A Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), desembarca em Maceió (AL), na próxima terça-feira (23). O evento reunirá lideranças locais para debater a transição ecológica e digital, com foco em soluções regionais capazes de alcançar escala nacional.
O encontro será realizado na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, no bairro do Farol. Até março de 2026, a Jornada passará pelas 27 Unidades da Federação e será concluída no 11º Congresso de Inovação da Indústria, em São Paulo.
Para o assessor de Sustentabilidade Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), Júlio Zorzal, o evento é estratégico: “Alagoas será um dos primeiros estados do Nordeste a receber a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. A Jornada conecta empresas, startups, universidades, governos e investidores, fortalecendo o ecossistema de inovação de Alagoas e preparando o estado para a economia do futuro”, destaca Zorzal.
A programação contará com painéis sobre os desafios e oportunidades da indústria alagoana, com a participação de empresas como Nosso Mangue, Cooperativa Pindorama, Veolia/Braskem (na área de transição ecológica) e Hand Talk, Telesil e Solar Coca-Cola (em transformação digital).
Também serão realizados workshops sobre acesso a recursos financeiros para inovação, com orientações sobre editais, linhas de financiamento e estratégias para estruturar projetos em empresas de diferentes portes.
As inscrições são gratuitas e com vagas limitadas. Os interessados podem escolher entre participar da programação completa (manhã e tarde), apenas do turno da manhã (palestras e painéis) ou de um dos workshops da tarde. Inscreva-se aqui.
A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site oficial.
A Jornada Nacional de Inovação da Indústria chega ao município de Feira de Santana (BA), no dia 22 de setembro, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a iniciativa tem como foco impulsionar a transição ecológica e digital no setor industrial, conectando empresas, startups, universidades e o poder público.
A programação inclui palestras, painéis e workshops sobre bioeconomia, sustentabilidade, inovação digital e gestão, além da apresentação de experiências de empresas locais.
Para a gerente de Relações Institucionais da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) na região Central da Bahia, Fernanda Moreira, o encontro será estratégico para o desenvolvimento regional. “Feira de Santana se destaca como um dos mercados mais fortes do interior da Bahia. Possui indústria diversificada, comércio dinâmico e ambiente acadêmico muito ativo. Trazer a pauta da inovação para o território é essencial, porque significa abrir espaço para que empresas de diferentes portes e segmentos tenham acesso a essas novas tecnologias, a novos modelos de negócio e práticas sustentáveis”, afirma.
Segundo Fernanda, o evento fortalecerá conexões estratégicas entre setor produtivo, academia e governo. “A Jornada contribui para reforçar a imagem da cidade como um polo inovador, capaz de atrair investimentos, reter talentos e inspirar novos empreendedores. Então, o evento consolida Feira de Santana no mapa da inovação e no desenvolvimento industrial da Bahia”, completa a gerente.
A etapa de Feira de Santana prevê:
As inscrições são gratuitas e têm vagas limitadas. O participante pode escolher entre três modalidades: acompanhar toda a programação (manhã e tarde), participar apenas do turno da manhã, com palestra e painel de discussão, ou se inscrever exclusivamente nos workshops da tarde, escolhendo uma das duas temáticas disponíveis. Inscreva-se aqui.
A edição de Feira de Santana (BA) conta com a parceria da FIEB e suas casas Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), do Sebrae Bahia e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), além do apoio da UEFS e o Ecossistema Inova Feira de Santana de Negócios.
A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site: www.jornadanacionaldeinovacao.com.br.
Um levantamento realizado pela Câmara dos Deputados mostra que as emendas parlamentares impositivas de deputados estaduais foram destinadas a 22 estados e ao Distrito Federal, totalizando mais de R$ 11 bilhões. Minas Gerais concentra o maior volume financeiro, com R$ 2,2 bilhões, seguido por São Paulo (cerca de R$ 1,2 bilhão) e Santa Catarina (R$ 817 milhões).
O Distrito Federal lidera em valor por parlamentar, com R$ 30,3 milhões, seguido de Minas Gerais (R$ 28,7 milhões) e Roraima (R$ 28,5 milhões). Entre as capitais, Belo Horizonte recebeu o maior montante (R$ 525 milhões), enquanto Campo Grande registrou o menor valor (R$ 8,1 milhões). Ao todo, as capitais receberam R$ 1 bilhão em emendas.
A participação das emendas para financiamento de investimentos públicos vai de 134% em Roraima a 2% no Ceará. O índice é de 71,4% para a União.
O consultor orçamentário César Lima explica que o estudo refere-se a estados e municípios que já adotam o instrumento das emendas impositivas. “Em 2015, a Constituição Federal criou o instrumento da emenda parlamentar impositiva no orçamento federal. Trata-se de uma regra geral que pode ou não ser adotada por estados e municípios”, detalha.
As emendas impositivas são de execução obrigatória, sob pena de crime de responsabilidade, salvo em situações previstas na Constituição Federal. Pela regra federal, 50% dos recursos devem ser destinados a serviços públicos de saúde.
Nos estados e municípios que adotaram esse mecanismo, podem existir regras próprias, desde que previstas em constituições estaduais ou leis orgânicas. O estudo indica que 23 das 27 unidades da federação já regulamentaram o instrumento e, entre elas, 17 também adotaram as chamadas emendas especiais, conhecidas como emendas Pix.
