LOC.: Gestores municipais se reuniram na terça-feira em Brasília para discutir o piso salarial da enfermagem em um evento organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Eles buscaram aprovação de medidas que permitam o pagamento do piso salarial proposto pelo governo, que varia de R$ 2.375 a R$ 4.750. Uma das soluções defendidas é a Proposta de Emenda à Constituição 25/2022, que propõe um aumento de 1,5% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em março de cada ano para ajudar a cobrir os custos do piso salarial, reduzindo o impacto financeiro de R$ 10,5 bilhões aos municípios.
Segundo o prefeito de Palmital (SP) Luis Gustavo Mendes, o FPM é um aporte do Governo Federal necessário e fundamental para o bom andamento de um município.
TEC./SONORA: Luis Gustavo Mendes - prefeito de Palmital
“Para nós é muito importante porque é uma fonte de arrecadação que vem para o município e que nos ajuda tanto na nas políticas públicas como educação e saúde, que são os pólos prioritários, como as outras demandas do município.”
LOC.: O senador Efraim Filho, que também estava presente no evento, pontua que a PEC 25/2022 deve ser aprovada, pois atualmente há transferências de responsabilidades aos municípios, mas pouca transferência de verbas para o cumprimento dessas obrigações.
TEC./SONORA: Efraim Filho - senador
“Não adianta você transferir pisos de professor, de agentes comunitários de saúde e enfermagem, que são justos, mas sem transferir receitas, porque acaba que os municípios terão de tirar de onde já está pouco, para poder cumprir essas novas obrigações.”
LOC.: Durante o evento na CNM, o vice-presidente Julvan Lacerda ressaltou a importância do Projeto de Lei 334/2023, que reduz a alíquota previdenciária para municípios menores, e o Projeto de Lei Complementar 139/2023, que estabelece novas regras para coeficientes do FPM, apelando para sua rápida aprovação pelos parlamentares.