LOC.: A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (20) três emendas do Senado à MP 1017. A proposta estabelece a concessão de descontos para empresas quitarem ou renegociarem dívidas junto aos fundos de investimento da Amazônia (Finam) e do Nordeste (Finor). O texto será enviado à sanção presidencial. Na avaliação do deputado Marcelo Nilo (PSB-BA), a medida fortalece as empresas do estado, sobretudo os pequenos empreendimentos, que perderam rendimentos devido à pandemia.
TEC./SONORA: deputado federal Marcelo Nilo (PSB/BA)
“Essa medida ajudará, principalmente, as médias e pequenas empresas para a manutenção dos seus empregos. Esses empreendimentos estão sem capital de giro, demitindo as pessoas, e terão realmente um gás no sentido de se alinhar, principalmente no planejamento da área de geração de emprego.”
LOC.: Na avaliação do presidente da Comissão Especial de Recuperação de Empresas e Falência da OAB/GO, Filipe Denki, ao abrir alternativas de renegociação, a medida permite que os empreendimentos continuem em produção, ampliem os novos investimentos e gerem mais emprego e renda.
TEC./SONORA: Filipe Denki, presidente da Comissão Especial de Recuperação de Empresas e Falência da OAB/GO
“Essa Medida Provisória vai reabilitar o mercado de crédito e possibilitar o fortalecimento da indústria local. Através dessa medida as empresas vão poder manter postos de trabalho, vão poder manter a sua atividade empresarial, e todos nós sabemos dos benefícios econômicos que a empresa traz para a região.”
LOC.: A taxa de inadimplência das carteiras de debêntures do Finam e Finor atinge 99%. Isso se dá pela burocracia do sistema, da alta carga moratória de juros e da insegurança jurídica ocasionada por diversas mudanças legais, sobretudo entre 1991 e 2000. A dívida de empreendedores com os dois fundos chega a R$ 49,3 bilhões.
Reportagem, Marquezan Araújo
NOTA
LOC.: A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (20) três emendas do Senado à MP 1017. A proposta estabelece a concessão de descontos para empresas quitarem ou renegociarem dívidas junto aos fundos de investimento da Amazônia (Finam) e do Nordeste (Finor). O texto será enviado à sanção presidencial. Na avaliação do deputado federal Marcelo Nilo, do PSB baiano, a medida fortalece as empresas do estado, sobretudo os pequenos empreendimentos, que perderam rendimentos devido à pandemia.
Com a aprovação, companhias baianas poderão manter as portas abertas, assim como os empregos, já que a medida estabelece índices de até 75% ou 80% para quitação e de 75% ou 70% para renegociação.
A taxa de inadimplência das carteiras de debêntures do Finam e Finor atinge 99%. Isso se dá pela burocracia do sistema, da alta carga moratória de juros e da insegurança jurídica ocasionada por diversas mudanças legais, sobretudo entre 1991 e 2000. A dívida de empreendedores com os dois fundos chega a R$ 49,3 bilhões.
Reportagem, Marquezan Araújo