As emendas Pix permitem transferências diretas de recursos sem necessidade de convênio, termo de parceria ou fomento.
O levantamento mapeia as emendas impositivas nas constituições estaduais e leis orgânicas municipais, além de analisar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a necessidade de as assembleias estaduais e câmaras de vereadores seguirem os mesmos critérios aplicados em âmbito federal.
O cálculo das emendas varia entre os municípios. No modelo federal, deputados federais têm direito a 1,55% da receita corrente líquida, e senadores, a 0,45%. O estudo aponta que há casos de emendas coletivas e de bancada, o que evidencia a diversidade de critérios. De acordo com o texto, essa diferença em relação ao padrão federal pode abrir margem para questionamentos jurídicos.
O levantamento não cita o período de realização das emendas. A reportagem tentou entrar em contato com os consultores, mas não obteve retorno.
O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 203/2025, que propõe liberar empreendimentos ferroviários da exigência de licença ambiental prévia para enquadramento como prioritários, deve ser analisado em breve pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
A proposta, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), já foi aprovada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e agora segue para nova etapa antes de chegar ao plenário.
Na prática, o texto revoga o artigo 4º da Portaria nº 689/2024, do Ministério dos Transportes, que condiciona o enquadramento à apresentação da licença. O status de “prioritário” é requisito para que projetos tenham acesso a debêntures incentivadas e de infraestrutura, mecanismos que reduzem custos de financiamento e aumentam a atratividade para investidores privados.
Para Marinho, a medida é essencial para destravar obras e modernizar a logística nacional. “Em um contexto de alta demanda por infraestrutura logística, especialmente no transporte de cargas de longa distância, a expansão da malha ferroviária é estratégica para reduzir custos operacionais, aumentar a competitividade das exportações e promover o desenvolvimento regional.”
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A safra 2024/25 atingiu 350 milhões de toneladas de grãos — um recorde, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, apenas 19,1% da carga agrícola é transportada por ferrovias em percursos de até 2 mil quilômetros até os portos.
Dados da Esalq/Log e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam que o Brasil possui 30,5 mil km de malha ferroviária, mas menos de um terço opera em seu potencial máximo.
Segundo Elisângela Pereira Lopes, assessora técnica da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o modal ferroviário é mais sustentável e tem custo menor em relação ao rodoviário, mas ainda é subutilizado.
“Para além de não termos uma linha férrea abrangendo todo o país, ainda existe a questão do que está em operação hoje. Podemos dividir assim: quase 12 mil quilômetros não estão funcionando de jeito nenhum; 9 mil quilômetros fazem apenas uma operação por dia; e o restante trabalha, em média, em baixa ociosidade. Por isso, é muito importante aumentar a oferta de ferrovias para atender ao agronegócio. Hoje, parte não funciona, a que funciona destina pouco ao agro, e onde funciona não é nas áreas em que a produção mais tem crescido”, explica a assessora da CNA.
Elisangela destaca o potencial logístico do modal. “Uma composição ferroviária pode carregar 16 mil toneladas de uma vez, o que equivale a 400 caminhões. Isso torna o frete ferroviário muito mais barato que o rodoviário.”
O gargalo, no entanto, é a infraestrutura disponível. O Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, tem apenas 366 km de ferrovia, com densidade de 0,4 km a cada mil km². Para efeito de comparação, São Paulo chega a 19,3 km.
Outro entrave, segundo Elisângela Pereira Lopes, é o tempo para viabilizar projetos. “Hoje, em média, um licenciamento de obras de infraestrutura leva de 7 a 10 anos. No caso da [ferrovia] Norte-Sul, foram 30 anos; a Transnordestina está há mais de 30 anos e não foi concluída.”
Ela lembra que projetos estratégicos, como a Ferrogrão — planejada para ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA) —, já deveriam estar prontos. “A Ferrogrão já chega atrasada para a região. Vai reduzir em 40% o custo do frete, diminuir a emissão de gases de efeito estufa e reduzir os acidentes na BR-163, que ceifa centenas de vidas todos os anos” lembra.
Já o professor Carlos Penna Brescianini, especialista em mobilidade urbana, lembra que, após a priorização do rodoviarismo no governo de Juscelino Kubitschek, o país nunca mais recuperou sua rede ferroviária: “Hoje pagamos com congestionamentos, acidentes e uma frota de mais de 100 milhões de automóveis. Não podemos repetir o mesmo erro estratégico com as ferrovias”. Mas para ele, a proposta pode abrir caminho para retrocessos. “Sou defensor das ferrovias, mas é um erro avançar sem licenciamento ambiental. Linhas que cortam florestas e cerrados podem causar impactos irreversíveis na fauna, na flora e nas comunidades locais”, avalia.
Mais da metade dos municípios brasileiros ainda não respondeu ao Levantamento Retrato da Educação Infantil 2025. Até agora, 3,2 mil cidades não concluíram o envio das informações ao Ministério da Educação (MEC), que prorrogou o prazo de participação até 22 de setembro.
O levantamento tem caráter diagnóstico e é considerado essencial para subsidiar políticas públicas voltadas à educação de crianças de 0 a 5 anos. Municípios que não enviarem as respostas dentro do prazo terão sua realidade excluída do estudo, o que pode comprometer a participação em futuras iniciativas de apoio técnico e financeiro da União.
