06/05/2024 03:00h

Preço da saca de 60 quilos caiu 1,73% na última sexta-feira (3). Produto custa R$ 1.141,86

Baixar áudio

A saca de 60 quilos do café arábica ficou mais barata. No último fechamento, o preço caiu 1,73% e, agora, o produto inicia a semana custando R$ 1.141,86, na cidade de São Paulo.

O valor do café robusta sofreu queda ainda maior. Após tombo de 5,46% no preço, a saca de 60 quilos, à vista, está custando R$ 970,33, para retirada nas imediações das regiões produtoras de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu 0,54%, e o produto está cotado a R$ 143,20. No litoral paulista, o preço médio da saca de 50 quilos permaneceu igual, a R$ 139,29.

Já a saca de 60 kg do milho começou a semana em alta de 0,94% e, agora, é negociada a R$ 58,10, para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Felipe Moura. Narração, Sophia Stein. 
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

O valor do quilo do frango congelado caiu 0,18% na última sexta-feira (3) e, por isso, o produto é negociado a R$ 7,11

Baixar áudio

O boi gordo começa a semana cotado a R$ 233,80, no estado de São Paulo, após alta de 1,17% no valor do produto. 

O valor do quilo do frango congelado caiu 0,18% na última sexta-feira (3) e, por isso, o produto é negociado a R$ 7,11. Já o preço do quilo do frango resfriado ficou estável, a R$ 7,25. Para ambos, as regiões de referência são a Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

O preço da carcaça suína também não sofreu alteração no último fechamento e o produto continua cotado a R$ 9,38, no atacado da Grande São Paulo. Já para o quilo do suíno vivo, houve alta de 1,85%, em Minas Gerais, com isso, o valor do produto, à vista, chega a R$ 6,60. No Paraná, o valor é R$ 5,93, e em Santa Catarina, R$ 5,72. 

Os valores são do Cepea.
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

No último fechamento da semana, o preço da commodity subiu 0,75%

Baixar áudio

A saca de 60 quilos da soja inicia a semana custando R$ 126,08,  em diferentes regiões do interior do Paraná, após alta de 0,75% na última sexta-feira (3). 

Em Paranaguá, no litoral do estado, houve variação positiva de 0,94% no preço da oleaginosa. Nesta região, a saca agora está cotada a R$ 131,17. 

Também no Paraná, o preço do trigo registrou leve alta de 0,04%, no último fechamento. A tonelada do cereal está cotada a R$ 1.297,00. Já no Rio Grande do Sul, o preço caiu 0,19%. A tonelada do trigo no estado agora custa R$ 1.230,90.  

Os valores são do Cepea.
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

Principais altas foram registradas por Azul, Magazine Luiza e Yduqs. Petrobras e Prio ficaram com as maiores baixas

Baixar áudio

O Ibovespa (índice da bolsa de valores brasileira) subiu 1,09% e inicia o primeiro pregão da semana com 128.508 pontos. Analistas acreditam que isso reflete o desempenho abaixo do esperado do mercado de trabalho norte-americano, em abril. Com a economia estadunidense menos aquecida e perspectivas de corte de juros futuros por lá, os investimentos em ativos de risco e países emergentes, como o Brasil, tornam-se mais vantajosos. 

Azul (AZUL 4), Magazine Luiza (MGLU3) e Yduqs (YDUQS PART ON ED NM) apresentaram as três principais altas do último fechamento: 7,78%, 7,53% e 6,87%, respectivamente. 

As maiores baixas foram registradas por Petrobras (PETR3) e Prio (PRIO3), que caíram 1,59% e 1,41%, respectivamente. 

O volume negociado na bolsa de valores brasileira ultrapassou R$ 28,2 bilhões. 

Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

Entre os prováveis motivos por trás da queda do dólar frente ao real está o desempenho abaixo do esperado do mercado de trabalho dos Estados Unidos

Baixar áudio

O dólar comercial inicia esta segunda-feira (6) cotado a R$ 5,07. No último fechamento, a moeda estadunidense desvalorizou 0,76% em relação ao real. O euro, por sua vez, encerrou o dia a R$ 5,46 — o que aponta para uma queda de 0,52% em relação à moeda brasileira. 

