SMAM

Saúde
09/08/2019 04:59h

O empoderamento da rede de apoio à família e à amamentação é tema da Semana Mundial da Amamentação em 2019, que ocorre em todo o Brasil.

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Livre demanda ou rotina? O formato dos mamilos pode interferir na amamentação? E qual é a melhor posição para cada mamada? Estas são apenas algumas das dúvidas que ocupam a cabeça de mães e pais com a chegada do bebê.  

Uma das soluções encontradas por famílias neste período de adaptação ao aleitamento materno é a formação de redes e grupos de apoio para a troca de informações e experiências. Encontros, rodas de conversa e até sessões de cinema tornam-se um espaço de acolhimento e orientação.

Foi em um destes espaços que a professora universitária paraense Natália Conceição Barros encontrou apoio na amamentação do filho Miguel. Após o parto, o bebê perdeu peso e não conseguiu engordar imediatamente. Contrariada com a sugestão do profissional de saúde para complementar as mamadas com leite industrializado, Natália conta que o amparo do grupo foi fundamental no apoio à sua decisão e na busca por outro profissional. 

“Por ter informação, eu também tinha uma rede de apoio, que eram mulheres. E foi superimportante para mim. Me deu confiança. Inclusive, depois eu estudei isso. Eu trabalho com antropologia e fizemos artigos sobre a importância da rede de apoio à maternagem no puerpério e nesse momento que a mulher tem apoio e informação para sustentar a amamentação”.

O empoderamento da rede de apoio à família e à amamentação é tema da Semana Mundial da Amamentação em 2019, que ocorre em todo o Brasil. Para a coordenadora da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Janine Ginani, grupos de fomento à amamentação são cruciais para a ampliação da prática.

“A campanha desse ano tem um mote essencial, que é a rede de apoio. A mulher não pode se sentir sozinha nesse processo da amamentação. É necessário de que esta rede esteja consciente de que esta mulher precisa de apoio. Ela não precisa pedir. Ela tem que ter esse apoio. Tem que contar com essa rede. Então é essencial que as pessoas que estão ao redor dessa mulher favoreçam esse processo para que a gente consiga garantir a amamentação exclusiva até os 6 meses.”

Há quase três décadas, a Semana Mundial de Amamentação é celebrada em agosto e tem como objetivo de reforçar a importância do aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais e exclusivo nos primeiros seis meses de vida.

Com o slogan “Amamentação. Incentive a família, alimente a vida” a edição de 2019 da Campanha do Ministério da Saúde alusiva à Semana Mundial da Amamentação traz peças visuais como vídeos, cartazes e folders divulgados para todo o país. 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece para amamentarem os seus filhos. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao.

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Saúde
09/08/2019 04:41h

O leite materno tem papel fundamental na vida das crianças e traz benefícios para a vida toda.

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O leite materno tem papel fundamental na vida das crianças e traz benefícios para a vida toda.  Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em 13% por causas evitáveis a mortalidade infantil em crianças de até 5 anos. Os nutrientes do leite são essenciais para o desenvolvimento saudável dos pequenos e previne de infecções, alergias, doenças crônicas e cânceres infantis.  

Quem explica mais sobre a importância do leite materno é a coordenadora do Centro de Referência Estadual para Banco de Leite Humano do Mato Grosso do Sul, Elisabete Kamiya.

“O leite materno é um alimento porque nutre o bebê, porque tem todos os nutrientes que favorecem o melhor crescimento, desenvolvimento cerebral. Também é um, digamos assim, ‘pacotinho de fatores’ que vão trazer imunidade e proteção para essa criança e por toda a sua vida.”

Créditos: Ítalo Novaes

Um estudo publicado em 2016 pela revista The Lancet mostrou que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães poderiam ter sido evitadas a cada ano em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação.
Por isso, neste ano, a Semana Mundial da Amamentação quer conscientizar pais e familiares sobre o seu papel no apoio à prática do aleitamento materno. 

Quem sabe da importância da amamentação é Magna da Silva Alves, auxiliar de lactário e mãe do Maurício, do Matheus e da Maryana. A moradora de Campo Grande conta que sempre teve o sonho de amamentar e por isso, os três filhos receberam o leite materno. Atualmente, apenas a pequena Maryana, de cinco meses amamenta. Magna conta que sempre teve o apoio da família e dos amigos. 