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A pesquisa está dividida em cinco blocos temáticos e leva, em média, 30 minutos para ser concluída. O questionário deve ser respondido por todos os 5,5 mil municípios do país, inclusive por aqueles que não registram crianças fora da escola, já que esses dados também são relevantes para compor o diagnóstico nacional.
A coleta de dados é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), onde o questionário deve ser preenchido pelo secretário municipal de educação ou por pessoa formalmente designada. A prorrogação ocorreu após relatos de instabilidade no sistema, para evitar prejuízos na participação dos entes federados.
A iniciativa integra o Compromisso Nacional pela Qualidade e Equidade na Educação Infantil (Conaquei), que busca fortalecer a colaboração entre estados e municípios, garantindo o direito de aprendizagem e o desenvolvimento integral de bebês e crianças matriculadas nessa etapa da educação básica.
A cidade de Anápolis (GO) será palco, no dia 18 de setembro, da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, movimento coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). O encontro, que acontece na Faculdade de Tecnologia Senai Roberto Mange, vai reunir empresários, especialistas e representantes do ecossistema de inovação para discutir os rumos da indústria diante dos desafios da transição ecológica e digital.
“A jornada é muito mais que um evento, é uma oportunidade de fazer network, trocar experiências, conhecer soluções de ponta e construir parcerias estratégicas. As empresas presentes vão compartilhar caminhos para crescer com sustentabilidade, competitividade e tecnologia, e os participantes terão acesso a conhecimento aplicado e oportunidades reais de inovação”, afirma a especialista de Inovação da CNI, Marilene Castro.
A edição de Anápolis é realizada em parceria com o Senai, Sebrae Startups e o Pacto Goiás Pela Inovação, reunindo empresas, instituições, empreendedores e lideranças que estão impulsionando o futuro da indústria. O encontro promove visibilidade, networking estratégico e novas oportunidades de negócios.
Na abertura, a CEO do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, apresentará a experiência da jornada de inovação dentro da empresa. A programação contará ainda com dois painéis: o primeiro sobre transição ecológica, com a participação das empresas Predict AI, BioUS e Nanoterra; e o segundo sobre transformação digital, com representantes da Dectra, Industry Care, Teuto e Everest Digital.
Os inscritos poderão participar também de workshops práticos, que acontecerão no período da tarde, simultaneamente, com limite de 30 participantes por turma, e cada inscrito deverá optar por apenas um deles. A primeira opção é sobre acesso ao fomento à inovação, que abordará o panorama do fomento no Brasil, oportunidades disponíveis, etapas para acessar recursos e uma dinâmica prática de formulação de pleitos. Já a segunda é sobre gestão da inovação, com foco em jornada de inovação, processos, uso estratégico de inteligência de dados e propriedade intelectual, além de formas de integrar a inovação à estratégia empresarial.
As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados podem escolher entre participar da programação completa (manhã e tarde), apenas do turno da manhã (palestras e painéis) ou de um dos workshops da tarde. Inscreva-se aqui.
A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo.
O Ministério das Cidades anunciou o início da construção de 2,7 mil novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). entre os dias 9 e 15 de setembro.
Nesse período, 61 obras foram iniciadas: 52 na modalidade Rural, 5 na modalidade Urbano e 4 na modalidade Entidades.
Na área urbana, os projetos fazem parte da Faixa 1, destinada a famílias com renda mensal de até R$ 2.850, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial.
Nordeste
Sul
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Minha Casa, Minha Vida
O Programa é uma iniciativa habitacional do governo federal. Gerenciado pelo Ministério das Cidades, oferece subsídios e taxas de juros reduzidas para tornar mais acessível a aquisição de moradias populares, tanto em áreas urbanas quanto rurais, com o objetivo de combater o déficit habitacional no País. Desde a sua criação, o programa já entregou mais de 6 milhões de habitações.
Mais da metade dos municípios brasileiros ainda não respondeu ao Levantamento Retrato da Educação Infantil 2025. Até agora, 3,2 mil cidades não concluíram o envio das informações ao Ministério da Educação (MEC), que prorrogou o prazo de participação até 22 de setembro.
O levantamento tem caráter diagnóstico e é considerado essencial para subsidiar políticas públicas voltadas à educação de crianças de 0 a 5 anos. Municípios que não enviarem as respostas dentro do prazo terão sua realidade excluída do estudo, o que pode comprometer a participação em futuras iniciativas de apoio técnico e financeiro da União.
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A pesquisa está dividida em cinco blocos temáticos e leva, em média, 30 minutos para ser concluída. O questionário deve ser respondido por todos os 5,5 mil municípios do país, inclusive por aqueles que não registram crianças fora da escola, já que esses dados também são relevantes para compor o diagnóstico nacional.
A coleta de dados é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), onde o questionário deve ser preenchido pelo secretário municipal de educação ou por pessoa formalmente designada. A prorrogação ocorreu após relatos de instabilidade no sistema, para evitar prejuízos na participação dos entes federados.
A iniciativa integra o Compromisso Nacional pela Qualidade e Equidade na Educação Infantil (Conaquei), que busca fortalecer a colaboração entre estados e municípios, garantindo o direito de aprendizagem e o desenvolvimento integral de bebês e crianças matriculadas nessa etapa da educação básica.