Entre os prováveis motivos por trás da queda do dólar frente ao real está o desempenho do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Em abril, a economia norte-americana gerou menos empregos fora do setor agrícola do que os analistas esperavam. 

O dólar turismo teve variação negativa de 0,85% frente ao real, e encerrou o último pregão da semana cotado a R$ 5,27. 

Os dados são da companhia Morningstar. 
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

Resultado do balanço de pagamentos trouxe boas e más notícias, avalia Paulo Rocha, especialista em comércio exterior

Baixar áudio

O resultado do balanço de pagamentos do Brasil em março de 2024 — isto é, o registro de todas as operações econômico-financeiras com outros países — trouxe boas e más notícias para o país, avalia Paulo Rocha, especialista em comércio exterior. Se por um lado, as contas externas fecharam o mês com saldo negativo de US$ 4,6 bilhões, por outro, o investimento estrangeiro por aqui foi o maior para o mês de março desde 2012. 

"Os investimentos diretos no país aumentaram, o que é uma boa notícia", avalia Paulo Rocha. De acordo com o Banco Central, os aportes estrangeiros no Brasil totalizaram US$ 9,6 bilhões, ante US$ 7,3 bilhões em março do ano passado. 

A balança comercial de bens também foi superavitária, ou seja, o Brasil vendeu mais matéria-prima e produtos do que comprou. As exportações somaram US$ 28,5 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 23,4 bilhões, saldo de US$ 5,1 bilhões. Em março de 2023, no entanto, o saldo foi de US$ 9,3 bilhões. 

As exportações caíram 14% em relação ao mesmo período do ano passado, queda que Rocha considera determinante para o resultado da balança comercial e, por consequência, do balanço de pagamentos. 

"A balança comercial foi superavitária, mas teve desempenho bem inferior ao do mesmo mês do ano passado e isso representa, principalmente, uma queda nas receitas de exportação em consequência de eventos climáticos". 

Vale lembrar que a balança comercial de bens é apenas um dos componentes da balança de pagamentos de um país, que inclui também a balança de serviços, como transportes; e de renda, como lucros e dividendos. 

Serviços têm déficit de US$ 3,7 bilhões

A conta de serviços fechou março com déficit de US$ 3,7 bilhões, enquanto a de renda primária teve saldo negativo de US$ 6 bilhões. Somadas à conta da balança comercial de bens, elas contribuíram para o resultado geral de queda, diz Rocha. Mas isso não é motivo para preocupação, avalia.

"O fato de, em março, as transações do balanço de pagamentos registrarem um déficit, enquanto no mesmo mês do ano passado o resultado tinha sido de superávit, representa uma maior saída de divisas, mas não tem impacto negativo significativo para as contas do país", diz. 

No acumulado de 12 meses, as contas externas brasileiras registram um déficit de US$ 32,6 bilhões, o equivalente a 1,23% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Com 31 novos mercados abertos para o agronegócio, Brasil amplia presença dos produtos no mercado mundial

Copiar textoCopiar o texto

Só o setor de call center e infraestrutura de telecomunições e informática projeta 400 mil baixas em dois anos

Baixar áudio

Com a suspensão da desoneração da folha de pagamentos, empresas dos setores alcançados pelo mecanismo já projetam queda produtiva e demissões. Segundo entendimento da Receita Federal, a liminar do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem efeitos desde sua publicação — 26 de abril —, o que significa que, a partir de maio, as empresas devem voltar à recolher para a Previdência com base na remuneração dos funcionários — e não mais com base no faturamento. 

Ao Brasil 61, Vivien Suruagy, presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), afirmou que 16% dos 2,5 milhões de empregos gerados pelas empresas desses setores estão em risco. 

"A nossa previsão de perda de emprego é de, aproximadamente, 400 mil trabalhadores em dois anos, fora a quebra de empresas. A situação é muito crítica", aponta. Suruagy diz que as empresas também estão suspendendo negociações com entidades sindicais, porque "não têm o que oferecer para o trabalhador", afirma. 

Segundo a Abicalçados, que representa o setor calçadista, a reoneração da folha irá reduzir a produção de calçados em mais de 20% — o que significa 150 milhões de pares a menos. A retração da atividade pode levar a 30 mil demissões, em dois anos. 

