LOC.: O Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias encerrou o trimestre entre abril e junho com a marca de 42,3 pontos. O resultado é 4,5 pontos percentuais acima do que foi registrado nos três primeiros meses do ano, aponta levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O indicador compõe o panorama da indústria divulgado em agosto. Segundo a pesquisa, houve melhora também no desempenho, confiança e perspectivas dos empresários de micro e pequenos empreendimento industriais no período entre abril e junho.
Segundo o senador Angelo Coronel (PSD/BA), os resultados positivos se devem ao aumento do consumo pela população, consequência do avanço da vacinação no País.
TEC./SONORA: senador Angelo Coronel (PSD/BA)
“Evidentemente que a tendência de agora em diante é que, quanto mais a população brasileira estiver imunizada, não tenho a menor dúvida de que os índices serão ampliados em virtude da perspectiva que o povo brasileiro terá de poder sair às ruas, de poder consumir e, consequentemente, será um ganho para a economia brasileira.”
LOC.: De acordo com a pesquisa, essas empresas também contaram com acesso facilitado ao crédito, como o obtido por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que oferece empréstimos a juros mais baixos e com prazo extenso para pagar.
Segundo Welinton Mota, diretor tributário da Confirp, empresa que presta consultoria para micro e pequenas empresas, a consolidação do Pronampe foi fundamental para a melhoria da situação financeira desses negócios.
TEC./SONORA: Welinton Mota, diretor tributário da Confirp
“O Pronampe foi um dos fatores que fez com que os pequenos negócios se mantivessem e, pelo fato de se manter, eles tiveram que pegar dinheiro emprestado para se financiar e continuaram vivos. Por conta disso, a economia retomou e agora esse crescimento se deve com certeza ao Pronampe.”
LOC.: Outros indicadores ajudam a explicar o otimismo em torno das pequenas indústrias. O Índice de Desempenho das pequenas empresas registrou aumento de 3,9 pontos entre abril e maio (de 43,7 para 47,6 pontos) e de 0,7 ponto entre maio e junho, passando de 47,6 pontos para 48,3 pontos.
Já o indicador que mede a confiança do pequeno empresário industrial encerrou o segundo trimestre em 60 pontos, resultado bem acima da média histórica, que é de 52,5 pontos.
Reportagem, Felipe Moura