“É muito importante ter o apoio da nossa família, do pai e de todos em nossa volta para dar esse bem-estar para o bebê. Porque amamentação é vida, é bem-estar, é o vínculo com o seu filho.”    

Para que as gestantes, mães e bebês tenham cada vez mais assistência durante a amamentação, Campo Grande conta com quatro Bancos de Leite Humano. Eles estão localizados na Santa Casa de Campo Grande, no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, no Hospital Regional do Mato Grosso do Sul e na Maternidade Cândido Mariano. 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece a amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
09/08/2019 04:00h

A amamentação reduz em 13% por causas evitáveis a mortalidade infantil em crianças abaixo de 5 anos.

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O leite materno tem papel fundamental na vida das crianças e ao longo da vida.  Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em 13% por causas evitáveis a mortalidade infantil em crianças abaixo de 5 anos.

Um estudo publicado em 2016 pela revista The Lancet mostrou que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães poderiam ter sido evitadas a cada ano em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação.

Créditos: Sabrine Cruz

Rosane Goelzer, enfermeira do Banco de Leite Humano referência da Maternidade Darcy Vargas, em Joinville, fala mais sobre os benefícios da amamentação para a vida de crianças e mães.

“Evita diarreias, infecção respiratória, diminui os riscos de alergias, diabetes, colesterol e hipertensão no futuro desse bebê. Para a mulher, para a nutriz, já é comprovado que diminui os riscos de câncer de mama e ajuda no pós-parto também.”

Ocorre em todo o país a Semana Mundial da Amamentação. Neste ano, a iniciativa tem como objetivo conscientizar pais e familiares sobre o seu papel no apoio à prática do aleitamento materno. 

Tatiane Paternoli, 36 anos, moradora de Joinville, teve o amparo da família e de amigos para amamentar a Leticia, de um ano.  A técnica de enfermagem conta que, após o parto, ficou insegura e sentiu dores. Mas superou a fase com persistência e com ajuda dessa rede de apoio.

“Todo esse apoio durante o período de amamentação é fundamental para que a gente não desanime, não desista e confie na amamentação, no leite materno como a melhor nutrição para o seu bebê.”

Para buscar informações e assistência durante a amamentação, mães, gestantes e famílias podem entrar em contato com o Banco de Leite Humano referência da Maternidade Darcy Vargas, em Joinville, pelo telefone (47) 3461-5704. No local, há profissionais capacitados para atender sua demanda.

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece a amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
08/08/2019 21:54h

A amamentação reduz em 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos.

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O leite materno tem papel fundamental na vida das crianças e ao longo da vida.  Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. 

Janine Ginani, coordenadora da Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, fala mais sobre os benefícios da amamentação para a vida da criança.

“Amamentar evita a mortalidade infantil, evita doenças preveníveis que levam a mortalidade infantil, como diarreia, infecção respiratória, tem impactos positivos na redução de alergias. Na vida adulta, é comprovado que a amamentação decresce o risco de desenvolver hipertensão, diabetes tanto tipo 1 quanto tipo 2, diminui as chances de obesidade e é reconhecida como a melhor fonte de nutrição para a criança. O aleitamento materno é recomendado até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses de vida.”, 

Um estudo publicado em 2016 pela revista The Lancet mostrou que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães poderiam ter sido evitadas a cada ano em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação.

Por isso, a Semana Mundial da Amamentação tem o objetivo, neste ano, de conscientizar pais e familiares sobre o seu papel no apoio à prática do aleitamento materno. 

Créditos: Ítalo Novaes

Ana Carolina Vianna, de 27 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, é mãe do pequeno Gustavo, de um mês. Ela conta que teve dificuldades no começo, mas buscou ajuda profissional para oferecer o melhor alimento para o filho. 

“A amamentação é muito gostosa. É muito bom você ver que consegue produzir o alimento que está fortificando o seu bebê. A conexão que você tem como o seu filho na hora de amamentar é uma coisa que nenhuma outra pessoa consegue dar para ele.” 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece a amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
08/08/2019 21:34h

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil.

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O leite materno tem papel fundamental na vida das crianças e por toda a vida.  Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em 13% por causas evitáveis a mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos.  Os nutrientes do leite são essenciais para um desenvolvimento mais saudável dos pequenos e previne contra infecções, alergias, doenças crônicas e cânceres infantis.

