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Dr. Ajuda
05/05/2024 00:07h

Neste episódio o ortopedista e médico do esporte, Ricardo Yanasse, fala sobre tendinite

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A tendinite é uma inflamação do tendão, estrutura que se assemelha a uma corda que conecta o músculo ao osso, assim, para movimentar qualquer parte do corpo, o músculo se contrai.


O principal sintoma é a dor, especialmente durante os movimentos que envolvem a articulação afetada. A depender do local da tendinite, tem o ponto e o movimento que mais dói. Por exemplo, se a tendinite é do calcâneo, a dor será acima do calcanhar, no tendão calcâneo ou de Aquiles.


Além da dor, podem surgir inchaços, vermelhidão e a medida que o problema persiste, pode causar rigidez. O tendão deixa de ser elástico podendo ficar mais espesso e surgir caroços, que são como cicatrizes ao longo do tendão, levando a perda de força e até mesmo a mobilidade. Em casos graves, pode até ocorrer ruptura do tendão.


O que causa a tendinite?


Sobrecarga ou esforço exagerado, podendo ser um problema de esforço físico que você causou ou até mesmo a qualidade do seu tendão, se você possui um tendão mais frágil e propenso a inflamação, mesmo sendo pouco exigido nas situações do dia a dia, pode acabar inflamando.


Fatores de risco

  • Movimento repetidos como a digitação que causa a tendinite no punho;
  • Correr e pular que pode causar a tendinite na região do calcanhar;
  • Jogador de tênis tende a ter no cotovelo, epicondilite lateral;
  • Esforço físico vigoroso sem o preparo físico adequado.

Diagnóstico


O diagnóstico da tendinite é feito com base na história clínica, exame físico detalhado e em alguns casos, exames complementares. 


Tratamento


O tratamento visa em primeiro lugar reduzir a inflamação, melhorar a dor e favorecer a cicatrização. Em segundo momento, fortalecer o músculo e o tendão envolvido, assim como o grupo de músculos ao redor do tendão que atuam em conjunto para a realização do movimento. Nas fases iniciais, podem ser indicadas medicações analgésicas, anti inflamatórias e relaxantes musculares para o alívio da dor e sintomas. Após a melhora da dor, é incluída a realização da fisioterapia e o correto fortalecimento.


É fundamental identificar a causa do problema para direcionar o tratamento de forma eficaz.


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04/05/2024 00:07h

Neste episódio a pediatra neonatologista, Fernanda Doreto Rodrigues, compartilha dicas para bons hábitos de sono

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O sono é uma parte importante no dia de qualquer um, é nessa hora que recuperamos nossas energias e quando nosso corpo pode fazer as manutenções necessárias. Além disso, é a hora que nosso inconsciente processa tudo o que vivemos e aprendemos durante o dia. 


Nosso corpo conta com esse momento e se prepara para quando essa hora está chegando, sendo assim, é sempre bom tentarmos manter uma quantidade boa de sono em um horário adequado.


Os bons hábitos de sono são fundamentais para o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças. Aqui estão algumas dicas para promover um sono tranquilo e reparador:

  • Ensine a pegar no sono sozinho;
  • Estabeleça uma rotina relaxantes, como um banho morno, brincadeiras mais calmas e a leitura de um livro, para ajudá-las a se prepararem para o sono;
  • Mantenha um horário regular para ir para a cama todas as noites. Isso ajuda a regular o relógio biológico da criança e a promover um sono mais profundo e reparador;
  • Reduza as interrupções noturnas: se o bebê acordar durante a noite, evite retirá-lo do berço imediatamente. Em vez disso, vá até ele e aguarde que ele se acalme e volte a dormir;
  • Com o tempo, ele irá se acostumar a essa nova rotina e aprenderá a adormecer novamente sozinho;
  • Estabeleça uma programação de sono acordando e dormindo sempre nos mesmos horários. Isso ajuda a regular o ciclo de sono da criança e a promover uma melhor qualidade de sono.


Ao seguir essas dicas e criar um ambiente propício para o sono, você estará contribuindo para o desenvolvimento saudável e o bem-estar geral da criança.


