LOC.: Pesquisadores chilenos que estão realizando um estudo avançado sobre a vacina contra a Covid-19 CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, recomendaram a aplicação de uma terceira dose do imunizante. Segundo os estudos com voluntários, os níveis de anticorpos gerados pelo imunizante diminuíram seis meses após a segunda aplicação.
Um ensaio in vitro para determinar a eficácia da vacina contra a mais contagiosa variante Delta do vírus mostrou ainda uma redução quatro vezes no efeito neutralizante contra a cepa.
O consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Julival Ribeiro, destacou que nenhuma vacina é 100% eficaz e que o que está sendo discutido agora em todo o mundo é como essas vacinas irão se comportar depois de determinado período.
TEC./ SONORA: Julival Ribeiro, consultor SBI.
“Se esses estudos analisarem que a nossa imunidade vai caindo com o decorrer do tempo, vai ter sim que ser aplicada uma dose de reforço para reestimular o nosso sistema imune gerando anticorpos.”
LOC.: A OMS já declarou que faltam evidências científicas contra uma dose de reforço e se manifestou contrária a planos de governos e farmacêuticas nesse sentido.
A Anvisa se pronunciou dizendo acreditar que algumas das vacinas contra a Covid-19 demandarão uma terceira dose.
Segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, nós ainda estamos diante de uma definição de qual é o melhor esquema de vacinação para a Covid-19 com as diversas vacinas em cenários epidemiológicos diferentes.
TEC./ SONORA: Mônica Levi, diretora SBIm.
“Isso é algo comum no campo das imunizações, quando se acompanha populações vacinadas dentro de cada contexto epidemiológico podem surgir novas evidências que resultem em uma necessidade de aumentar o número de doses preconizadas ou até diminuir.”
LOC.: Além da CoronaVac, as vacinas da AstraZeneca, Pfizer e Janssen também estão passando por estudos que avaliam a aplicação de doses de reforço, sobretudo por causa da variante Delta.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: Pesquisadores chilenos que estão realizando um estudo avançado sobre a vacina contra a Covid-19 CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, recomendaram a aplicação de uma terceira dose do imunizante. Segundo os estudos com voluntários, os níveis de anticorpos gerados pelo imunizante diminuíram seis meses após a segunda aplicação.
Um ensaio in vitro para determinar a eficácia da vacina contra a mais contagiosa variante Delta do vírus mostrou ainda uma redução quatro vezes no efeito neutralizante contra a cepa.
A OMS já declarou que faltam evidências científicas contra uma dose de reforço e se manifestou contrária a planos de governos e farmacêuticas nesse sentido. A Anvisa se pronunciou dizendo acreditar que algumas das vacinas contra a Covid-19 demandarão uma terceira dose.
Além da CoronaVac, as vacinas da AstraZeneca, da Pfizer e da Janssen também estão passando por estudos que avaliam a aplicação de doses de reforço, sobretudo por causa da variante Delta.
Reportagem, Rafaela Gonçalves