Data de publicação: 03 de Agosto de 2021, 13:00h
LOC.: Na última semana, o Brasil distribuiu 10,2 milhões de vacinas contra a Covid-19 para reforçar a imunização em todo o País. Foram entregues 4,8 milhões de doses da AstraZeneca, 3,3 milhões de Coronavac e 2,1 milhões de vacinas da Pfizer. Com a distribuição, o país chega a mais de 174 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a pasta, a estratégia de distribuição das vacinas é definida semanalmente entre União, estados e municípios, quando é traçada a estratégia de vacinação, o público alvo, o percentual para primeira e segunda dose e quantitativo para cada estado.
Segundo o médico sanitarista e ex-coordenador do Plano Nacional de Imunização (PNI), Gonzalo Vecina, o País conta com três grandes centros de armazenamento nos aeroportos de Viracopos, Cumbica e no Galeão.
TEC./ SONORA: Gonzalo Vecina, médico sanitarista e ex-coordenador do PNI.
“O primeiro passo (da distribuição), geralmente, é por via aérea e, depois disso, quando chega aos estados, é responsabilidade deles encaminhar até os municípios. Então estados grandes em população geralmente tem sub-armazéns e onde ficam essas doses antes de chegarem aos municípios”
LOC.: Enquanto estão no Centro de Distribuição, as vacinas passam por um processo de triagem e rotulagem, no menor tempo possível. Quando a estratégia é definida e as doses são liberadas para distribuição, a operação logística é montada e os lotes chegam aos estados em até 48 horas, que repassam aos municípios.
Gonzalo Vecina destacou a importância de manter as condições de temperatura durante esse processo de distribuição.
TEC./ SONORA: Gonzalo Vecina, médico sanitarista e ex-coordenador do PNI.
“É uma logística que precisa ser muito bem preparada para não perder tempo com medicamentos parados em estoque, esperando a chegada de um avião ou de caminhões que vão fazer o transporte das vacinas.”
LOC.: Milhares de pessoas fazem parte da logística de distribuição, que atualmente é administrada por uma empresa privada, a VTCLog, do grupo Voetur. Anteriormente, era o Ministério da Saúde quem realizava esta tarefa, mas desde 2019 o processo foi terceirizado por meio de uma licitação.
Procurada, a Anvisa informou que a logística de distribuição não é uma competência da agência. Já o Ministério da Saúde informou que está sem agenda com porta-voz para repercutir o assunto no momento, e esclareceu que não há atrasos na distribuição de vacinas.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: Na última semana, o Brasil distribuiu 10,2 milhões de vacinas contra a Covid-19 para reforçar a imunização em todo o país. Foram entregues 4,8 milhões de doses da AstraZeneca, 3,3 milhões de Coronavac e 2,1 milhões de vacinas da Pfizer. Com a distribuição, o país chega a mais de 174 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a pasta, a estratégia de distribuição das vacinas é definida semanalmente entre União, estados e municípios, quando é traçada a estratégia de vacinação, o público alvo, o percentual para primeira e segunda dose e quantitativo para cada estado.
Milhares de pessoas fazem parte da logística de distribuição, que atualmente é administrada por uma empresa privada, a VTCLog, do grupo Voetur. Anteriormente o Ministério da Saúde quem realizava esta tarefa, mas desde 2019 o processo foi terceirizado por meio de uma licitação.
Procurada, a Anvisa informou que a logística de distribuição não é uma competência da agência. Já o Ministério da Saúde informou que está sem agenda com porta-voz para repercutir o assunto no momento e esclareceu que não há atrasos na distribuição de vacinas.
Reportagem, Rafaela Gonçalves