Quem reconhece a importância do leite materno é Poliana Gramani Contrucci, 31 anos, moradora de Belo Horizonte. Ela é mãe da Madalena, de um ano. A dentista conta que sempre quis amamentar sua filha, por isso, buscou apoio durante e depois da gestação. Atualmente, a Madalena mama em livre demanda. 

“Eu gostaria que todas as mulheres tivessem essa oportunidade. Todas as mães são capazes de nutrir os seus filhos. Não existe leite fraco.”

A amamentação tem um papel tão crucial que um estudo publicado em 2016 pela revista The Lancet mostrou que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães poderiam ter sido evitadas a cada ano em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação.

Créditos: Ítalo Novaes

Por isso, a Semana Mundial da Amamentação tem o objetivo, neste ano, de conscientizar pais, familiares e toda a sociedade sobre o seu papel no apoio à prática do aleitamento materno. 

Para Janine Ginani, coordenadora da Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, a amamentação é o melhor alimento para a criança.

“É um leite que está ali, pronto, e não demanda custo adicional para essa família. O leite materno é o melhor alimento que uma mulher pode oferecer para seu bebê por até dois anos ou mais e  exclusivamente, até os seis meses de vida.” 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece a amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
08/08/2019 21:11h

A amamentação reduz em 13% a mortalidade infantil em crianças da faixa etária por causas evitáveis.

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O leite materno tem papel fundamental na vida dos recém-nascidos e de crianças com até cinco anos. Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em 13% a mortalidade infantil em crianças da faixa etária por causas evitáveis. 

Por isso, a Semana Mundial da Amamentação (SMAM) tem o objetivo, neste ano, de conscientizar pais, familiares e toda a sociedade sobre o seu papel no apoio à prática do aleitamento materno. 

Janine Ginani, coordenadora da Saúde da Criança e aleitamento materno do ministério, fala mais sobre os benefícios da amamentação para a vida da criança.

“Amamentar evita doenças preveníveis que levam à mortalidade infantil, como diarreia, infecção respiratória. Tem impactos positivos na redução de alergias. Na vida adulta, é comprovado que a amamentação decresce o risco de desenvolver hipertensão, diabetes tanto tipo 1 quanto tipo 2, diminui as chances de obesidade e é reconhecida como a melhor fonte de nutrição para a criança.”

Créditos: Sabrine Cruz

Ariana Viana, 33 anos, mora no município de Valparaíso de Goiás e amamenta a pequena Elisa, de um ano. A estudante de fisioterapia conta do efeito positivo da amamentação para a filha.

“[Com a amamentação] minha filha é uma criança saudável, raramente tem problemas de saúde, não tem nenhuma alergia.”

Já a Jovana Stefany Tavares, 22 anos, é mãe da Maria Cecília de um ano e oito meses. A moradora de Planaltina sempre quis ter muito leite e amamentar, mas passou por muitas dificuldades no processo de amamentação. Mesmo assim, a jovem não desistiu.
 
“A amamentação é muito importante e ajuda. Quando a Maria está doentinha, é o peito que acalenta. Ela procura o peito para tudo, quando está feliz, quando está triste, com fome e por aí vai. Eu acho importante amamentar. No início é difícil, mas insista, porque vale a pena, principalmente pelo bebê.”

A amamentação tem um papel tão crucial que um estudo publicado em 2016 pela revista britânica The Lancet mostrou que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães poderiam ter sido evitadas a cada ano em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação.

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece a amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
08/08/2019 20:16h

A amamentação reduz em 13% a mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos por causas evitáveis.

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A Semana Mundial da Amamentação 2019 tem o objetivo de promover a proteção e apoio à amamentação através da informação e sensibilização de famílias e de toda a sociedade, para a criação de ambiente favorável à prática do aleitamento materno em lares e empresas. De acordo com o Ministério da Saúde, a amamentação reduz em 13 por cento a mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos por causas evitáveis. 

Janine Ginani, coordenadora da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, explica que o aleitamento materno pode evitar problemas de saúde.

“Amamentar evita doenças preveníveis que levam à mortalidade infantil, como diarreia, infecção respiratória. Tem impactos positivos na redução de alergias. Na vida adulta, é comprovado que a amamentação decresce o risco de desenvolver hipertensão, diabetes tanto tipo 1 quanto tipo 2, diminui as chances de obesidade e é reconhecida como a melhor fonte de nutrição para a criança. O aleitamento materno é recomendado até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses de vida.”