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Dr. Ajuda
27/04/2024 00:07h

Neste episódio a ginecologista, Denise Yanasse Ortega, fala sobre o que é a TPM, sintomas, diagnóstico e tratamento

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A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição comum que afeta entre 75% e 85% das mulheres, causando alterações físicas e de humor que acontecem alguns dias antes da menstruação e se repetem por vários meses.


Sintomas


Os sintomas são divididos entre os de humor, como ansiedade, depressão e irritabilidade, sensação de choro fácil, oscilações de humor, dificuldade de concentração, insônia ou aumento do sono. Já os físicos incluem dor de cabeça, sensação de inchaço e dor de cabeça, dor e aumento nas mamas, alterações de apetite, fadiga, falta de energia, aumento da sede, sintomas gastrointestinais como diarreia, piora da acne e dores musculares ou nas articulações.


Causas


A medicina ainda não sabe a causa exata da TPM, mas alguns fatores parecem estar envolvidos:

 

  • Alterações hormonais cíclicas: os sintomas da TPM alteram com as oscilações hormonais e tendem a desaparecer com a gravidez e menopausa;
  • Alterações químicas no cérebro: as flutuações da serotonina parecem estar relacionadas a mudanças de humor e podem desencadear alguns sintomas da TPM;
  • Depressão: algumas pessoas com sintomas de TPM mais graves, podem ter uma depressão que ainda não foi diagnosticada e que está intensificando esses sintomas. Importante esclarecer que a depressão sozinha não causa todos os sintomas da TPM.


Diagnóstico


O diagnóstico é feito com base nos sintomas descritos pela mulher, existem exames que confirmam a síndrome pré menstrual. É importante que esses sintomas ocorram uma semana antes da menstruação e se repita por pelo menos três ciclos menstruais consecutivos.


Tratamento


Quanto ao tratamento, podem ser indicadas mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios físicos, reduzir o estresse e adotar uma dieta saudável. Em casos leves e moderados, a mudança comportamental já melhora muito os sintomas, mas em casos mais graves pode ser necessário o uso de medicações. Dentre os medicamentos, os mais comuns são: anticoncepcionais hormonais, que param a ovulação diminuindo as oscilações hormonais; anti-inflamatórios como ibuprofeno podem ajudar na dor, mas cuidado com o uso abusivo dessas medicações; Diuréticos também podem ajudar na sensação de inchaço.


Tenha acesso a mais conteúdos. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.


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23/04/2024 00:06h

Neste episódio a infectologista, Fernanda Descio, fala sobre o que fazer em casos de dengue

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Com a epidemia de dengue no Brasil, é crucial saber identificar a doença. Se você apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, vômitos, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo procure um serviço de saúde ou um médico para definir o diagnóstico.


O diagnóstico da dengue é primeiramente clínico, baseado na história do paciente, nos sintomas que ele apresenta e no exame físico realizado durante a avaliação médica. Existem também exames laboratoriais que podem auxiliar nesse processo, como o hemograma.


Uma vez feito o diagnóstico, o que fazer?


A dengue é uma doença causada por um vírus, não existe um remédio, até o momento, capaz de matar esse vírus. O tratamento se baseia em medicações de suporte até que o nosso sistema de defesa elimine o vírus, e o principal tratamento é a hidratação, que deve ser feita com bastante atenção. 


É muito importante saber que NÃO se pode fazer o uso de anti-inflamatórios, como o diclofenaco por exemplo, por conta do risco de sangramentos. Em caso de pessoas com doenças crônicas, que fazem uso de aspirina ou algum anticoagulante, devem procurar o seu médico para avaliar se será necessário ajuste na medicação. Em caso de febre ou dor, você pode tomar dipirona ou paracetamol.


Quem precisa ficar internado no hospital?


Primeiramente, você deve saber de tem algum sinal de alerta, que são:

  • Dor forte e contínua na barriga;
  • Vômitos que dificultam a hidratação;
  • Inchaço no corpo;
  • Pressão baixa, tontura e sensação de desmaios;
  • Sangramentos espontâneos, como por exemplo, na gengiva ou no nariz; 
  • Sonolência e cansaço 
  • Choro persistente ou irritabilidade em crianças. 


