LOC.: Desde o cultivo até a chegada dos alimentos na mesa da população brasileira, o setor agropecuário segue consolidando-se como um dos principais geradores de economia no país e tem ajudado a “engordar” o PIB nacional. De acordo com dados do IBGE, somente no primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto deste segmento registrou uma alta de 5,7% sobre o 4º trimestre de 2020 e de 5,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Esse resultado faz do agronegócio o setor que mais cresceu no período da pandemia de Covid-19 e amplia ainda mais a participação no índice nacional, passando de 20,5% em 2019 para 26,6% em 2020. Para se ter uma ideia mais clara do que significa esse desempenho em valores reais, o PIB brasileiro totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, sendo que somente o agro corresponde por quase R$ 2 trilhões desse total.
Nas palavras do diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Eduardo Daher, um dos pontos positivos para o agronegócio prosperar em um momento como esse foi a quantidade de produtos oferecidos e as exportações.
TEC./SONORA: diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Eduardo Daher.
“O segredo do agronegócio brasileiro é a diversidade de produtos. O Brasil, hoje, fornece uma enorme quantidade de produtos que vão de A à Z, do abacate ao zebu, como se diz popularmente, e distribuímos isso para mais de 170 diferentes destinos. O segredo desse sucesso, então, está nessa diversidade de produtos e diversidade de mercados.”
LOC.: E com todo esse volume de dinheiro circulando pelo setor do agronegócio, junto crescem também as ofertas de trabalho. Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho formal segue avançando na geração de empregos e, em junho, registrou criação líquida de 309.114 novos postos de trabalho, acima dos 280.666 gerados em maio.
E aqui é importante destacar que para o setor do agronegócio estar com toda essa potência, foi preciso contar com uma base de apoio que não pode ser dissociada deste sucesso: os serviços de distribuição, produtos para cultivo entre outros. E é isso o que afirma o diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi.
TEC./SONORA: diretor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bruno Lucchi.
“Quando a gente fala de agronegócio, significa dizer antes da porteira, com o setor de insumos (fertilizantes, medicamentos e tudo aquilo que é preciso para o processo produtivo); tem a produção primária, que aí são todos os produtores rurais independente do porte e do perfil que eles produzem; tem a agroindústria ou indústria de processamento, que é quem recebe esses produtos e beneficia; e tem o setor de distribuição que é o último ponto e vai direto ao consumidor.”
LOC.: Vale ressaltar que no acumulado do primeiro semestre de 2020, apenas a Agropecuária registrou criação líquida de empregos (62.419), todos os demais setores da economia perderam postos de trabalho no período.
NOTA
Desde o cultivo até a chegada dos alimentos na mesa da população brasileira, o setor agropecuário segue consolidando-se como um dos principais geradores de economia no país e tem ajudado a “engordar” o PIB nacional. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente no primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto deste segmento registrou uma alta de 5,7% sobre o 4º trimestre de 2020 e de 5,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Esse resultado faz do agronegócio o setor que mais cresceu no período da pandemia de Covid-19 e amplia ainda mais a participação no índice nacional, passando de 20,5% em 2019 para 26,6% em 2020. Para se ter uma ideia mais clara do que significa esse desempenho em valores reais, quer dizer que o PIB brasileiro totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, sendo que somente o agro corresponde por quase R$ 2 trilhões desse total.
E com todo esse volume de dinheiro circulando pelo setor do agronegócio, junto crescem também as ofertas de trabalho. Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho formal segue avançando na geração de empregos e, em junho, registrou criação líquida de 309.114 novos postos de trabalho, acima dos 280.666 gerados em maio. Vale ressaltar que no acumulado do primeiro semestre de 2020, apenas a Agropecuária registrou criação líquida de empregos (62.419), todos os demais setores da economia perderam postos de trabalho no período.