Neste episódio o ortopedista e médico do esporte, Ricardo Yanasse, fala sobre tendinite
A tendinite é uma inflamação do tendão, estrutura que se assemelha a uma corda que conecta o músculo ao osso, assim, para movimentar qualquer parte do corpo, o músculo se contrai.
O principal sintoma é a dor, especialmente durante os movimentos que envolvem a articulação afetada. A depender do local da tendinite, tem o ponto e o movimento que mais dói. Por exemplo, se a tendinite é do calcâneo, a dor será acima do calcanhar, no tendão calcâneo ou de Aquiles.
Além da dor, podem surgir inchaços, vermelhidão e a medida que o problema persiste, pode causar rigidez. O tendão deixa de ser elástico podendo ficar mais espesso e surgir caroços, que são como cicatrizes ao longo do tendão, levando a perda de força e até mesmo a mobilidade. Em casos graves, pode até ocorrer ruptura do tendão.
Sobrecarga ou esforço exagerado, podendo ser um problema de esforço físico que você causou ou até mesmo a qualidade do seu tendão, se você possui um tendão mais frágil e propenso a inflamação, mesmo sendo pouco exigido nas situações do dia a dia, pode acabar inflamando.
O diagnóstico da tendinite é feito com base na história clínica, exame físico detalhado e em alguns casos, exames complementares.
O tratamento visa em primeiro lugar reduzir a inflamação, melhorar a dor e favorecer a cicatrização. Em segundo momento, fortalecer o músculo e o tendão envolvido, assim como o grupo de músculos ao redor do tendão que atuam em conjunto para a realização do movimento. Nas fases iniciais, podem ser indicadas medicações analgésicas, anti inflamatórias e relaxantes musculares para o alívio da dor e sintomas. Após a melhora da dor, é incluída a realização da fisioterapia e o correto fortalecimento.
É fundamental identificar a causa do problema para direcionar o tratamento de forma eficaz.
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O sono é uma parte importante no dia de qualquer um, é nessa hora que recuperamos nossas energias e quando nosso corpo pode fazer as manutenções necessárias. Além disso, é a hora que nosso inconsciente processa tudo o que vivemos e aprendemos durante o dia.
Nosso corpo conta com esse momento e se prepara para quando essa hora está chegando, sendo assim, é sempre bom tentarmos manter uma quantidade boa de sono em um horário adequado.
Os bons hábitos de sono são fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças. Aqui estão algumas dicas para promover um sono tranquilo e reparador:
Ao seguir essas dicas e criar um ambiente propício para o sono, você estará contribuindo para o desenvolvimento saudável e o bem-estar geral da criança.
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A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição comum que afeta entre 75% e 85% das mulheres, causando alterações físicas e de humor que acontecem alguns dias antes da menstruação e se repetem por vários meses.
Os sintomas são divididos entre os de humor, como ansiedade, depressão e irritabilidade, sensação de choro fácil, oscilações de humor, dificuldade de concentração, insônia ou aumento do sono. Já os físicos incluem dor de cabeça, sensação de inchaço e dor de cabeça, dor e aumento nas mamas, alterações de apetite, fadiga, falta de energia, aumento da sede, sintomas gastrointestinais como diarreia, piora da acne e dores musculares ou nas articulações.
A medicina ainda não sabe a causa exata da TPM, mas alguns fatores parecem estar envolvidos:
O diagnóstico é feito com base nos sintomas descritos pela mulher, existem exames que confirmam a síndrome pré menstrual. É importante que esses sintomas ocorram uma semana antes da menstruação e se repita por pelo menos três ciclos menstruais consecutivos.
Quanto ao tratamento, podem ser indicadas mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, reduzir o estresse e adotar uma dieta saudável. Em casos leves e moderados, a mudança comportamental já melhora muito os sintomas, mas em casos mais graves pode ser necessário o uso de medicações. Dentre os medicamentos, os mais comuns são: anticoncepcionais hormonais, que param a ovulação diminuindo as oscilações hormonais; anti-inflamatórios como ibuprofeno podem ajudar na dor, mas cuidado com o uso abusivo dessas medicações; Diuréticos também podem ajudar na sensação de inchaço.