Desoneração da folha: especialistas aconselham empresas a voltarem ao regime de contribuição para a Previdência, já em maio

Articulação

Tendo o apoio de boa parte dos líderes do Congresso Nacional, como do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), representantes dos setores produtivos trabalham em várias frentes para reverter o quadro. 

No STF, o voto de Zanin foi acompanhado por outros quatro ministros. Quando o placar estava 5 a 0 pelo fim da desoneração, o ministro Luiz Fux pediu vistas, e o julgamento foi interrompido. Restam seis votos, o que significa que a volta da desoneração depende de apoio integral dos ministros que ainda vão se manifestar. 

Pacheco e os representantes setoriais tentam convencer os demais ministros a votar a favor da desoneração. "Nós vamos por diversos caminhos. Um é o convencimento no STF, claro. Nós não temos condição de pagar isso, é uma insanidade este valor vir agora, de repente. Nós vamos entrar como amicus curiae, para convencer que está tudo dentro da lei", diz Suruagy. No direito, amicus curiae é uma medida que permite um terceiro interessado, que não faz parte do processo, oferecer informações sobre a demanda que está sendo julgada.

Ainda sobre a articulação, Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), diz que, no momento, "há muito calor" e "pouca luz" — e que ainda não há consenso sobre o melhor endereçamento quanto ao tema. 

"Estamos tratando com o Congresso, que foi desrespeitado na sua decisão soberana, entende que devemos encaminhar e endereçar a questão. Nós estamos vendo as partes jurídicas, do ponto de vista mais objetivo e prático para as empresas. Agora, no que diz respeito à solução pelo Legislativo, nós estamos mantendo conversa com os parlamentares, mas ainda não tem o melhor endereçamento", indica. 
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

O pagamento já está sendo feito e vai até o próximo dia 8, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS)

Baixar áudio

Os golpes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão cada vez mais frequentes. Um dos mais aplicados hoje em dia é a utilização da prova de vida como isca. “Os golpistas ligam, mandam e-mail, mensagem por SMS ou até por WhatsApp, colocando links para a pessoa clicar, dizendo que é para fazer a biometria facial e começam a pedir os dados pessoais”. Quem detalha como funciona todo esse esquema é o advogado especialista em direito tributário André Luiz Moro Bittencourt.

A prova de vida é um procedimento anual para comprovar que a pessoa que recebe algum benefício de longa duração do INSS está viva — e que pode continuar recebendo o benefício a que tem direito. De acordo com o advogado, é nesse momento em que acontece o maior número de ocorrências desse tipo de ação.

“A pessoa acaba enviando uma série de informações que permitem aos golpistas ter acesso aos dados bancários”, complementa Bittencourt.

Pagamento "13º do INSS"

Já está sendo feito o pagamento do abono anual aos beneficiários da Previdência Social, também conhecido como "13º do INSS". Ele é pago para quem recebe mais de 1 salário mínimo. Para quem recebe menos, o pagamento já começou no dia 24 de abril.

Os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS), com final 1 ou 6, serão os primeiros a receber o pagamento. Lembrando que ele será feito até o dia 8, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Para tirar dúvidas, conferir o extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro basta acessar o aplicativo Meu INSS. A consulta também pode ser feita pelo site gov.br/meuinss.

A advogada especialista em direito previdenciário Marly Marçal alerta que é justamente nesse período que os crimes se intensificam. 

“A maioria dos golpes que acontece contra os beneficiários do INSS, eles normalmente ocorrem no momento do pagamento dos benefícios previdenciários. Então, como algumas entidades, instituições bancárias, têm acesso aos dados das pessoas que estão cadastradas para receberem benefícios, eles utilizam esses dados, às vezes de uma forma ilícita, uma forma criminosa”, revela.

Como fazer para se proteger?

Para evitar que isso aconteça, o advogado André Luiz Moro Bittencourt diz que as pessoas precisam ficar atentas.

“Guarde suas informações em um local seguro, que só você tem acesso. Se você for passar as suas informações, passe para as pessoas que efetivamente você tem confiança. Muitas vezes, os idosos não saem muito de casa ou já não conseguem mais sair de casa para ir ao banco, fazer o levantamento do benefício, então, sempre vão depender de repente de terceiros. Então que seja um filho, um neto, para ter posse das informações em confiança”, alerta.

A doutora Marly Marçal alerta para um outro cenário.

