LOC.: O Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou 5 entidades representantes de postos de combustíveis no Rio de Janeiro, 2 em São Paulo e uma no Paraná para explicar o aumento no preço da gasolina. Após o recebimento da notificação, as empresas têm o prazo de 48 horas para responder ao ministério.
Expedida pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a notificação solicita explicações que justifiquem o aumento no valor do combustível. O advogado André Neres, sócio do PDK Advogados, informa que caso as entidades que receberam a notificação não tenham uma explicação plausível para o ato algumas penalidades poderão ser aplicadas.
TEC./SONORA: André Neres - advogado
“Caso as entidades e as associações dos postos não atendam às solicitações sem motivo justificável, algumas sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor e alguns atos administrativos da Senacon da podem ser aplicados, tais como suspensão do fornecimento de produto, suspensão temporária de atividade e até mesmo a revogação da concessão a permissão de uso”
LOC.: O economista Hugo Garbe ressalta, ainda, que o descumprimento da medida pode acarretar em sanções econômicas às entidades e aos estabelecimentos.
TEC./SONORA: Hugo Garbe, economista
“Podem sofrer multa financeira ou até ter o seu comércio, no caso o posto de gasolina, com as bombas lacradas”
LOC.: De acordo com a Senacon, até o momento não houve resposta de nenhuma entidade notificada, porém o aviso de recebimento da notificação ainda não foi entregue, logo, o prazo de 48 horas ainda não começou.
Reportagem, Sophia Stein