Data de publicação: 29 de Janeiro de 2021, 23:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:32h
Apesar da queda de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), foram gerados 142.690 postos de trabalho no Brasil no ano passado. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia.
Em coletiva, o ministro Paulo Guedes afirmou que o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado pelo governo federal em meio à pandemia, foi um dos responsáveis por esse número. Segundo Guedes, o programa evitou a demissão de cerca de dez milhões de pessoas em 2020.
Com o programa, empregados e empregadores fizeram acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. Como contrapartida, o governo pagou uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
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De acordo com informações do Caged, foram gerados mais de 15 mil empregos e pouco mais de 15 mil demissões entre janeiro e dezembro do ano passado. Em dezembro, o número de demissões superou o de contratações no Brasil, com o fechamento de mais de 67 mil postos de trabalho. De acordo com a pasta, dezembro é considerado um mês “de ressaca” no mercado e essas perdas são comuns.
Ainda segundo dados do Caged, apenas o setor de serviços registrou saldo negativo na geração de empregos em 2020, com o fechamento de mais de 132 mil postos de trabalho. A construção e a indústria lideram o ranking de contratações, com um saldo de 112 mil vagas na construção e 95 mil empregos criados na indústria. Já no mês de dezembro, o comércio foi a única atividade com saldo positivo, com mais 62 mil empregos.
A pesquisa completa está disponível no site do Ministério da Economia, em www.gov.br/economia.