitações, garantindo que os protocolos estivessem em conformidade com as diretrizes do sistema”, afirma.
Criado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em parceria com o Ministério das Comunicações (MCom), o Defesa Civil Alerta busca informar a população sobre o risco iminente de desastre e orientar sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Os alertas possuem informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas.
As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais, e a ação é operacionalizada por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), plataforma do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) que permite o envio estruturado de mensagens de risco para a população.
O sistema Defesa Civil Alerta teve seu projeto-piloto iniciado em 10 de agosto de 2024, com os primeiros alertas enviados em 11 municípios nas regiões Sul e Sudeste. Em 4 de dezembro de 2024, o sistema foi declarado operacional oficialmente para todos os estados dessas duas regiões. Em seguida, a expansão para o Nordeste começou com capacitações a partir de 31 de março de 2025, um alerta-teste foi realizado em 14 de junho de 2025 e a operação oficial nessa região teve início em 18 de junho de 2025. Para as regiões Norte e Centro-Oeste, os treinamentos começaram em 9 de junho de 2025, e o sistema foi anunciado para implementação no Norte a partir de 20 de setembro de 2025. Na região Centro-Oeste, os alertas de demonstração foram enviados em 27 de setembro de 2025, e o sistema passou a operar oficialmente em toda a região a partir de 1º de outubro de 2025, consolidando a operação da ferramenta em todo o Brasil.
A tecnologia intensifica a segurança das pessoas enviando mensagens de texto e avisos sonoros para os celulares em áreas de muito risco, sem necessidade de cadastro prévio. Os alertas aparecem de forma destacada na tela e podem tocar mesmo nos aparelhos em modo silencioso. Qualquer cidadão, independentemente do DDD, que esteja no município com previsão de desastre, poderá receber. A ferramenta é gratuita e alcança celulares compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020) e com cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou 5G. O recurso não depende de pacote de dados e funciona mesmo se o usuário estiver ou não conectado ao Wi-Fi.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, ressalta que o aumento da segurança da população é um trabalho em conjunto. “O alerta é uma ferramenta muito importante para a proteção da vida das pessoas. Ao receberem a mensagem, elas sentem segurança. Além disso, a população também precisa incorporar o senso de segurança na rotina, tendo atenção aos alertas, se mantendo em contato com as defesas civis locais e tomando medidas antecipadas ao desastre”, declara.
O objetivo da ferramenta é proporcionar maior segurança à população, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por assinatura, WhatsApp, Telegram e Google Public Alerts.
A Defesa Civil Nacional emite dois tipos de alerta, o severo e o extremo. O alerta severo indica a necessidade de ações preventivas, como em casos de chuvas fortes com riscos de deslizamentos ou alagamentos, por exemplo, e o celular emite um som de "beep", sem interromper o modo silencioso. A tela ficará bloqueada até que o usuário decida fechá-la. Para receber o alerta severo é preciso acessar as configurações do celular. No caso do sistema operacional Android, basta acessar Configurações, Segurança e Emergência, e Alerta de Emergência Sem Fio. No caso do sistema iOS, basta acessar Notificações e habilitar as opções de alerta.
O alerta extremo é o nível mais alto, com urgência imediata, e serve para situações de risco grave para a vida e a propriedade. Nesse caso, o celular emitirá um sinal sonoro que se mantém ativo mesmo com o aparelho em modo silencioso. A tela do celular será congelada e só poderá ser liberada pelo usuário ao fechar a notificação. Nesse caso, os celulares possuem a configuração ativada, sendo impossível desativá-la.
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