Na presença de qualquer um desses sinais de alarme, você deve procurar um serviço de emergência para avaliação. 


Mesmo já estando contaminado com a dengue, devemos utilizar repelentes e também manter a busca e eliminação de focos de dengue, como a água parada em casa ou nas proximidades.


Além disso, a dengue tem quatro tipos diferentes, então mesmo após uma infecção por dengue ainda é possível ser contaminado novamente por outro sorotipo, por isso manter os cuidados de prevenção continua sendo muito importante, como o uso de repelentes, roupas compridas, telas e mosquiteiros para crianças pequenas e eliminar os focos da dengue.


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21/04/2024 00:05h

Neste episódio a dermatologista, Vivian Loureiro, fala sobre descamação de pele

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A descamação da pele está presente em muitas condições dermatológicas. Pode ter diversas causas e características associadas, que auxiliam o médico no diagnóstico preciso. Entre elas:

  • Pele seca, que tende a piorar nos dias frios;
  • Descamação após exposição solar excessiva, tomar sol sem proteção é uma agressão à pele;
  • Descamação crônica desde a infância e outras alergias, sugerindo dermatite atópica;
  • Descamação no couro cabeludo e ao redor da sobrancelha, indicativa de dermatite seborreica;
  • Descamação após contato com substâncias irritantes;
  • Presença de placas descamativas com fundo avermelhado, característica da psoríase;
  • Descamação em áreas quentes e úmidas, causada por infecções fúngicas;
  • Feridas que não cicatrizam, podendo indicar câncer de pele.


Além dessas, outras diversas condições dermatológicas podem causar descamação na pele como doenças autoimunes, alergia a medicamentos e outro tipos de câncer. Por isso, se sua pele estiver descamando ou apresentar lesões descamativas, não deixe de procurar o médico, de preferência um dermatologista.

 

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20/04/2024 00:06h

Neste episódio o ortopedista especialista em joelho, Rodrigo Calil, fala sobre condromalácia patelar

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Toda a junta ou articulação do corpo humano é amortecida por um tipo de tecido chamado de cartilagem articular, essa cartilagem é resistente e cobre as extremidades de todos os ossos dentro das nossas articulações.À medida que essa articulação se movimenta, essa cartilagem permite que os ossos deslizem suavemente entre eles.


Em algumas situações, essa cartilagem pode amolecer e se romper causando lesões nesses tecidos levando a condromalácia ou condropatia, a doença da cartilagem. 


A condromalácia pode afetar qualquer articulação do corpo humano, sendo a da patela uma das mais frequentes. A patela é um ossinho de formato circular que fica na parte da frente do joelho, e é responsável por conectar os músculos da coxa com a perna, exercendo  papel de proteção da articulação do joelho e também a função de facilitar o movimento de extensão do joelho. Quando essa cartilagem fica amolecida, pode se romper ou se fragmentar até ocorrer a exposição do osso embaixo da cartilagem. Com o passar do tempo, essa exposição óssea pode acabar gerando um processo degenerativo da articulação, chamado de osteoartrite ou artrose. 


Causas


As principais causas são: 

 

  • Uso excessivo, como atividades que envolvam agachamento ou saltos repetitivos, desequilíbrio muscular, alterações anatômicas, joelho em valgo, dentre outras;
  • Desequilíbrio muscular: um desequilíbrio muscular na região do joelho devido a uma fraqueza da musculatura da coxa ou do quadríceps associado ao encurtamento da musculatura da parte de trás da coxa, leva a uma sobrecarga nessa articulação;
  • Alterações anatômicas: algumas pessoas possuem características que aumentam a sobrecarga nessa região podendo levar a condromalácia;
  • Traumas: traumas diretos na frente do joelho ou fraturas podem levar a uma lesão da cartilagem articular da patela;
  • Doenças reumatológicas: pacientes com doenças autoimunes como artrite reumatoide possuem mais chances de desenvolver lesões na cartilagem.