“No momento em que sacar o primeiro pagamento, na medida em que for concedido aquele benefício, automaticamente pegue o benefício, entre no aplicativo do meu INSS e bloqueie aquele benefício para que não seja feito empréstimos consignados”, informa.

Mas ela diz que as pessoas não precisam ficar preocupadas com o empréstimo consignado. “Elas não vão poder mais realizar empréstimo consignado? Claro que vai. Só que, por medida de segurança, só vai poder fazer isso pessoalmente na instituição bancária que escolher. Só não vai poder fazer mais através do telefone, que é por onde acontece a maioria dos golpes”, destaca.

Caiu em um golpe? Denuncie!

“A primeira coisa, procurar fazer um boletim de ocorrência, narrar tudo o que aconteceu ali, pegar todos os dados que puder no extrato de pagamento, no histórico de crédito, procurar aquela instituição bancária e falar que quer cancelar qualquer pagamento ou consignado que não foi feito e dizer que quer a restituição de alguma parcela que, porventura, já tenha sido cobrada no benefício”, explica a advogada Marly Marçal.

Segundo o advogado especialista em direito previdenciário, André Luis Moro Bittencourt, se acontecer golpe ou suspensão do benefício, é importante se dirigir até o INSS, levar o boletim de ocorrência e, sabendo o que aconteceu, peça ao INSS que faça o desbloqueio do benefício.

De acordo com os especialistas, caso não seja possível resolver a situação, a última opção é procurar um advogado de confiança para solicitar o cancelamento daquele contrato e restituição do valor recebido.

“Qualquer desconto indevido, foge do orçamento dessa pessoa e ela pode sim ter sofrido um dano moral, um dano material que pode ser ressarcido na via judicial”, ressalta, Marly Marçal.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que está atuando no combate aos golpistas, que usam da boa-fé dos segurados da Previdência Social. O site do INSS orienta o segurado a concentrar todas as operações de atualização no espaço Meu INSS na plataforma Gov.br e jamais compartilhar login e senha.
 

Copiar textoCopiar o texto
06/05/2024 03:00h

Piauí, Acre e Maranhão são as unidades da federação com as taxas mais elevadas

Baixar áudio

Já estamos quase alcançando o prazo para o Brasil cumprir o compromisso de universalização do saneamento básico, mas — ainda assim — existem brasileiros que desconhecem a realidade dos serviços. Cerca de 1,2 milhão de pessoas vive sem banheiro ou sequer um vaso sanitário em casa. São 367 mil domicílios em condições precárias de moradia. O número corresponde a 0,6% da população nessas condições. Os dados são do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Na opinião do diretor executivo da ABCON SINDCON (associação das operadoras privadas de saneamento), Percy Soares Neto, a pesquisa só mostra que o saneamento básico ainda é um problema estrutural que não será resolvido no curto prazo. Para ele, o marco legal do saneamento é a oportunidade de oferecer infraestrutura para que as regiões que carecem de serviços melhores consigam ter condições adequadas de moradia 

“O emprego dessas soluções alternativas é recebido pelo marco do saneamento, então o marco do saneamento reconhece nessas situações que as soluções alternativas devem ser implementadas e devem ser consideradas aí como soluções”, avalia. 

De acordo com a pesquisa, Piauí (5,0%), Acre (3,8%) e Maranhão (3,8%) foram as unidades da federação com as taxas mais elevadas. Em 24 municípios brasileiros, a proporção da população residindo em domicílios com banheiro de uso exclusivo era inferior a 50%. Por outro lado, em 415 municípios todos os domicílios particulares permanentes ocupados recenseados possuíam banheiro de uso exclusivo.

Ainda conforme o levantamento, em relação às instalações sanitárias mais simples, em 1.529 municípios todos os domicílios recenseados possuíam ao menos sanitário ou buraco para dejetos; enquanto em 169 municípios mais de 10% da população residia em casas sem banheiro, sanitário ou buraco.

Mais atenção do poder público, uma necessidade

A advogada e presidente da Comissão de Saneamento da OAB Nacional, Ariana García, considera o processo de regionalização o ponto principal do Novo Marco Legal do Saneamento. Ela diz que ainda existem regiões que precisam de mais atenção do poder público.

