LOC.: Com o avanço da vacinação, a grande maioria dos estados já estabeleceu a volta das aulas presenciais por meio do modelo híbrido, com atividades na escola e remotas. Das 27 unidades da federação, 23 já retornaram ao presencial, e as outras quatro já têm previsão de retorno até o próximo mês.
Entre as capitais, 18 já estão funcionando na modalidade de ensino híbrido. Outras oito capitais já têm previsão de volta até setembro. Apenas em Cuiabá a estimativa é que as aulas na rede pública municipal de ensino só serão retomadas no mês de outubro, após a vacinação de 100% dos profissionais.
Apesar do cenário de retomada e aparente alívio do contágio, a mãe de dois alunos do ensino fundamental, com idades de 12 e 7 anos, Ana Claudia Braz, moradora de Luziânia (GO), ainda não se sente segura para mandar os filhos de volta para a escola. As aulas da escola particular voltaram ao modelo híbrido ainda no ano passado e mesmo com a grande maioria dos colegas já na modalidade presencial, ela ainda não tem pretensão de estipular quando seus filhos irão retornar.
TEC./ SONORA: Ana Claudia Braz, mãe de aluno.
“Já tem muitas pessoas vacinadas, mas vários ainda não tomaram a segunda dose, eu, por exemplo, só tomei a primeira e não me sinto segura. Na minha cidade ainda tem muitos casos todos os dias, os hospitais continuam lotados, então, eu acho que não está na hora de voltar. No início foi muito difícil adaptar as aulas online, mas agora já estamos mais acostumados.”
LOC.: Entre as escolas particulares, a reabertura já aconteceu nas unidades de ensino de todo o País.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, defende que o retorno presencial seja uma decisão de cada gestor local.
TEC./ SONORA: Vitor de Angelo, presidente do Consed.
“O enfrentamento da pandemia não foi coordenado nacionalmente e a situação é diferente de um estado para o outro. Então a partir de uma avaliação regional cada secretário de saúde do estado, assim como o secretário de educação, poderão tomar essa decisão do ponto de vista sanitário e implementá-la dentro das escolas.”
LOC.: Em pronunciamento, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse estar auxiliando os gestores estaduais e municipais, prestando apoio técnico e financeiro a todas as redes educacionais do país. O chefe da pasta reconhece a importância da vacinação, mas, segundo ele, esperar a imunização de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas, tendo em vista os prejuízos de aprendizagem e socioemocionais dos alunos, sobretudo os mais vulneráveis.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: Com o avanço da vacinação, a grande maioria dos estados já estabeleceu a volta das aulas presenciais por meio do modelo híbrido, com atividades na escola e remotas. Das 27 unidades da federação, 23 já retornaram ao presencial, e as outras quatro já têm previsão de retorno até o próximo mês.
Entre as capitais, 18 já estão funcionando na modalidade de ensino híbrido. Outras oito capitais já têm previsão de volta até setembro. Apenas em Cuiabá a estimativa é que as aulas na rede pública municipal de ensino só serão retomadas no mês de outubro, após a vacinação de 100% dos profissionais.
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, defende que o retorno presencial seja uma decisão de cada gestor local, a partir de uma avaliação regional do quadro sanitário.
Em pronunciamento, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse estar auxiliando os gestores estaduais e municipais, prestando apoio técnico e financeiro a todas as redes educacionais do país. O chefe da pasta reconhece a importância da vacinação, mas segundo ele esperar a imunização de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas, tendo em vista os prejuízos de aprendizagem e socioemocionais dos alunos, sobretudo os mais vulneráveis.
Reportagem, Rafaela Gonçalves