O Comitê de Participante do Futebol da Fifa (FSC) propôs novos regulamentos para proteger os direitos das jogadoras, incluindo a licença-maternidade obrigatória. As reformas serão encaminhadas ao Conselho da Fifa no mês que vem para serem aprovadas.
Os direitos contratuais das jogadoras já estão contemplados nos regulamentos vigentes para todos os jogadores de futebol, mas as mudanças são uma tentativa de tratar de problemas específicos.
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As regras propostas incluem uma licença-maternidade obrigatória de 14 semanas, com um mínimo de dois terços do salário contratado e garantia de que nenhuma jogadora deve sofrer uma desvantagem por ficar grávida.
Além disso, os regulamentos planejados também determinam que, na volta da licença, os times integrem as jogadoras e seja proporcionado apoio médico e físico adequado.
Embora muitas jogadoras da Europa já contem com a proteção da lei trabalhista de seus países, a Fifa afirmou que almeja criar novos padrões mínimos globais para dada a emergência rápida de novos clubes e ligas femininas no mundo.
A Fifa e a ONU Mulheres assinaram um memorando de entendimento para divulgar o futebol feminino. No acordo firmado, as duas organizações vão trabalhar juntas na Copa do Mundo da França com autoridades públicas, organizações internacionais, setor privado e com organizações de mídia e esportes para tornar o futebol mais acessível à mulheres e meninas.
Durante a competição, que começou no último dia 7, também vão ser divulgados conteúdos que promovam a igualdade de gênero. O objetivo da Fifa e da ONU Mulheres é atuar no desenvolvimento de políticas, promoção e apoio de projetos sobre mudança cultural e o empoderamento.
A assinatura do memorando de entendimento ocorreu durante a Convenção da Fifa sobre Futebol Feminino, em Paris. Um dos objetivos da parceria é fazer a diferença no que se refere à desigualdade de gênero.