Sintomas


Os sintomas comuns incluem:

  • Dor ao levantar-se ou subir escadas;
  • Crepitação, semelhante a um arranhão no joelho;
  • Inchaço, em alguns casos.


Diagnóstico


O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico, o médico irá avaliar o histórico de traumas, características da dor, no exame físico o médico vai observar o alinhamento do joelho, sinais de atrofia da musculatura ou de encurtamento, movimento da patela, aumento do volume e dor em alguns locais. Para complementar o diagnóstico pode ser necessário a realização de exames de imagem, como uma radiografia ou uma ressonância magnética do joelho.


Tratamento


É importante destacar que esta é uma condição crônica, não possui cura, sendo fundamental adotar medidas preventivas para evitar sua rápida progressão. Recomenda-se:

  • Realizar aquecimento e alongamento antes das atividades físicas;
  • Praticar exercícios para fortalecer os músculos ao redor do joelho, especialmente os da coxa;
  • Aumentar gradualmente a intensidade do programa de treinamento;
  • Evitar esforços excessivos e exercícios muito rápidos.

 

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13/04/2024 00:07h

Neste episódio o ortopedista especialista em coluna, Nelson Astur, fala sobre hérnia de disco

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A coluna é formada por ossos chamados vértebras que são separadas umas das outras por pequenas articulações e pelos discos intervertebrais, que são pequenos amortecedores que possuem um conteúdo gelatinoso e por fora um tecido mais grosso. Tem como função absorver o atrito e impacto entre as vértebras e ao mesmo tempo permitir o movimento entre elas.


A hérnia de disco é um problema nos discos da coluna que podem ficar abaulados ou se rompem liberando parte do seu conteúdo gelatinoso do disco localizado entre as vértebras da coluna. Quando isso ocorre em direção ao canal vertebral, onde a medula e as raízes nervosas estão localizadas, pode haver compressão dos nervos, resultando em sintomas.


Cada nervo ou raiz nervosa comprimida pode causar sintomas específicos. Por exemplo, se a hérnia for no pescoço, pode resultar em dor nessa região, que pode irradiar para o ombro e para o braço.


O diagnóstico da hérnia de disco é geralmente feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nas alterações observadas durante o exame físico. Para complementar, o especialista pode solicitar uma ressonância magnética.


Quanto ao tratamento, existem duas abordagens:

  1. Conservador: envolve o uso de medicamentos, exercícios, musculação e alongamentos. Na maioria dos casos de hérnia de disco, essa abordagem é suficiente e a evolução é favorável;
  2. Cirúrgico: é indicado quando há perda de força muscular e sensibilidade. Essa opção é considerada quando o tratamento conservador não é eficaz ou quando há complicações graves associadas à hérnia de disco.


Deve-se entender que a cirurgia da hérnia de disco é para tratar o nervo comprimido e não o nervo degenerado em si.


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08/04/2024 00:07h

Neste episódio o cirurgião vascular, Manoel Lobato, fala sobre feridas que não cicatrizam

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Existem algumas situações que podem dificultar a cicatrização de feridas na perna. Veja algumas dicas para melhorar os cuidados:

  • Cubra a ferida e proteja com curativo;
  • Lave com soro fisiológico e antissépticos neutros;
  • Procure um médico para identificar e tratar a causa da ferida, por exemplo, se for uma úlcera por obstrução das artérias, ela deve ser desobstruída, e se for um problema nas veias, curativos compressivos e tratamento das varizes pode ajudar.

 

Lembre-se: se a causa da ferida for diabetes, controle a doença, trate a infecção e, se necessário, tratar a parte arterial com a revascularização.


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05/04/2024 17:00h

Neste episódio, a oftalmologista Dra. Laura Arantes Braga fala sobre piora da visão

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Enxergar bem envolve uma série de partes específicas do olho como córnea, pupila, cristalino, retina, entre outros, além da parte nervosa, o nervo ótico e cérebro. Um problema em qualquer uma dessas partes pode causar dificuldade para enxergar, isso significa que podem haver diversos problemas que tem como sintoma a piora da visão.