“A regionalização tem outros aspectos muito importantes que precisam ser considerados com muito cuidado, que é o compartilhamento da titularidade por se tratar de uma prestação regionalizada, o respeito ao município, que é sobretudo o respeito aos usuários que serão atendidos, que às vezes se perdem nessa discussão para a supervalorização de quem vai prestar esse serviço na regionalização”, observa.  

Os dados do Censo 2022 mostram que o perfil dos habitantes com essa privação indica que as pessoas autodeclaradas pardas prevaleceram no total da população em privação de banheiro, respondendo por 73,7% do total em 2022. Já a população autodeclarada branca respondeu por 13,8% enquanto a autodeclarada preta, representam 10,6%.
 

Copiar textoCopiar o texto
05/05/2024 18:30h

A previsão de faturamento este ano é de R$ 5,10 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação a 2023

Baixar áudio

Os setores de vestuário, calçados e acessórios devem liderar as vendas no Dia das Mães, com uma previsão de faturamento de R$ 5,10 bilhões este ano. O valor corresponde a um crescimento de 2,1% em relação a 2023. Outros setores que também devem registrar vendas significativas incluem farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (R$ 2,64 bilhões), móveis e eletrodomésticos (R$ 1,83 bilhão) e utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,63 bilhão). A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

No total, de acordo com a pesquisa, o comércio varejista voltado para o Dia das Mães deverá alcançar R$ 13,23 bilhões este ano. Se confirmada, essa previsão representará um aumento de 3,5% em comparação ao valor movimentado no ano passado.

Yashilla Vaz, estudante de direito de 20 anos e moradora de Uberlândia (MG), conta que procura dar para a mãe dela joias, como relógios por exemplo; sapatos e pijamas. Ela diz que não sentiu tanta diferença nos preços com relação ao ano passado.

“Dá pra encontrar preços acessíveis, dependendo do que deseja dar e, obviamente, tem uma diferença em relação ao ano passado, eu acredito que deu uma aumentada, mas não foi tanto assim, de no máximo 10%, que foi o que eu analisei este ano”, conta.

Volume de vendas e contratação

O otimismo para o Dia das Mães deste ano decorre da melhoria das condições de consumo. Após atingir um pico de 59,87% ao ano em maio de 2023, a taxa média de juros para operações com recursos livres para pessoas jurídicas começou a cair, chegando a 52,46% ao ano, em fevereiro, o menor nível desde junho de 2022 (51,51% ao ano), de acordo com dados do Banco Central.

Há expectativa de aumento real nas vendas e, com isso, a contratação esperada é de 25,9 mil trabalhadores temporários para atender à demanda sazonal neste ano, superando as 23,79 mil vagas do ano passado. O salário médio de admissão deve ser de R$ 1.794, um aumento de 7,1% em comparação com a mesma data de 2023. De acordo com a CNC, cerca de 6,8 mil dessas vagas temporárias devem se tornar efetivas após o Dia das Mães.

Outros cenários 

Guidi Nunes, economista da Cooperativa Brasileira de Serviços Empresariais (CBRASE), avalia que houve estabilidade nos resultados desde 2021. O ano de melhor venda foi no Dia das Mães de 2014, com R$ 14,4 bilhões e o de menor venda foi o de 2020, com R$ 8,20 bilhões decorrente da pandemia.

“Na medida em que a população vem conseguindo pagar suas contas, reduzir suas dívidas e ter perspectivas de permanecer mais tempo empregada diante de eventual queda na taxa de juros, este cenário vai favorecer a melhoria nas vendas, tendo o crédito como alternativa, principalmente para a compra de bens duráveis”, comenta. 

De acordo com dados do Banco Central, no início do ano, o comprometimento médio da renda dos brasileiros com dívidas caiu para menos de 24%. A inadimplência também segue essa tendência, ficando em 5,5% do crédito para pessoas físicas em fevereiro, o menor índice desde julho de 2022. Outros fatores favoráveis incluem a taxa de desemprego, que está no menor patamar em uma década, e a desaceleração da inflação, que subiu apenas 1,4% no primeiro trimestre, o menor valor para esse período nos últimos quatro anos.

Veja Mais:

Rombo de quase R$ 15 bi nas contas municipais será desafio para prefeitos eleitos em outubro, alertam especialistas

Inflação aumenta em seis das sete capitais que compõem o IPC-S, aponta FGV
 

Copiar textoCopiar o texto