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Data de publicação: 06 de Abril de 2021, 00:00h
Segundo o parlamentar, o veto do governo poderia prejudicar o trabalho das universidades e manter a dependência do País em relação a algumas tecnologias estrangeiras
LOC.: Ao derrubar o veto 2/2021, o Congresso Nacional impediu um retrocesso do Brasil no campo da tecnologia e da ciência. É o que afirma o deputado federal Enio Verri (PT-PR). A medida inviabilizava o uso dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) no financiamento de projetos da área.
O parlamentar entende que, ao retirar do PLP 135/2020 o trecho que tratava sobre a vedação do contingenciamento desses recursos, o governo federal desconfigurava a proposta original. Além disso, segundo Verri, ao não acatar este ponto, o Poder Executivo seguia numa linha que levava o país a continuar dependendo de outras nações, sobretudo no que diz respeito a estudos de projetos de inovação.
TEC./SONORA: Enio Verri (PT-PR)
“Nós estamos falando de parar totalmente as universidades. Nós estamos falando em conter qualquer medida de avanço tecnológico e da própria ciência. O que se quer fazer com esse corte é voltarmos ao século XIX e aumentar a nossa dependência dos Estados Unidos.”
LOC.: O professor Luis Fernando Machado, pesquisador em Cidade Inteligente da Universidade de São Paulo, afirma que a derrubada do veto 2/2021 representa um sinal de preocupação com os efeitos negativos causados pela Covid-19. Para ele, o argumento do governo de que o dispositivo contraria o interesse público por configurar em aumento de despesa é inválido, já que o momento atual exige investimento nos setores voltados à pesquisa e à inovação.
TEC./SONORA.: Luis Fernando Machado, pesquisador em Cidade Inteligente da Universidade de São Paulo
“Não faz qualquer sentido impedir o uso do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico para enfrentar a pandemia. Vale lembrar que, durante a pandemia, a meta do resultado primário não precisa ser atendida, não havendo qualquer justificativa para o contingenciamento do orçamento do fundo.”
LOC.: O FNDCT foi criado em 1969 com o intuito de financiar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico. Entre 1999 e 2019, o Fundo arrecadou R$ 62,2 bilhões, mas apenas uma pequena parte dele foi realmente investida no fim para qual foi criado.
Reportagem, Marquezan Araújo
NOTA
LOC.: Ao derrubar o veto 2/2021, o Congresso Nacional impediu um retrocesso do Brasil no campo da tecnologia e da ciência. É o que afirma o deputado federal Enio verri (PT-PR). A medida inviabilizava o uso dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) no financiamento de projetos da área.
Segundo o parlamentar, ao retirar do PLP 135/2020 o trecho que tratava sobre a vedação do contingenciamento desses recursos, o governo federal desconfigurava a proposta original.
Além disso, o deputado avalia que a demanda por recursos para investimentos em pesquisas é crescente no país, sobretudo no atual cenário de pandemia, no qual a ciência tem sido cada vez mais relevante no processo de enfrentamento aos desafios relacionados ao novo coronavírus.
Reportagem, Marquezan Araújo