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Data de publicação: 26 de Novembro de 2020, 02:00h, atualizado em 25 de Novembro de 2020, 19:00h
LOC.: Minas Gerais atingiu em setembro o melhor saldo entre postos de trabalho criados e desligamentos em 2020. Ao todo, foram 36.505. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No período, foram admitidos 150.248 funcionários, enquanto o número de demissões chegou a 113.746.
Diante desse cenário, o senador Carlos Viana (PSD-MG) avalia que a situação pode melhorar nos próximos ano, caso o Congresso Nacional venha a aprovar o projeto de lei que trata da abertura de mercado de gás natural no País. Segundo o parlamentar, a chama Nova Lei do Gás é uma das saídas para aumentar o número de empregos, tendo em vista que mais empresas poderão atuar nesse ramo.
TEC./SONORA: Carlos Viana, senador (PSD-MG)
“A expectativa é de que tenhamos, nos próximos anos, cerca de 4 milhões de empregos em uma década. Assim que o país liberar e permitir novos investimentos, já temos grandes grupos interessados em ramais, em condomínios, ou seja, em regiões onde empresas têm interesse em fazer esse investimento.”
LOC.: O último boletim sobre a produção de petróleo e gás natural divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que a Petrobras é responsável pela operação de mais de 90% de toda a produção de gás natural.
Segundo o secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia
Bruno Eustáquio, com a entrada de novos atores nesse mercado aumentará a competitividade, o que influencia diretamente no preço do produto.
TEC./SONORA: Bruno Eustáquio, secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia
“Você não consegue trazer elementos de competitividade que possam refletir na tarifa do gás natural. A nossa principal motivação é abrir a cadeia do mercado de gás, permitindo a entrada de outros agentes na produção, nas infraestruturas essenciais e no transporte, por exemplo. Quando você permite essa abertura, automaticamente se traz competitividade, que implica em reflexos da composição dos preços que será ofertado ao consumidor final.”
LOC.: A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a Nova Lei do Gás tenha potencial para reverter o atual déficit na balança comercial das indústrias, podendo atingir um superávit de R$ 200 bilhões em 2030. No entanto, se houver manutenção dos valores, o déficit continuará a se deteriorar, podendo atingir o valor de R$ 250 bilhões.
Reportagem, Marquezan Araújo