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Neste episódio a infectologista, Fernanda Descio, fala sobre o que fazer em casos de dengue
Com a epidemia de dengue no Brasil, é crucial saber identificar a doença. Se você apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, vômitos, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo procure um serviço de saúde ou um médico para definir o diagnóstico.
O diagnóstico da dengue é primeiramente clínico, baseado na história do paciente, nos sintomas que ele apresenta e no exame físico realizado durante a avaliação médica. Existem também exames laboratoriais que podem auxiliar nesse processo, como o hemograma.
A dengue é uma doença causada por um vírus, não existe um remédio, até o momento, capaz de matar esse vírus. O tratamento se baseia em medicações de suporte até que o nosso sistema de defesa elimine o vírus, e o principal tratamento é a hidratação, que deve ser feita com bastante atenção.
É muito importante saber que NÃO se pode fazer o uso de anti-inflamatórios, como o diclofenaco por exemplo, por conta do risco de sangramentos. Em caso de pessoas com doenças crônicas, que fazem uso de aspirina ou algum anticoagulante, devem procurar o seu médico para avaliar se será necessário ajuste na medicação. Em caso de febre ou dor, você pode tomar dipirona ou paracetamol.
Primeiramente, você deve saber de tem algum sinal de alerta, que são:
Na presença de qualquer um desses sinais de alarme, você deve procurar um serviço de emergência para avaliação.
Mesmo já estando contaminado com a dengue, devemos utilizar repelentes e também manter a busca e eliminação de focos de dengue, como a água parada em casa ou nas proximidades.
Além disso, a dengue tem quatro tipos diferentes, então mesmo após uma infecção por dengue ainda é possível ser contaminado novamente por outro sorotipo, por isso manter os cuidados de prevenção continua sendo muito importante, como o uso de repelentes, roupas compridas, telas e mosquiteiros para crianças pequenas e eliminar os focos da dengue.
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Neste episódio a dermatologista, Vivian Loureiro, fala sobre descamação de pele
A descamação da pele está presente em muitas condições dermatológicas. Pode ter diversas causas e características associadas, que auxiliam o médico no diagnóstico preciso. Entre elas:
Além dessas, outras diversas condições dermatológicas podem causar descamação na pele como doenças autoimunes, alergia a medicamentos e outro tipos de câncer. Por isso, se sua pele estiver descamando ou apresentar lesões descamativas, não deixe de procurar o médico, de preferência um dermatologista.
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Neste episódio o ortopedista especialista em joelho, Rodrigo Calil, fala sobre condromalácia patelar
Toda a junta ou articulação do corpo humano é amortecida por um tipo de tecido chamado de cartilagem articular, essa cartilagem é resistente e cobre as extremidades de todos os ossos dentro das nossas articulações.À medida que essa articulação se movimenta, essa cartilagem permite que os ossos deslizem suavemente entre eles.
Em algumas situações, essa cartilagem pode amolecer e se romper causando lesões nesses tecidos levando a condromalácia ou condropatia, a doença da cartilagem.
A condromalácia pode afetar qualquer articulação do corpo humano, sendo a da patela uma das mais frequentes. A patela é um ossinho de formato circular que fica na parte da frente do joelho, e é responsável por conectar os músculos da coxa com a perna, exercendo papel de proteção da articulação do joelho e também a função de facilitar o movimento de extensão do joelho. Quando essa cartilagem fica amolecida, pode se romper ou se fragmentar até ocorrer a exposição do osso embaixo da cartilagem. Com o passar do tempo, essa exposição óssea pode acabar gerando um processo degenerativo da articulação, chamado de osteoartrite ou artrose.
As principais causas são:
Os sintomas comuns incluem:
O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico, o médico irá avaliar o histórico de traumas, características da dor, no exame físico o médico vai observar o alinhamento do joelho, sinais de atrofia da musculatura ou de encurtamento, movimento da patela, aumento do volume e dor em alguns locais. Para complementar o diagnóstico pode ser necessário a realização de exames de imagem, como uma radiografia ou uma ressonância magnética do joelho.
É importante destacar que esta é uma condição crônica, não possui cura, sendo fundamental adotar medidas preventivas para evitar sua rápida progressão. Recomenda-se:
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Neste episódio o ortopedista especialista em coluna, Nelson Astur, fala sobre hérnia de disco
A coluna é formada por ossos chamados vértebras que são separadas umas das outras por pequenas articulações e pelos discos intervertebrais, que são pequenos amortecedores que possuem um conteúdo gelatinoso e por fora um tecido mais grosso. Tem como função absorver o atrito e impacto entre as vértebras e ao mesmo tempo permitir o movimento entre elas.