O Ministério das Cidades divulgou os princípios, requisitos e instrumentos para apoiar municípios e o Distrito Federal na adoção de estratégias de transformação digital urbana. O objetivo é incentivar o uso de tecnologias para melhorar a gestão pública, reduzir desigualdades, ampliar a resiliência nas áreas urbanas e promover crescimento econômico de forma sustentável.
As diretrizes estão alinhadas a políticas e estratégias nacionais já existentes, como o Estatuto da Cidade, a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital, o Plano Nacional de Internet das Coisas e a Estratégia Nacional de Governo Digital.
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Entre as soluções sugeridas estão sensores para mobilidade, uso de drones, aplicativos de serviços urbanos, análise de dados em larga escala, bilhetagem eletrônica, sistemas integrados de transporte, iluminação pública inteligente, monitoramento de poluentes e previsão de desastres naturais.
A portaria também recomenda atenção especial às cidades expostas a riscos climáticos, como ondas de calor, estiagens, tempestades e aumento do nível do mar.
As medidas tecnológicas adotadas devem ser adotadas não só para sanar problemas, mas também para criar oportunidades, oferecer serviços mais eficientes, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência, contribuir para o letramento digital e melhorar a qualidade de vida da população.
A implementação das estratégias locais precisam, ainda, observar requisitos como a proteção de dados, a adequação das leis municipais de telecomunicações, a priorização de tecnologias desenvolvidas no Brasil, a avaliação de riscos e a integração com os planos de planejamento urbano.
Todas as diretrizes estão na portaria MCid1.012, publicada no Diário Oficial da União no dia 5 de setembro.
Os municípios brasileiros estão arcando cada vez mais com os custos da saúde pública, em especial no atendimento de Média e Alta Complexidade (MAC). Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em 2024, os municípios aplicaram, em média, 21,6% das receitas correntes líquidas de impostos em ações e serviços públicos de saúde, percentual bem acima do piso constitucional de 15%.
Em termos absolutos, a despesa municipal com saúde somou R$ 160,6 bilhões no ano passado, o que representa um crescimento de 4,1% em relação a 2023. Do total, R$ 57,4 bilhões correspondem a valores aplicados acima do mínimo exigido, evidenciando o esforço adicional dos gestores locais para manter os serviços.
A sobrecarga financeira, no entanto, vem comprometendo a sustentabilidade fiscal dos municípios. Em 2024, a maior parte dos custos do MAC foi bancada por recursos próprios de impostos e transferências municipais (50,3%), o que gerou um déficit operacional acumulado de aproximadamente R$ 3 bilhões.
O envelhecimento da população e o consequente aumento da incidência de doenças crônicas, entre outros fatores, têm impulsionado o crescimento dos gastos em saúde nas últimas décadas, impondo grandes desafios à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, a CNM analisou os dados municipais de despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) e apresentou os percentuais médios de aplicação em saúde pelos municípios de cada estado, na tabela abaixo.
UF | Municípios que enviaram o SIOPS | Cumprimento do mínimo | Cumprimento do mínimo (%) | Percentual médio aplicado | ||
---|---|---|---|---|---|---|
2024 | 2023 | 2024 | 2024 | 2023 | 2024 | |
AC | 22 | 21 | 22 | 100,0% | 17,3% | 16,0% |
AL | 102 | 102 | 99 | 97,1% | 20,7% | 18,0% |
AM | 62 | 61 | 60 | 96,8% | 20,9% | 19,7% |
AP | 13 | 12 | 13 | 100,0% | 17,7% | 20,6% |
BA | 415 | 415 | 413 | 99,5% | 22,0% | 19,7% |
CE | 184 | 184 | 184 | 100,0% | 24,8% | 23,3% |
ES | 73 | 73 | 73 | 100,0% | 22,3% | 21,3% |
GO | 244 | 242 | 244 | 100,0% | 22,2% | 21,9% |
MA | 216 | 216 | 211 | 97,7% | 20,8% | 20,3% |
MG | 838 | 838 | 832 | 99,3% | 23,5% | 21,8% |
MS | 79 | 79 | 79 | 100,0% | 23,8% | 23,6% |
MT | 139 | 139 | 139 | 100,0% | 23,9% | 23,2% |
PA | 139 | 139 | 138 | 99,3% | 20,3% | 19,8% |
PB | 221 | 220 | 219 | 99,1% | 22,6% | 20,0% |
PE | 184 | 184 | 182 | 98,9% | 24,1% | 20,5% |
PI | 223 | 222 | 218 | 97,8% | 19,3% | 18,5% |
PR | 377 | 375 | 377 | 100,0% | 24,8% | 23,8% |
RJ | 86 | 85 | 85 | 98,8% | 25,3% | 24,6% |
RN | 164 | 163 | 164 | 100,0% | 25,2% | 23,7% |
RO | 52 | 52 | 51 | 98,1% | 24,3% | 22,1% |
RR | 14 | 13 | 13 | 92,9% | 17,7% | 17,5% |
RS | 471 | 471 | 469 | 99,6% | 21,9% | 20,8% |
SC | 276 | 276 | 276 | 100,0% | 21,7% | 21,0% |
SE | 75 | 75 | 73 | 97,3% | 19,5% | 18,1% |
SP | 635 | 634 | 635 | 100,0% | 27,3% | 25,1% |
TO | 139 | 137 | 134 | 96,4% | 19,4% | 18,2% |
BR | 5.443 | 5.428 | 5.403 | 99,3% | 23,1% | 21,6% |
Fonte: Siops/Elaboração: Confederação Nacional dos Municípios (CNM)
A tabela mostra que, em 2024, 99,3% do total de 5.428 dos municípios que declararam seus dados ao Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) cumpriram o limite mínimo constitucional de aplicação em ASPS. Em 11 estados, todos os municípios atingiram integralmente o piso exigido para a área. Os maiores percentuais médios de investimento foram registrados em São Paulo (25,1%), Rio de Janeiro (24,6%) e Paraná (23,8%).
