Data de publicação: 10 de Setembro de 2021, 03:00h
LOC.: Indicadores de desempenho, situação financeira, confiança e perspectivas dos empresários da pequena indústria melhoraram no segundo trimestre de 2021. É o que aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias, por exemplo, encerrou o trimestre entre abril e junho com a marca de 42,3 pontos. O resultado é 4,5 pontos percentuais acima do que foi registrado nos três primeiros meses do ano. O senador Wellington Fagundes (PL/MT) acredita que o avanço da vacinação sobre a população economicamente ativa e o auxílio emergencial contribuíram para o resultado.
Segundo Welinton Mota, diretor tributário da Confirp, companhia que presta consultoria para micro e pequenas empresas, já é possível observar melhorias nas finanças das empresas, o que deve continuar nos próximos meses.
TEC./SONORA: Welinton Mota, diretor tributário da Confirp
“Nós que trabalhamos aqui no mercado contábil, a gente sabe, a gente vê os balanços das empresas melhorando. Então, nós acreditamos, sim, que a economia vai retomar daqui por diante e que esses índices vão melhorar ainda mais.”
LOC.: De acordo com a pesquisa, essas empresas também contaram com acesso facilitado ao crédito, como o obtido por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que oferece empréstimos a juros mais baixos e com prazo extenso para pagar.
Welinton Mota diz que a consolidação do Pronampe foi fundamental para a melhoria da situação financeira desses negócios.
TEC./SONORA: Welinton Mota, diretor tributário da Confirp
“O Pronampe foi um dos fatores que fez com que os pequenos negócios se mantivessem e, pelo fato de se manter, eles tiveram que pegar dinheiro emprestado para se financiar e continuaram vivos. Por conta disso, a economia retomou e agora esse crescimento se deve, com certeza, ao Pronampe.”
LOC.: Outros indicadores ajudam a explicar o otimismo em torno das pequenas indústrias. O Índice de Desempenho das pequenas empresas registrou aumento de 3,9 pontos entre abril e maio (de 43,7 para 47,6 pontos) e de 0,7 ponto entre maio e junho, passando de 47,6 pontos para 48,3 pontos.
Já o indicador que mede a confiança do pequeno empresário industrial encerrou o segundo trimestre em 60 pontos, resultado bem acima da média histórica, que é de 52,5 pontos.
Reportagem, Felipe Moura