A piora da visão pode ter diversas causas, dependendo da parte do olho afetada. Dentre elas, destacam-se:

  • Dificuldade em enxergar objetos distantes a mais de seis metros, indicando miopia;
  • A partir dos 40 anos, é comum ter dificuldade na leitura devido ao envelhecimento da musculatura ocular, chamada presbiopia;
  • Você tem percebido que a imagem que vê sempre parece ter uma sombra? Pode ser que você tenha astigmatismo e isso atrapalha tanto a visão de longe quanto a de perto, geralmente pode ser corrigido com o uso de óculos ou lente de contato;
  • Visão embaçada ou amarelada, mesmo com óculos atualizados, pode sinalizar catarata;
  • Notou que quando foca em algo, a sua visão está boa mas você vai perdendo o campo de visão, como se a imagem estivesse sendo comprimida? Esse é um sintoma clássico de glaucoma que ocorre por conta de uma lesão no nervo ótico;
  • Você percebeu que quando foca em uma imagem sua visão está ruim, mas quando utiliza sua visão periférica parece que enxerga melhor? Isso significa que sua visão central não está boa. Além disso, você está sentindo que isso vem piorando e começou com uma idade avançada? Isso pode está relacionado a degeneração macular relacionada à idade, que é uma problema na retina;


Em algumas situações, a piora da visão é uma urgência médica e o paciente deve buscar auxílio o mais rápido possível. Sinais de alerta incluem:

 

  1. Perda súbita de visão;
  2. Dor, olho vermelho, visão dupla, olho torto e alteração na percepção de cores;
  3. Início após trauma ou acidente, acompanhado de moscas volantes (pontinhos móveis na visão).

 

Ao notar essas alterações, é importante procurar atendimento médico imediato, pois o tratamento precoce pode ser crucial para preservar a visão, por isso é recomendado visitar o oftalmologista ao menos uma vez por ano, mesmo sem queixas.


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05/04/2024 00:07h

Neste episódio Mirian de Freitas Dal Ben Corradi, infectologista, fala sobre infecção por cisticercose

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A cisticercose é uma infecção transmitida pela ingestão dos ovos de um verme chamado Tênia, ou como é conhecida popularmente, solitária. Esse mesmo verme pode causar duas doenças diferentes:

 

  • Teníase: ocorre quando a pessoa ingere as larvas da Tênia, geralmente através da carne de porco contaminada.
  • Cisticercose: acontece quando a pessoa ingere o ovo da Tênia, presente em alimentos contaminados pelas fezes de alguém que tenha teníase.


Aqui no Brasil, esse é um problema comum. Algumas pesquisas mostram que a principal forma de se pegar a cisticercose é pela ingestão de alimentos contaminados pelas mãos contaminadas com fezes de alguém que tenha teníase, e que está eliminando os ovos da tênia nas suas próprias fezes.


Sintomas


Os sintomas variam de acordo com o local onde o verme está alojado. Os locais mais comuns  são o cérebro e os músculos, mas também podem ocorrer em lugares como olhos, pele e até o coração. Quando afetam o cérebro eles podem causar convulsões, epilepsia, hidrocefalia, fortes dores de cabeça, falta de equilíbrio e até alterações comportamentais. Trabalhos feitos em regiões endêmicas para cisticercose, mostraram que 1 a cada 3 pessoas que têm convulsões, é por conta da infecção por cisticercos. Quando afetam os músculos, na maioria das vezes não possuem sintomas . 


Diagnóstico


O diagnóstico normalmente é feito através de exames de imagem, como a ressonância nuclear magnética ou a tomografia do crânio, por exemplo. 


Tratamento 


O tratamento consiste principalmente no uso de medicamentos para controlar os sintomas causados pela infecção. Em casos específicos e após uma avaliação criteriosa feita pelo médico, pode ser indicado a medicação para matar o próprio verme. Dependendo de onde o verme se alojou, o paciente precisará de acompanhamento médico para controlar os sintomas para o resto da vida.


É importante prevenir a doença diagnosticando aqueles que a possuem e tratando-os, além de adotar boas práticas de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro e higienizar as mãos e os alimentos antes de prepará-los. 


Se você suspeita que pode está com cisticercose deve imediatamente procurar o médico.


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