Fernanda Corte de La corte, 23 anos, moradora de Porto Alegre e mamãe do pequeno Benjamin, de apenas dois meses, é estudante de nutrição e reconhece a importância não só da amamentação para o desenvolvimento completo da criança, como também de uma rede de apoio.

“Uma rede de apoio é fundamental! Ter alguém que vai na sua casa, seja para ficar com o bebê para você tomar um banho gostoso, com calma, fazer a comidinha, lavar a louça, arrumar um pouco a casa, ficar com o bebê um pouco para você dormir é muito importante e, também, incentivar a amamentação”.

Créditos: Ítalo Novaes

No Brasil, as gestantes e mães contam com a assistência de 228 salas de apoio à amamentação certificadas pelo Ministério da Saúde e 317 Hospitais Amigos da Criança. No Rio Grande do Sul, há seis salas de suporte às mulheres gaúchas que trabalham nas empresas onde se encontram essas salas. 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece a amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao.
 

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Saúde
08/08/2019 19:49h

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil.

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O momento da amamentação é idealizado por várias mães durante a gestação. Mas, durante esse processo, podem surgir desafios que interferem no sonho do aleitamento exclusivo, como a mastite. A inflamação das mamas é comum durante este período e, se o problema não for identificado e tratado rapidamente, pode interromper a amamentação, comprometendo a saúde de mãe e bebê. 

No caso da economista Karlaila Abreu, faltou informação. Quinze anos depois da primeira gestação, a moradora de Boa Vista pensou que a amamentação aconteceria naturalmente. Mas quando o pequeno Gabriel chegou, a posição errada da boca do bebê no peito resultou em uma grave inflamação nas mamas. Com isso, as mamadas se tornaram dolorosas para a mãe.

“Eu fiz uma ‘pega’ errada e meu peito virou sangue e pus. Primeiro foi em um seio, e aí eu fiquei usando só o outro seio. Até que, em uma madrugada, eu fui olhar e estavam os dois seios com sangue e pus. Aí eu me desesperei, porque pensei: ‘E agora?’”

Após buscar orientação no Banco de Leite Humano de Boa Vista e tratamento com um médico mastologista, Karlaila voltou a amamentar Gabriel exclusivamente com leite materno.

A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento do Ministério da Saúde, Janine Ginani, esclarece que, frequentemente, infecções e outras complicações durante o processo de aleitamento resultam de técnicas erradas na hora de amamentar o bebê. Ela dá as dicas para evitar a mastite e outros problemas:

“Normalmente, o processo de mastite vem de uma pega inadequada, de uma fissura e aquilo ali promove uma infecção. Outra questão que também é importante é a duração da mamada. A criança precisa esvaziar a mama. Este leite que está ficando pode empedrar e, em alguns casos, pode demandar cirurgia. Então esvaziar a mama e – atentar para – a pega adequada é o melhor jeito de prevenir.”

Arte: Sabrine Cruz/Agência do Rádio

Janine Ginani reforça ainda a necessidade de que mães busquem informações em Unidades de Saúde da Família e Bancos de Leite Humano para aprender mais sobre as técnicas e experiências que podem favorecer o período da amamentação. 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece para amamentarem seus filhos.  Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
08/08/2019 19:11h

O Brasil tem 228 salas de apoio à amamentação e 317 hospitais Amigos da Criança. O estado do Rio Grande do Norte conta com seis salas.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que mães estendam o aleitamento até os dois anos dos filhos ou mais e que nos primeiros seis meses de vida, o leite materno seja o único alimento necessário para um bebê. E Isso porque a amamentação reduz em 13% a mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério de Saúde. 
A enfermeira do Banco de Leite Humano do Rio Grande do Norte, Ana Zélia, dá mais detalhes sobre os benefícios do aleitamento materno para a saúde dos pequenos e para as mães.

“O leite materno previne obesidade, desnutrição, infecção e alergias. Favorece as partes psicossocial e psicomotora da criança. O bebê recebe, no leite, tudo que você pode imaginar: cálcio, magnésio, gordura e proteínas. Já a mãe que amamenta reduz mais rápido ao seu peso anterior à gravidez, tem um índice menor de cânceres de mama e de ovário.”

Créditos: Sabrine Cruz

A Semana Mundial da Amamentação 2019, que ocorre desde o dia 1º de agosto em todo o Brasil, promove a proteção e apoio à amamentação através da informação e sensibilização de famílias e de toda a sociedade, para criarem um ambiente favorável à prática do aleitamento materno. 

