LOC.: Segundo o último balanço do Ministério da Saúde, mais de 6 milhões de brasileiros foram aos postos de saúde para tomar a dose de reforço com as vacinas bivalentes contra a covid-19. O imunizante começou a ser distribuído a grupos de risco desde o dia 27 de fevereiro, quando foi lançado o Movimento Nacional de Vacinação.
Dentre o público que corre maior risco de desenvolver formas graves da doença estão idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas.
De acordo com a infectologista Larissa Tiberto, além de proteger contra o vírus original da covid-19, a vacina bivalente também garante a proteção contra a variante Ômicron.
TEC./SONORA: Larissa Tiberto, Infectologista
“As vacinas anteriores, foram feitas com base nas primeiras variantes do SARS-CoV-2, que é o vírus da COVID-19. Só que esse vírus foi sofrendo diversas mutações ao longo do tempo, então, com a proteção das primeiras vacinas, ela acaba caindo um pouco. E essa bivalente contempla também a variante ômicron. Ela foi modificada para poder proteger também contra a variante ômicron”.
LOC.: Segundo o Ministério da Saúde a vacinação também avançou entre os povos e comunidades tradicionais, que já receberam quase 69 mil doses e povos indígenas, com quase 30 mil.
No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Anvisa para uso emergencial.
Reportagem, Landara Lima.