Em relação aos estados e ao Distrito Federal, todos cumpriram o limite mínimo constitucional de 12% da Receita Corrente Líquida (RCL) em ASPS. Em 2024, a média de aplicação foi de 14,7% das receitas, o que representa R$ 19,3 bilhões acima do piso legal. Apesar de atender à exigência constitucional, os dados mostram que os investimentos adicionais refletem a dificuldade de ampliar a capacidade de resposta dos sistemas estaduais de saúde.
“Essa situação gera repercussões negativas em outras áreas cruciais da gestão municipal, como a Atenção Primária à Saúde, que pode sofrer com a limitação de investimentos e o redirecionamento de recursos para cobrir déficits em outros níveis de atenção”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A entidade reforça a urgência na revisão dos critérios de financiamento do SUS, apontando que a atual distribuição de custos, concentrada nos municípios, compromete os princípios de universalidade e equidade.
O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Periferias, anunciou que sete propostas foram selecionadas no primeiro Edital Periferias Verdes Resilientes. A iniciativa vai destinar R$ 15,3 milhões para fomentar a implementação de projetos de Soluções Baseadas na Natureza (SBN) voltados à adaptação das periferias urbanas às mudanças climáticas.
O edital foi voltado a selecionar Organizações da Sociedade Civil interessadas em celebrar Termo de Fomento para executar ações de adaptação às alterações do clima. A ideia é de que as propostas levem mais sustentabilidade, justiça ambiental e climática às comunidades periféricas.
Confira as comunidades beneficiadas:
Durante o seminário Cidades Verdes Resilientes, em Brasília, o ministro Jader Filho disse que os projetos selecionados são voltados à realidade dessas comunidades, e “que se somam às ações já consolidadas pelo programa Periferias Vivas Urbanização de Favelas que unem macrodrenagem, obras de pavimentação, de esgotamento sanitário e abastecimento de água”, afirmou.
Os projetos de SBN selecionados contemplam quatro regiões do país. Segundo a pasta, as SBN são tecnologias fundamentadas nos elementos, estruturas e funções da natureza.
As soluções propiciam benefícios diretos e indiretos para os ecossistemas e também para as famílias, favelas e comunidades urbanas envolvidas.
A região Sudeste teve o maior número de projetos selecionados – sendo três no total.
O Instituto de Assessoria A Mulheres e Inovação, de Belo Horizonte (MG), foi contemplado com R$ 1,5 milhão. O montante deverá ser aplicado para intervenção na comunidade Izidora – um conjunto de assentamentos informais situados na região norte da cidade.
No Rio de Janeiro, a instituição contemplada foi a Redes da Maré, no Complexo de Favelas da Maré. A proposta receberá R$ 2,4 milhões.
Já em São Paulo, R$ 1,5 milhão será do Movimento de Defesa dos Direitos dos Moradores de Favelas, em Santo André. O objetivo é realizar ação na favela Nova Centreville.
Já na região Nordeste, duas cidades foram selecionadas no edital. Em Fortaleza (CE), a comunidade Afluentes do Rio Maranguapinho inscreveu o projeto da Taramela Assessoria Tecnica em Arquitetura e Cidade aprovado, com destinação de R$ 2,4 milhões.
Em Olinda (PE) a comunidade beneficiada é Beira do Rio Condor, com R$ 2,3 milhões destinados a executar o projeto da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educação.
No Norte do país, os bairros periféricos às margens da bacia do Tucunduba, em Belém (PA) ganharão as alterações projetadas pela Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa, na ordem de R$ 2,5 milhões.
Por fim, a instituição Soylocoporti do município de Colombo (PR), no Sul do país, foi contemplada com R$ 2,3 milhões. O valor deverá ser utilizado para executar o projeto no território periférico Jardim das Graças II.
Esta foi a primeira edição do Edital Periferias Verdes Resilientes. Ao todo, a iniciativa recebeu 91 propostas.
Conforme o Ministério das Cidades, além deste edital, outros cinco protótipos de SBN estão em andamento no país. As ações em curso integram o Programa SBN nas Periferias – em parceria com as Universidades Federais, com financiamento de R$ 873,5 mil em quatro estados e no Distrito Federal.
Confira as comunidades:
As redes municipais de ensino aguardam a habilitação para receber a complementação VAAR (Valor Aluno Ano Resultado) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb). No entanto, cerca de 1,2 mil delas ainda não haviam enviado, até 8 de setembro de 2025, os dados obrigatórios, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC).
