LOC.: Alagoas tem avançado em projetos de saneamento básico. É o que mostra o levantamento divulgado pela Associação e Sindicato das Operadoras Privadas de Saneamento, a Abcon.
Os leilões vão beneficiar 2 milhões e seiscentas mil pessoas em 74 municípios do estado, que representam 76% da população alagoana.
Segundo o diretor executivo da Abcon, Percy Soares Neto, o setor de saneamento pode aquecer a retomada econômica necessária ao Brasil, com a geração de 14 milhões de empregos diretos e indiretos.
TEC./SONORA: Percy Soares Neto, diretor executivo da Associação e Sindicato das Operadoras Privadas de Saneamento
“Isso vai gerar um impacto positivo na saúde das pessoas, vai gerar um impacto positivo no meio ambiente, pela redução de contaminação nos corpos hídricos, e vai girar a roda da economia. O investimento em saneamento tem impacto positivo sobre o setor da construção, máquinas e equipamentos, eletroeletrônicos. É um setor muito importante no impulsionamento da economia local.”
LOC.: Já nos primeiros 12 anos de concessão serão investidos 4 bilhões e novecentos milhões de reais. Ao longo de todo o projeto, o total investido vai chegar a 5 bilhões e meio de reais.
Para o especialista em Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, Matheus de Castro, o Brasil ainda investe pouco em saneamento. Mas ele acredita que, com a participação do setor privado, os serviços serão ampliados, inclusive, para pequenos municípios.
TEC./SONORA: Matheus de Castro, especialista em Infraestrutura da CNI
“Em linhas gerais, no setor de saneamento, o nível de atendimento por área, tanto distribuição de água quanto de coleta e tratamento de esgoto, é muito baixo. Isso é um reflexo do baixo investimento. Recentemente, a nova lei do saneamento foi aprovada e hoje temos a perspectiva de uma ampliação da participação privada por meio de concessões e PPPs de empresas estaduais e até autarquias microrregionais.”
LOC.: O montante investido em saneamento em Alagoas deve gerar 14,5 mil empregos e movimentar cerca de R$ 824 milhões na construção civil. Também vão ser investidos mais de R$ 718 milhões no setor de insumos para implantação das estações de tratamento.
Com a colaboração de Marquezan Araújo, reportagem, Thiago Marcolini