Data de publicação: 24 de Junho de 2021, 02:45h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:33h
Fazer parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) coloca o Brasil em um plano maior de evidência e proporciona mais credibilidade para que os investidores escolham o Brasil como opção de geração de emprego. É o que defende a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). Segundo a parlamentar, estar alinhado à OCDE também permitirá o avanço de reformas importantes e necessárias para o Brasil.
“Estaremos alinhados à OCDE e em maior evidência no âmbito internacional, e o Congresso Nacional acaba recebendo uma responsabilidade muito maior de aprovar proposituras que vão permitir a instalação de empresas e indústrias, o que acarreta geração de emprego e renda”, defende a congressista.
A proposta que trata da criação de um escritório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no Brasil já está sob análise no Congresso Nacional. Entre os objetivos da medida está promover e garantir a implementação efetiva de atividades conjuntas entre Brasil e OCDE.
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Professor de Políticas Públicas do Ibmec, Eduardo Galvão explica que fazer parte desse grupo é como se o país adquirisse um selo de qualidade. Segundo ele, para o Brasil, fazer parte da organização é importante porque mostra para o cenário internacional o quanto a legislação interna evoluiu, sobretudo em relação à segurança jurídica.
“Com isso, a imagem do Brasil melhora perante os investidores internacionais. Que passam a ter mais confiança em trazer investimentos ao Brasil. Consequentemente, isso vai refletir em aumento de empregos, aumento de renda e mais riqueza e felicidade para a população”, destaca.
A ideia também é que esse escritório possa apoiar missões e eventos da OCDE a serem realizados no Brasil. Além disso, a base irá funcionar como ponto de contato efetivo entre as autoridades brasileiras responsáveis pela cooperação com o secretariado da OCDE.
A OCDE
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) conta com o envolvimento das nações mais desenvolvidas do mundo. Por meio dela, são estabelecidos parâmetros conjuntos de regras econômicas e legislativas para os seus membros.
O intuito é potencializar o crescimento socioeconômico. Atualmente, o grupo conta com 37 países-membros, a maioria deles situada na Europa. Entre as nações da América Latina estão Chile, México e Colômbia.
O Brasil é considerado parceiro-chave da e participa de diversos órgãos da organização. Para ingressar como membro, o país precisa cumprir uma série de requisitos. Entre as exigências estão normas de governança, comércio, ciência e tecnologia. Dos cerca de 250 instrumentos, o Brasil já aderiu a 96.