O prazo final para inserção das informações no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec) é 15 de setembro, quando se encerra a participação no ciclo 2025/2026.
Esse envio é fundamental para comprovar o cumprimento das condicionalidades I, IV e V (ver abaixo), previstas na lei que regulamenta o fundo (Lei nº 14.113/2020).
As condicionalidades I e V são de responsabilidade conjunta dos entes federativos, enquanto a IV cabe exclusivamente aos estados.
Para apoiar os gestores, o MEC disponibilizou um guia prático, um tutorial em vídeo e realizou um webinário, em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), para orientar no uso do módulo Fundeb no Simec.
A complementação VAAR funciona como um mecanismo de incentivo a boas práticas de gestão e à redução de desigualdades raciais e socioeconômicas nas redes de ensino, com base em critérios avaliados pela CIF.
A Vale anunciou que recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença de operação para as atividades ligadas ao Projeto Serra Sul +20 Mtpa, no Sistema Norte, no Pará.
De acordo com a mineradora, o projeto já se encontra em linha com o cronograma estabelecido, com início do comissionamento previsto para o segundo semestre de 2026. A iniciativa prevê a expansão da capacidade anual da mina-planta S11D em 20 milhões de toneladas, a partir de um pacote de obras que inclui a abertura de novas áreas de lavra, a instalação de um britador semimóvel, a duplicação da correia transportadora de longa distância já existente e a implantação de novas linhas de processamento.
Os investimentos totais são estimados em US$ 2,8 bilhões. Até o momento, o projeto atingiu 57% de avanço financeiro e 77% de progresso físico, consolidando-se como uma das principais frentes de expansão da Vale.
O Serra Sul +20 Mtpa integra o conjunto de iniciativas estratégicas da empresa, ao lado dos projetos Vargem Grande e Capanema, voltadas à ampliação sustentável da produção de minério de ferro e ao aumento da flexibilidade do portfólio de produtos.
Segundo números do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), as vendas de cimento somaram seis milhões de toneladas em agosto de 2025, uma queda de 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2024. No entanto, no acumulado do ano até agosto, as vendas totalizaram 44,2 milhões de toneladas, um crescimento de 2,8% em relação ao mesmo período do último ano.
O mercado imobiliário, importante indutor do consumo do cimento, registrou queda de 6,8% dos lançamentos no segundo trimestre de 2025 em relação ao ano anterior. Houve ainda uma reversão de tendência na performance do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no último trimestre. Os lançamentos do MCMV caíram 15,5% na mesma base de comparação, reduzindo sua participação no total do mercado imobiliário. A piora na expectativa para os próximos meses também afetou a construção civil, que registrou queda no indicador da confiança para o menor nível desde maio de 2021. A escassez de mão-de-obra e o acesso ao crédito permanecem como as principais limitações atuais dos negócios.
Na indústria, a queda do indicador de confiança ao menor patamar desde a pandemia reforça a tendência de insegurança entre os empresários. A combinação entre a contração da política monetária e o aumento da incerteza, intensificada pelas novas taxações americanas sobre produtos brasileiros, configura um cenário desafiador para o setor frente a eventuais reflexos negativos a economia, afetando o consumo de cimento. Ainda assim, o setor cimenteiro segue otimista com a sazonalidade nas vendas do produto que tem, historicamente, um melhor desempenho no segundo semestre. “A meta estabelecida pelo governo federal para o programa Minha Casa, Minha Vida de atingir dois milhões de moradias de 2023 a 2026, e possibilitará um consumo de 10 milhões de toneladas de cimento no período. Os sistemas construtivos em alvenaria estrutural e parede de concreto têm avançado em todo o País, devido à economia, agilidade, competitividade e ao trabalho que a indústria brasileira do cimento tem feito de engajamento e capacitação dos profissionais nas empresas da construção civil”, disse Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
A Vale inaugurou, dia 4 de setembro, a mina Capanema, em Ouro Preto (MG), em solenidade com o governador Romeu Zema e outras autoridades. A retomada da operação marca o início de uma nova fase da Vale em Minas Gerais, com investimentos de R$ 67 bilhões até 2030. Os recursos serão destinados para processos produtivos mais seguros, inovadores e sustentáveis, além de priorizar a redução do uso de barragens, reduzir as emissões de carbono e ampliar a mineração circular, com o apoio de novas tecnologias nos cinco complexos operacionais da empresa em Minas Gerais.
