LOC.: A recente aprovação, pelo Senado, da proposta que sugere a quebra de patentes de vacinas foi criticada por parlamentares no Congresso Nacional. O senador Carlos Viana (PSD-MG), por exemplo, destacou que a medida pode representar um retrocesso para o Brasil no que diz respeito a relações internacionais.
TEC./SONORA: Carlos Viana, senador
“Quebrar patentes vai colocar o Brasil na mesma situação que vivemos nos anos 1980, em que a América Latina era formada por países não cumpridores de acordos. Isso prejudicou muito a nossa história e o nosso desenvolvimento. Quem não quer que a pandemia esteja rapidamente controlada? No entanto, é preciso dizer que caminho parece fácil, mas não vai nos levar ao objetivo que queremos.”
LOC.: Ao tomar como base a opinião de especialistas e estudiosos da área, o senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR) concluiu que o Brasil poderá ser prejudicado com as consequências da entrada em vigor desta medida. Segundo ele, a matéria interfere em ações de fortalecimento da cooperação entre países e empresas que permitiram o rápido desenvolvimento de imunizantes
TEC./SONORA: Oriovisto Guimarães
“Não vale a pena correr o risco, levando em conta que aqueles que estão fazendo vacinas, pessoas que não são políticas e não estão muito preocupadas com a opinião pública, mas que trabalham de manhã, de tarde e de noite para colocar a vacina no braço dos brasileiros. Doutor Dimas Covas foi enfático ao dizer que não só não ajuda em nada, como prejudica muito o Instituto Butantan.”
LOC.: O senador Confúcio Moura (MDB-RO), por sua vez, defendeu que a prioridade do Brasil, no momento, é investir em ciência e tecnologia e honrar contratos firmados com empresas que já deram início à fabricação dos imunizantes.
TEC./SONORA: Confúcio Moura, senador
“Pode prejudicar, e muito, o andamento das nossas relações com os países originários e produtores. Primeiro, porque a vacina também tem os segredos da produção. Nós não acreditamos, de jeito nenhum, que a quebra de patente vai aumentar a vacina para o Brasil. A nossa trivialidade é manter os contratos até o final do ano.”
LOC.: O texto aprovado define um conjunto de obrigações ao titular da patente, como a transmissão de informações, dados técnicos e resultados de testes necessários para a reprodução do objeto da patente.
Reportagem, Marquezan Araújo
LOC.: A recente aprovação, pelo Senado, da proposta que sugere a quebra de patentes de vacinas, foi criticada por parlamentares, no Congresso Nacional. O senador Carlos Viana (PSD-MG), por exemplo, destacou, ainda, que a medida pode representar um retrocesso para o Brasil no que diz respeito a relações internacionais.
Já o senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR) apontou como risco a aprovação da quebra de patentes. O congressista tomou como base a opinião de especialistas e estudiosos da área, e concluiu que a matéria interfere em ações de fortalecimento da cooperação entre países e empresas que permitiram o rápido desenvolvimento de imunizantes
O senador Confúcio Moura (MDB-RO), por sua vez, defendeu que a prioridade do Brasil, no momento, é investir em ciência e tecnologia e honrar contratos firmados com empresas que já deram início à fabricação dos imunizantes.
Reportagem, Marquezan Araújo