A hérnia de disco é um problema nos discos da coluna que podem ficar abaulados ou se rompem liberando parte do seu conteúdo gelatinoso do disco localizado entre as vértebras da coluna. Quando isso ocorre em direção ao canal vertebral, onde a medula e as raízes nervosas estão localizadas, pode haver compressão dos nervos, resultando em sintomas.
Cada nervo ou raiz nervosa comprimida pode causar sintomas específicos. Por exemplo, se a hérnia for no pescoço, pode resultar em dor nessa região, que pode irradiar para o ombro e para o braço.
O diagnóstico da hérnia de disco é geralmente feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nas alterações observadas durante o exame físico. Para complementar, o especialista pode solicitar uma ressonância magnética.
Quanto ao tratamento, existem duas abordagens:
Deve-se entender que a cirurgia da hérnia de disco é para tratar o nervo comprimido e não o nervo degenerado em si.
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Neste episódio o cirurgião vascular, Manoel Lobato, fala sobre feridas que não cicatrizam
Existem algumas situações que podem dificultar a cicatrização de feridas na perna. Veja algumas dicas para melhorar os cuidados:
Lembre-se: se a causa da ferida for diabetes, controle a doença, trate a infecção e, se necessário, tratar a parte arterial com a revascularização.
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Neste episódio, a oftalmologista Dra. Laura Arantes Braga fala sobre piora da visão
Enxergar bem envolve uma série de partes específicas do olho como córnea, pupila, cristalino, retina, entre outros, além da parte nervosa, o nervo ótico e cérebro. Um problema em qualquer uma dessas partes pode causar dificuldade para enxergar, isso significa que podem haver diversos problemas que tem como sintoma a piora da visão.
A piora da visão pode ter diversas causas, dependendo da parte do olho afetada. Dentre elas, destacam-se:
Em algumas situações, a piora da visão é uma urgência médica e o paciente deve buscar auxílio o mais rápido possível. Sinais de alerta incluem:
Ao notar essas alterações, é importante procurar atendimento médico imediato, pois o tratamento precoce pode ser crucial para preservar a visão, por isso é recomendado visitar o oftalmologista ao menos uma vez por ano, mesmo sem queixas.
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A cisticercose é uma infecção transmitida pela ingestão dos ovos de um verme chamado Tênia, ou como é conhecida popularmente, solitária. Esse mesmo verme pode causar duas doenças diferentes:
Aqui no Brasil, esse é um problema comum. Algumas pesquisas mostram que a principal forma de se pegar a cisticercose é pela ingestão de alimentos contaminados pelas mãos contaminadas com fezes de alguém que tenha teníase, e que está eliminando os ovos da tênia nas suas próprias fezes.
Os sintomas variam de acordo com o local onde o verme está alojado. Os locais mais comuns são o cérebro e os músculos, mas também podem ocorrer em lugares como olhos, pele e até o coração. Quando afetam o cérebro eles podem causar convulsões, epilepsia, hidrocefalia, fortes dores de cabeça, falta de equilíbrio e até alterações comportamentais. Trabalhos feitos em regiões endêmicas para cisticercose, mostraram que 1 a cada 3 pessoas que têm convulsões, é por conta da infecção por cisticercos. Quando afetam os músculos, na maioria das vezes não possuem sintomas .
O diagnóstico normalmente é feito através de exames de imagem, como a ressonância nuclear magnética ou a tomografia do crânio, por exemplo.
O tratamento consiste principalmente no uso de medicamentos para controlar os sintomas causados pela infecção. Em casos específicos e após uma avaliação criteriosa feita pelo médico, pode ser indicado a medicação para matar o próprio verme. Dependendo de onde o verme se alojou, o paciente precisará de acompanhamento médico para controlar os sintomas para o resto da vida.
É importante prevenir a doença diagnosticando aqueles que a possuem e tratando-os, além de adotar boas práticas de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro e higienizar as mãos e os alimentos antes de prepará-los.
Se você suspeita que pode está com cisticercose deve imediatamente procurar o médico.
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