A mina Capanema vai operar a umidade natural, sem a utilização de água no processamento do mineral e sem gerar rejeito, eliminando a necessidade de barragem. O novo modelo contempla cinco caminhões fora de estrada autônomos e soluções de circularidade, com o reprocessamento de minério de ferro contido em uma antiga pilha de estéril. A mina vai adicionar aproximadamente 15 milhões de toneladas por ano à produção de minério de ferro da Vale, contribuindo para o alcance do guidance de 340–360 milhões de toneladas anuais em 2026. A Vale investiu cerca de R$ 5,2 bilhões na reativação da unidade, que estava paralisada havia 22 anos, incluindo a modernização das instalações e a integração com outras minas da região para a otimização de processos e redução de impactos ambientais. As obras tiveram duração de cinco anos, envolveram cerca de 40 empresas e mais de 6 mil trabalhadores no pico das atividades, com priorização de mão de obra local. A operação conta com 800 empregados. “Minas Gerais está no centro da transformação da Vale. Temos uma longa história de aprendizados, de uma profunda evolução cultural e, sobretudo, de parceria com os mineiros. Seguimos juntos nessa jornada, na certeza do nosso legado para o desenvolvimento sustentável do Estado. Capanema exemplifica a nova fase da mineração em Minas Gerais e reforça nosso compromisso com um processo produtivo mais responsável, minimamente invasivo e com tecnologia e inovação aplicadas para o melhor aproveitamento dos recursos minerais e para iniciativas de descarbonização”, afirma Gustavo Pimenta, presidente da Vale.
O investimento de R$ 67 bilhões em Minas Gerais está inserido na estratégia da Vale para 2030 para oferecer um portfólio de minério de ferro mais flexível, impulsionado por melhorias no desempenho operacional. Os aportes neste período devem gerar cerca de R$ 440 milhões em royalties por ano, movimentando R$ 3 bilhões anuais em salários para cerca de 60 mil profissionais, entre próprios e contratados. A maior parte dos investimentos será destinada a soluções para ampliar a filtragem e o empilhamento a seco do rejeito, com o objetivo de reduzir de 30% para 20% o uso de barragens nas operações da empresa no Estado. “Esses projetos oferecerão mais segurança na produção do portfólio de alta qualidade, que requer etapas de concentração do minério, especialmente o pellet feed high grade, essencial para as rotas de redução direta na produção de aço com menor emissão de gases de efeito estufa. Minas Gerais é estratégico no fornecimento desse produto, contribuindo diretamente para a descarbonização da indústria siderúrgica”, explica Rogério Nogueira, vice-presidente executivo Comercial e de Desenvolvimento da Vale.
A Vale investirá também na modernização dos cinco complexos operacionais da mineradora, além do aumento na gestão de estruturas geotécnicas das minas, incluindo conectividade, renovação de frota, instrumentação e monitoramento, entre outros processos que garantem a segurança, sustentabilidade e inovação na produção de minério de ferro no Estado. Os recursos abrangem a eliminação de barragens e diques do Programa de Descaracterização de Estruturas a Montante. Desde 2019, cerca de 60% do programa foi executado. Das 13 estruturas remanescentes, oito estão em obras. Todas estão inativas e são monitoradas 24 horas por dia pelos Centros de Monitoramento Geotécnico da Vale. “Continuamos avançando na gestão de nossas estruturas geotécnicas, aprimorando os controles e estudos técnicos e desenvolvendo tecnologia de ponta, em parceria com nossos fornecedores, para eliminar nossas barragens a montante, com foco absoluto na segurança dos nossos empregados, das comunidades vizinhas e na proteção do meio ambiente. Esse é um passo essencial para uma mineração mais segura e alinhada às expectativas da sociedade”, ressalta Rafael Bittar, vice-presidente executivo de Serviços Técnicos da Vale.
Desde 2020, a vale tem intensificado práticas de mineração circular em Minas Gerais com o reprocessamento de minério de ferro de estruturas geotécnicas em descaracterização, como as pilhas de estéril da mina Serrinha e a barragem Vargem Grande da mina de mesmo nome. O reaproveitamento permite a eliminação de riscos associados às estruturas e traz ganhos ambientais, como a redução de área para disposição do material. No primeiro semestre de 2025, a mineradora produziu cerca de nove milhões de toneladas a partir desses programas, um aumento de 14% em relação ao mesmo período de 2024. No ano passado, a produção de fontes circulares somou 12,7 milhões de toneladas, e há potencial para que a empresa alcance 10% de sua produção total por meio dessas fontes até 2030. Minas Gerais responde por cerca de 80% desse volume.A Vale iniciou também a produção de Areia Sustentável em Minas Gerais, com mais de três milhões de toneladas comercializadas nos últimos dois anos, e a Fábrica de Blocos em Itabirito, que transforma rejeitos em materiais para a construção civil, retornando para a cadeia produtiva materiais que seriam anteriormente descartados em barragens e pilhas. Com 63 mil empregados, entre próprios e contratados, as atividades da Vale representaram 3,5% do PIB do Estado em 2023, conforme estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nos últimos dois anos, Minas Gerais foi responsável por cerca de 45% da produção total de minério de ferro da companhia. A Vale também apoia as manifestações artísticas e ativos culturais do Estado. De 2020 a 2024, investiu cerca de R$ 370 milhões em 335 projetos, democratizando o acesso à arte e cultura para mais de um milhão de pessoas em 45 municípios de Minas Gerais. A Vale protege 73 mil hectares de áreas verdes no Estado, o equivalente a mais de duas vezes o tamanho da capital Belo Horizonte, entre áreas próprias e em parceria com o ICMBio. Desse total, mantém 13 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), em municípios onde possui operações. Adicionalmente, a empresa conserva outros 41 mil hectares, entre reservas legais, áreas de compensação ambiental e destinadas à criação de novas RPPNs, atualmente em análise pelos órgãos competentes.
