Número de casos de dengue na microrregião de Votuporanga (SP) reforça necessidade de ampliação de combate ao Aedes

Agência do Rádio

• Data de publicação: 31 de Março de 2020, 14:21h

As cidades mais afetadas são Votuporanga, Parisi e Valentim Gentil
TextoTexto para rádio

A população dos municípios da microrregião de Votuporanga deve ficar atenta para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Isso porque, segundo o último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mais de 8.870 casos de dengue foram notificados em nove municípios dessa área. E desse total, 2.411 foram confirmados. As cidades mais afetadas são Votuporanga, Parisi e Valentim Gentil.

A situação da microrregião leva o superintendente de Controle de Endemias do estado de São Paulo, Marcos Boulos, a convocar os cidadãos para intensificar os métodos de combate ao mosquito. Ele lembra que o aumento de casos está relacionado ao tipo 2 da dengue, sorotipo que não circulou no estado nos últimos anos.

“Boa parte da população não está imune ao sorotipo 2, o que pode gerar aumento de casos com maior gravidade. Nós damos assistência para evitar que os pacientes possam evoluir para um quadro de maior gravidade.”

O estado de São Paulo registrou 19 mortes em decorrência da dengue em 2020, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março. Em relação à Chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes, o estado teve 391 casos prováveis. Já a Zika é responsável por 131 ocorrências entre os paulistas. 


O coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, lembra que mais de 80% dos focos do Aedes se encontram dentro das residências. Ele recomenda que as pessoas aproveitem o momento de isolamento por conta do novo coronavírus e façam uma faxina em casa para eliminar possíveis criadouros de mosquito.

“O poder público desenvolve ações regulares a cada dois meses, com as visitas domiciliares. Mas o mosquito pode completar o ciclo de reprodução até inseto adulto em dez dias. Então, convidamos a população para participar, efetivamente, a fim de reduzir os criadouros dentro de seus domicílios. É importante ficar atento às caixas d'água, à limpeza das calhas, a armazenar adequadamente itens que estão nos quintais, como garrafas e latas.”

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

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LOC.:  A população dos municípios da microrregião de Votuporanga deve ficar atenta para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Isso porque, segundo o último Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, mais de 8.870 casos de dengue foram notificados em nove municípios dessa área. E desse total, 2.411 foram confirmados. As cidades mais afetadas são Votuporanga, Parisi e Valentim Gentil.

A situação da microrregião leva o superintendente de Controle de Endemias do estado de São Paulo, Marcos Boulos, a convocar os cidadãos para intensificar os métodos de combate ao mosquito. Ele lembra que o aumento de casos está relacionado ao tipo 2 da dengue, sorotipo que não circulou no estado nos últimos anos.

TEC./SONORA: Marcos Boulos, superintendente de Controle de Endemias do estado de São Paulo

“Boa parte da população não está imune ao sorotipo 2, o que pode gerar aumento de casos com maior gravidade. Nós damos assistência para evitar que os pacientes possam evoluir para um quadro de maior gravidade.”

LOC.: O estado de São Paulo registrou 19 mortes em decorrência da dengue em 2020, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em março. Em relação à Chikungunya, outra doença transmitida pelo Aedes, o estado teve 391 casos prováveis. Já a Zika é responsável por 131 ocorrências entre os paulistas. 


O coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, lembra que mais de 80% dos focos do Aedes se encontram dentro das residências. Ele recomenda que as pessoas aproveitem o momento de isolamento por conta do novo coronavírus e façam uma faxina em casa para eliminar possíveis criadouros de mosquito.

TEC./SONORA: Rodrigo Said, coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde

“O poder público desenvolve ações regulares a cada dois meses, com as visitas domiciliares. Mas o mosquito pode completar o ciclo de reprodução até inseto adulto em dez dias. Então, convidamos a população para participar, efetivamente, a fim de reduzir os criadouros dentro de seus domicílios. É importante ficar atento às caixas d'água, à limpeza das calhas, a armazenar adequadamente itens que estão nos quintais, como garrafas e latas.”

LOC.: E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.