A professora Camila Furukava, há quatro meses, deu à luz a pequena Maya. A moradora de Natal-RN experimenta de perto a importância da rede de apoio durante a amamentação.

“Minha mãe, meu pai e meu marido cuidaram de tudo para mim. Não precisei me preocupar com nada, além de me recuperar e amamentar minha filha. Isso foi fundamental. Meu marido tirou 20 dias de licença paternidade e, quando ele voltou a trabalhar, minha sogra veio para cá e ficou com a gente dois meses cuidando da gente, da rotina da casa e de tudo. Foi muito importante ter todos aqui, não só para mim, como também para Maya. Ela teve oportunidade de ter uma mãe descansada e não sobrecarregada.”

O Brasil tem 228 salas de apoio à amamentação e 317 hospitais Amigos da Criança. O estado do Rio Grande do Norte conta com seis salas. 

A amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da mortalidade infantil. Por isso, incentive todas as mulheres que você conhece para amamentarem os seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br/amamentacao. 

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Saúde
08/08/2019 19:01h

O Brasil conta hoje com a maior e mais complexa rede de Bancos de Leite Humano do mundo.

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Amamentar até os dois anos ou mais, e oferecer somente o peito com mamadas frequentes sem horário determinado até os seis meses de vida. Esta é a recomendação do Ministério da Saúde.  Segundo especialistas, nos primeiros seis meses, oferecer o leite materno sempre que o bebê sentir fome e esvaziando as mamas até saciar o apetite da criança e continuar a amamentação até os dois anos ou mais traz benefícios à saúde dos pequenos. Além do contato para o fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê, o leite do peito é o melhor alimento para os recém-nascidos, oferecendo os primeiros anticorpos como proteção para várias doenças, como diarreias e infecções respiratórias. 

A fotógrafa e moradora de Guajará Mirim, Ana Clara Souza, recebeu orientações de um profissional de saúde para marcar horários específicos para o aleitamento da pequena Júlia, mas optou por oferecer o peito em livre demanda, por conhecer as recomendações para aleitamento tanto do Ministério da Saúde, quanto da Organização Mundial da Saúde.  

Ana Clara também é doula, uma assistente de parto, que acompanha a gestante da gravidez até os primeiros meses após o parto, com foco no bem-estar da mulher. Para ela, a prática trouxe resultados positivos e tem relação direta com a boa saúde da pequena rondoniense que hoje tem três anos e ainda mama.

“Na época, o profissional de saúde queria regular a mamada em horários fixos, em um peito só e queria que eu desse complementação com chá. Mas eu não fiz isso. Continuei oferecendo mamadas em livre demanda para que ela fosse engordando realmente conforme fosse preciso. Ela é super saudável. Adoece muito pouco. Foi maravilhoso", contou.

Arte: Sabrine Cruz/Agência do Rádio

A coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janine Ginani, defende que a amamentação em livre demanda, ou seja, sempre que o bebê quiser  é o melhor estímulo para o bebê mamar conforme a recomendação do Ministério da Saúde, por dois anos ou mais e aleitamento exclusivo até os 6 meses. Ela reforça a importância do apoio familiar e social para que as mães tenham liberdade para amamentar em livre demanda:

“Amamentar até os dois anos ou mais não é fácil. Na amamentação exclusiva, que é até os seis meses, a gente estimula a livre demanda, ou seja: não tem hora certa para o bebê mamar, então a mulher está disponível para amamentar o seu bebê. Por isso, é essencial que as pessoas que estão ao redor dessa mulher favoreçam esse processo para que a gente consiga garantir a amamentação exclusiva até os seis meses”, recomenda.

Além dos benefícios na produção de leite, Janine Ginani acrescenta que a amamentação resulta em melhor crescimento e desenvolvimento da criança. Ela reforça que é importante deixar a primeira mama esvaziar durante a mamada antes de oferecer a outra, caso o bebê ainda sinta fome. Isto acontece, pois o leite do início da mamada tem mais água e serve para saciar a sede. Já o do fim da mamada tem mais teor de gordura, e tende a saciar mais a fome, contribuindo para o aumento de peso da criança.

A amamentação é uma das formas mais econômicas e eficazes de contribuir para a redução da taxa de mortalidade infantil. Por isso, incentive as mulheres que você conhece a amamentarem seus filhos. Amamentação. Incentive a família, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br. 

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