Os mais de 5,5 mil municípios brasileiros recebem, na próxima sexta-feira (19), o segundo repasse de setembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor total a ser distribuído soma R$ 1,57 bilhão, montante 12% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
O assessor de orçamento Cesar Lima destaca que, embora a segunda parcela de setembro seja menor que a do primeiro decêndio, o repasse mantém um resultado positivo.
Segundo ele, os próximos meses exigem atenção às mudanças no cenário econômico brasileiro. “Temos a expectativa não só da manutenção do emprego frente ao tarifaço, como também desse período prolongado de uma taxa Selic bem elevada. É preciso acompanhar a conjuntura econômica e observar, principalmente, o comportamento do emprego no Brasil”, aponta.
Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais concentram os maiores volumes de repasse. O estado paulista receberá mais de R$ 193,5 milhões, enquanto o repasse para Minas ultrapassa R$ 192,4 milhões. Os recursos devem ser divididos entre municípios como Indaiatuba, Praia Grande e Mogi das Cruzes (SP), além de Araguari, Coronel Fabriciano e Passos (MG).
Em contrapartida, o Amapá, que possui apenas 16 municípios, recebeu 0,12% do total distribuído: cerca de R$ 1,8 milhão. Santana ficou com a maior parcela no estado (R$ 379 mil), seguida por Laranjal do Jari, que recebeu R$ 232 mil neste decêndio.
Conforme o Tesouro Nacional, 20 cidades estavam bloqueadas de receber o repasse neste decêndio até o dia 15 de setembro. A maioria das cidades está localizada na Região Nordeste, em estados como Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
Confira a lista dos municípios bloqueados:
O bloqueio do FPM acarreta em consequências como o impedimento de que as cidades recebam os recursos federais destinados a custear serviços essenciais, como saúde, educação e transporte.
A suspensão ocorre, geralmente, por conta de pendências com órgãos de controle, como Receita Federal, INSS ou tribunais. Além disso, pode comprometer o funcionamento da administração local.
A União repassou, nesta quarta-feira (10), parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ao todo, foram transferidos R$ 7,8 bilhões aos municípios brasileiros. Em 2024, o repasse extra somou R$ 3,3 bilhões.
O crescimento é resultado da Emenda Constitucional 112/2021, que determinou a ampliação gradual do repasse, até atingir o adicional de 1% sobre a arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O assessor de orçamento César Lima explica que este é o primeiro ano em que a emenda alcança sua totalidade.
“A emenda constitucional agora alcança sua totalidade. Antes, víamos percentuais de 0,25% e 0,5% do total acumulado entre setembro e agosto de cada ano. E, neste ano, pela primeira vez, temos o valor integral de 1% sobre esse mesmo acumulado”, afirma.
Segundo Lima, o reforço traz impacto direto para as contas municipais:
“Isso representa um valor 57% maior do que foi depositado no ano passado e deve ajudar bastante os cofres municipais. Como esse recurso não tem uma vinculação específica, pode ser usado tanto para o custeio da máquina pública quanto para investimentos, a depender da lei orçamentária de cada município.”
Veja quanto seu município vai receber de repasse extra
Os maiores volumes da parcela extra do FPM ficam concentrados nos estados mais populosos. São Paulo lidera o ranking, com R$ 965 milhões. Em seguida aparece Minas Gerais, com R$ 959 milhões, e a Bahia, com R$ 627 milhões.
A EC 112/21 instituiu um repasse adicional de 1% do FPM, pago anualmente em setembro. O percentual foi implementado de forma escalonada: 0,25% em 2022, 0,5% em 2023 e 2024, chegando agora ao valor integral de 1% em 2025.
O objetivo é fortalecer o caixa das prefeituras no segundo semestre, período em que a arrecadação costuma cair, garantindo recursos para serviços essenciais, pagamento de pessoal e investimentos locais.
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Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C, em Curitiba e Porto Alegre. Já a máxima deve atingir até 27°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 95%.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Brasília. Já a máxima deve atingir até 38°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 50%.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado
LOC.: O preço do café arábica abre quinta-feira com baixa. A saca de 60 kg é negociada a R$ 2.337,29 na cidade de São Paulo.
O café robusta teve baixa no preço e a saca abre o dia comercializada a R$ 1.408,43.
Já o preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta alta e é cotada a R$ 119,37.
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 117,93, após desvalorização na média de preços sem impostos.
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 65,36, após baixa de 0,26%.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Mariana Ramos
LOC.: O preço do boi gordo inicia quinta-feira (18) em baixa. A arroba abre o dia negociada a R$ 305,10, no estado de São Paulo.
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado e do frango resfriado registraram estabilidade. A primeira mercadoria está cotada a R$ 7,96, e a segunda é comercializada a R$ 7,98.
A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 13,39 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo aponta baixa em quase todos os estados. Com destaque para São Paulo que registrou estabilidade, cotado R$9,29.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Mariana Ramos
LOC.: O valor da saca de 60 kg da soja abre quinta-feira com altas, no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão é negociado a R$ 134,48; na segunda, a mercadoria é cotada a R$ 140,29.
O preço do trigo, por sua vez, registra baixa, no Paraná e no Rio Grande do Sul. No estado paranaense, a tonelada é vendida a R$ 1.358,62, enquanto no gaúcho é comercializada a R$ 1.260,88.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Mariana Ramos