LOC.: O Brasil teve um saldo positivo de cerca de 280 mil empregos com carteira assinada em agosto. O resultado é a diferença entre os trabalhadores contratados no mês e os demitidos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, divulgados na última quinta-feira (29).
O setor que mais contratou foi o de Serviços, com 141.113 admissões. Na sequência aparece o setor da indústria, com 52.760 novas contratações. Este setor é apontado pelo ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, como um dos mais relevantes para a economia do país.
TEC./SONORA: José Carlos Oliveira, ministro do Trabalho e Previdência
“Mais uma vez, as 27 Unidades da Federação contribuíram para que os empregos fossem criados. Aproveito para ressaltar a importância da indústria. É o terceiro mês de crescimento do setor. Isso quer dizer que estamos retomando o crescimento da indústria. Isso é relevante porque traz um valor agregado aos nossos produtos e consequentemente, faz com que a balança comercial brasileira tenha um resultado muito mais favorável.”
LOC.: Segundo o ministro, o resultado da indústria pode, inclusive, contribuir para o aumento do salário médio de contrações, já que se trata de um setor que exige mais qualificação dos trabalhadores. É o caso do mineiro de Belo Horizonte Dalison Silva, de 37 anos, que buscou formação como técnico de refrigeração e climatização.
TEC./SONORA: Dalison Silva, empreendedor
“Graças a essa certificação, trilhei meu caminho profissional. Atualmente, estou me preparando para internacionalizar minha empresa. Darei continuidade à minha carreira profissional, aplicando meus conhecimentos adquiridos pelo SENAI e ao longo dos 19 anos de carreira profissional atuantes no Brasil, expandindo ao mercado americano.”
LOC: De acordo com o Caged, o salário médio de contrações passou de R$ 1.920,57 em julho, para R$ 1.949,84 em agosto.
Reportagem, Marquezan Araújo