Data de publicação: 02 de Junho de 2023, 20:40h, atualizado em 02 de Junho de 2023, 20:44h
LOC.: A implementação de um piso salarial mais alto para enfermeiros, definido no Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), que estabelece salários de R$ 2,3 mil a R$ 4,7 mil, tem gerado preocupações sobre o impacto financeiro nas prefeituras em todo o Brasil.
O prefeito de Promissão (SP), Artur Manoel, avalia que a PEC 25/2022, que visa ampliar o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 1,5% no mês de março de cada ano, é de suma importância para garantir uma fonte o custeio do piso da enfermagem sugerido pelo governo.
TEC./SONORA: Artur Manoel - Prefeito
“Esse 1,5% contribuirá e também dará um respiro para o município nessa questão do pagamento do piso nacional da enfermagem”
LOC.: No último dia 30, em uma reunião na Confederação Nacional de Municípios, o presidente da CNM Paulo Ziulkoski expressou que apesar de não serem contra o reajuste em si, a exigência do aumento do piso salarial da enfermagem poderá sobrecarregar os orçamentos municipais.
TEC./SONORA: Paulo Ziulkoski - Presidente da CNM
"Acho que todo mundo tem que ganhar bem e os enfermeiros têm que ganhar. Agora, tem que ter dinheiro para pagar. Nesse período, faltando um ano e meio para terminar o mandato, os municípios brasileiros já estão ultrapassando o limite de gastos em todas as áreas, com conta no vermelho. O que pode ser feito? Se um piso deste entrar em vigor, aprofunda essa crise."
LOC.: A CNM destacou que a atualização do salário mínimo para profissionais de enfermagem resultará em um aumento de R$ 10,5 bilhões nos custos municipais. Enquanto a PEC 25/2022 permanece parada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, prefeitos estão buscando pressionar os legisladores para a votação da proposta.
Reportagem, Sophia Stein