Data de publicação: 16 de Março de 2023, 12:45h, atualizado em 17 de Março de 2023, 13:47h
LOC.: O Congresso Nacional recebeu, na última quarta-feira (15), a Agenda Legislativa dos Operadores Privados de Saneamento 2023. O documento traz uma análise de projetos relacionados ao setor de saneamento em áreas como sustentabilidade, segurança hídrica e calamidade pública. A agenda foi elaborada pela Associação e Sindicato Nacional das Operadoras Privadas de Saneamento. A Abcon Sindcon defende também a atuação do parlamento para barrar propostas que adiem a implementação do novo marco do saneamento. O diretor executivo da associação, Percy Soares Neto, afirma que o setor de saneamento precisa de investimentos e defende a manutenção do texto aprovado no Congresso.
TEC./SONORA: Percy Soares Neto, diretor executivo da ABCON
“A lei 14.026 é um complemento aquilo que já vinha sendo feito. Nós temos nos colocado sempre à disposição do governo federal em discutir, mas temos sempre levado a posição que o texto aprovado nesta Casa é muito jovem para ser alterado nos seus pilares.”
LOC.: Para o deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES), que presidiu a comissão especial sobre o tema na Câmara, o novo marco do saneamento foi um acerto e é o caminho certo para trazer dignidade à população brasileira.
TEC./SONORA: Deputado Evair Vieira de Melo
“O Brasil precisava dessa resposta e nós achamos essa resposta. Acredito realmente na dignidade que temos que dar ao brasileiro. Quem deixa de gastar com saneamento não gasta com saúde, gasta com doença. É preciso mudar o discurso. Um governo que não produziu saneamento, produziu doença”
LOC.: De acordo com o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, o atual governo defende a universalização do sistema de saneamento com a captação de recursos privados.
TEC./SONORA: Hildo Rocha, secretário executivo do Ministério das Cidades
“Precisamos fazer com que haja bastante recursos privados na área do abastecimento de água e do esgotamento sanitário e resíduos sólidos para que sobre recursos para que possamos investir mais em um outra vertente que tem dificuldade de investimento da iniciativa privada que é a drenagem.”
LOC.: Segundo levantamento realizado pela Abcon, é necessário um investimento de mais de R$ 893 bilhões para universalizar os serviços de água e tratamento de esgoto no Brasil até 2033.
Reportagem, Fernando Alves